sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Saiba como será o concurso unificado para o serviço público federal

 

Seleção única será realizada simultaneamente em 179 cidades

Antônio Cruz/Agência Brasil 


O governo federal deverá realizar em fevereiro do ano que vem o Concurso Nacional Unificado para preencher cerca de 8 mil vagas abertas em diversos ministérios e outros órgãos do serviço público federal. Diferentemente do modo de seleção atual, no qual cada órgão faz seu próprio processo e realiza as provas separadamente, o concurso prevê uma seleção única, que será realizada simultaneamente em 179 cidades de todo o país.

A iniciativa, proposta pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos,  pretende agilizar a contratação de servidores, reconstruindo a capacidade dos órgãos públicos federais após a perda de 73 mil servidores ao longo dos últimos seis anos.

Descentralização

Com inspiração no modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Concurso Nacional Unificado será realizado simultaneamente em 179 cidades de todo o país. O objetivo é ampliar e democratizar o acesso da população brasileira às vagas do serviço público federal, além de aumentar a diversidade sociodemográfica e territorial dos servidores públicos.

“Quanto mais o perfil do servidor estiver alinhado com o perfil da população, melhor para o governo. Quanto mais essa burocracia for representativa do coletivo da nação, as políticas públicas também serão mais representativas, dando melhores entregas em serviços para a população”, explica o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão, José Celso Cardoso Jr.

Porém, essa descentralização da realização das provas não tem relação com a lotação dos servidores após a aprovação no concurso. Segundo o Ministério da Gestão, a maioria das vagas será destinada a Brasília, onde ficam as sedes dos órgãos públicos federais, mas existe a possibilidade de atuação fora da capital federal, dependendo da demanda de cada órgão. Entretanto, isso só será definido depois da aprovação no certame.

Cronograma

Os ministérios e órgãos interessados em participar ao concurso unificado terão até o dia 29 de setembro para fazer a adesão, que é voluntária.

 A publicação do edital está prevista para o dia 20 de dezembro, e a aplicação da prova, para 25 de fevereiro de 2024.

Os resultados gerais da primeira fase devem ser divulgados até abril de 2024, e os cursos de formação devem começar entre junho e julho.

O início dos processos de alocação e ambientação dos servidores está previsto para acontecer entre julho e agosto de 2024.

Seleção

No momento da inscrição, os candidatos deverão optar por um dos blocos das áreas de atuação governamental disponíveis. Depois disso, eles deverão indicar seu cargo ou carreira por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha.

A primeira etapa do concurso unificado será realizada em um único dia, dividida em dois momentos: primeiro será aplicada uma prova objetiva, com conteúdo comum a todos os candidatos. Depois, no mesmo dia, serão aplicadas provas dissertativas e com conteúdos específicos e de acordo com cada bloco temático.

Além das provas, cada órgão vai poder colocar no edital suas exigências em relação à titulação acadêmica e experiência profissional.  “A seleção vai combinar tanto a vocação do candidato para uma determinada área como as especificidades de cada carreira”, diz Cardoso.

arte concurso unificado
Arte/Agência Brasil

Conteúdos

Os conteúdos que serão cobrados nas provas serão definidos em conjunto com os órgãos e divulgados no edital.

As áreas de atuação a serem escolhidas são: administração e finanças (580 vagas); setores econômicos, infraestrutura e regulação (1.015 vagas); agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário (1.040 vagas); educação, ciência, tecnologia e inovação (1.194 vagas); políticas sociais, Justiça e saúde (1.470 vagas); trabalho e Previdência (940 vagas); dados, tecnologia e informação Pública (895 vagas), além do nível intermediário (692 vagas).

Uma dica para quem quiser se candidatar a uma vaga no serviço público federal é dedicar-se às disciplinas do conteúdo comum a todos os candidatos, segundo o professor de direito constitucional do Gran Cursos Aragonê Fernandes.

“Desde agora, já se sabe que algumas disciplinas estão previstas para entrar na parte básica e transversal, como é o caso de português, raciocínio lógico, conhecimentos sobre a realidade brasileira, trabalho em equipe ou mentalidade digital. Se o candidato busca a aprovação num concurso para o Executivo federal, mas ainda não definiu algum órgão ou autarquia, pode largar na frente dos demais, dedicando-se às disciplinas já anunciadas”, diz.

Segundo o Guia Referencial para Concursos Públicos, as provas dos processos de seleção de órgãos públicos devem contemplar conteúdos que fortaleçam a vocação para a administração pública, como ethos público, diversidade, inclusão, direitos humanos, realidade brasileira, políticas públicas e desenvolvimento nacional. “São temas que podem avaliar a motivação e o compromisso com o interesse público daquelas pessoas que vão passar boa parte de sua vida laboral servindo à sociedade”, diz o guia.

