quinta-feira, 16 de novembro de 2023

SARAMPO Sarampo: mortes pela doença crescem 43% no mundo, mostra novo relatório

 

No Brasil, vírus voltou a circular em 2018 e provoca surtos entre crianças desprotegidas desde então


                                       Por Agência O Globo
Vacinação contra a poliomielite  - Foto: Agência Brasil

Como consequência da cobertura vacinal abaixo do ideal, o mundo registrou uma alta de 43% nas mortes ligadas ao sarampo em 2022. É o que mostra um novo relatório, divulgado nesta quinta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

documento estima que 136 mil vidas tenham sido perdidas pela doença no ano passado, em sua maioria crianças, além de 9 milhões de casos - um aumento de 18% em relação ao ano anterior.

“O aumento de surtos e mortes por sarampo é surpreendente, mas, infelizmente, não é inesperado, dado o declínio das taxas de vacinação que temos visto nos últimos anos”, diz John Vertefeuille, diretor da Divisão Global de Imunização dos CDC.

O número de países que relataram surtos de sarampo em 2022 também cresceu, de 22 para 37. O impacto é também desproporcional: 28 destas nações que enfrentaram a doença estão na África, e apenas uma na Europa. O novo relatório OMS ressalta essa desigualdade na recuperação das coberturas vacinais após a queda acentuada que foi observada de forma geral com a crise sanitária da Covid-19.

“A falta de recuperação da cobertura vacinal contra o sarampo em países de baixa renda após a pandemia é um sinal de alarme para a ação. O sarampo é chamado de vírus da desigualdade por um bom motivo. É a doença que irá encontrar e atacar aqueles que não estão protegidos”, diz Kate O’Brien, diretora de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da OMS.

“As crianças em todos os lugares têm o direito de ser protegidas pela vacina contra o sarampo, que salva vidas, não importa onde vivam”, continua.

O sarampo é uma infecção altamente contagiosa transmitida de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar, mas que pode ser prevenida com a vacina. Hoje, a proteção faz parte da dose tríplice viral, imunizante que evita o sarampo, rubéola e caxumba. No Brasil, as duas doses estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e são indicadas aos 12 e 15 meses de idade.

No mundo, segundo o painel de vacinação da OMS, em 2022, 83% dos bebês receberam a primeira dose, um percentual que havia chegado a 86% em 2019. Cerca de 74% completaram o esquema de proteção, bem abaixo dos 95% preconizados pelas autoridades de saúde. A cobertura significa que 22 milhões de bebês não receberam nem a primeira aplicação.

Além disso, a organização destaca que mais da metade desses 22 milhões vivem em apenas 10 países: Brasil; Angola; Congo; Etiópia; Índia; Indonésia; Madagascar; Nigéria; Paquistão e Filipinas. Entre os bebês brasileiros, de acordo com dados do Sistema de Informações do PNI (SI-PNI), somente 57,6% receberam as duas doses. A última vez que o país ultrapassou 90% de cobertura foi em 2014.

A queda da vacinação foi o que levou o país a perder o certificado de eliminação do sarampo. O status foi conquistado em 2016 após uma campanha de vacinação bem sucedida que zerou os casos da doença.

Nos dois anos seguintes, o país chegou a permanecer sem novos registros, mas, em 2018, o vírus voltou a circular e provocar surtos. Em 2019, os casos da doença explodiram, e o país perdeu a certificação.


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CASO AMERICANAS Americanas fechou 121 lojas este ano e pode encerrar até outras 60, diz presidente da empresa

 

Leonardo Coelho Pereira, CEO da varejista, detalha nova estratégia de mix de produtos em pontos de venda


                           Por Agência O Globo
                                                                                Loja Americanas - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Após a Americanas ter, finalmente, divulgado prejuízo de quase R$ 20 bilhões em 2021 e 2022, a companhia já mira os próximos passos com uma maior oferta de produtos de baixo valor em seus pontos de vendas espalhados Brasil afora, revela Leonardo Coelho Pereira, CEO da varejista. Em entrevista ao Globo, o executivo revelou que ainda está pagando os fornecedores à vista e que esse ano fechou 121 lojas.

"Mas vem mais coisas pela frente? Talvez, mas não imagino que venha algo maior do que 50 a 60 lojas, que seriam fechadas não pela questão de caixa, mas simplesmente porque o aluguel está caro demais ou as vendas naquela região não vão acontecer", afirmou.

