quinta-feira, 16 de novembro de 2023

ABI se solidariza com presidente Lula após ataques por denunciar crimes de guerra de Israel

Presidente vem sofrendo pressão da mídia hegemônica e da Conib por falas condenando assassinato de crianças e mulheres pelas Forças de Defesa Israelenses na Faixa de Gaza

Lula recebe brasileiros repatriados de Gaza (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta quarta-feira (15), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) expressou sua solidariedade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem sido alvo de críticas e ataques após denunciar os crimes de guerra cometidos por Israel durante o conflito na Faixa de Gaza.

Durante a recepção aos 32 repatriados de Gaza em Brasília, na noite de segunda-feira (13), o presidente Lula condenou veementemente a violência e os atos brutais perpetrados por Israel. Ele destacou a falta de distinção no ataque israelense, que atinge indiscriminadamente mulheres e crianças.

"Aos 78 anos de idade, eu já vi muita brutalidade, muita violência, eu já vi muita irracionalidade. Mas eu nunca vi uma violência tão bruta, tão desumana contra inocentes. Porque se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças, ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra, ao não levar em conta que eles não estão matando soldados", afirmou Lula.

O presidente ainda ressaltou o número alarmante de crianças mortas e desaparecidas devido aos ataques, pedindo um cessar-fogo imediato e a criação de corredores humanitários para atender os feridos palestinos.

A ABI, por meio do presidente Octávio Costa, reiterou seu apoio "irrestrito" às declarações de Lula e repudiou os ataques sofridos pelo ex-presidente, tanto em editoriais de jornais brasileiros quanto em manifestações da Confederação Israelita do Brasil>>> LEIA TAMBÉM: “Globo e Estadão não vão censurar o presidente Lula”, diz Gleisi Hoffmann

"Nada justifica os crimes de guerra que estão sendo cometidos por Israel contra o povo palestino, matando mulheres e crianças, atacando hospitais e destruindo casas. O direito de Israel reagir ao ataque do Hamas, no dia 7 de outubro, não autoriza o governo fascista de Benjamin Netanyahu a praticar um verdadeiro genocídio contra o povo palestino. Defendemos um cessar-fogo já e o estabelecimento imediato de corredores humanitários que permitam o atendimento dos milhares de palestinos feridos", declarou o presidente da ABI. - 247.


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