Segurança

Para o professor Aragonê Fernandes, o anúncio da aplicação das provas em cerca de 180 cidades é extremamente benéfica, pois possibilita a participação de pessoas que estão fora dos grandes centros e não contam com recursos financeiros para se deslocar a Brasília.  Por outro lado, ele aponta a preocupação com a segurança do concurso para que não haja vazamentos, mantendo a lisura da competição.

“Há vagas com remuneração elevada, superando a casa de R$ 30 mil, o que aumenta a preocupação. Sei que anualmente são aplicadas as provas do Enem, que é a segunda maior prova do mundo, atrás apenas do vestibular na China. Porém, a magnitude da disputa envolvendo um cargo público com remuneração elevada é maior”, diz o professor.

Organização

O concurso será organizado a partir de uma coordenação-geral composta pelo Ministério da Gestão e da Inovação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada (Ipea), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Advocacia-Geral da União (AGU). Também haverá participação ativa das comissões setoriais de cada um dos órgãos envolvidos, cujos representantes formam o Comitê Consultivo/Deliberativo.

Até meados de setembro deste ano, deve ser publicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação o ato oficial que irá definir a estrutura de governança do Concurso Unificado.

Para o professor Francisco Antonio Coelho Junior, do Departamento de Administração da Universidade de Brasília, os ministérios e agências reguladoras deverão aperfeiçoar suas políticas de capacitação e treinamento dos servidores que ingressarem no serviço público. “Os órgãos vão precisar desenvolver ações de capacitação, desenvolvimento de competências, trilhas de aprendizagem, visando mais bem qualificar esse servidor em relação às expectativas de desempenho que serão atribuídas a ele", diz. (Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Juliana Andrade



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SAÚDE - Qual o jeito certo de se limpar depois de ir ao banheiro? Especialista responde

 

Para além do papel higiênico, outras formas de limpeza podem garantir uma proteção maior contra infecções


Diferente do que se acredita, é possível utilizar mais de uma técnica para se limpar após uma ida ao banheiro, inclusive, essa maneira de proceder é a mais indicada por especialistas. Para além do papel higiênico, o mais comum, também é possível realizar higiene anal com o "chuveirinho", banho normal (utilizando sabonete) ou lenços umedecidos.

Mas qual é a forma certa de se limpar?
Segundo Camila Gutz, fisioterapeuta pélvica e especialista em sexualidade, a higiene anal é importante principalmente para as mulheres, uma vez que elas têm a região do canal vaginal próxima ao ânus. Ao Globo, ela explicou quais os melhores jeitos de lavar a região e a melhor maneira de evitar bactérias, fungos e o mau cheiro.

– A higiene deve ser bem feita. É preciso lavar e secar bem, sem deixar úmido, para não favorecer a proliferação de fungos e bactérias, além de outros microrganismos naquela região. Também é importante manter a área limpa para as relações sexuais – ressaltou.

No caso das mulheres, a falta de higiene adequada no ânus pode favorecer e estar relacionada a infecções vaginais. É o caso, por exemplo, da candidíase, que leva à produção de corrimento branco-acizentado e com cheiro forte. Embora essas questões possam ser tratadas com antibióticos, antifúngicos e pomadas, uma boa limpeza na região pode ser capaz de prevenir o desconforto.

Papel higiênico
O papel é um material seco e, por isso, ajuda a disseminar a sujeira, não limpa completamente as rugosidades do ânus e aumenta a possibilidade de infecções. No entanto, se for utilizado, ele deve ser forte, absorvente e macio.

A limpeza deve ser realizada suavemente, em movimentos que se iniciam na frente e seguem para trás, na direção do ânus. Além disso, o indicado é que uma ducha seja usada para limpar a região após o uso do papel. Se não tiver chuveiro, é possível molhar um outro pedaço de papel e passar suavemente na área.

Sabonete
De acordo com Camila, é importante que, ao terminar as necessidades, a área anal seja limpa com água e sabonete. No entanto, ela destaca que não se deve usar, em hipótese alguma, o sabonete corporal para limpar áreas íntimas. Nesses casos, a recomendação é que se use sabonete glicerinado neutro, ou seja, sem substâncias químicas que podem causar irritabilidade, coceiras, alergias ou desequilibrar o pH da região.

