O ponto de maior preocupação, segundo Tales Faria, do UOL, é o apoio de entidades como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) à carta. A campanha bolsonarista entende que perdeu o apoio da elite do país, o que foi decisivo para a vitória em 2018. "A informação que eu tenho é que a campanha do Bolsonaro está alarmadíssima com essa Carta aos Brasileiros. Ela é um ponto de inflexão na campanha, pois mostrou que, se em 2018 a elite chegou a apoiar Bolsonaro, dessa vez não tem conversa. Ele agrediu a democracia e a elite brasileira largou o Bolsonaro".
O QG da campanha de Bolsonaro já sabia que não poderia contar com os votos do Nordeste e da camada mais pobre da sociedade, mas ainda esperavam certo respaldo dos mais abastados." O Guedes seduziu o Bolsonaro dizendo 'vamos fazer um programa ultraliberal e com isso vamos trazer a elite'. Isso, em 2018, teve resultados para o Bolsonaro. Mas agora não dá mais. O Guedes perdeu completamente a sua ligação com o empresariado em geral e a campanha do Bolsonaro está alarmada".
O isolamento completo de Bolsonaro, segundo o colunista, afasta ainda mais uma possibilidade de golpe em caso de derrota nas urnas. "A equipe de campanha está sentindo que ele está isolado e, com o Bolsonaro isolado, não tem mais conversa. Se ele fizer um golpe agora, os militares sabem que não poderão apoiá-lo porque não têm também o apoio dos EUA, com quem os militares brasileiros mantêm uma ligação geopolítica muito forte".
"Para Bolsonaro, essa Carta aos Brasileiros está sendo um ponto final na campanha dele. Daqui pra frente ele não cresce mais", concluiu. (247).
Desembargador aposentado Carlos Prudêncio, inventor da urna eletrônica, afirma que a alternância de poder desde a redemocratização é prova da lisura do processo eleitoral
Via:247
(Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
O desembargador aposentado Carlos Prudêncio, inventor da urna eletrônica, disse estar orgulhoso da defesa do processo eleitoral por parte da sociedade civil.
O magistrado afirma que a alternância de poder desde a redemocratização é prova da lisura do processo eleitoral. “Há 33 anos a urna é utilizada para as eleições no Brasil, e está validada como um instrumento seguro e eficaz em sua atuação. Em razão dela, temos eleições ágeis e seguras, que surpreendem todos os países democráticos. Durante todas essas décadas, houve alternância de poder, demonstrando a lisura no processo eleitoral”, completou. (Com informações da revista Veja).
Jair Bolsonaro sentiu a força da mobilização em torno do manifesto que já reúne mais de 250 mil assinaturas
Jair Bolsonaro e Manifesto pela Democracia (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Reprodução)
Jair Bolsonaro (PL) ironizou o lançamento da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito” e afirmou que o movimento, que contabiliza mais de 250 mil assinaturas desde que foi lançado, na terça-feira (26), estaria sendo "patrocinado" por banqueiros e instituições financeiras insatisfeitas com o sucesso do Pix.
"Você pode ver esse negócio de carta aos brasileiros, democracia... Os banqueiros estão patrocinando. É o Pix, que eu dei na... Uma paulada neles... Os bancos digitais também, que nós facilitamos. Estamos acabando com o monopólio dos bancos", disse Bolsonaro sem apresentar provas da acusação, de acordo com o UOL.
“Eles estão perdendo poder. Carta pela democracia? Qual é a ameaça que eu estou oferecendo para a democracia?”, completou. As declarações foram feitas nesta quinta-feira (28) durante uma conversa que manteve com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, tem como objetivo defender a democracia contra as seguidas ameaças de caráter golpista feitas por Bolsonaro e seus apoiadores. Brasil247
Ex-presidente também criticou o Alto Comando das Forças Armadas por seus "palpites" sobre o processo eleitoral
Lula e Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Ricardo Stuckert | Reuters)
O ex-presidente Lula (PT) afirmou que Jair Bolsonaro (PL) pagará "um preço muito caro" se "brincar com a democracia", em referência aos arroubos autoritários e golpistas do atual chefe do Executivo.
