terça-feira, 30 de junho de 2020

Alexandre Frota é condenado por publicar ‘fake news’ contra ex-líder do PT

Frota deve pagar uma indenização de R$ 50 mil ao ex-presidente do diretório do PT em Ubatuba, Gerson Florindo

Deputado Alexandre Frota (PSDB) confirmou o desconto no salário
Deputado Alexandre Frota (PSDB) confirmou o desconto no salário 
(Foto: Michel Jesus - Câmara dos Deputados)

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) foi condenado pela juíza Jane Franco Martins, da 40ª Vara Cível Central de São Paulo, a pagar uma indenização de R$ 50 mil ao ex-presidente do diretório do PT em Ubatuba, Gerson Florindo, por propagar ‘fake news’ no Facebook, no Twitter e no YouTube. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Frota gravou e publicou um vídeo acusando Florindo de se passar por eleitor de Jair Bolsonaro (sem partido) e atacar instituição religiosa onde estava o até então candidato Fernando Haddad (PT), de acordo com os autos.
Intitulado ‘A maracutaia do PT e do Haddad não funcionou’, o vídeo citado mostra um homem vestido com uma camiseta de campanha de Bolsonaro, destilando ódio contra Hadadd e proferindo ameaças à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O conteúdo foi removido das plataformas do Facebook, Twitter e YouTube, mas a juíza ainda determinou que Frota disponibilize uma nota de retratação em suas redes sociais por 15 dias, sob pena de multa de R$ 150 mil, uma vez que o vídeo publicado pelo deputado federal gerou grande visibilidade e repercussão, acrescenta a reportagem. (247)


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Brasil registra 1.280 mortes por coronavírus em 24 horas e chega perto de 60 mil

Além disso, o País ainda registrou mais 33.846 novos casos da doença, chegando ao total de 1.402.041 infectados

Sepultadores com trajes de proteção enterram vítima de Covid-19 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 22/05/2020
Sepultadores com trajes de proteção enterram vítima de Covid-19 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 22/05/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Brasil registrou 1.280 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde. O País contabiliza 59.594 óbitos pela Covid-19 desde o início da pandemia.
Além disso, o Brasil ainda registrou mais 33.846 novos casos da doença, chegando ao total de 1.402.041 infectados, dentre os quais 790 mil já se recuperaram. Com a subnotificação pela falta de testes no País, esses números, na realidade, podem ser ainda maiores. Os dados são os oficiais, divulgados pelo Ministério da Saúde do governo federal.
Países, Estados e municípios que relaxam cedo demais as medidas de restrição impostas para conter o novo coronavírus podem ser inundados com novos casos de Covid-19, alertou a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas, Carissa Etienne, nesta terça-feira, em uma entrevista coletiva por videoconferência.
A ocupação dos leitos destinados para pacientes adultos infectados pelo vírus na rede pública do Distrito Federal chegou a 100% na madrugada desta terça-feira (30). Segundo relatório elaborado pelo sistema de regulação de vagas em UTIs da Secretaria de Saúde, ao menos 15 pacientes aguardavam por uma vaga.
Já no Rio de Janeiro, enquanto o estado passa da marca das 10 mil mortes por coronavírus, o governador Wilson Witzel corta vagas de profissionais da área da saúde. (247)
Confira os números:
Casos Covid

Números Covid por estado





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Senado aprova texto-base de projeto de lei contra fakes news

Foram 44 votos favoráveis e 32 contrários. Há agora 8 destaques a serem votados

(Foto: Jefferson Rudy)


Agência Senado -  O Senado aprovou o texto-base do PL 2.630/2020, que visa combater notícias falsas nas redes sociais. Os senadores analisam agora os destaques. Foram 44 votos favoráveis e 32 contrários. Há agora 8 destaques a serem votados.
Mais informações a qualquer momento.

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Tragédia tropical: 10% dos mortos por covid no mundo são brasileiros

O Brasil responde por mais de 10% das mortes por covid no mundo. A marca trágica é decorrência da negligência do governo federal em violar protocolos da OMS e estimular a ruptura da quarentena

Sepultadores com trajes de proteção enterram vítima de Covid-19 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 22/05/2020
Sepultadores com trajes de proteção enterram vítima de Covid-19 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 22/05/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