Ele revela ainda que a empresa já conta com o aval da maior parte dos credores para aprovar o plano de recuperação judicial, cuja data deve ser anunciada até o fim da próxima semana. Além disso, promete o balanço de 2023 para o dia 29 de dezembro.

Como a empresa vai reduzir o endividamento bruto dos R$ 37,3 bilhões para algo entre R$ 1 bi a R$ 1,5 bi em 2025? Qual é o desafio?
Essa meta é decorrência quase que imediata da aprovação do plano de recuperação judicial nos termos de hoje. E quão perto estamos disso? As conversas com os credores estão bastante adiantadas. Por essa razão que a gente tem dito que a Assembleia Geral de Credores deve acontecer ainda em 2023 por mais agressivo que seja essa estimativa. Os credores estão muito próximos de encerrar essas discussões e levarmos para a aprovação.

E quando a empresa deve ter essa data?
No final da próxima semana provavelmente vamos ter a data da assembleia.

E qual é a proporção de credores que estão satisfeitos? O que falta?
Não falta nada. O que se discute agora é a redação para os termos jurídicos do acordo. Isso não significa que todos os credores estejam "on board" porque a gente não tem condição de pagar a todos os credores, pois seria pagar R$ 42 bilhões. A gente não tem esse dinheiro, mas é uma aprovação razoável. Eu diria que a maior dos credores mais relevantes estão "on board". Quando se olha pela ótica de valor, dá para dizer que mais de 60% dos valores que estão na recuperação judicial já estão alinhados com esse plano de recuperação judicial que foi apresentado.

E qual é a diferença desses cerca de R$ 42 bilhões para a dívida bruta de R$ 37,3 bilhões?
Dentro dos R$ 42 bilhões, estão os R$ 37,3 bilhões de dívida financeira. Outra parte é a dívida com fornecedores e mais um parte da classe I, que é a trabalhista. E só não conseguimos pagar a todos os credores trabalhistas porque alguns credores entraram com medida judicial e só conseguimos pagar cerca de metade.

Quando olhamos para o plano de recuperação judicial, muitos consumidores se mostram preocupados com a questão das lojas. Quantas já fecharam e quais as perspectivas de fechamento?
Foram encerradas 121 lojas dentro desse ano de 2023. Se você considerar que a gente está em recuperação judicial e em crise, não é tanta tanto fechamento de lojas. Mas vem mais coisas pela frente? Talvez, mas não imagino que venha algo maior do que 50 a 60 lojas, que seriam fechadas não pela questão de caixa, mas simplesmente porque o aluguel está caro demais ou as vendas naquela região não vão acontecer ou não têm capacidade de acontecer ou porque o nosso mix de produto não tem nada a ver com aquela região. Mas seriam fechadas por questões operacionais e não por questões de liquidez.

E qual é o plano para Black Friday e Natal? Como está a negociação com os fornecedores?
A gente colocou produtos em todas as lojas. Nossa equipe de marketing voltou a fazer propaganda bastante forte. A Black Friday está andando normalmente e até mais organizado do que no ano passado. Em 2022, a gente estava forte em categorias com ticket alto, margem baixa e que demandavam financiamento e frete grátis. Esse ano estamos fazendo um movimento diferente. Vamos ter obviamente essas categorias, mas estaremos mais focados em categorias nas quais o consumidor fala 'vou comprar um Kit Kat'. Vamos ter notebook, mas será só no digital.

E o que vai ter além do chocolate?
Na primeira parte do ano, como a gente tinha uma incerteza muito grande, a movimentação que a gente fez foi fazer apostas em categorias que claramente o consumidor ia procurar a Americanas. Focamos em bomboniere, guloseimas e limpeza. Continuamos vendendo celular, mas com pouco mais de de cuidado. E acabamos fazendo uma liquidez muito boa e conseguiu entrar depois no segundo e terceiro trimestres com desenho de ampliar o mix, como eletroportátil, utilidades domésticas, brinquedos, vestuário, que é uma categoria que a gente está revigorando agora, e saudabilidade.

Com os fornecedores, o pagamento ainda é à vista?
O grosso continua à vista. O pagamento à vista hoje não incomoda tanto a gente pela questão do DIP (financiamento) que foi colocado e, principalmente, porque esses fornecedores que têm vendido para gente à vista, grande parte deles será fornecedor colaborador no futuro. Então, basicamente passada e aprovada a recuperação judicial, a gente já volta a ter prazo com esses fornecedores até como decorrência da cláusula de fornecedor colaborador, e eles estão aceitando isso.