O petista ainda garantiu que "qualquer coisa que for feita para defender a democracia, vocês podem ter certeza que estarei junto". As declarações foram dadas ao UOL, em entrevista nesta quarta-feira (27).
Lula criticou o Alto Comando das Forças Armadas por darem "palpites" sobre o processo eleitoral brasileiro, como vem fazendo, por exemplo, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. "As Forças Armadas não tinham que ficar dando palpite sobre urnas. Urna é uma questão da sociedade civil, do Congresso Nacional, dos partidos e da Justiça Eleitoral. Não é possível que com a quantidade de tráfico de armas e drogas nas nossas fronteiras a gente tem um ministro da Defesa preocupado com urna eletrônica porque o presidente está preocupado. Não, está errado". 247
Ex-presidente conclamou a sociedade para defender a Educação, a ciência, o meio ambiente, os direitos humanos, a Saúde e "demais patrimônios da Nação"
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
O ex-presidente Lula (PT) participou nesta quinta-feira (28) da 74ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Brasília (DF). O evento acontece na Universidade de Brasília (UnB).
O petista, em discurso de exaltação da classe científica, declarou que Jair Bolsonaro (PL) fez o Brasil retroceder e se comprometeu a fomentar o desenvolvimento tecnológico nas mais diversas áreas.
Leia a íntegra do discurso:
"Em primeiro lugar, quero parabenizar e agradecer aos pesquisadores e pesquisadoras. Aos professores, professoras e estudantes. A todos os trabalhadores e trabalhadoras da Educação, da Ciência e da Tecnologia, pelo trabalho dedicado que vocês realizam.
Parabenizo e agradeço às entidades científicas e instituições de ensino e pesquisa pelo que têm feito pelo Brasil, mesmo em um contexto tão adverso, como vivemos atualmente.
Quero também fazer uma homenagem especial à Universidade de Brasília pelos 60 anos de uma vida dedicada à produção de conhecimento e à luta pela democracia. A UnB nasceu do sonho de Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira, e é a prova viva de que sonhar vale a pena.
Há 24 anos, em julho de 1998, quando era candidato à Presidência da República, atendi a um convite da SBPC semelhante a este, para estar presente na reunião anual realizada em Natal.
O objetivo, também semelhante ao de hoje, era conversar com os pesquisadores e estudantes sobre nossas propostas para a Ciência e a Educação.
Não fui eleito naquele ano, mas quando assumi a Presidência, em 2003, logo começamos a trabalhar com a comunidade científica para discutir propostas e meios de torná-las realidade.
Uma das primeiras medidas que tomamos foi reativar o Conselho de Ciência e Tecnologia, o CCT, pois eu sabia que era o melhor fórum para o Governo dialogar com a comunidade científica e com os empresários.
Nos meus oito anos de governo, presidi pessoalmente as reuniões do CCT pelo menos uma vez a cada ano. As reuniões das quais não pude participar foram presididas pelo ministro chefe da Casa Civil, que depois me relatava as discussões e as decisões.
Foi assim que nós definimos prioridades, diretrizes, estratégias e ações para uma nova política de ciência e tecnologia, implantada em 2004, quando o ministro da Ciência era o saudoso Eduardo Campos.
No meu segundo mandato, evoluímos para lançar o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação, com um detalhamento dos programas para a área, cada um com seus objetivos, metas, justificativas e orçamento.
O PAC da Ciência foi discutido e aprovado pelo CCT antes de ser lançado publicamente. E nos quatro anos do PAC, de 2007 a 2010, o Plano foi integralmente executado, com recursos de R$ 41 bilhões de reais, que correspondem em moeda de hoje a mais de R$ 70 bilhões de reais.
O Governo da presidenta Dilma deu continuidade às nossas iniciativas e intensificou os programas e ações por meio da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2012-2015.
