Operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (15) cumpriu 100 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros e no Distrito Federal
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (15) contra bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos e golpistas, também determinou a suspensão do registro de Caçadores Atiradores e Colecionadores (CACs), além dos bloqueios de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de suspeitos de financiar ou participar dos atos de caráter golpista.
De acordo com o Metrópoles, a operação foi autorizada por Moraes com base “em uma rede de investigação formada por relatórios de inteligência enviados pelo Ministério Público (MPF), pela Polícia Civil, pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) dos estados”.
Segundo o STF, “os documentos identificaram patrocinadores de manifestações, de financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios”.
A operação da PF desta quinta-feira cumpriu 100 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros e no Distrito Federal. Também foram expedidos mandados de quebra de sigilo bancário e de bloqueio de contas de dezenas de empresários suspeitos de ligação com os atos antidemocráticos.
Entre os alvos da ação também figuram os deputados estaduais Carlos Von Schilgen (DC) e Capitão Assumção (PL). Além dos mandados de busca e apreensão contra eles , Moraes também determinou a imposição de medidas cautelares, com uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usarem as redes sociais, conceder entrevistas, participar de eventos públicos e de viajarem para fora do país. 247