De que forma a auditoria não ter dado o parecer para o balanço prejudica esse processo?
O fundamento da abstenção de opinião da auditoria vem pelo fato de a companhia estar em recuperação judicial. E como ela ainda não tem um plano aprovado, por norma, a auditoria tem que dar uma abstenção de opinião. As ressalvas para 2022 referem-se a estoques. Todo o resto a auditoria fez testes e entregou estimativas. Para fazer a mensuração dos estoques em 2022, teria que medir no passado. Para isso, pega-se a última medição possível, que é 2023, e começa a voltar contabilmente, como o que foi comprado, vendido e o que foi perdido. E esse movimento é trabalhoso. E agora em dezembro vou fazer um inventário e saber o que tem em estoque.

E quando sai o balanço de 2023?
Sai em 29 de dezembro, com o primeiro, segundo e o terceiro trimestre.

É verdade que ex-diretores da companhia ajudaram na elaboração da publicação dos balanços de 2021 e 2022?
Tem uma uma ampla gama de investigações acontecendo, com Ministério Público Federal, Polícia Federal, CVM, B3 e o Comitê Independente de Investigação (da empresa) também está atuando no caso. Tudo aquilo que se refere à delação corre em segredo de justiça e obviamente que a gente aqui não conhece. Com relação à participação ou não de ex-diretores no trabalho de refazimento dos balanços, por essa questão da do sigilo, a gente não pode comentar.

Como a companhia vai recuperar o valor de mercado?
Passado o plano de recuperação judicial, vamos ter capacidade de ter uma estrutura de capital equilibrada, com a expectativa de um Ebitda (geração de caixa operacional) de R$ 2,2 bilhões para 2025.

E a venda de ativo será só em 2025?
Pode ser 2025, mas pode ser de 2023 a 2026. Não tem um timeline específico para a venda. Eventuais compradores entenderam equivocadamente que essa era uma venda de liquidação. E não é. A gente conseguiu, com aporte dos acionistas de referência e agora com as conversas com os credores, gerenciar bem a liquidez. A gente não precisa vender esses ativos porque a gente está com a liquidez apertada. Então, vamos deixar a previsão de venda desses ativos dentro do nosso plano de recuperação judicial e que sejam condizentes com o valor desses ativos.


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Brasil aumenta importação de energia da Argentina em meio à onda de calor. Ministro garante que não há crise no sistema

Alexandre Silveira enfatizou que o acionamento do sistema interligado reduz a necessidade de usar termelétricas poluentes

Torre de transmissão de energia elétrica perto de Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


O Brasil aumentou suas importações de energia elétrica em meio a uma intensa onda de calor, apontam dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A parcela de eletricidade importada do exterior saltou de 0,005% na semana anterior para 0,46% na terça-feira, sendo toda proveniente da Argentina. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a medida também foi tomada na quarta (15) e quinta-feira (16), e há previsões de que continue nesta sexta-feira (17).

Com a crescente demanda, pelo menos 800 megawatts de energia são recebidos do país vizinho, especialmente nos horários de pico. Além da importação, algumas termelétricas foram acionadas para garantir o fornecimento contínuo de energia. A decisão de importar energia, segundo a pasta, baseia-se mais em questões de custo do que em necessidade. A interligação dos sistemas tem sido realizada por cerca de quatro horas diárias, principalmente no fim da tarde e início da noite, períodos de maior consumo.

O ministro Alexandre Silveira, em entrevista à CNN Brasil, nesta quinta-feira (16), enfatizou que o acionamento do sistema interligado reduz a necessidade de usar termelétricas movidas a carvão e contribui para a segurança do sistema energético brasileiro. Ele assegurou que o país não enfrenta uma crise energética. “O Sistema Interligado Nacional tem trabalhado com robustez. A diretriz é modicidade tarifária, sem abrir mão da segurança energética”, declarou Silveira.

O ministro também informou que realizou uma reunião com o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico para discutir medidas preventivas. O calor extremo em diversas cidades brasileiras resultou em um novo recorde de consumo de energia elétrica na tarde de terça-feira. Às 14h20, horário de Brasília, a carga do Sistema Interligado Nacional atingiu 101.475 MW, um aumento de 16,8% em comparação com a demanda nos primeiros dias de novembro. Foi o segundo dia consecutivo em que o Brasil registrou recorde no consumo de eletricidade. (Com informações do Valor Econômico). - 247.