E foi assim que o país saltou de um patamar de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento de 0,88% do PIB, no ano 2000, para 1,24% em 2013, sendo o melhor resultado conquistado em 37 anos de existência do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Em 2008, tive o prazer de visitar a sede da SBPC em São Paulo acompanhado de alguns ministros, sendo recebido pelo saudoso Marco Antônio Raupp, seu presidente.
Foi a primeira vez, e, pelo que sei, a única em que um presidente da República visitou a histórica sede da Rua Maria Antônia, para simbolizar a importância do diálogo com a comunidade científica.
Solicitei à SBPC que me trouxesse a 'cesta de problemas' da área, e ali se iniciou a discussão do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que seria aprovado anos depois.
Na época, comemorávamos os avanços que alcançamos na produção do conhecimento, na pesquisa e no desenvolvimento da inovação neste país.
Mas sabíamos que tínhamos dado apenas os primeiros passos para reduzir nossos graves problemas históricos em muitos setores da economia e no enfrentamento das desigualdades.
Meus amigos e minhas amigas.
A implementação dos Planos Plurianuais em nossos governos deu início à aceleração dos investimentos em educação e em infraestrutura, fortalecendo as cadeias produtivas e o fomento à inovação.
O objetivo central era alavancar a economia brasileira, e conjugar o crescimento com a inclusão social, construindo, por fim, a base para a 'sociedade do conhecimento'. Tais frentes de expansão tinham também, como eixos dinâmicos, a dimensão ambiental e territorial.
A integração e complementariedade entre essas dimensões exigiram aumentar a eficiência da coordenação das ações dos Governos do PT. Nesse sentido, as políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação tiveram estreita articulação com diversos programas.
Cito como exemplos a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior de 2005-2007. A Política de Desenvolvimento Produtivo de 2008-2010. O Plano Brasil Maior, lançado em agosto de 2011. Os Projetos de Parcerias para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde.
Ou seja: a ciência e a tecnologia foram alçadas à condição de eixo central da nossa política de governo.
Infelizmente, o golpe contra a democracia, em 2016, deu início ao desmonte das instituições públicas. O chamado Teto dos Gastos, que tira dos pobres para dar aos riscos, aprofundou a agenda neoliberal na direção do estado mínimo.
Ultrapassando as piores previsões, o atual governo colocou o Brasil numa máquina do tempo rumo ao passado. Fome, desemprego, destruição dos direitos trabalhistas, inflação, corrupção e ameaças à democracia são as marcas desse desgoverno que nega a ciência em todos os seus atos.
O resultado mais trágico desse apagão científico que estamos sofrendo hoje são os quase 680 mil brasileiros mortos pela Covid. Muitos deles porque o atual presidente ignorou todas as recomendações da comunidade científica, chegando ao cúmulo de boicotar as vacinas, que salvaram milhões de vidas ao redor do mundo.
A redução dos investimentos em áreas essenciais –sobretudo educação e ciência –, o ataque às universidades públicas, o desemprego e a precarização da força de trabalho estão levando à perda de pessoal qualificado para o exterior.
Os jovens são movidos por sonhos e desafios, e nós precisamos trazer de volta as condições para que eles sejam estimulados a atuar na melhoria e na reconstrução do país.
Como todas e todos aqui sabem, o orçamento do FNDCT, principal fundo de apoio à Ciência, passou a ser fortemente contingenciado desde o golpe de 2016.
Enquanto no último ano de meu Governo a receita do Fundo foi inteiramente investida em ciência, no ano passado, do total de R$ 6 bilhões arrecadados, apenas 10 % foram liberados para execução.
Do mesmo modo, nos últimos anos os orçamentos do CNPq e da CAPES despencaram, e este ano são inferiores a um terço dos valores de 2015.
Mas eu estou certo de que seremos capazes de fazer com que a pesquisa científica, a inovação e a educação sejam colocadas novamente no centro das questões nacionais.
Que elas sejam revalorizadas como alavancas para o crescimento econômico, a reindustrialização do país e a redução da pobreza, buscando uma economia ambientalmente sustentável e solidária.
Minhas amigas e meus amigos.
Quero agora apresentar os principais pontos de nosso programa de Governo para Ciência e Tecnologia.