Brasil de Fato - O número oficial de mortes por covid 19 no Brasil chegou a 58.314 nesta segunda-feira, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). Desde domingo (28) foram registrados 692 novos óbitos.  A taxa de mortalidade no país é de 4,3% e, somente na semana entre os dias 14 a 20 de junho (semana epidemiológica 25), 7.256 brasileiros morreram por causa da doença. Esse é o resultado mais grave registrado no país desde o início da pandemia e os registros de óbitos no Brasil representam mais de 10% do índice global.
A realidade, no entanto, pode ser ainda bem mais grave: entidades nacionais e internacionais alertam que a subnotificação no país pode significar que o número de óbitos seja cerca de três vezes maior do que os dados mostram. 
Informações do Conass indicam ainda que a quantidade de pessoas infectadas também continua crescendo. Desde que o vírus chegou ao Brasil 1.368.195 pessoas contraíram a doença. Entre domingo (28) e segunda-feira (29) foram 24.052 confirmações. Mais de 217 mil registros foram feitos somente na semana epidemiológica 25.
São Paulo é o estado com maior número absoluto de infectados e mortes. Na região, mais de 275 mil pessoas contraíram a covid e os casos fatais ultrapassam a marca de 14 mil. Rio de Janeiro, com 111.883 casos e quase 10 mil mortes, aparece em segundo lugar. Na sequência está o Ceará, com de 108 mil infectados e cerca de 6 mil mortes.  
Nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde informou que uma a cada quatro mortes registradas no continente americano aconteceu no Brasil. Entre os registros de infectados o cenário é semelhante. Dirigentes da entidade voltaram a lembrar a importância do distanciamento social, de medidas de higiene e vigilância à rede de contatos dos infectados.  Em todo o mundo a covid já infectou mais de 10 milhões de pessoas e causou mais de 502 mil mortes.  
Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS, alerta para a necessidade de unidade no combate à doença e para o risco de uma abordagem ideológica. 
"Da minha perspectiva pessoal, não podemos continuar permitindo que a luta contra esse vírus se torne e seja sustentada como uma luta ideológica. Não podemos derrotar esse vírus com ideologias. Simplesmente não podemos".
Ele fez um apelo por uma auto avaliação em todos os níveis : "Todo mundo precisa olhar para o espelho e dizer: estou fazendo o suficiente? Todo político precisa se olhar no espelho e dizer: estou fazendo o suficiente para parar esse vírus?” 
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.


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Decotelli entrou sem concurso na Marinha e mentiu em currículo militar, diz Thaís Oyama

A jornalista afirma que o ministro da Educação ingressou na Marinha sem concurso, para prestar lá um serviço militar temporário, e não é "Oficial da Reserva" como apresentado

Carlos Alberto Decotelli da Silva
Carlos Alberto Decotelli da Silva (Foto: Reprodução)


A jornalista Thaís Oyama, colunista do UOL, revelou nesta terça-feira, 30, mais uma irregularidades envolvendo o currículo do ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli. 
Segundo Oyama, Decotelli não é "Oficial da Reserva da Marinha"., como em  apresentação feita pelo portal do Ministério da Educação na época em que assumiu a presidência do FNDE.
"Na verdade, Decotelli pertence à categoria da reserva de Segunda Classe da Marinha — é um 'RM2'. Isso significa que ingressou sem concurso na Força para prestar lá um serviço militar temporário (no caso do ministro, um período bastante curto). Ao contrário dos militares de carreira, os temporários não passam pelas escolas de formação de oficiais e vão para a reserva sem remuneração", afirmou a jornalista. 
Segundo a CNN Brasil, Decotelli preparou uma carta de demissão do cargo e já está no Palácio do Planalto para apresentá-la a Bolsonaro. (247)


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Secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, é presa pela Polícia Federal

A secretária de Saúde foi presa no âmbito da Operação Sangria, deflagrada nesta terça-feira em Manaus

Simone Papaiz
Simone Papaiz (Foto: Divulgação)


A secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, foi presa nesta terça-feira (30) pela Polícia Federal no âmbito da Operação Sangria, que apura supostas fraudes e desvios na compra de respiradores destinados ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
O governador do estado, Wilson Lima (PSC), foi alvo de buscas e bloqueio de bens.
Em nota enviada ao G1, o governo do estado do AM disse que "aguarda o desenrolar e informações mais detalhadas da operação que a Polícia Federal realiza em Manaus para, posteriormente, se pronunciar sobre a ação". (247)


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DISFARCE Em meio à pandemia de Covid-19, bar disfarçado de pet shop é interditado em Petrópolis

Tanto o bar quanto o pet shop são do mesmo proprietário, que tem apenas o alvará de funcionamento para o bar


                  Por Folhapress
Bar disfarçado
Bar disfarçado - Foto: Divulgação


A Prefeitura de Petrópolis (RJ) autuou o dono de um bar, disfarçado de pet shop, durante a Operação Faça Sua Parte, deflagrada na sexta-feira (26). A ação tem como objetivo fiscalizar o cumprimento dos decretos de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus.