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ABI se solidariza com presidente Lula após ataques por denunciar crimes de guerra de Israel

Presidente vem sofrendo pressão da mídia hegemônica e da Conib por falas condenando assassinato de crianças e mulheres pelas Forças de Defesa Israelenses na Faixa de Gaza

Lula recebe brasileiros repatriados de Gaza (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta quarta-feira (15), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) expressou sua solidariedade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem sido alvo de críticas e ataques após denunciar os crimes de guerra cometidos por Israel durante o conflito na Faixa de Gaza.

Durante a recepção aos 32 repatriados de Gaza em Brasília, na noite de segunda-feira (13), o presidente Lula condenou veementemente a violência e os atos brutais perpetrados por Israel. Ele destacou a falta de distinção no ataque israelense, que atinge indiscriminadamente mulheres e crianças.

"Aos 78 anos de idade, eu já vi muita brutalidade, muita violência, eu já vi muita irracionalidade. Mas eu nunca vi uma violência tão bruta, tão desumana contra inocentes. Porque se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças, ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra, ao não levar em conta que eles não estão matando soldados", afirmou Lula.

O presidente ainda ressaltou o número alarmante de crianças mortas e desaparecidas devido aos ataques, pedindo um cessar-fogo imediato e a criação de corredores humanitários para atender os feridos palestinos.

A ABI, por meio do presidente Octávio Costa, reiterou seu apoio "irrestrito" às declarações de Lula e repudiou os ataques sofridos pelo ex-presidente, tanto em editoriais de jornais brasileiros quanto em manifestações da Confederação Israelita do Brasil>>> LEIA TAMBÉM: “Globo e Estadão não vão censurar o presidente Lula”, diz Gleisi Hoffmann

"Nada justifica os crimes de guerra que estão sendo cometidos por Israel contra o povo palestino, matando mulheres e crianças, atacando hospitais e destruindo casas. O direito de Israel reagir ao ataque do Hamas, no dia 7 de outubro, não autoriza o governo fascista de Benjamin Netanyahu a praticar um verdadeiro genocídio contra o povo palestino. Defendemos um cessar-fogo já e o estabelecimento imediato de corredores humanitários que permitam o atendimento dos milhares de palestinos feridos", declarou o presidente da ABI. - 247.


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Rússia irá suprimir qualquer tentativa de interferência nos processos eleitorais, alerta Putin

A organização das eleições é de importância decisiva do ponto de vista da estabilidade política interna, disse Putin

Vladimir Putin (Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin)

A Rússia suprimirá todas as tentativas internas e externas de interferir nos processos eleitorais do país, disse o presidente Vladimir Putin nesta quarta-feira (15).

"Quanto às ações do Estado, continuaremos a fazer tudo o que for necessário para impedir qualquer interferência ilegal no processo eleitoral. Tentativas de interferência e pressão externa e interna sobre o processo eleitoral serão suprimidas", disse Putin durante uma reunião com membros da Comissão Eleitoral Central, conforme citado pela agência Sputnik. 

A organização das eleições é de importância decisiva do ponto de vista da estabilidade política interna, acrescentou Putin.

Segundo a agência Reuters, Putin decidiu concorrer às eleições presidenciais de março, uma medida que o manterá no poder até pelo menos 2030. -  247.


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Onda de calor: país ativa usinas a carvão e importa energia da Argentina

 

Pela primeira vez na história, demanda ultrapassou a marca dos 100 mil MW. Alto consumo de energia eleva risco de falhas pontuais, segundo analistas


                            Por Agência O Globo
Foto: Elétron Energy (site)

onda de calor fez o Brasil a bater dois recordes seguidos de consumo de energia e levou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a criar uma espécie de força-tarefa para dar conta da demanda, com o uso dos reservatórios de hidrelétricastermelétricas a carvão, a gás e a diesel, além de importação de energia de países vizinhos, como Uruguai Argentina.

Ontem, às 14h20m, a demanda no Sistema Interligado Nacional chegou a 101.475 MW. Segundo o ONS, o consumo começou a crescer por volta das 13h e se manteve elevado até as 15h. O patamar foi seguido do recorde na segunda-feira, quando, às 14h17m, o consumo ultrapassou pela primeira vez o patamar de 100 mil MW, chegando a 100.955 MW. A marca anterior, de 97.659 MW, era de 26 de setembro.

No momento do novo recorde, o atendimento foi feito por hidrelétricas (59,8%), solar (19,6%), térmicas (11,5%) e eólicas (9,5%). Nos primeiros dias de novembro, a alta no consumo chegou a 16,8%. Até sexta-feira, o ONS, segundo o Programa Mensal de Operação (PMO), destacou que a temperatura vai aumentar em todo o país e haverá menos chuvas.