Em primeiro lugar, vamos trabalhar na reconstrução do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, conectando as políticas públicas com os desafios sociais. O Sistema deverá promover a colaboração de agências federais, estaduais e municipais, no fomento de programas e ações em todas as regiões do país.
Vamos revigorar o Conselho de Ciência e Tecnologia e envolver as sociedades científicas numa grande discussão sobre os problemas nacionais e suas soluções.
Vamos realizar a Quinta Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, para o envolvimento dos cientistas, dos empresários, dos trabalhadores, dos agentes de governo, dos jovens e da sociedade brasileira como um todo.
Vamos trabalhar na recomposição e ampliação do Fomento de Ciência, Tecnologia e Inovação, para alavancar o Sistema.
Os orçamentos das agências de fomento federais, destacadamente os do CNPq, FINEP e CAPES devem ser recuperados e ampliados a partir dos patamares mais elevados alcançados nos governos do PT.
Os investimentos para a área serão ampliados com a destinação de parcela dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal.
Vamos trabalhar para ampliar e melhorar a qualidade da educação em todos os níveis no Brasil, desde a educação básica à pós-graduação, passando por um Programa Emergencial de Inclusão e Reintegração Educacional para os jovens sem escola nos diferentes graus educacionais, com atenção prioritária à universalização da inclusão digital.
Vamos apoiar iniciativas para estimular a inovação no ambiente empresarial, com projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas.
Precisamos elevar a competitividade na produção industrial, o aumento das exportações, a substituição das importações, a intensificação e internalização tecnológica e o desenvolvimento de novos segmentos.
Vamos incentivar a criação e consolidação de empresas privadas, públicas/estatais e empreendimentos de propriedade compartilhada, intensivas em tecnologia em setores de média e alta tecnologia e indústria 4.0.
Precisamos promover ações de popularização e difusão da ciência e expandir o uso de tecnologias inclusivas e garantir a ampliação da cobertura de Banda Larga, levando conectividade a áreas remotas.
Queremos incentivar pesquisas conectadas ao potencial dos diversos biomas brasileiros, com destaque para Amazônia, por meio de estratégias que permitam a inovação não destrutiva, sustentável e socialmente justa.
Esta proposta deve mobilizar as universidades, as instituições de pesquisa e gerar estímulos coordenados, a partir do Estado, para os investimentos privados. É fundamental a inclusão socioprodutiva de povos indígenas, populações tradicionais e agricultores familiares.
Meus amigos e minhas amigas.
Um projeto de nação capaz de enfrentar os desafios do tempo presente, rumo ao futuro, não pode renunciar a alguns compromissos fundamentais: a democracia, o desenvolvimento econômico, educacional, científico e tecnológico, a inclusão social, a redução das assimetrias regionais e a pluralidade cultural.
A soberania nacional e a defesa do meio ambiente devem caminhar juntas e orientadas para a ampliação da cidadania, do trabalho e da renda.
O avanço nestes campos foi – e é – fruto de lutas e resistências das forças progressistas ao longo da nossa trajetória histórica, e, portanto, deve ser defendido e aprofundado.
Estou aqui, mais uma vez, conclamando a sociedade brasileira para que se mobilize em defesa da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Meio Ambiente, dos Direitos Humanos, da Saúde e demais patrimônios da Nação.
Lutemos pela preservação da vida, pela garantia da soberania e a redução das desigualdades em nosso país.
Convido a todos e a todas para o avanço na retomada do processo de desenvolvimento, numa perspectiva do uso dos recursos naturais com sustentabilidade e inclusão.
Vamos construir juntos um país em que a fome seja extinta para sempre. Um país em que todos os brasileiros e brasileiras tenham acesso a educação, saúde, moradia, emprego com salário digno e direitos garantidos, e oportunidades para conquistar uma vida melhor.
Um país em que a ciência seja reconhecida como o que ela de fato é: uma ferramenta extraordinária para o progresso da humanidade.
E que esse progresso não seja jamais privilégio de poucos, mas um direito de cada brasileiro e de cada brasileira.