Tanto o bar quanto o pet shop são do mesmo proprietário, que tem apenas o alvará de funcionamento para o bar. No momento da operação, o pet shop estava aberto, mas somente o boteco, ao lado, é que funcionava. Ou seja, os consumidores entravam pelo pet shop para chegar ao bar.

O empresário foi autuado pela Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública, multado no valor de R$ 800 e intimado a apresentar o alvará do pet shop, para regularizar a atividade. O estabelecimento também foi interditado pelos fiscais da prefeitura.

À reportagem, a assessoria da prefeitura informou ainda que 16 pessoas estavam no local quando foram surpreendidas pela fiscalização. Elas foram orientados a colocar máscaras, ao deixarem o estabelecimento. Na Operação Faça Sua Parte, que fiscalizou restaurantes e bares na sexta-feira (26), quatro bares foram autuados. Um no Quissamã, dois na Rua Floriano Peixoto e um na Mosela.

O último boletim epidemiológico indica que a cidade de Petrópolis, localizada na região Serrana do estado do Rio de Janeiro, registrou até agora 1.382 casos do novo coronavírus e 100 mortes em decorrência da doença.


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DADOS - Pesquisa mostra as 20 cidades com maior variação da Covid-19 em Pernambuco

Polo industrial de Santa Cruz do Capibaribe lidera, com salto de 24 para 564 casos em 14 dias


                 Por Portal Folha de Pernambuco
Fundação Joaquim Nabuco divulga dados sobre a Covid-19 no Estado
Fundação Joaquim Nambuco divulga dados sobre a covid-19 no Estado - Foto: Fundaj/Divulgação


O mapeamento da Covid-19 realizado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em Pernambuco apresentou um aumento da contaminação em 20 cidades pernambucanas. O Agreste do Estado lidera a lista de cidades com crescimento do contágio pelo novo coronavírus nos últimos 14 dias. O painel analítico desenvolvido pelo Centro Integrado de Estudos Georreferenciados para a Pesquisa Social (Cieg) da fundação considerou os casos divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE) e prefeituras entre os dias 16 e 29 de junho 

A Secretaria de Saúde de Pernambuco já havia alertado sobre o risco do crescimento da doença no Agreste e no Sertão. Os dados da pesquisa servem para reafirmar a necessidade de maior isolamento. Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, há 564 noovos casos do novo coronavírus - até o último dia 16, eram 24 casos, um aumento de 2.250%. Responsável pelo painel do Cieg, Neison Freire acredita que as condições e dinâmicas do polo têxtil podem estar relacionadas à elevação. “Há intenso fluxo no comércio, que mescla varejo e atacado. O cluster conecta várias cidades do interior não só de Pernambuco, mas de estados vizinhos como a Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Piauí”, observa.

Ainda de acordo com o pesquisador, as confecções familiares ou de pequeno porte, que ocupam espaços apertados, com pouca circulação e condições precárias de trabalho, favorecem a disseminação. “A situação é diferente de um mês atrás. Para entender a distribuição, é importante compreender o contexto geográfico de Caruaru, que é um polo comercial e se conecta com várias cidades do entorno. A mobilidade pelas cidades, como consequência dessa função urbana, não cessou como na Região Metropolitana do Recife, onde medidas mais rígidas foram adotadas assim que houve maior concentração. Os relatos são de que houve resistência da sociedade quanto à aderência do confinamento social”, salientou Freire.

Outras cidades que apresentaram um aumento exponencial no número de contagiados no Agreste são Brejo da Madre de Deus, variando de 12 para 275 casos (2.192%); Cupira, de 18 para 302 casos (1.578%); Belo Jardim, de 37 para 488 casos (1.219%); Pesqueira, de 24 para 270 casos (1.025%) e Bezerros, de 44 para 360 casos (719%). As variações apontam também o surgimento de novos casos no Sertão de Pernambuco, onde a contaminação ainda é menos acentuada. A exemplo do município de Santa Cruz da Baixa Verde, que variou de 1 para 6 casos (500%); Afogados da Ingazeira, de 3 para 10 casos (234%); Bodocó, de 2 para 6 casos (200%); e Flores, de 1 para 3 casos (200%). 

O mapeamento do Cieg analisa os números de casos confirmados ao longo dos 184 municípios analisados. Assim como no último levantamento, a cidade de Manari (21.434 habitantes), no Sertão do Moxotó, é o único sem registro de casos confirmados.

Completam a lista de variações do aumento de casos no Interior de Pernambuco, São Joaquim do Monte (700%), Toritama (586%), São Bento do Una (565%), Agrestina (552%), Caruaru (500%), Bonito (379%), Jupi (250%), Lagoa do Ouro (200%),  Casinhas (175%), Gravatá (174%). “As velocidades são diferentes. Foi muito mais rápida a contaminação e difusão do vírus na RMR, onde há uma concentração e densidade populacional muito maior, o que varia no Agreste. Já no Sertão, é mais lenta em virtude da distância entre cidades pequenas e trocas menos intensas de comércio”, explica Freire.

