terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Professores aposentados pelo Estado da Bahia têm até dia 9 para aderir a acordo de revisão de aposentadorias e pensões

(Foto: Reprodução)

A Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB) está estimulando os professores aposentados pelo Estado da Bahia até dezembro de 2002, seus pensionistas e herdeiros a aderirem ao acordo que acaba se der firmado entre a APLB Sindicato e o Estado.
Como o prazo para adesão é curto – apenas até 9 de dezembro, a ACEB está de plantão, inclusive aos sábados e domingos, desde o último dia 30, em sua sede no Alphaville 1 (Av. Luiz Viana Filho, 7532, Helbor Cosmopolitan, sala 1005). Dúvidas e esclarecimentos podem ser sanados pelo Whatsapp (71) 99637-7141 ou pelo telefone (71) 3342-1916.

Os servidores que constam na lista fornecida pela APLB nos autos do processo não precisam adotar qualquer medida, pois já terão suas aposentadorias e pensões revisadas.
Contudo, quem não estiver na lista deverá manifestar expressamente o interesse na adesão ao acordo, para ser beneficiado por ele.
Interessados em aderir precisam se cadastrar no endereço aceb.oxygenjus.adv.br/reclassificacao, seguindo o passo a passo para gerar o Termo de Adesão confeccionado pela ACEB até o prazo limite de 6 de dezembro, a fim de que até o dia 09, prazo limite do acordo, a manifestação possa ser acolhida por quem de direito. Após a assinatura, o interessado pode entregar a documentação presencialmente ou por terceiros, pelos Correios, via e-mail ou sistema específico.
Os documentos que precisam ser enviados pelos professores aposentados e pensionistas são: termo de adesão, documentação pessoal com foto, contracheque após 2003 (facultativo) e portaria de aposentadoria (facultativo).
Já os herdeiros precisam entregar, além dos mesmos documentos relacionados ao servidor falecido, o atestado de óbito da mãe ou pai professor(a) e um documento pessoal com foto do herdeiro.

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Preço da carne dispara e atinge maior nível dos últimos 30 anos

O preço da carne disparou. O produto, indispensável na dieta dos brasileiros, está mais caro do que nunca e segundo todas as projeções, os preços ficarão nas alturas durante longos meses pela frente
(Foto: Divulgação)


Do início de setembro para cá, o valor da carne bovina no atacado já subiu quase 50%, aumento que foi repassado quase que integralmente para o varejo em alguns cortes de bovino.
É o caso do contrafilé que, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), teve reajustes acima de 50% em menos de três meses, e do coxão mole, que subiu 46% no período.
Reportagem da Exame aponta que segundo pesquisa da BoiSCOT Consultoria, o mercado está agitado com cotações subindo em média 8,9% por semana desde início de novembro.
De acordo como o levantamento, o atual preço da arroba bateu recordes e chega a ser negociado por R$ 230, com aumentos registrados em 29 das 32 praças do Estado de São Paulo pesquisadas pela entidade.
“É a primeira vez, desde novembro de 1991, que a cotação atinge esse patamar (considerando o preço nominal e também o preço deflacionado)”, disse a BoiSCOT quado o preço bateu R$ 200.
Não há uma previsão sobre até quando os preços da carne continuarão subindo, mas na opinião de economistas, ainda falta uns meses para que o mercado possa encontrar um equilíbrio.
Na semana passada, a ministra da Agricultura Tereza Cristina chegou a dizer que o preço da arroba do boi gordo poderia arrefecer nesse período, mas que não retornaria mais ao patamar anterior, uma vez que a sinalização do mercado é de que os preços estão deprimidos.(247)


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Lava Jato faz exigências para cumprir ordem da Justiça em favor de Lula