Legislação sancionada esta semana veta tributos a pessoas ligadas a violações de Direitos Humanos em locais públicos
(Foto: Divulgação/Pref. Recife)
A prefeitura de Recife (PE) sancionou uma lei que proíbe homenagens a personagens da história ligados diretamente a violações de Direitos Humanos em prédios, monumentos e espaços públicos da cidade. As restrições incluem torturadores, escravocratas e pessoas envolvidas na Ditadura Militar (1964-1985).
A Lei Municipal 18.963, de 22 de julho de 2022, é de autoria da vereadora Dani Portela (PSOL). Ela foi sancionada na terça-feira (26/7) pelo prefeito João Campos (PSB), portanto, já está em vigor. Metrópoles.
Um relatório da Polícia Federal aponta a existência de mensagens indicando que o senador licenciado e líder do governo Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, Eduardo Gomes (PL-TO), pediu que um empresário realizasse depósitos bancários mediante a promessa de ajuda para adiar uma portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Segundo o jornal O Globo, a troca de mensagens foi encontrada no celular do empresário Jorge Rodrigues Alves, que atua nos setores de construção civil e iluminação. Alves foi alvo da Operação Lavanderia, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e fraudes em licitações no Tocantins. Gomes nega a existência de irregularidades e afirma que os pedidos de depósito se referiam a empréstimos.
Após encontrar comprovantes de depósitos a pessoas indicadas pelo parlamentar, a PF encaminhou, no dia 11 de julho, um relatório sigiloso à 4ª Vara Federal do Tocantins e solicita que o caso fosse encaminhado para o Supremo Tribunal Federal (STF) por envolver um parlamentar que tem direito a foro privilegiado na Corte.
“Há elementos para se acreditar que parte dos valores movimentados pelo grupo possa ter ido para o referido senador, por meio de Jorge Rodrigues Alves, como forma de manutenção de uma boa relação, assim como para o financiamento de campanhas políticas”, destacou o relatório dos investigadores. Ainda segundo a corporação, os pedidos de dinheiro feitos por Gomes somaram cerca de R$ 760 mil entre 2016 e 2020.
A troca de mensagens apontou ainda, que, em abril de 2019, o empresário pediu ajuda ao parlamentar para atuar no adiamento de uma portaria do Inmetro que mudaria as especificações das luminárias usadas no sistema de iluminação pública.
A resposta positiva do pleito foi enviada pelo senador no dia 26 de junho de 2019, quando “Gomes encaminhou a Alves um e-mail no qual a presidente do Inmetro informava ao seu gabinete que a vigência da portaria seria adiada em três meses”. 247
Alerta foi feito durante uma reunião telefônica entre os dois líderes
Xi Jinping e Joe Biden (Foto: Reuters)
O líder chinês, Xi Jinping, disse ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quinta-feira, que os Estados Unidos devem respeitar o princípio de "uma China" em relação a Taiwan e garantir que suas ações sejam consistentes com suas palavras, relatou a mídia estatal chinesa.
"Aqueles que brincam com fogo podem se queimar", disse o presidente chinês a Biden durante um telefonema. "Espero que o lado dos EUA possa ver isso claramente."
A China se opõe firmemente à independência de Taiwan e à interferência de forças externas, disse Xi. - Reuters
Testes em laboratório direcionaram anticorpos à 'subunidade S2' da proteína spike do Sars-CoV-2, que tinha sido negligenciada até hoje em estudos, segundo pesquisadores
Âncora que mediava os confrontos políticos passou mal e foi ao chão no estúdio de TV
(Foto: Reprodução)
Candidatos que participavam do debate político do canal inglês Talk TV passaram por um baita susto. A apresentadora do programa, Kate McCann, desmaiou ao vivo no palco da atração, fazendo com que as pessoas do estúdio corressem para socorrê-la. Políticos que estão concorrendo ao cargo de primeiro ministro do Reino Unido foram surpreendidos com a queda e o barulho da ocorrência. A reportagem é do portal Na Telinha.