Os pesquisadores da Fundaj acreditam que o pico da pandemia nas regiões Agreste e Sertão ainda está por vir. Diferente do que apontam os dados da Região Metropolitana do Recife, há uma onda de contaminação que ainda migra para o Interior do Estado. A pesquisa teve início em 17 de março e já foram publicados mais de 200 mapas.



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Carro incendiado é encontrado com dois corpos carbonizados na Estrada das Pedrinhas

                    Via:Carlos Britto
Foto: Reprodução/WhatsApp


Na tarde desta terça-feira (30), dois corpos carbonizados foram encontrados no interior de um veículo incendiado, na Estrada das Pedrinhas, em Petrolina. Segundo as primeiras informações, equipes da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil estão se deslocando para o local. Até o momento, as vítimas não foram identificadas.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) em busca de mais detalhes, mas ainda não obteve resposta



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BENEFÍCIO Auxílio emergencial de R$ 600 é prorrogado por mais dois meses

                  Por: Agência Brasil
 (Foto: Paulo Paiva/DP)
Foto: Paulo Paiva/DP


O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta terça-feira (30) o decreto que prorroga, por mais dois meses, o auxílio emergencial de R$ 600, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia da covid-19. Com isso, cerca de 64,1 milhões de pessoas que tiveram o benefício aprovado receberão mais duas parcelas, no mesmo valor.

"Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada, é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.

A solenidade de prorrogação do programa foi acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Diversos ministros, além do vice-presidente, Hamilton Mourão, também participaram da cerimônia.

"São mais duas prestações e nós esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível", acrescentou o presidente.  

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e previa a possibilidade de que um decreto presidencial prorrogasse os pagamentos, desde que mantidos os valores estabelecidos.

Até a semana passada, o governo federal avaliava estender o auxílio por mais três meses, mas reduzindo o valor de cada parcela de forma decrescente, para R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.

"Estamos aqui para anunciar, pelo presidente, que cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou, de que poderia, por ato do Poder Executivo, prorrogar as três parcelas emergenciais, e é o que o presidente está fazendo hoje, para garantir, por mais dois meses, a continuidade do programa, que é essa grande rede de proteção, que permitiu, junto com o BEM, que é o beneficio emergencial para aqueles que têm trabalho, que preservássemos mais de 10 milhões de empregos e estender essa rede de proteção a 65 milhões de pessoas", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

O governo federal começou a pagar essa semana a terceira parcela do auxílio. 


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Em Pernambuco vacinação contra a ´Febre Aftosa` foi prorrogada para 31 de julho

                       Via:Santanavinicius
A imagem pode conter: texto e atividades ao ar livre


Adagro informa a todos os produtores que a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa que se encerraria no dia 30 de junho foi prorrogada para o dia 31 de julho.
A determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento atendeu as solicitações apresentadas pelos órgãos executores de sanidade animal do Nordeste (AL, CE, MA, PB, PE, PI e RN), baseadas nas medidas de enfrentamento ao coronavírus.
Em Pernambuco apenas 34% do rebanho já foi imunizado e declarado, mas muitos produtores já haviam comprado a vacina, apenas não fizeram a declaração. Até o momento já foram comercializadas 1,4 milhões de doses de vacina o suficiente para vacinar quase 80% do rebanho.
O prazo para declarar a vacinação continua o mesmo até dia 31 de agosto.
Com a nova data, o Estado espera atingir a meta de imunizar mais de 90% do rebanho para continuar com o status de área livre de febre aftosa com vacinação e pode pleitear o de área livre febre aftosa sem vacinação.
A adagro lembra que os produtores que não imunizarem seu rebanho pagam multa, ficam impossibilitados de transitar com o seu rebanho e ainda ficam sem pode retirar os créditos bancários para produtor rural.(Ascom)


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Pernambuco prorroga suspensão de aulas presenciais até 31 de julho

Retorno está sendo esquematizado para acontecer de forma gradativa e com protocolos específicos


                 Por Folha de Pernambuco
Estudantes
Estudantes - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil


A suspensão das atividades presenciais nas instituições de ensino em Pernambuco, que acabaria nesta terça-feira (29), foi prorrogada até o dia 31 de julho pelo Governo do Estado. Em nota, o governo afirma que a Secretaria de Educação e Esportes "está trabalhando na elaboração de um plano para retomada das atividades presenciais que inclui um protocolo com diretrizes específicas  para a educação, observando todas recomendações pedagógicas e sanitárias". 
As aulas estão suspensas desde o dia 18 de março no Estado por causa da pandemia do novo coronavírus e, de acordo com o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, o plano para a retomada das aulas será dividido em três etapas. A Secretaria de Educação do Recife informou à reportagem da Folha de Pernambuco que a retomada das atividades só será feita quando o Governo do Estado estabelecer uma data. 
Segundo o secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Alexandre Rêbelo, a pasta da Educação vem dialogando com os diversos segmentos relacionados ao setor há mais de 40 dias, discutindo novos protocolos. Esses protocolos e o cronograma de retorno das atividades presenciais devem ser anunciados ao longo do mês de julho. 
Faculdades
Uma portaria publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de junho pelo Ministério da Educação prorrogou o prazo para a realização de aulas a distância nas instituições de ensino superior estendendo o período para 31 de dezembro deste ano.

Sendo assim, as instituições de ensino passam a ter autonomia para definir o currículo de substituição das aulas presenciais, além de providenciar a disponibilização de recursos para os estudantes acompanharem as aulas e realizarem atividades durante o período. No caso das aulas que estão suspensas, o documento prevê que as instituições reponham integralmente as aulas quando for seguro voltar ao ensino presencial.
Em uma reunião virtual promovida pela Academia Pernambucana de Ciências (APC), o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, defendeu que o retorno das atividades na instituição só ocorra em 2021.  “No meu entendimento, aulas presenciais dentro da universidade não devem acontecer este ano. Claro que nós temos que avaliar e discutir esse processo, mas essa é uma posição muito baseada em análises. E a aula remota está na nossa pauta porque nós vivemos num contexto de imprevisibilidade”, afirmou.
Procuradas pela Folha de Pernambuco, a UFPE, UFRPE e UPE informaram que estão planejando como se dará o calendário acadêmico até o fim deste ano. Até o momento, a volta das aulas presenciais nas instituições de ensino superior do Estado ainda está indefinida. 

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Demitido, Decotelli diz que seu currículo tinha "inconsistências explicáveis"

Jair Bolsonaro pontuou como fator determinante para a demissão do ministro a negação da FGV de que Carlos Alberto Decotelli teria sido professor da instituição. "É impossível o governo continuar sendo questionado sobre essas inconsistências no seu currículo", disse Bolsonaro, segundo Decotelli

Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli
Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Em entrevista ao jornalista William Waack, da CNN, o agora ex-ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli afirmou que os erros em seu currículo se tratavam de "inconsistências explicáveis".
Ele ainda disse que Jair Bolsonaro pontuou como fator determinante para a demissão a negação da FGV de que Decotelli teria sido professor da instituição. "O presidente Jair Messias Bolsonaro convidou-me para fazer um trabalho de gestão, um trabalho de integração e um trabalho de diálogo com todas as pessoas brasileiras que queiram melhorar a Educação brasileira. Essa é minha proposta. Eu sou um profissional de gestão, de integração, de diálogo, eu sou de um ambiente de sala de aula. Por esse aspecto, eu então vim trabalhar. Aceitei a proposta do presidente Jair Messias Bolsonaro e comecei a desenhar então um projeto para implementar no comando do MEC". 
"Esse projeto foi questionado pelo fato da minha inconstistência curricular, inconsistências essas que, no mundo acadêmico, são explicáveis. São citações, quantidade de citações, maneira de pesquisas, registros ou não registros. Mas a destruição da continuidade veio pelo fato da construção fake da Fundação Getúlio Vargas divulgar que eu nunca fui professor da FGV. Então essa informação divulgada pela FGV fez com que o presidente me chamasse e dissesse: 'se até a Fundação Getúlio Vargas, onde o senhor trabalha há 40 anos, ministrando curso, vários de seus alunos têm seu nome impresso no certificado, está negando que o senhor não é professor da FGV, então aí é impossível o governo continuar sendo questionado sobre essas inconsistências no seu currículo'. O que, portanto, tornou inviável a minha continuidade, segundo a percepção do presidente hoje, foi o questionamento, carta formal da FGV", contou Decotelli. (247)

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domingo, 28 de junho de 2020

Abono do PIS/Pasep 2020/2021 começa a ser pago nesta terça-feira 30 de junho

Quem não sacou o abono do calendário 2019/2020 poderá efetuar o saque

PIS/PASEP 2020/2021: Trabalhadores recebem na próxima terça-feira ...
Foto;Ilustrativa

O pagamento do abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2019 terá início no dia 30 e término em 30 de junho de 2021, de acordo com informações do Ministério da Economia. Para os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao Programa de Integração Social (PIS), a data de pagamento é no mês do nascimento. Já para os funcionários públicos, associados ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), é o dígito final do número de inscrição do Pasep. O Calendário completo pode ser consultado em pela internet.

Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração média de até dois salários mínimos e estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Neste ano, o abono traz uma novidade. Os trabalhadores com saques previstos para o ano de 2020 a partir de 30 de junho já vão ter o dinheiro creditado na conta, no caso correntistas da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Para os demais participantes, o abono estará disponível a partir de 16 de julho.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro recebem o PIS ainda este ano. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque no próximo ano. Servidores públicos com o final de inscrição do Pasep de 0 a 4 também recebem este ano e as inscrições com o final de 5 a 9 ficam para 2021.
Quem não sacou o abono do calendário 2019/2020 poderá efetuar o saque agora no calendário 2020/2021 ou em até cinco anos, sem a necessidade de determinação judicial, conforme estabelece o artigo 4º da Resolução 838 do Codefat. Dessa forma, correntistas da Caixa e do Banco do Brasil terão os créditos em conta disponíveis também a partir de 30 de junho e os demais trabalhadores poderão fazer o saque a partir de 16 de julho.
O valor do abono salarial será calculado na proporção um doze avos (1/12) do salário mínimo vigente na data do pagamento. No caso de falecimento do participante, herdeiros têm direito ao saque. (Agência Brasil )


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Ato virtual #StopBolsonaroMundial lidera rede social no Brasil

Um ato virtual #StopBolsonaroMundial ocupa o topo dos trendings Brasil no Twitter neste domingo. Atos presenciais estão marcados em várias cidades do Brasil e do mundo

Ato Unificado Contra o Racismo e em Defesa da Democracia • 07/06/2020 • Brasília/DF
Ato Unificado Contra o Racismo e em Defesa da Democracia • 07/06/2020 • Brasília/DF (Foto: Renato Cortez/Mídia NINJA)

O protesto movimenta a rede social no exterior. O movimento on line é acompanhado por manifestações públicas em vários países, como Portugal e Alemanha.
Em São Paulo, está programado um ato Fora Bolsonaro e Mourão hoje, a partir das 14 horas, no vão do Masp, na Avenida Paulista, informa o UOL.

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Coca Cola suspende anúncios no Facebook e no Twitter e cobra políticas de combate a discursos de ódio

O diretor-executivo da empresa, James Quincey, afirmou que as redes sociais mostrem maior "transparência e responsabilidade" no combate a conteúdos que incitem o ódio

(Foto: Reuters)

A Coca-Cola anunciou no fim desta sexta-feira que vai interromper gloabalmente toda a sua publicidade paga em plataformas de mídia social como Facebook, Twitter e Instagram por pelo menos 30 dias. 
O diretor-executivo da empresa, James Quincey, afirmou que as redes sociais mostrem maior "transparência e responsabilidade" no combate a conteúdos que incitem o ódio.
Decisão da Coca-Cola foi tomada depois que a gigante americana Unilever, dona de centenas de marcas de alimentos, bebidas e produtos de limpeza e higiene pessoal, anunciar que suspenderá anúncios no Facebook e no Twitter nos EUA.
A ofensiva das empresas contra as redes sociais afetou principalmente o Facebook, cujas ações despencaram. Diferentemente do Twitter, o Facebook é mais resistente a medidas de moderação do conteúdo. (247)


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Renda Prazo para solicitar auxílio emergencial acaba quinta-feira (2)

                    Por: Marina Barbosa

                    Por: Correio Braziliense
Caixa Econômica no bairro de Casa Caiada, em Olinda (Foto: Bruna Costa/DP Foto)
Caixa Econômica no bairro de Casa Caiada, em Olinda
(Foto: Bruna Costa/DP Foto)

O auxílio emergencial virou a principal fonte de renda de 65 milhões de brasileiros na pandemia do novo coronavírus, mas a procura pelo benefício continua grande em todos os cantos do país. De acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), cerca de 52 mil brasileiros cadastram-se todos os dias no site e no aplicativo do auxílio emergencial para tentar entrar na lista de contemplados pela ajuda de R$ 600. Porém, o prazo para solicitar o benefício acaba nesta semana.

Segundo a lei que criou o auxílio emergencial, os brasileiros tinham 90 dias para se cadastrar no programa. Como a Lei nº 13.982 foi publicada em 2 de abril, o prazo de inscrições acaba, portanto, em 2 de julho, ou seja, na próxima quinta-feira. E o governo não parece disposto a prorrogar a data, como já garantiu que vai estender os pagamentos do auxílio emergencial, liberando mais R$ 1,2 mil para cada trabalhador, provavelmente em parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

“Temos mais uma semana para pedir o cadastramento. A partir de 2 de julho, o cadastramento estará fechado”, alertou o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, durante o anúncio do calendário de pagamentos da terceira parcela dos R$ 600. O secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto, confirmou que não há orientações para prorrogar esse prazo. “A discussão sobre a prorrogação é com o intuito de aumentar o número de parcelas que serão pagas a esses trabalhadores, não o prazo de inscrições”, pontuou.