Em ofício ao juiz Valisney Oliveira, procuradores da Lava Jato consideram que não é conveniente a defesa do ex-presidente Lula ter acesso irrestrito aos sistemas da contabilidade paralela da Odebrecht. Segundo eles, o acesso aos sistemas Drousys e MyWebDay deve obedecer a critérios estabelecidos pelo então juiz Sergio Moro
Lula, Moro e Dallagnol
Lula, Moro e Dallagnol (Foto: 247 | Reuters)
Pedro Canário, Conjur - Os procuradores da “lava jato” em Curitiba não acham conveniente cumprir uma ordem do juiz Valisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. Em ofício ao magistrado, disseram que dar à defesa do ex-presidente Lula acesso aos sistemas da contabilidade paralela da Odebrecht "poderia prejudicar investigações e igualmente expor" a empreiteira. Em vez disso, fizeram uma série de exigências à Justiça para que possam obedecer à ordem judicial.  
A defesa de Lula, feita pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, havia pedido acesso aos sistemas para comprovar uma de suas teses: a de que as planilhas apresentadas pelo MPF nas acusações contra o ex-presidente foram forjadas e elaboradas depois que as delações premiadas dos executivos da Odebrecht já haviam sido feitas. Elas seriam uma prova retroativa, portanto, acreditam os advogados.
O juiz Vallisney concordou com o pedido. No dia 27 de agosto, depois que o MPF em Brasília não viu problemas em conceder à defesa de Lula o acesso aos sistemas Drousys e MyWebDay. Drousys era o sistema de comunicação usado pelos executivos da construtora e o MyWebDay, o sistema de contabilidade e controle dos pagamentos de propina.
A Odebrecht enviou chaves de acesso aos sistemas ao MPF em Curitiba como parte de seu acordo de leniência, que previu o pagamento de R$ 3,8 bilhões ao órgão. Vallisney é o juiz da ação penal em que Lula é acusado de receber suborno para facilitar acesso da Odebrecht a crédito para obras de infraestrutura em Angola.
Poder de edição
Para a defesa de Lula, o acesso aos sistemas demonstraria que os registros de pagamentos e requerimentos de propina foram mexidos depois dos depoimentos das delações premiadas.
Quando ele garantiu ao ex-presidente acesso aos sistemas, oficiou a Procuradoria-Geral da República para dar cumprimento à ordem. E a PGR, “estranhamente”, dizem os advogados, repassou a ordem ao MPF em Curitiba — que agora se recusa a cumpri-la.
Em petição enviada a Vallisney nesta terça-feira (3/12), a defesa de Lula afirma que há “fortes suspeitas de que as cópias de onde estão sendo extraídos elementos para instruir ações penais foram manipuladas”. Um desses indícios é um depoimento de Fernando Migliaccio, um dos executivos da Odebrecht que fez acordo de delação premiada, mas fora do grupo dos 77 que assinaram junto com Marcelo Odebrecht.
Migliaccio trabalhava no setor de propinas da construtora. Em resposta a questionamentos dos advogados de Lula, ele disse que era possível “incluir e excluir livremente dados, arquivos e informações” no sistema Drousys.
No mesmo depoimento, ele explicou que Paulo da Rocha Soares, dono da empresa que desenvolveu o Drousys, tinha acesso ao sistema e o procurou algumas vezes para falar “sobre o ambiente e sobre o que poderia ser feito”.
Em resposta a questionamentos da defesa de Paulo Bernardo, ex-ministro da Casa Civil e acusado na mesma ação, Migliaccio disse que o passado do sistema MyWebDay, o da contabilidade das propinas, era apagado sistematicamente.
Segundo ele, Hilberto Silva, outro executivo da Odebrecht, havia ordenado apagar sempre o semestre anterior dos registros de transações.
Moro é quem manda
Em ofício do dia 11 de novembro ao juiz Vallisney, os procuradores da “lava jato” dizem que dar acesso aos sistemas poderia desequilibrar o acordo de leniência. Segundo a explicação dos procuradores, o acordo se baseia no princípio da boa-fé objetiva: o MPF confia que a empresa fala a verdade em suas declarações, e a companhia confia que as provas que apresenta não serão usadas contra ela em futuras investigações.
Enviar os dados à defesa de Lula faria o MPF perder o controle sobre as informações, argumentam os procuradores da “lava jato”. Muito embora a Odebrecht já tenha sido alvo de algumas ações de improbidade administrativa ajuizadas pelo governo federal com base em informações da “lava jato”.
De acordo com o ofício, a concessão de acesso aos sistemas da Odebrecht deve obedecer a critérios, estabelecidos por Sergio Moro, quando ele era titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e tocava os trabalhos da “lava jato”. Entre os critérios, um que diz que “ficam vedadas novas cópias” e outro segundo o qual “o acesso ao sistema fica restrito por ora aos peritos federais lotados na Superintendência da PF em Curitiba”.
Por causa disso, o MPF estabeleceu critérios próprios para obedecer à ordem da Justiça Federal: saber quais serão os critérios de pesquisa no sistema, a “descrição sintética” dos procedimentos usados, saber quais crimes estão sendo tratados na ação penal e relatórios sobre o trabalho que for feito.                                                     