Liz Truss, uma das candidatas, discursava quando foi interrompida com o susto com o mal estar da jornalista, e colocou a mão na boca de preocupação. Sem saber o que fazer, ela foi até a apresentadora para ter ciência do que havia acontecido, embora a câmera não mostrasse exatamente a âncora no chão.
Apesar do debate ter sido suspenso, a emissora afirmou que a apresentadora está bem, mas que por recomendação médica não poderia voltar ao trabalho tão cedo. O canal ainda pediu desculpas aos telespectadores pelo ocorrido. Apesar do caso ter acontecido no Reino Unido, no Brasil já tiveram casos semelhantes de apresentadores desmaiando ao vivo.
Francia Márquez esteve no Brasil nos últimos dias, declarou apoio a Lula e disse que "será magnífico" governar ao lado do brasileiro
(Foto: Ricardo Stuckert)
Vice-presidente eleita da Colômbia, Francia Márquez visitou o Brasil nos últimos dias, quando se reuniu com o ex-presidente Lula (PT) e várias outras lideranças políticas.
Ela declarou à Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, apoio a Lula e disse que o petista foi o único presidente brasileiro que 'levou em consideração' os direitos da população negra. "Acabo de falar com o candidato à Presidência do Brasil que espero que ganhe as eleições, Lula da Silva. E digo isso porque acredito que Lula é o único presidente que levou em consideração os direitos da população negra no Brasil. Um país em que mais de 50% das pessoas são negras tem que pensar em políticas de governo a favor dessa população. É como uma diáspora africana, uma diáspora de descendência africana. Temos um enraizamento negro profundo. Brasil e a Colômbia são os dois países da América Latina com a maior população afrodescendente da região. São cerca de 200 milhões de afrodescendentes ou negros, o que exige uma política internacional para lutas contra o racismo".
Perguntada sobre o governo Jair Bolsonaro (PL), com o qual a nova gestão da Colômbia precisará conviver pelo menos até dezembro, Francia disse que respeita o governante brasileira, ainda que discorde de seus posicionamentos. Francia e o presidente colombiano eleito, Gustavo Petro, assumem o comando do país no próximo dia 7. "O povo brasileiro votou nele [Bolsonaro]. E respeitamos essa decisão, ainda que não concordemos com as ideias e políticas dele. Temos políticas de compromisso social, e as políticas do presidente Bolsonaro são de outra dimensão. Mas nós o respeitamos porque o povo brasileiro votou nele, e os povos têm autonomia para decidir sobre seu destino. Tentaremos ter as relações necessárias e possíveis para que haja tranquilidade na região".
A vice-presidente eleita afirmou que seu país 'levantaria a voz' em caso de uma tentativa de golpe em solo brasileiro. "Esperamos que esse processo no Brasil seja democrático, tranquilo, que transcorra em paz e que os brasileiros tomem a sua decisão. Se o processo democrático não for respeitado, haverá uma violação aos direitos humanos. Se isso ocorrer, vocês, brasileiros, teriam que ver em primeiro lugar o que fazer. E nós levantaríamos a nossa voz a favor da democracia na região, a favor da paz, a favor da garantia dos direitos humanos com todo o respeito que cada governo e cada país merece".
Confirmada a vitória de Lula, segundo Francia, será "mais fácil" executar as mudanças necessárias na América Latina. "Mas se Lula ganhar será magnífico porque não somente vamos nos articular entre movimentos sociais, mas também com um governo que terá agendas muito semelhantes às que impulsionaremos a partir da Colômbia. Na primeira 'onda rosa' da América Latina, no começo dos anos 2000, o momento econômico era muito favorável. E agora há pandemia, guerra, inflação e recessão. E uma nova direita emergiu com força nesses países. Será possível à esquerda repetir os êxitos de distribuir renda e tirar tantas pessoas da pobreza? Ou pode haver uma grande frustração? A Colômbia nunca fez parte dessa onda. Os governos do país sempre foram de direita ou de ultradireita. Os povos étnicos, os movimentos de esquerda nunca tiveram a oportunidade de governar". 247