Por conta disso, a expectativa é de que os pedidos do auxílio emergencial se acelerem nos próximos dias. Mas o governo garante que o site e o aplicativo do benefício estão prontos para receber os cadastros de todos os brasileiros que ainda não recebem os R$ 600, mas gostariam de acessar o benefício e devem pedir o recurso até quinta-feira. “Quando foi lançado, o aplicativo do auxílio emergencial chegou a receber mais de 5 milhões de solicitações em um único dia. Então, ele está completamente preparado para qualquer carga adicional. Seguramente, não teremos nenhum problema operacional”, assegurou o vice-presidente da Rede de Varejo da Caixa, Paulo Henrique Ângelo.

Barreto acrescentou que, mesmo com um possível aumento nas inscrições, os novos pedidos do auxílio emergencial não devem chegar à marca dos milhões desta vez. Por isso, o número de contemplados pelo benefício não deve passar muito dos atuais 65 milhões. “Já analisamos 150 milhões de CPFs. E mais de 58% da população brasileira já foram beneficiados direta ou indiretamente, porque, quando somamos os 64 milhões de elegíveis aos R$ 600 com os seus familiares, chegamos a mais de 124 milhões de habitantes. Então, quando analisamos as estatísticas de renda e informalidade do IBGE, percebemos que o número de pessoas que se cadastraram no programa já passou das expectativas do governo e chegou próximo do limite do grupo que teria direito ao benefício”, explicou o secretário-executivo da Cidadania.

A maior parte dos trabalhadores informais, dos microempreendedores individuais, dos contribuintes autônomos e dos brasileiros de baixa renda que se encaixavam nos critérios do auxílio emergencial, por exemplo, já pediu e já está sendo assistido pelos R$ 600. Além disso, 42,2 milhões de brasileiros também tiveram o pedido analisado pelo governo, mas foram considerados inelegíveis ao benefício. E cerca de 2 milhões de cadastros estão em análise na Dataprev. Por isso, o governo espera cadastros residuais. “Mas as pessoas que se encaixam nesses grupos, caso não tenham recebido mais de R$ 28 mil no ano de 2018, podem fazer o pedido. Todos os cadastros realizados até 2 de julho serão realizados”, pontuou Ângelo, reforçando que as inscrições devem ser realizadas no site e no aplicativo do auxílio.

Desempregados
Boa parte das novas inscrições deve vir mesmo, portanto, dos trabalhadores que perderam o emprego na pandemia do novo coronavírus. É que os novos desempregados do mercado de trabalho brasileiro podem recorrer aos R$ 600 caso não tenham direito a nenhum outro benefício do governo. Quem já terminou de receber o seguro-desemprego, mas ainda não conseguiu se recolocar no mercado de trabalho e, por isso, está sem nenhuma renda no momento, também pode receber os R$ 600.Continua depois da publicidade

“Quem recebe outro benefício, um benefício previdenciário, um auxílio-doença, um seguro-defeso ou mesmo o seguro-desemprego, não tem direito. Mas, se a pessoa perdeu o emprego e não tem direito ao seguro-desemprego, se só trabalhou dois ou três meses e não pode acessar o benefício, por exemplo, tem direito ao auxílio emergencial”, explicou Antônio Barreto, que reconheceu haver uma demanda expressiva por parte desses trabalhadores nos novos pedidos do auxílio emergencial.

Todos os brasileiros que pedirem o auxílio emergencial nesta semana saberão se têm ou não direito ao benefício ainda em julho. Os aprovados também devem receber a primeira parcela dos R$ 600 neste mês. “Nós temos acordos assinados junto ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União evidenciando que, em situações normais, nós faremos a análise de qualquer requerente em até 20 dias. Feito isso e transferidos os dados para a Caixa, o banco terá até três dias úteis para fazer o pagamento a esse beneficiário”, sublinhou Barreto.

Ele reconheceu, por outro lado, que a análise cadastral de parte desses brasileiros pode incorrer em algum erro nesse prazo, sobretudo no caso dos novos desempregados. É que as bases de dados do governo demoram cerca de 30 dias para atualizar os dados trabalhistas. Por isso, uma pessoa que perdeu o emprego recentemente pode ainda constar como empregada no sistema público e, por isso, ter o auxílio emergencial negado num primeiro momento. Essa pessoa deve contestar essa análise e apresentar os documentos da sua rescisão para comprovar o direito ao benefício e começar a receber os R$ 600.