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Polícia invade Assembleia Legislativa do Paraná e agride servidores

Após ocuparem o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná em protesto contra os projetos que tratam da Previdência estadual, os mais de 5 mil servidores foram reprimidos pela polícia militar, que esvaziou a Alep com hostilidades e ameaças. Sessão foi adiada (vídeo)
Repressão policial contra servidores na Assembleia Legislativa do Paraná
Repressão policial contra servidores na Assembleia Legislativa do Paraná (Foto: Reprodução/Twitter)

Mais de 100 policiais militares invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná, onde cerca de cinco mil servidores do Estado protestavam contra projeto de reforma da Previdência que seria votado nesta terça-feira 3. 
De acordo com reportagem do Brasil de Fato Paraná no local, os policiais esvaziaram o comitê da imprensa no interior da Alep e entraram no local, com agressão, hostilidades e ameaças. A sessão foi suspensa e deve ser retomada nesta quarta-feira 4. O movimento começou após a presidência da Casa limitar a 250 pessoas para acompanhar a sessão.
O funcionalismo público é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2019 e os projetos de lei 855 e 856 que aumentam alíquotas, não preveem reajuste das aposentadorias e benefícios, e limitam o valor da aposentadoria complementar. A matéria tramita em regime de urgência. (247)


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Igarassu Governador Paulo Câmara visita futuras instalações da fábrica Marilan

 (A obra será concluída em 2020 e perspectiva é de gerar 200 vagas de emprego na região. Foto: Heudes Regis/SEI)
A obra será concluída em 2020 e perspectiva é de gerar 200 vagas de emprego na região. Foto: Heudes Regis/SEI

Com um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões, a fábrica Marilan será mais um empreendimento em funcionamento no estado a partir de 2020. Nesta terça-feira (3), o governador Paulo Câmara   fez uma visita à futura instalação da fábrica, no município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, sendo recebido pela diretoria da empresa. A unidade está sendo construída em uma área de 250 mil metros quadrados e será a segunda da marca no país. A expectativa de geração de emprego é de 200 vagas de trabalho na região.

“Tive a satisfação, há um ano, de fazer o anúncio da fábrica da Marilan aqui no município e agora está se tornando realidade. Em 2020, não tenho dúvida de que vamos inaugurar uma fábrica moderna, que vai entrar no ramo de alimentos do estado e será uma grande referência no Nordeste para o mercado de biscoitos e bolachas”, destacou Paulo Câmara, acrescentando que com a Marilan chega a quase 100 o número de empreendimentos atraídos para o estado em 2019.

O presidente da Marilan, Sérgio Tavares, ressaltou que a escolha da região foi estratégica para os planos da empresa. “Queremos em breve aumentar nossa presença nos lares das famílias pernambucanas e de todo o Nordeste”, observou. Segundo ele, a empresa busca aumentar sua atuação na região, que atualmente representa mais de 30% do consumo de biscoitos no Brasil. 

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, ratificou o posicionamento estratégico do estado para a atração de novos negócios. “É importante a questão da centralidade que Pernambuco tem na Região Nordeste como um todo. Estamos, aqui, com 90% do PIB da região em até 800 km da cidade do Recife. Então, essa facilidade de ser um hub logístico é o que traz esse potencial de atrair indústrias como a Marilan”, frisou o secretário. 

Schwambach destacou, ainda, o percentual de 85% de crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) oferecido pelo governo do estado. “Temos o nosso programa de incentivos e benefícios do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (PRODEPE), uma lei já com mais de 20 anos que estabelece as regras e normas de incentivos e na base do ICMS que são concedidos para investimentos como esse”, lembrou. Também esteve presente ao evento o secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes.

Há 62 anos no mercado, a Marilan é especialista em biscoitos, com uma linha de produtos composta por mais de 100 itens, entre biscoitos salgados, doces, rosquinhas, recheados, waffers, biscoitos especiais e cookies está posicionada como empresa multicategoria, atuando em biscoitos, torradas, chocolates e snacks. Com sede em Marília, no interior do estado de São Paulo, a Marilan exporta atualmente seus produtos para mais de 50 países nos cinco continentes. Além disso, possui 21 linhas de fabricação, produzindo cerca de 80 milhões de unidades de biscoitos por dia.







