quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Ex-prefeito, médica e influencer bolsonarista golpistas são alvos da PF em MS

São mais de 100 mandados em todo o Brasil, sendo 17 em Mato Grosso do Sul. Judiciário e policiais investigam participação de bolsonaristas em atos antidemocráticos

Influenciadora Juliana Gaioso Pontes (de boné), médica Sirlei Faustino Ratier (meio), o ex-prefeito Waldeli dos Santos e a Polícia Federal (Foto: Reprodução-Redes Sociais / Ueslei Marcelino-Reuters)

A influenciadora Juliana Gaioso Pontes, a médica Sirlei Faustino Ratier e o ex-prefeito de Costa Rica (MS) Waldeli dos Santos (MDB) são alvos da Polícia Federal (PF) em Mato Grosso do Sul numa operação contra suspeitos de organizar atos favoráveis a um golpe no País. A ação acontece nesta quinta-feira (15) e foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

São mais de 100 mandados em todo o Brasil, entre busca e apreensão, e prisão, sendo 17 em território sul-mato-grossense. Moraes determinou a suspensão de 168 perfis em redes sociais de suspeitos de financiar ou participar dos atos golpistas. No Espírito Santo, quatro pessoas foram presas, incluindo dois deputados. Em Santa Catarina, a PF encontrou 11 armas, incluindo submetralhadoras, na operação contra bolsonaristas golpistas.

De acordo com o portal G1, após a operação em Mato Grosso do Sul, a defesa da médica confirmou que os agentes federais estiveram em sua casa e apreenderam o passaporte e celular.

Investigadores também apontam a influenciadora Juliana Gaioso Pontes como financiadora e organizadora dos atos antidemocráticos em frente a quartéis do Exército no estado. 

A defesa confirmou que a residência da influenciadora foi alvo de busca e apreensão por policiais federais. O advogado da influenciadora negou que ela seja financiadora dos atos.

O ex-prefeito de Costa Rica (MS) Waldeli dos Santos terá de prestar esclarecimentos. Ele disse que "sempre se expressará para apoiar e defender a democracia, o estado democrático de direito e as liberdades individuais e coletivas previstas na Constituição do Brasil". (247).


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