Renovação em debate 
A renovação do auxílio emergencial está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro. Nem o vice-presidente da Rede de Varejo da Caixa, Paulo Henrique Ângelo, nem o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto, falam muito sobre os planos de estender o benefício. E, embora Bolsonaro já tenha garantido o pagamento de mais R$ 1,2 mil, o governo ainda não bateu o martelo sobre como será a distribuição desse recurso. O presidente defende a redução gradual do auxílio emergencial, por meio do pagamento de três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, mas boa parte da sociedade civil e do Congresso Nacional é contra a redução do valor do benefício.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é um dos que defendem a manutenção do auxílio em R$ 600. Há até um projeto de lei em tramitação no Congresso que pede a prorrogação dos R$ 600, neste valor, até o fim do ano. A proposta foi apresentada pelo deputado João Campos (PSB-PE) com apoio de mais 45 parlamentares de nove partidos diferentes e do movimento Renda Básica que Queremos, que é organizado por entidades como o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e por especialistas como Mônica de Bolle, Tatiana Roque e Eduardo Suplicy.

"Defendemos o pagamento dos R$ 600 enquanto durar o estado de calamidade pública porque o ciclo da pandemia não se deu de maneira uniforme no país e os desafios socioeconômicos deixados pelo coronavírus não serão sanados no curto prazo. Por isso, esse recurso será importante para a sobrevivência desses trabalhadores e para a retomada da economia", argumentou João Campos, que também trabalha na criação de uma Frente Parlamentar da Rede Básica para discutir os rumos dos programas sociais no pós-pandemia.

O governo de Jair Bolsonaro anunciou a pretensão de criar um novo e único programa social, o Renda Brasil, para atender tanto aos brasileiros de baixa renda que hoje recebem o Bolsa Família, quanto aos informais que hoje recebem os R$ 600. Barreto confirmou que os estudos sobre o Renda Brasil estão avançando no Ministério da Cidadania, no Ministério da Economia e no Palácio do Planalto. E a ideia é de incorporar no novo programa as informações dos mais de 40 milhões de “invisíveis” e a experiência de transferência digital de renda proporcionada pelo auxílio emergencial. O Renda Brasil deve ampliar a base de transferência de renda do Bolsa Família e oferecer políticas de fortalecimento dos trabalhadores informais. 

Três perguntas para Antônio Barreto, secretário-executivo do Ministério da Cidadania

O presidente Bolsonaro já confirmou a prorrogação do auxílio emergencial, mas os valores das próximas parcelas ainda não foram confirmados. O que falta ser definido sobre isso?
A decisão é do presidente Jair Bolsonaro. A lei do auxílio emergencial define que as pessoas teriam direito a três parcelas mensais e diz que ele pode prorrogar esse prazo. O presidente tem dois caminhos, o decreto ou uma medida provisória. Vamos aguardar a definição dele, mas estamos preparados para todos os cenários, já temos as condições técnicas de atender à prorrogação com prontidão. E, sem dúvida, pela forma como ele tem exigido informações, isso está encaminhado. Como os cadastros vão até 2 de julho, antes disso ele deve fazer o anúncio.

O governo também já discute o que virá em termos de programas sociais depois do auxílio. O que está em estudo?
Queremos aproveitar os cadastros que foram feitos agora e, com a tecnologia disponível, fazer com que as nossas políticas públicas possam beber dessas informações para chegarem mais focalizadas. Hoje, podemos enxergar quem é informal, MEI, contribuinte individual; qual a composição familiar e de renda de cada um. E isso nos leva a crer que as políticas que estão em andamento, os estudos estão sendo feitos por meio do Renda Brasil, poderão ser mais ágeis e mais fáceis, que consigam entregar dinheiro e conectar o emprego a quem mais precisa de forma mais simples e rápida. Não é só entregar recurso social. A nova forma de encarar as políticas sociais no pós-pandemia consiste em oferecer assistência social de um lado e, do outro, emprego e desenvolvimento econômico. Isso vai andar de mãos dadas. 

Nesse sentido, o que se pensa para os trabalhadores informais? O microcrédito pode ser uma saída?
Há um conjunto de informais que podem rapidamente se adaptar à nova realidade. E essas pessoas querem retomar suas atividades, voltar ao trabalho. Nesse sentido, estamos olhando esse público com o desejo de dar as condições, criar um microcrédito, entregar um recurso, para que essas pessoas voltem a suas atividades econômicas, que possam comprar suas mercadorias e voltar a vender à medida que a população vai voltando à vida normal. 



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