A expectativa é que, este mês, o consumo aumente 11% em relação a novembro de 2022. Com isso, o ONS, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, passou a recorrer de forma mais intensa a recursos das bacias dos principais rios, como Paranaíba, Paranapanema, Paraná e Grande. E não é só. Há uso de usinas do Rio Tocantins, da Bacia do São Francisco, entre outros.

O ONS destacou a oferta de importação de Uruguai e Argentina. A compra de energia dos dois países chega a 2.700 MW. Ontem, a importação somou 800 MW.

Falhas no Rio e em SP
Segundo Edvaldo Santana, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem alcançado níveis recordes de consumo e oferta de energia por causa da onda de calor. Ele destaca que, antes mesmo do início do verão, o país precisou recorrer a termelétricas a carvão e a gás. Essa é uma forma de poupar o uso dos reservatórios:

— No pico, ultrapassamos os 100 mil MW, mas na média do dia foi na faixa dos 80 mil MW, acima dos 76 mil MW da semana passada. Por isso, as térmicas a carvão estão sendo acionadas pela primeira vez em dois anos. E isso deve continuar. As térmicas a gás foram acionadas para ajudar a poupar água dos reservatórios, que é o que está segurando o maior consumo de energia.

Apesar do maior consumo, ele diz que a oferta está em um patamar confortável devido ao elevado nível de reservatórios. O sistema Sul está em 87,04%, seguido de Centro-Oeste/Sudeste (66,7%), Nordeste (58,5%) e Norte (52,2%).

— Se estivéssemos com o problema de seca de 2021, estaríamos em um caos. O calor aumenta os riscos para o sistema elétrico, pois o maior consumo está localizado em Rio, São Paulo e Centro-Oeste. Quando se aumenta o tráfego de energia para esses locais, o sistema fica sobrecarregado — diz Santana.

Na segunda-feira, 18 cidades do Rio ficaram sem luz. Segundo o ONS, houve falha em uma subestação. Ontem houve falta de energia em bairros de São Paulo e 28 cidades do interior com o desligamento de uma subestação de Furnas, que informou ter tomado todas as medidas necessárias para a normalização. Ontem, na CPI da Enel na Alesp, a energia caiu temporariamente dutante a audiência que ouvia o presidente da empresa. A distribuidora afirmou que a falha não tem relação com a empresa.

Marcelo Habibe, diretor financeiro da Eneva, lembrou que o pedido do ONS para ligar as térmicas a gás no Complexo do Parnaíba, que somam 1.800 MW de capacidade, além de outra térmica a gás no Ceará, com 350 MW, foi feito no domingo. Na segunda-feira, o ONS pediu para acionar as usinas a carvão da empresa. A companhia tem duas usinas a carvão, que somam 700 MW no Ceará e Maranhão:

— Foi a primeira vez que as usinas a carvão foram acionadas desde a última crise hídrica, no fim de 2021. De lá para cá, ligávamos as usinas apenas para exportar energia para os países vizinhos, mas não para o consumo no Brasil. As usinas vão ficar ligadas até sexta-feira.

/O acionamento das térmicas é feito de acordo com o preço, do menor para o maior. Se chover menos do que o previsto no período úmido, que começa em meados deste mês, o operador pode ser obrigado a acionar mais termelétricas, o que tem impacto também no custo da energia elétrica.

Segundo fontes, a Petrobras acionou suas usinas térmicas. A empresa não comentou o assunto. A EDP informou que a térmica de Pecém (a carvão) está à disposição do ONS.

"Calor eleva risco de falha"
Segundo Jerson Kelman, ex-diretor-geral da Agêneel e ex-presidente da Light, o desafio do sistema elétrico do Brasil é atender a momentos de alta demanda, os chamados picos de consumo. Segundo ele, como as fontes solar e eólica não geram energia o tempo todo, o desafio é que as usinas hidrelétricas não podem ter flutuações de geração para compensar essas variações de forma constante. A análise consta do último relatório Energy Report, da consultoria PSR.

— É preciso investir em baterias e em usinas reversíveis para aumentar a segurança do sistema. Do lado da transmissão, é preciso reforçar redes para aguentar mais momentos de pico de consumo, investir em redes subterrâneas. O calor eleva riscos de falha.

O ONS disse que “o sistema interligado nacional é robusto, seguro, possui uma ampla diversidade de fontes.”


