domingo, 26 de março de 2017

DEPRESSÃO ECONÔMICA SÃO OS BANCOS PRIVADOS E AS EMPRESAS ESTRANGEIRAS


No processo de desmonte das estruturas produtivas do país e do patrimônio público, não surgiu, nem de leve, nenhum tipo de denúncia que envolva bancos privados, nem empresas estrangeiras que atuam no Brasil. É um indicativo de quem ganha com a operação de desconstrução do Brasil levada a cabo pelo governo golpista. A política econômica, o eixo desses governos, promove os interesses do capital financeiro, mediante o duro ajuste fiscal que coloca em prática.
Na era neoliberal, a centralidade das grandes corporações industriais multinacionais foi substituída pela dos grandes conglomerados financeiros. Os bancos, que inicialmente eram instâncias de apoio dos investimentos produtivos, ganharam o posto central no sistema econômico, conforme a desregulamentação e o livre comércio promoveram uma transferência gigantesca de capitais do setor produtivo para o financeiro.
Por isso vivemos um ciclo longo recessivo do capitalismo, em escala mundial, porque a acumulação financeira se faz à custa do endividamento de Estados, de empresas e de pessoas. Quanto maior a crise, a recessão, o desemprego, mais se enriquecem os bancos privados.
A centralidade do sistema bancário privado faz com que os grandes conglomerados econômicos ganhem mais com a especulação financeira do que com a produção. Enormes recursos, que poderiam ser investidos na produção de bens e de empregos, não o fazem. E, ao contrário, intensificam a especulação financeira.
A política econômica do governo de MT promove uma brutal reconcentração de renda no país, transferindo dos trabalhadores para os grandes empresários e, em particular, para os bancos privados. São profundamente afetados vários setores produtivos da economia brasileira e os bancos públicos, às expensas do fortalecimento dos bancos privados e das empresas estrangeiras.
Estas se valem dos acelerados processos de privatização, concentrados por agora na Petrobras, para adquirir ativos nacionais por preços irrisórios, enquanto o país aliena bens preciosos para seu desenvolvimento, desestruturando as cadeias produtivas que alimentavam o crescimento da economia.
A economia do país vai se tornando esquálida, voltada para a especulação financeira, em um processo em que as empresas que se fortalecem intensificam o endividamento e não financiam a produção. Os bancos se especializam, cada vez mais, em promover o endividamento e a renegociação das dívidas de governos, empresas e indivíduos, à custa dos créditos para a produção, o consumo e a pesquisa.
Os ataques aos bancos públicos são concentrados em enfraquecer o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia e o BNDES. Fechamento de centenas de agências, diminuição drástica do pessoal dos bancos, desqualificação da sua função – até a pouco essencial – de promover a expansão econômica e as políticas sociais, fortalecem os bancos privados e a acumulação financeira.
O 1% mais rico são os privilegiados pela política que intensifica a depressão econômica, pela aplicação de um duro ajuste fiscal em uma economia que já vinha em recessão há alguns anos. Enquanto os Brics incentivam a retomada do crescimento econômico através do seu Banco de Desenvolvimento, o mesmo que faz a China, o Brasil se aproxima de voltar ao FMI.
As alegações do ministro da Fazenda da profundidade da crise das finanças públicas e da necessidade de novos impostos preparam o clima para a retomada de empréstimos do FMI e da ciranda das cartas de intenção que intensificam o corte de recursos para políticas sociais e para o pagamento dos servidores públicos. Esse é o resultado da funesta política econômica do governo surgido do golpe, que precisa ser brecado o mais breve possível, antes que o desmonte da economia nacional se torne irreversível. (247).