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Paraisópolis: 7 jovens morreram no local e polícia alterou cena do crime, diz comissão de direitos humanos

"Esses corpos não poderiam ter sido levados para hospitais. Isso alterou a cena do crime", disse em coletiva de imprensa o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) de São Paulo, Dimitri Sales. "Foi um massacre", define
(Foto: OSP/reprodução)

O presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) de São Paulo, Dimitri Sales, informou nesta terça-feira 3 que, das nove vítimas em decorrência de uma ação da Polícia Militar em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, sete morreram no local.
Ele denunciou ainda a PM por ter alterado a cena do crime. "Esses corpos não poderiam ter sido levados para hospitais. Isso alterou a cena do crime", explicou. "O que houve foi um massacre", acrescentou.
Em sua visão, a forma como ocorreram as mortes, sem tiros, pode indicar um novo padrão de violência policial, o que também dificulta a identificação de autoria dos policiais.
O advogado também criticou a posição do governador de São Paulo, João Doria, em defesa da PM. Segundo ele, as declarações do governador estimulam a violência institucional da PM.
Nesta tarde, ao comentar um outro vídeo que passou a circular nas redes sociais e que mostra um policial batendo e rindo em adolescentes na mesma Paraisópolis, Doria disse ter exigido "punição exemplar ao agresso" e afirmou que "práticas como essa não condizem com o procedimento da Polícia de SP e serão veementemente condenadas".
"A investigação rigorosa do triste episódio deste final de semana continua e, sempre que forem identificadas transgressões graves, serão punidas. Em SP, não temos compromisso com o erro. Mais uma vez, me solidarizo com amigos e familiares dos jovens que perderam suas vidas", escreveu ainda.
Reportagem da TV Globo revelou também que um soldado do Corpo de Bombeiros cancelou um pedido de socorro do Samu a Paraisópolis na madrugada de sábado para domingo alegando que a PM já estava socorrendo as vítimas. Testemunhas dizem que a polícia impediu socorro às vítimas. (247)


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Saúde Liberação para registro e comercialização de remédio à base de maconha divide usuários em Pernambuco

  Por: Anamaria Nascimento
Venda será restrita com prescrição médica e retenção de receita. (Foto: Reprodução/Pixabay)
Venda será restrita com prescrição médica e retenção de receita. (Foto: Reprodução/Pixabay)


A aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (3), por unanimidade, da regulamentação do registro e da venda de medicamentos à base de cannabis (maconha) em farmácias e drogarias no Brasil dividiu famílias que dependem do produto. Por um lado, alguns usuários acreditam que a liberação é positiva porque os pacientes poderão seguir o tratamento com mais facilidade em adquirir o medicamento. Entretanto, a medida foi criticada por outros, pois restringiria o acesso às pastas produzidas por cultivadores, elaboradas a partir das necessidades específicas de cada paciente. Esse grupo pede a liberação do cultivo para uso medicinal da planta.

A norma tem validade de três anos e entrará em vigor em 90 dias e, segundo a agência, "deve melhorar vida de milhões de pacientes que dependem desses medicamentos". A Anvisa aprovou a venda de produtos à base de cannabis em farmácias, mas vetou e arquivou a proposta sobre o cultivo. "O desafio da agência para regulamentar o tema foi o de encontrar uma forma para garantir o acesso, pela via da assistência farmacêutica, assegurando um mínimo de garantia para os usuários dos produtos, seja no sentido de eficácia (efeitos maiores e melhores do que aqueles advindos das terapias disponíveis) e segurança (mínimo de conhecimento que permita dizer quais as potenciais adversidades dos produtos)", pontuou a Anvisa.

A incorporação de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) é feita pelo Ministério da Saúde, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Cerca de 55 milhões de brasileiros sofrem de doenças crônicas tratáveis com canabidiol. Atualmente, o SUS não oferece medicamentos à base de cannabis. O fornecimento dos remédios pelo estado é feito após decisões judiciais. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, há sete solicitações para fornecimento do medicamento canabidiol junto ao Núcleo de Ações Judiciais da pasta. 