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SAÚDE Bebês e gestantes precisam de comidas leves e mais líquido no calor

 

Inchaço nas pernas é um dos problemas, sobretudo no fim da gravidez


                              Por Agência Brasil
Amamentação - Foto: Ivan Melo/ IMIP

Na gestação, a temperatura corporal da mulher aumenta aproximadamente meio grau e, em dias mais quentes, isso pode causar grande incômodo para a futura mamãe, pois o calor excessivo provoca inchaço e pode deixá-la mais cansada, principalmente no último trimestre da gravidez. O alerta é da médica Célia Regina Silva, vice-presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro.

Em um quadro de temperaturas elevadas, como as que o Brasil vive no momento, Célia Regina disse que é essencial tomar bastante água e manter uma alimentação saudável, incluindo refeições  mais frias, como saladas e frutas.

“Geralmente, o inchaço é causado pela compressão do útero sobre os vasos responsáveis pelo retorno do sangue das pernas ao coração. A circulação é ainda mais prejudicada quando esses vasos são dilatados pelo calor. Para prevenir o problema, as gestantes precisam alterar as posições corporais durante o dia. Se as pernas estiverem muito inchadas, é recomendável deixá-las elevadas por um tempo.” Para a mulher que trabalha em pé ou sentada, a médica aconselha não ficar parada mais do que uma hora.

Também vice-presidente da associação, o obstetra Renato Sá ressaltou que, no caso da gestante de risco habitual, que não tem comorbidades, a preocupação é com a hidratação, que tem que ser a adequada, porque as mulheres grávidas têm dificuldade para controlar a pressão. "Todo mundo já viu grávidas desmaiando, especialmente em condições de calor", disse o médico. Por isso, é preciso que elas mantenham uma hidratação melhor.

No momento atual, em que os brasileiros enfrentam temperaturas muito elevadas, existem dois problemas: excesso de calor e baixa umidade do ar. A tendência é a pessoa desidratar bem mais. “E isso é para gestantes e para todo mundo.”

Comorbidades
Tem é preciso ter atenção as gestantes que têm comorbidades, entre as quais, a questão da pressão arterial e pré-eclampsia. “Porque aí não é só a questão da hidratação, mas como ela vai ser feita e qual repercussão que o calor pode ter na pressão arterial da grávida”, destacou Renato Sá. Esta pode ser uma situação em que a grávida precisa consultar o médico do pré-natal para saber se terá que mudar alguma coisa em sua conduta.

Segundo o médico, outro ponto nevrálgico é que mulheres grávidas têm tendência maior à infecção urinária. Ele advertiu que a baixa hidratação aumenta o rico de infecção urinária e que isso pode ser muito grave para uma gestante, levando até a uma infecção generalizada, ou septicemia. “A mulher precisa de um cuidado maior ainda em relação à hidratação, que todo mundo pode ter, mas por esse ponto específico da infecção urinária”, acrescentou.

As mulheres que já tiveram o bebê, as lactantes, precisam de mais hidratação ainda, porque 90% do leite materno é água. “Se ela não beber bastante líquido, não conseguirá produzir leite adequadamente”. No caso do bebê, percebe-se que o controle de temperatura é muito frágil e ele desidrata com muita facilidade. Basicamente, a nutrição e alimentação de um bebê é leite materno. Por isso, a lactante tem que ter uma produção bem adequada para suprir tanto as necessidades nutricionais quanto de hidratação da criança, explicou Renato Sá.

venda de refrigerantes nas escolas do ensino fundamental, do 1° ao 9° ano,
Melhor opção é a água, e não, refrigerantes - Arquivo/ Agência Brasil
O médico não recomenda que se tome refrigerante em vez de água. “Isso não é interessante, porque, no caso da grávida, por exemplo, ela pode ter diabetes gestacional. E há a situação calórica, às vezes também de sucos. Não é o mais adequado. O mais adequado é água mesmo. A recomendação é hidratar, preferencialmente com água”.

As grávidas e lactantes devem evitar também bebidas com cafeína. “Não estão proibidas, mas devem ser evitadas”. A orientação do obstetra é hidratação, preferencialmente com água. Se ela quiser uma fruta, o ideal é que coma, em vez de fazer suco, que tem mais caloria.”

São Paulo (SP), 19/09/2023 - Bebedouros públicos disponíveis para hidratação da população no Parque Augusta, em Bela Vista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Não pode haver descuido com a hidratação, alertam médicos - Rovena Rosa/Agência Brasil

Crianças
De acordo com a médica Tania Sih, membro do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o principal problema que as temperaturas elevadas podem provocar nos bebês e crianças é a hipertermia, quando o corpo fica com temperatura mais elevada do que normal.