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JUSTIÇA ACATA AÇÃO DE LULA CONTRA GLOBO POR MENTIR SOBRE TRIPLEX



A Justiça do Estado de São Paulo acatou o processo proposto por advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra os proprietários do diário conservador carioca O Globo; os irmãos Marinho, filhos do falecido empresário Roberto Marinho, respondem agora à ação civil por danos morais, após publicar matéria no jornal, intitulada Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula
Nos autos do processo, agora registrado em cartório na capital paulista, os advogados de Lula anexaram a matéria publicada no dia 12 de agosto do ano passado, na qual o diário que apoiava a ditadura militar afirma que o ex-presidente seria dono de um apartamento triplex no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e que o empreendimento estaria ligado, de alguma forma, ao doleiro Alberto Youssef.
Antes da publicação do artigo, o Instituto Lula esclareceu ao jornalista que Marisa Letícia, mulher do ex-presidente, adquiriu a prestações, uma cota no empreendimento e que a família do ex-presidente não tem nenhum apartamento, quanto menos um tríplex. “Não foi a primeira vez que isso foi esclarecido a este repórter e o jornal carioca optou por dar continuidade à mentira que vem repetindo desde dezembro do ano passado”, disse o Instituto Lula, em nota.
Resposta de Lula
“O autor da matéria insistiu na versão mentirosa, com amplo destaque tanto na versão impressa do jornal, quanto na internet. O Instituto Lula respondeu ao Globo, em nota, no dia 14: ‘Lula não tem apartamento no Guarujá. E se tivesse?’ Em sua edição de sábado (15 de agosto), o jornal tentou justificar a atribuição da propriedade do imóvel pelo ex-presidente por informações passadas pela ‘vizinhança’, ou seja, fez um jornalismo baseado em fofocas de corredor de prédio”, acrescenta a nota do Instituto.
Ainda no documento, Lula afirma, por meio de sua assessoria, que “a ação demonstra que a matéria teve claro caráter difamatório e o mero registro burocrático do outro lado não compensa os danos morais causados pela veiculação de graves mentiras. Que foram criadas relações que não existem entre uma cota de empreendimento adquirida a prestações pela família do ex-presidente e Alberto Youssef, criminoso reincidente”.
Apesar da ação em curso, o diário carioca seguiu na publicação de outras matérias sobre o imóvel de Guarujá, o que valeu um novo desmentido, no último sábado que, segundo advogados do ex-presidente, será anexado ao processo contra a família Marinho, como demonstração do caráter persecutório dos meios de comunicação de propriedade das Organizações Globo.
Na nota da semana passada, o Instituto Lula demonstra, com uma série de documentos, “como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices”. (247).


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FHC PROMETE PEDIDO DE DESCULPAS DO PSDB À SOCIEDADE


Em entrevista à revista Época, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que "se o PSDB for pego, tem que dizer: eu errei"; como o partido já foi pego, com pedidos de propina de Aécio Neves que somam R$ 50 milhões, depósitos de R$ 23 milhões para José Serra na Suíça e pagamentos a Geraldo Alckmin por meio do cunhado, como consta das delações da Odebrecht, só falta marcar a data do pedido público de desculpas.




O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o PSDB deve admitir à sociedade que errou se "for pego".
"Eles (os partidos) têm de agir de maneira diferente. Quando eu disse aquele negócio do caixa dois, eu disse que primeiro tem de reconhecer o erro", afirmou o ex-presidente em entrevista à revista Época, em referência à sua afirmação de que o caixa dois de campanha é diferente de corrupção, e que primeiro deve-se assumir o erro, depois ser punido.
"É condição necessária. Para fazer (acordo de) leniência, as empresas não estão reconhecendo? Como é que o partido não vai reconhecer? É inacreditável que o PT até hoje não tenha esclarecido nada nem a eles próprios. Se o PSDB for pego, se houver condenação, tem de dizer: 'Eu errei'. Não dá para tapar o sol com a peneira", afirma.
Embora tenha citado o PT, FHC ignorou delações de executivos da Odebrecht que citaram os líderes tucanos Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, os principais nomes cogitados para a candidatura à presidência em 2018.
Aécio foi citado como pedinte frequente de propina para campanhas, que chegam a somar R$ 50 milhões. José Serra recebeu R$ 23 milhões em uma conta na Suíça e Geraldo Alckmin ter recebido propina por meio do cunhado por obras realizadas pela empreiteira em São Paulo.
O partido, portanto, já foi pego. Só falta marcar a data do pedido público de desculpas. (247).


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TRAÍDOS PELO GOLPE IRÃO ÀS RUAS NESTE DOMINGO?

Rodrigo Lobo/ Fotos Públicas

O povo quer "Fora Temer", "Não à reforma da previdência", "não à reforma trabalhista", e "não à terceirização". E os golpistas querem apoio ao governo, diz o jornalista Laurez Cerqueira, ao comentar o protesto marcado para este domingo, organizado por grupos que ajudaram a articular o golpe de 2016; segundo ele, o protesto deveria ser cancelado, porque muitos brasileiros que foram às ruas no passado já se deram conta de que foram enganados; "Mentira tem pernas curtas. Finalmente a construção do golpe está se desmanchando. Vamos à greve geral, às ruas, dia 31 de março. A verdade vencerá" (247).