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Elaine Cristina, 36, e o filho, Pedro, 9 anos.  (Foto: Anamaria Nascimento/DP.)
Elaine Cristina, 36, e o filho, Pedro, 9 anos. (Foto: Anamaria Nascimento/DP.)

A auxiliar administrativo Elaine Cristina Silva, 36, criticou a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mãe de Pedro, 9, ela afirma que a medida não vai beneficiar famílias de baixas renda. "A luta pela liberação do uso para fins medicinais não foi da indústria farmacêutica. Foi das famílias que precisam disso para verem seus filhos mais saudáveis. Os cultivadores nos ajudaram. Agora, a indústria farmacêutica vai entregar com modificações e, com certeza, a um preço muito alto", afirmou. 

Há quatro anos, Pedro usa a pasta de cannabis, que controla as convulsões causadas pela epilepsia refratária - condição na qual as crises epilépticas são recorrentes e contínuas. Antes do uso, o menino tinha cerca de 25 crises por dia. Hoje, são duas por semana. "Ele passou a ter qualidade de vida, sono regular e as crises são controladas. Meu filho ri, interage, senta. Não fazia nada disso antes. Lutamos pelo autocultivo porque quem trouxe isso foi a pasta artesanal. Os medicamentos importados da indústria farmacêutica que já usamos não deram o mesmo resultado", disse. "A medida da Anvisa beneficia a indústria, que ficara ainda mais rica, enquanto as famílias continuam na luta", completou.

Um grupo de cinco mães pernambucanas participou, em novembro, de audiências na Defensoria Pública da União (DPU), no último dia 5, e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no dia 25 de novembro, para discutirem a liberação do cultivo. No dia 28 do mês passado, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou o cultivo para uso medicinal da planta que dá origem à maconha. O projeto ainda terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça antes de seguir para o plenário do Senado. Depois, será analisado pela Câmara dos Deputados.

As pernambucanas inspiram-se na MamáCultiva, uma organização sem fins lucrativos do Chile, que tem o objetivo de reunir mães de crianças com epilepsia refratária, câncer e outras doenças. Sem encontrar avanços nos quadros de saúde com a medicina tradicional, elas buscaram na cannabis uma terapia alternativa e, hoje, são autorizadas a cultivas a planta com o auxílio do estado. O Chile é pioneiro no cultivo de maconha medicinal e tem uma legislação que autoriza a produção e venda de medicamentos derivados da planta.

Já o gerente financeiro Matheus Cedrim, 27 anos, avaliou positivamente a medida da Anvisa. Ele tem esclerose múltipla há 10 anos e, frequentemente, tinha muitos espasmos, contrações involuntárias e não conseguia ter melhora com outros medicamentos até que começou a fazer o uso do óleo de cannabis e teve uma melhora drástica. Há cerca de três anos, ele uso o óleo e não tem mais espasmos.

"A norma da Anvisa é de extrema importância para todos que fazem o uso do óleo porque vamos conseguir seguir o tratamento com mais facilidade em adquirir o medicamento, além do custo que esperamos que seja mais barato. Ficamos na esperança que cada vez mais as pessoas abram os olhos para os efeitos benéficos da cannabis e que a regulamentação não seja apenas temporária e sim definitiva", disse.   

Atualmente, Matheus consegue o medicamento por meio de pessoas que importam do exterior. "O estado não fornece essa medicação, e as vias judiciais demandam muito tempo, mas a saúde não pode esperar", ressaltou.

Muitas famílias pernambucanas são beneficiadas pela Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança), em João Pessoa (PB), única do país com autorização judicial para o cultivo da maconha para uso medicinal. "A regulamentação proposta pela Anvisa está em total desconexão com realidade social do Brasil e não será suficiente para atender a demanda", opinou o diretor da associação, Cassiano Teixeira, em nota.

Regulamentação

O texto da Anvisa cita a possibilidade de as empresas importarem substratos de cannabis para fabricação dos produtos. Neste caso, porém, devem importar a matéria-prima semielaborada e não a planta ou parte dela. A norma cita ainda requisitos necessários para concessão de autorização sanitária para fabricação e importação desses produtos. Também apresenta regras para venda, prescrição, monitoramento e fiscalização.