Quando a família não tem aparelho de ar condicionado, a orientação é manter janelas e portas abertas para que o ar circule, ou ventilador de teto. “Quanto mais o ar circula, melhor”. Em segundo lugar, crianças e adultos têm que se hidratar. Mesmo que o menor não peça, devem ser oferecidos a ele líquidos a cada 15 ou 20 minutos, recomendou a pediatra.

“Se for dar algum alimento à criança, de preferência, não dê nada seco, como galinha assada, por exemplo, porque seca a garganta. A comida deve ser mais molhada”. Segundo Tania, uma boa opção são frutas com bastante líquido, como melancia. “E vá alternando água e sucos com alimentos mais líquidos.”

Creme no corpo
Também é aconselhável hidratar a pele da criança. “Eu deixaria a criança, de preferência, só de fraldinha, de pé descalço, só de camiseta. E não esquecer de passar um creme hidratante. Importante também é a criança não ir para a rua, mas ficar dentro de casa, “com janela aberta, ar-condicionado ou ventilador de teto ligado.”

Para a médica, não há problema em tomar gelados, como sorvetes. Para evitar que o nariz seque muito, pelo menos quatro vezes por dia, os pais devem usar soro fisiológico ou borrifar um spray de higiene nasal sem corticoides no nariz da criança. Os lábios devem receber manteiga de cacau. E não se deve esquecer de quando for aplicar o creme hidratante, aplicar também na orelha, na parte externa que encontra o cabelo, para evitar rachaduras e infecções.

Tania Sih recomendou ainda que as mães passem a mão úmida na cabeça dos filhos, de modo a umedecer o couro cabeludo. “A criança tem que estar com creme hidratante no corpo, sem esquecer a orelha, com manteiga de cacau nos lábios e tomar líquidos para que a boca fique úmida por dentro, e o nariz tem que estar hidratado com qualquer sorinho fisiológico de conta-gotas ou de spray", reforçou.

A médica enfatizou que é bom a criança ficar só com a fralda, pezinhos descalços, correndo dentro de casa à vontade, sem sair lá fora, porque "ali o mormaço é muito mais forte”. Estes seriam os principais cuidados a serem tomados em situações de temperatura muito elevada, além dos alimentos que se transformam em água com facilidade, como melancia e frutas. “E bastante suco e água”. A temperatura dos líquidos pode ser gelada, sem problema nenhum, reiterou.


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Israel diz que não cumprirá resolução da ONU e decide manter ações terroristas e genocidas contra crianças palestinas

Embaixador de Israel na ONU e Ministério das Relações Exteriores anunciaram rejeição à deliberação do Conselho de Segurança: "continuaremos a agir até que o Hamas seja destruído"

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

Após o Conselho de Segurança da ONU, enfim, aprovar uma resolução pedindo "pausas humanitárias urgentes e prolongadas e corredores em toda a Faixa de Gaza", autoridades israelenses afirmaram que irão rejeitar as deliberações do órgão e, portanto, Israel continuará a promover o genocídio em curso contra a população da Palestina.

De acordo com informações do colunista Jamil Chade, do Uol, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que a resolução do Conselho de Segurança está "desvinculada da realidade".

 "A estratégia do Hamas é deteriorar deliberadamente a situação humanitária na Faixa de Gaza e aumentar o número de vítimas palestinas para fazer com que a ONU e o Conselho de Segurança detenham Israel. Isso não acontecerá. Israel continuará a agir até que o Hamas seja destruído e os reféns sejam devolvidos", alegou o embaixador israelense. 

O Ministério das Relações Exteriores de Israel também se manifestou, dizendo que "não há lugar para as medidas propostas enquanto os reféns estiverem sendo mantidos pelo Hamas".

A resolução em questão foi proposta por Malta e aprovada por 12 dos 15 países do Conselho - sendo que apenas EUA, Reino Unido e Rússia se abstiveram. O texto cobra as pausas humanitárias "por um número suficiente de dias para permitir, de acordo com o direito humanitário internacional, o acesso humanitário completo, rápido, seguro e sem impedimentos para as agências humanitárias das Nações Unidas".

Além disso, a resolução pede a libertação incondicional de reféns pelo grupo palestino Hamas, bem como por outros grupos, e exige que todas as partes cumpram suas obrigações sob o direito internacional, incluindo o direito humanitário internacional, especialmente no que diz respeito à proteção de civis, especialmente crianças.

O massacre promovido por Israel em Gaza já matou mais de 11 mil pessoas, incluindo mais de 4.500 crianças e 3 mil mulheres. - 247.