Chuveiro/Chuveirinho
Nem sempre é possível utilizar o próprio sabonete na limpeza íntima. A recomendação da profissional é que, nessas ocasiões, seja utilizado apenas água. Com as duas mãos, as nádegas devem ser afastadas e a ponta dos dedos deve ser usada para limpar a região. A fisioterapeuta alerta, porém, para que o dedo não seja introduzido no ânus.

Secagem
O processo de secagem é igual em todos os processos citados acima. A região precisa ser enxugada completamente, sem poder ficar úmida, uma vez que é o tipo de ambiente ideal para a proliferação de bactérias e fungos. É preciso usar sempre uma toalha seca ou um pedaço de papel mais firme.

Lenço umedecido
Assim como o papel higiênico, ele também não é recomendado para o uso sozinho. No entanto, se estiver fora de casa, é preferível usar o lenço do que o papel higiênico. Ao chegar em casa, é preciso tomar banho imediatamente para limpar a região.

No geral, sete folhas de lenço umedecido por vez utilizada é o suficiente para prevenir possível contaminação e infecção, de acordo com informações do fabricante de papel higiênico Cottonelle.

Toalha compacta desidratada
Ela serve como substituição ao lenço umedecido. Ela vem enrolada como um pacote pequeno, do tamanho de uma moeda. Ao molhar, se transforma em uma pequena toalha, um pouco maior do que a palma da mão. Não tem álcool, produto químico ou perfume, o que também ajuda a não alterar o pH.


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Sobe para 46 número de desaparecidos após enchentes no RS

 

Defesa Civil do estado contabiliza 46 desaparecidos


Marinha do Brasil/RS


O governo do Rio Grande do Sul informou nesta sexta-feira (8) que o número de desaparecidos subiu para 46 em razão das enchentes que atingiram dezenas de cidades do estado. Os desaparecidos são dos municípios gaúchos de Muçum (30), Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito).

Drones estão sendo utilizados para auxiliar nas buscas, alguns com tecnologia termal, que capta variações de calor e identifica sinais de vida. Além de drones pertencentes ao governo do Rio Grande do Sul, o trabalho em campo está empregando equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com funcionalidades que vão além de registros fotográficos e estão sendo utilizados como facilitadores das atividades de busca.

“Essas ferramentas permitem também a localização de corpos, porque captam informações de altimetria (medição de alturas ou de elevações de um determinado terreno) e altitude (medição da distância vertical de um ponto em relação ao nível do mar). Desse modo, com o compilado desses dados, é feito um processamento, tornando possível calcular plano altimétrico (determinando os níveis do terreno), massa, altura e distâncias”, informou o governo gaúcho.

Estão sendo utilizadas ainda aeronaves com capacidade de voo noturno. Também deve ter início, nesta sexta, o emprego de cães de busca, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Segundo o governo do estado, as equipes de resgate contam com a ajuda da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou quatro integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade). Ontem, a equipe começou a fazer uso dos drones em Muçum e Roca Sales para registros fotográficos, além de trabalhos mais específicos em localidades onde há pessoas desaparecidas.

Foram feitos ainda registros em plano aberto, para mensurar a área afetada, além de imagens em cima de prédios públicos e residências destruídas. Os registros são georreferenciados, com as coordenadas do local, e, desse modo, também podem auxiliar nos planos de trabalho para reconstrução de infraestruturas atingidas e no embasamento de decretos de calamidade pública.

 

*Matéria foi alterada às 17h46 para correção de informação.  A Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos, e não de mortos. - (Por Luciano Nascimento* - Repórter da Agência Brasil - São Luís).

Edição: Juliana Andrade



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Desfile de 7 de Setembro emociona público em Brasília

 

"Isso é civismo, independente de questão ideológica", diz professora

Joédson Alves/Agência Brasil


A professora Jamile Demenciano, de 37 anos, se emociona ao lembrar do avô e dos desfiles de 7 de setembro que assistiam juntos quando era criança, no interior do Rio de Janeiro. Ela veio do entorno do Distrito Federal, onde mora agora, para o evento na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (7).

Brasília (DF), 07-09-2023 - Professora Jamile Demenciano participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A Professora Jamile Demenciano participa do desfile Cívico Militar de 7 de Setembro Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil










"Isso é civismo, independentemente de questão ideológica. Meu avô é falecido e estou aqui também por ele. Eu falava pra ele que um dia ia a Brasília ver o desfile, então, pra mim, é emocionante este momento", disse.

Este ano, o slogan da semana é Democracia, soberania e união.

Para Jamile, é um tema necessário. "Fala da paz que a gente busca e soberania do nosso país, porque sabemos que ele é lindo e é de todos os brasileiros", disse.