As medidas foram sugeridas pelo diretor Fernando Mendes, que havia pedido vista da proposta apresentada em outubro pelo diretor-presidente da agência, William Dib. A proposta manteve o veto à possibilidade de liberação de cosméticos, cigarros e outros produtos à base da planta. Após serem apresentadas por Mendes, as propostas foram aprovadas pelos demais diretores da Anvisa.

A embalagem dso produtos deverão conter uma faixa de cor preta e não podem expor os termos medicamento, remédio, fitoterápico, suplemento ou outros. Aenda será restrita à prescrição médica e retenção de receita e só poderá ser feita em farmácias e drogarias. Será vedada a venda em farmácias de manipulação. Produtos à base de cannabis com teor superior a 0,2% de THC, um dos derivados da maconha, também devem conter o aviso de que o uso dos produtos "pode causar dependência física e psíquica".

A prescrição dos produtos deve ganhar diferentes tipos de receita, a depender da concentração de THC. Se menor que 0,2%, será de receita tipo B, com necessidade de renovação de receita em 60 dias. Produtos com concentração superior a 0,2% de THC só podem ser prescritos a pacientes terminais ou que tenham esgotado as alternativas terapêuticas. Neste caso, a receita é do tipo A, mais restrita, semelhante ao padrão aplicado para morfina, por exemplo. A indicação e a forma de uso dos produtos serão dadas pelo médico assistente. Pacientes devem assinar um termo de consentimento livre e esclarecido.(DP)






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EDUCAÇÃO Apenas 2% dos alunos brasileiros têm nota máxima em avaliação internacional

Pisa 2018 foi aplicado em 79 países 
a 600 mil estudantes de 15 anos
  Por: Agência Brasil
Estudantes brasileiros
Estudantes brasileirosFoto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Brasil teve uma leve melhora nas pontuações de leitura, matemática e ciências no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), mas apenas dois a cada 100 estudantes atingiram os melhores desempenhos em pelo menos uma das disciplinas avaliadas. Os resultados da avaliação, que é referência mundial, foram divulgados hoje (3), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Pisa 2018 foi aplicado em 79 países e regiões a 600 mil estudantes de 15 anos. No Brasil, cerca de 10,7 mil estudantes de 638 escolas fizeram as provas. O país obteve, em média, 413 pontos em leitura, 384 pontos em matemática e 404 pontos em ciências. Na última avaliação, aplicada em 2015, o Brasil obteve, 407 em leitura, 377 em matemática e 401 em ciências.
As pontuações obtidas pelos estudantes colocam o Brasil no nível 2 em leitura, no nível 1 em matemática e também no nível 1 em ciências, em uma escala que vai até 6. Pelos critérios da OCDE, o nível 2 é considerado o mínimo adequado. Ao todo, quase metade, 43,2% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível 2 nas três disciplinas avaliadas. Na outra ponta, apenas 2,5% ficaram nos níveis 5 e 6 em pelo menos uma das disciplinas.

O Brasil ficou abaixo das médias dos países da OCDE. Em leitura, os 37 países membros do grupo, composto por exemplo, por Canadá, Finlândia, Japão e Chile, obtiveram 487 pontos em leitura, 489, em matemática e 489, em ciências. Como na avaliação 35 pontos equivalem a um ano de estudos, o Brasil está a pouco mais de dois anos atrás desses países. Na OCDE, 15,7% dos estudantes estão nos níveis 5 e 6 em pelo menos uma disciplina e 13,4% estão abaixo no nível 2.

O desempenho na avaliação posicionou o Brasil no 57ª lugar entre os 77 países e regiões com notas disponíveis em leitura, na 70ª posição em matemática e na 64º posição em ciências, junto com Peru e Argentina, em um ranking com 78 países. China e Singapura lideram os rankings das três disciplinas. O Brasil, nos três fica atrás de países latino americanos como Costa Rica, Chile e México. Supera, no entanto, Colômbia e Peru em leitura e a Argentina em leitura e matemática.

Apesar de participar do relatório, os resultados do Vietnã não são comparáveis, de acordo com a OCDE e, por isso não fazem parte do ranking, e a Espanha não teve os resultados de leitura divulgados.

Leitura
O Pisa é aplicado a cada três anos e, a cada edição, a ênfase é em uma das disciplinas. Nessa edição, o foco é em leitura. Em 2009, último ano, em que o foco foi em leitura, o Brasil obteve 412 pontos. De acordo com a OCDE, o Brasil não apresentou grandes saltos desde esse ano. “Depois de 2009, na matemática, assim como na leitura e na ciência, o desempenho médio pareceu flutuar em torno de uma tendência estável”, diz o relatório.