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EUA alertam Ucrânia que ajuda pode diminuir e expressam ressalvas sobre adesão à Otan

Capacidade dos Estados Unidos de apoiar a Ucrânia da maneira como vem fazendo está diminuindo

Exército da Ucrânia (Foto: Otan/Fotos Públicas)

A adesão da Ucrânia à Otan sem a inclusão da Crimeia e de Donbas é problemática e pode potencialmente levar a um conflito com a Rússia, disse nesta quarta-feira (15) Douglas Jones, secretário assistente adjunto de Estado para Assuntos Europeus e Euroasiáticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Na semana passada, o ex-chefe da Otan Anders Fogh Rasmussen propôs admitir a Ucrânia na Otan sem os territórios controlados pela Rússia, incluindo Donbas e Crimeia, informou o The Guardian.

"Eu acho que, sob esse plano, você veria rapidamente a Otan sendo arrastada para o conflito, e os Estados Unidos sendo arrastados para o conflito [entre Rússia e Ucrânia]. E eu acho que essa é uma parte problemática desta proposta", disse Jones durante uma discussão em painel organizada pelo Atlantic Council.

Rasmussen, que foi secretário-geral da Otan entre 2009 e 2014, no entanto, não propôs ceder Donbas e a Crimeia à Rússia, e sim usar a adesão da Ucrânia à aliança militar como um meio de "dissuadir Moscou de realizar ataques dentro do território ucraniano dentro da Otan e assim liberar forças ucranianas para irem à linha de frente."

Paralelamente, John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, disse na quarta-feira que a capacidade dos Estados Unidos de apoiar a Ucrânia da maneira como vem fazendo está diminuindo diante da redução do financiamento.

"A pista está ficando cada vez mais curta para nossa capacidade de apoiar a Ucrânia da maneira como temos feito. Esse financiamento está secando", disse Kirby.

O Senado dos EUA pode votar a aprovação de um projeto de lei de financiamento governamental em duas etapas já nesta quarta-feira, disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, durante um discurso no plenário do Senado. Na terça-feira, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o projeto de lei, que foi apoiado pelo presidente da Câmara, Mike Johnson, com apoio bipartidário. A legislação financia uma parte do governo federal até 19 de janeiro e a outra até 2 de fevereiro. (Com informações da Sputnik). - 247.


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Vídeo divulgado pelas próprias forças de Israel evidencia farsa em invasão do hospital Al Shifa (assista)

Vídeo da IDF mostra um soldado exibindo alguns poucos objetos militares que supostamente pertencem ao Hamas

Soldado de Israel exibe objetos que supostamente seriam do Hamas após invasão do Hospital Al Shifa na Faixa de Gaza 15/11/2023 (Foto: Reprodução/X)

Um vídeo propagandístico divulgado pelas forças de ocupação israelenses, apresentado pelo tenente-coronel da reserva Jonathan Conricus, mostra o que ele alega ser a comprovação do uso do hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza, pelo Hamas como seu "QG", mas a gravação demonstra apenas o caos e os danos sofridos pelos civis palestinos após a invasão israelense, além de possuir aspectos que indicam que foi forjada. 

No vídeo, Conricus caminha, como se não percebesse o estrago causado pela invasão, por corredores vazios e escuros, uma vez que o hospital continua sem energia por conta do bloqueio de Israel. Ele descreve como as forças israelenses invadiram o maior hospital de Gaza, sem citar que a operação atacou pacientes, destruindo medicamentos e abrindo fogo. Apesar das alegações de encontrar a "ponta do iceberg" de operações militares, as imagens levam a pensar somente no desespero dos palestinos. 

Conricus menciona a descoberta de duas câmeras obstruídas e afirma ter encontrado, atrás de duas máquinas de ressonância magnética, mochilas com um punhado de armamentos e equipamentos militares. Em outra mochila, diz ele, foram encontrados um computador e um rádio contendo "o que parece ser inteligência". Ele também ironiza a escassez de medicamentos enfrentada por palestinos.

Além disso, Conricus alega ter encontrado em um armário menos de uma dezena de fuzis e munições. Outros objetos supostamente encontrados estavam enfileirados cuidadosamente e munições de alto calibre estavam posicionadas em pé, sugerindo uma encenação, o que ele negou já no próprio vídeo. 

O Ministério da Saúde de Gaza negou repetidamente as acusações israelenses de que o Hamas utiliza o Al Shifa para fins militares, e convidou organizações internacionais para investigar a instalação. -   247.

Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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