O clima estava tranquilo nas imediações do desfile e foi possível circular confortavelmente. Mas quem escolheu chegar um pouco mais tarde, por volta das 8h30, reclamou da limitação de público nas arquibancadas. Muitos não conseguiram entrar e tiveram que recorrer a algum dos telões espalhados na área externa.

Brasília (DF), 07.09.2023 – O motorista José Eustáquio, 73, foi assistir ao desfile paramentado. Foto: Renato Ribeiro/Rádio Nacional
O motorista José Eustáquio, 73 anos, foi assistir ao desfile paramentado. Foto: Renato Ribeiro/Rádio Nacional











Não é o caso de José Eustáquio, motorista de 73 anos, que chegou às 6h da manhã. Morador de Taguatinga, ele estava entre a minoria de pessoas que escolheu vestir a camisa amarela da seleção brasileira de futebol. Muitos, entretanto, agitavam bandeiras do Brasil.

"Fiz questão de vir pra celebrar a democracia. Colocar a camisa verde e amarela, apoiando o governo democrático e popular que elegemos", disse. "Deus acima de qualquer coisa, como eles diziam antes. Mas Brasil acima de tudo, a democracia juntamente com essa grandeza que é esse país e o povo brasileiro tão sofrido", acrescentou.

Já o educador de trânsito José Maria do Nascimento, de 52 anos, não conseguiu acessar as arquibancadas. Ele veio de Fortaleza, como faz todos os anos para o 7 de setembro, e comparou o evento de hoje com o do ano passado.

Brasília (DF), 07-09-2023 - Educador de Trânsito José Maria participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Educador de Trânsito José Maria participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto Antonio Cruz/Agência Brasil

"O desfile é tradicional, independentemente de política. Ano passado estava aqui, este ano novamente. Senti, ano passado, que o pessoal estava mais agitado, aglomerado; este ano está mais tranquilo. O Brasil tem que voltar a girar, como era antes. De 2020 para cá mudou muita coisa, em relação ao respeito às decisões dos outros. Quando a mulher diz 'não' para um homem, ele tem que aceitar. Quando as urnas deram um 'não', as pessoas têm que respeitar", disse, citando as eleições presidenciais de 2022 que elegeram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O jardineiro Derisvan Lima da Silva, de 38 anos, também sempre frequentou os desfiles cívicos na Esplanada, exceto nos últimos quatro anos. Agora, em 2023, ele disse que sentiu seguro novamente e trouxe a filha Lorena, de 4 anos.

 

Brasília (DF), 07-09-2023 - O jardineiro Derisvan Lima da Silva participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O jardineiro Derisvan Lima da Silva participa do desfile Cívico Militar de 7 de Setembro Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

"Me sinto feliz onde estou hoje. Eu me sinto mais seguro hoje, Brasília precisa dessa tranquilidade", disse à Agencia Brasil.

A secretária Ivone Divina Marçal Dias, de 64 anos, também escolheu se vestir de amarelo e lembrou de quando assistia os desfiles com o pai, quando eles ainda aconteciam na Avenida W3, outra via do Plano Piloto.

Brasília (DF), 07-09-2023 - A secretária Ivone Divina Marçal Dias participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Secretária Ivone Divina Marçal participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro Antonio Cruz/Agência Brasil











"Hoje vim de amarelo. Essa cor é de todos nós", disse. "Gosto de tudo, do povo, da alegria das pessoas. Não importa o que você defende, é um dia importante para todos, é a nossa pátria, a nossa liberdade e daqui pra frente só vamos querer o melhor", acrescentou.

Muitas famílias ocuparam o gramado da Esplanada dos Ministérios e puderam ver a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira, que encerra o desfile e é um dos pontos altos do evento cívico. O clima era de entusiasmo com as acrobacias das aeronaves.

Ao fim do desfile, as filhas da farmacêutica Marcela Souza Machado, de 42 anos, escolheram seus momentos favoritos. Além da Esquadrilha, foram eleitos a torre humana e o desfile de alunos das escolas públicas.

Brasília (DF), 07-09-2023 - A farmaceutica Marcela Souza Machado participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro, em Brasília Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Farmacêutica Marcela Souza Machado participa do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro Antonio Cruz/Agência Brasil











Foi a primeira vez que Marcela esteve no evento e disse que pretende voltar.

"Gostei bastante. Agora, vamos caminhar e ver a exposição", disse. Mesmo quem não acompanhou o desfile oficial, teve acesso à exposição de veículos militares, instalada na área externa do evento, no gramado da Esplanada dos Ministérios.