No Brasil, metade dos estudantes obteve pelo menos o nível 2 em leitura. Isso significa que esses estudantes são capazes de identificar a ideia principal de um texto de tamanho moderado e que podem refletir sobre o objetivo e a forma dos textos quando recebem instruções explícitas. Entre os países da OCDE, em média, 77% dos estudantes obtiveram esse desempenho.

Já os estudantes que obtiveram as melhores notas em leitura, que no Brasil representam apenas 2%, são capazes de compreender textos longos, lidar com conceitos abstratos e estabelecer distinções entre fato e opinião, com base em pistas implícitas relativas ao conteúdo ou fonte das informações. Entre os países da OCDE, 9% dos estudantes estão nos melhores níveis.

Matemática e ciênciasApós queda na última avaliação, em 2015, a nota dos estudantes brasileiros em matemática voltou a crescer, mas apenas um a cada três estudantes, 32%, teve o desempenho mínimo - nível 2 ou superior. Entre os países da OCDE, três a cada quatro estudantes, 76%, obtiveram esse resultado.

Apenas 1% dos brasileiros está no nível 5 ou 6 em matemática. A média da OCDE é 11%. Esses alunos podem resolver situações complexas matematicamente.

Em ciências 45% dos estudantes brasileiros estão pelo menos no nível 2 e 1% está entre os melhores. Entre os países da OCDE, essas porcentagens são respectivamente, 78% e 7%.

DesigualdadeDe acordo com a OCDE, o nível socioeconômico dos estudantes teve impacto no desempenho nas provas. No Brasil, a diferença de desempenho entre aqueles com nível socioeconômico alto e aqueles com nível baixo, foi de 97 pontos em leitura, o que equivale a quase três anos de estudo. Essa diferença superou a média da OCDE, que é de 89 pontos.



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Joalina Transportes divulga comunicado oficial de despedida

    Via:Carlos Britto


A diretoria da empresa Joalina Transportes enviou a este Blog um comunicado que considera ser sua mensagem de despedida aos petrolinenses, após 60 anos de serviços prestados à cidade. A nota já circula nos grupos de WhatsApp e tem gerado várias reações.
Confira o comunicado na íntegra:
A hora de dizer adeus será sempre a hora mais dura, a mais escura.
A Joalina não está parando, estão nos parando. Com a gente, pára a oportunidade de trabalho para cerca de 300 famílias. Para uma empresa qualquer, são apenas funcionários, mas não os tratamos assim. São nossa família.
Em nossa região desconhecemos uma empresa onde tantos colaboradores trabalharam tanto tempo, se aposentaram aqui. Depois dessa relação profissional, o relacionamento continuou e continua até hoje.
Disseram muita coisa da gente, tivemos dificuldades imensas. Pelos percalços que nos foram impostos, por vezes uma ou outra coisa atrasou, mas não há um registro de incorreção ou que tenhamos passado alguém para trás. Um único além da má fé plantada.
Muita gente viu a cidade pelas janelas da Joalina, e nós tínhamos orgulho de ver essa gente aqui dentro. E como amamos esse povo, como respeitamos.
Se falou muita bobagem, muita mentira. Fantasiou-se muito com nosso nome, mas só Deus sabe o que passamos para manter a empresa aberta e oferecer dignidade às nossas famílias.
Nos entristecemos que Petrolina se calou quando pegaram uma empresa genuinamente nossa, de nossa cidade, de nossa gente e jogaram fora como se fosse algo descartável e como se não tivéssemos ajudado a construir a cidade que amamos. Mas entendemos, a orquestração foi plantada e a mentira virou verdade.
Não, não nadamos em dinheiro, não temos muitas posses, não ostentamos. Moramos na mesma casa, não sucumbimos ao dinheiro fácil e não traímos nossos valores. Nós somos os mesmos, com as mesmas convicções e a mesma fé.
Estão acabando com nossa empresa, mas não acabarão com os nossos sonhos. Nos diminuem, mas não apagarão nossa história. No fim, no ciclo da vida, os cães ladram, mas o rugido do Leão será sempre lembrado.
Joalina Transportes/A Diretoria 

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...