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VIDAS SECAS, NUNCA MAIS


Enviado especial a Monteiro (PB) no último domingo, o jornalista Aquiles Lins relata os sonhos e as esperanças dos moradores da região, que está sendo transformada com a chegada das águas da transposição do São Francisco; na reportagem especial, ele também analisa o impacto político da inauguração popular da transposição, que pode marcar o início da caminhada do ex-presidente Lula de volta ao Palácio do Planalto. (247).


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TEMER E MEIRELLES SUBIRÃO IMPOSTOS EM R$ 23,2 BILHÕES

Beto Barata

O pacote de maldades de Henrique Meirelles, que será anunciado na terça-feira, envolve o fim das desonerações para a indústria, o aumento do IOF nas operações financeiras e também das alíquotas do PIS/Confins; embora Michel Temer e Henrique Meirelles prometessem não aumentar impostos, os dois estão sendo incapazes de cumprir a meta fiscal de 2017, que já lhes deu a possibilidade de fechar o ano com um rombo de R$ 139 bilhões; o motivo: como derrubaram a atividade econômica, a arrecadação de tributos também despencou e o rombo ficou R$ 58,2 bilhões maior; deste total, 40% serão cobertos com alta de impostos e o restante virá de cortes no orçamento e receitas extraordinárias com concessões.
Na próxima terça-feira 28, Henrique Meirelles, ministro da Fazenda de Michel Temer, anuncia seus aumentos de impostos, que antes ele prometia evitar.
O pacote de maldades envolve o fim das desonerações para a indústria, o aumento do IOF nas operações financeiras e também das alíquotas do PIS/Confins para todos os produtos da economia brasileira. (247).




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Brasil da terceirização: agora é cada um por si


A partir de agora, o Brasil não tem mais trabalhadores, nem operários. Todos serão "empreendedores individuais", patrões de si mesmos. Eu, sociedade anônima.
Essa é a nova realidade do Brasil pós-terceirização, onde já se estima que 75% dos postos de trabalho não terão mais os vínculos empregatícios do passado, regidos pela CLT – um "entulho da era Vargas", como dizem os liberais.
Como os verdadeiros patrões, que controlam o capital e os meios de produção, e os "neopatrões de si mesmos" – aqueles que antes eram chamados de trabalhadores – serão livres para negociar seus contratos, não há mais motivo para se pensar em férias, décimo-terceiro, fundo de garantia ou coisas do gênero. O que importa é a liberdade individual. Sindicatos que representem interesses coletivos? Nem pensar. Justiça do Trabalho? Melhor fechar, como disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Nessa nova "sociedade", entre aspas porque sem contrato social, a primeira vítima será o setor público, que imagina estar modernizando o País, mas está cavando sua própria sepultura. Os novos "empreendedores individuais" já não têm mais nenhum motivo para contribuir para o INSS, especialmente num país que não honra contratos e pretende impor 49 anos de contribuição, além da idade mínima de 65 anos, para uma aposentadoria integral. Os velhos patrões, estes serão dispensados das contribuições previdenciárias, pois seus novos colaboradores já não serão mais empregados. Viraram "patrões".
Mas como não existe almoço grátis, já dizia Milton Friedman, o guru dos liberais, essa conta terá que ser paga por alguém. E um estado quebrado repassará a conta para a sociedade na forma de impostos. Coincidência ou não, nesta semana, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciará o aumento de diversas alíquotas de contribuições, para fazer frente a um rombo fiscal estimado em R$ 200 bilhões.
A segunda consequência dessa nova era em que só existirão "sociedades anônimas" é o fim de qualquer esperança de coesão social e de solidariedade. Quem conseguir se virar, ótimo. Quem ficar pelo caminho, terá sido um empreendedor fracassado. A partir de agora, é cada um por si. Assim, aos poucos, o Brasil vai deixando de ser uma nação para se converter apenas num território – que também poderá ser comprado por estrangeiros – habitado por pessoas.
Vai dar certo? A História ensina que onde não há um mínimo de paz social, só existem duas saídas: revoluções ou explosões de violência. Coincidência ou não, o Brasil, que já é um dos países mais violentos do mundo, decidiu plantar mais instabilidade. (247).

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...