Cerca de 50 mil pessoas compareceram ao evento nesta quinta-feira (7), segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. De acordo com Polícia Militar do Distrito Federal, não houve registro de ocorrências. - (Por Andreia Verdelio - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

 

Veja na TV Brasil:

Edição: Valéria Aguiar



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Câncer: casos em jovens aumentaram 80% nas últimas três décadas; veja as causas

 


Os casos de câncer em pessoas com menos de 50 anos cresceram 79% pelo mundo nas últimas três décadas, de 1990 a 2019. É o que mostra um novo estudo publicado por um time internacional de pesquisadores, nesta semana, na revista científica BMJ Oncology.
Com base nas tendências observadas, os responsáveis pelo trabalho estimam os casos e as mortes por câncer na faixa etária vão aumentar 31% e 21%, respectivamente, até 2030, sendo aqueles na faixa dos 40 anos os mais afetados.

O novo estudo foi conduzido por cientistas de instituições como a Universidade Zhejiang, na China, a Universidade de Edimburgo e o Imperial College London, ambos no Reino Unido, o Instituto Karolinska, na Suécia, e a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores analisaram os números sobre incidência de novos casos de câncer, mortes, consequências para a saúde e fatores de risco entre indivíduos de 14 a 49 anos por meio do Global Burden of Disease, um amplo estudo sobre doenças com informações de 29 tipos de câncer em 204 países.

Eles afirmam que as evidências já apontavam para um aumento nos diagnósticos em idades mais jovens pelo mundo, mas que muitos trabalhos até então focavam apenas em regiões ou países específicos, sem uma perspectiva global sobre a tendência e os fatores de risco.

Agora, eles constataram que, em 2019, foram 1,82 milhão de novos casos de câncer em pessoas abaixo dos 50, um aumento de 79% em relação aos dados de 1900 – quando foram pouco mais de um um milhão. Além disso, 1,06 milhão de indivíduos na faixa etária morreram pela doença em 2019, um crescimento de 28% em comparação com três décadas antes.

O câncer de mama representou a maior parte dos casos em 2019, com uma incidência de 13,7 diagnósticos a cada 100 mil habitantes no mundo, e 3,5 mortes a cada 100 mil pessoas. Porém, os tumores de traqueia (nasofaringe) e de próstata foram os que mais cresceram durante o período analisado, um aumento anual de 2,28% e 2,23%, respectivamente.

Por outro lado, os casos de câncer no fígado diminuíram na faixa etária, num ritmo de 2,88% a cada ano. Em relação ao impacto em óbitos e na qualidade de vida, além do de mama, os tipos mais graves no público foram os de traqueia, pulmão, intestino e estômago. Já os que apresentaram crescimento mais acelerado na agressividade foram os de rim e de ovário.

As taxas mais elevadas de incidência foram registradas nas regiões da América do Norte, Australásia e Europa Ocidental. No entanto, a mortalidade mais alta foi observada nos países de baixa a média renda na Oceania, Europa Oriental e Ásia Central. Além disso, nessas nações, o impacto em óbitos e qualidade de vida foi maior entre mulheres.

Por que os casos de câncer crescem em mais jovens?
Os pesquisadores acreditam que fatores genéticos influenciam o diagnóstico de câncer em faixas etárias mais baixas, mas reforçam que a má alimentação, como dietas ricas em carne vermelha e sal, e pobres em frutas e leite, aumentam o risco da doença. Além disso, alertam para outros fatores conhecidos, como o consumo de álcool e tabaco, o sedentarismo, a obesidade e o excesso de açúcar no sangue.

Ainda assim, reconhecem algumas limitações do estudo, como a possibilidade de subnotificação e subdiagnóstico em diversos países. Além disso, dizem ainda não estar claro até que ponto os exames de rastreio podem representar parte do aumento, devido ao avanço da capacidade de se realizar diagnósticos precoces, ou uma questão de exposição a fatores ambientais.

“A compreensão completa das razões que impulsionam as tendências observadas permanece indefinida, embora fatores de estilo de vida provavelmente estejam contribuindo, e novas áreas de pesquisa, como o uso de antibióticos, o microbioma intestinal, a poluição do ar externo e as exposições na infância, estejam sendo exploradas”, escrevem médicos do Centro de Saúde Pública da Universidade Queen’s Belfast num editorial vinculado ao estudo.

Os especialistas afirmam ainda que “são urgentemente necessárias medidas de prevenção e detecção precoce, juntamente com a identificação de estratégias de tratamento ideais para cânceres de início precoce, que devem incluir uma abordagem holística que aborde as necessidades únicas de cuidados de suporte dos pacientes mais jovens”. - O Globo.


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