terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Policial militar mata síndico e comete suicídio

A polícia informou que o militar foi síndico no mesmo condomínio e o motivo da briga foram alguns desentendimentos em questões administrativas

(Foto: Jorge A. Oliveira/Arquivo Pessoal)

Um policial militar matou um síndico e cometeu suicídio na manhã desta terça-feira (15), na cidade de Jundiaí (SP). O crime foi confirmado como como homicídio seguido de suicídio e registrado na Avenida Dr. Adilson Rodrigues, no bairro de Jardim Samambaia. A polícia informou que o militar foi síndico no mesmo condomínio e o motivo da briga foram alguns desentendimentos em questões administrativas.

De acordo com a corporação, os dois saíram de carro e se fecharam no trânsito. Depois o PM atirou contra o síndico. Em seguida, o policial voltou para casa, onde se matou.

O delegado do 5º DP começou a ouvir testemunhas e pediu imagens de câmeras de segurança do condomínio.

A arma usada pelo policial foi apreendida. 247


Gleisi sobre privatização da Eletrobras: 'crime de lesa-pátria. Vamos à Justiça'

A deputada e presidente nacional do PT também destacou que o valor calculado pelo governo Bolsonaro para a venda da estatal "foi contestado"

Presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Socorro Silva/CUT-PI)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou, nesta terça-feira (15), a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, por 6 votos a 1, deu o primeiro aval para a privatização da Eletrobras

"CRIME DE LESA PÁTRIA! TCU aprova privatização da Eletrobras, mas valor calculado pelo governo Bolsonaro foi contestado. Estatal estratégica brasileira que nem deveria ser vendida vale pelo menos R$ 130,4 bilhões, e não R$ 67 bi. O dobro do preço! Vamos à justiça!", escreveu a parlamentar no Twitter. 

O ministro que votou contra, Vital do Rêgo, apresentou cálculos ao tribunal apontando que o valor do patrimônio, avaliado em R$ 67 bilhões, vale, na verdade, pelo menos R$ 130,4 bilhões.

O ministro afirmou que "nenhum país" com produção elétrica proveniente de energia hidráulica tomou a decisão desta terça-feira. 

Covid-19: Fiocruz aprova primeiro lote de vacina 100% brasileira

 

Imunizantes serão entregues ao Ministério da Saúde


                               Por Agência Brasil

Fiocruz liberou o primeiro lote da vacina contra a Covid-19 feita 100% no país - Foto: Fernando Brito/Ms


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou o primeiro lote da vacina contra a Covid-19 feita 100% no país. Fabricado em parceria com a AstraZeneca, o imunizante será entregue ao Ministério da Saúde para ser incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A aprovação de qualidade ocorreu nessa segunda-feira (14), mas a informação só foi divulgada nesta terça-feira (15).

“O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve”, informou a fundação em nota.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) - principal insumo do imunizante - enviado pela China.

A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Essa situação mostrou a importância de se concretizar a capacidade de produção do ingrediente no Brasil.

O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o recebimento do primeiro lote 100% nacional nem a quantidade de vacinas que será entregue.


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Operadoras de cruzeiros suspendem atividades até 4 de março

Atividades foram paralisadas em virtude do avanço da covid-19

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou hoje (15) que as operações de cruzeiros continuarão suspensas até o dia 4 de março. A entidade paralisou as atividades diante do avanço da nova onda de contaminação da covid-19, impulsionada pela variante Ômicron, e tem estendido a proibição desde janeiro.

Anteriormente, a data estipulada para o retorno das atividades dos cruzeiros era 18 de fevereiro. Em nota, a associação destaca que a "decisão visa dar continuidade ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros”.

Segundo a organização, as exigências para essa atividade incluem passaporte vacinal, testagem de todos os passageiros e tripulantes antes de entrar na embarcação, testagem de 10% das pessoas ao longo da viagem e uso constante de máscaras.

No dia 12 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, como ação necessária à proteção da saúde da população.

Dias depois, portaria interministerial estabeleceu protocolos para a atividade. 

De acordo com a norma, a operação de embarcações com transporte de passageiros, nos portos nacionais, fica condicionada à edição de um plano de operacionalização no âmbito do município e do estado.

Além disso, as condições sanitárias para o embarque e desembarque de passageiros e de tripulantes em embarcações de cruzeiros marítimos devem ser definidas pela Anvisa. (Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília).

Edição: Lílian Beraldo



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Secretaria de Saúde orienta sobre sinais e sintomas de doenças ocasionadas por arboviroses

                          Via: Vinicius de Santana


Nessa época do ano, devido às chuvas de verão, é muito comum o aparecimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya. Por isso, a Prefeitura de Petrolina tem passado orientações sobre os sintomas das doenças ocasionadas pelas arboviroses e destaca a importância em procurar uma Unidade Básica de Saúde para receber a notificação.

Existem alguns sintomas que são muito característicos das doenças, a transmissão da dengue, zica ou chikungunya se dá através da picada do mosquito, a partir disso, o paciente pode apresentar febre associado a dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos. Além disso, tem mal-estar, dor nas articulações, manchas vermelhas, erupções na pele, náusea e vômitos. O diagnóstico acontece através de exames laboratoriais, ou vínculo epidemiológico associado aos sintomas.

De acordo com o diretor médico da Secretaria de Saúde, Erick Oliveira, a doença pode acontecer com qualquer pessoa. “Todas as faixas etárias são suscetíveis, porém as populações mais vulneráveis são as grávidas, crianças e idosos, além de pessoas que já foram infectadas por um dos quatros sorotipos da dengue, ou com doenças crônicas (mesmo que compensadas) têm maior risco de desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte. A única forma de evitar a proliferação do mosquito é evitar deixar água parada”, destaca o diretor médico.(Ascom)


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Isolamento de 7 dias é suficiente para não infectar outras pessoas? Veja o que dizem especialistas

 

Intervalo chegou a ser de 14 dias, mas mudou diante da variante ômicron


                           Por Fabio Nóbrega/Folhape

protocolo vigente para casos positivos de Covid-19 em Pernambuco indica um isolamento de sete dias, sejam sintomáticos ou assintomáticos. A redução desse intervalo, que já chegou a ser de duas semanas em boa parte da pandemia, se deu diante da escalada da ômicron, variante mais transmissível e menos letal, conforme mostram os dados epidemiológicos

No entanto, sete dias bastam para não infectar mais outras pessoas ao deixar o isolamento? O infectologista do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador da Fiocruz PS Ramos explica que esse tempo é suficiente para a grande maioria dos indivíduos.

“Após esse período, [o paciente] estará eliminando uma carga viral baixa, insuficiente para contaminar outras pessoas”, explica. Entretanto, defende Ramos, essa regra não se aplica a situações específicas, como em casos de imunossuprimidos, que podem apresentar uma velocidade mais lenta para o fim do ciclo ativo do vírus. 

A infectologista do Real Hospital Português (RHP) Millena Pinheiro explica que até o 10º dia após o início dos sintomas o vírus ainda pode estar viável e, por isso, em caso de sintomas na janela entre o 7º e o 10º dia, o paciente deve permanecer em isolamento. Após o 10º dia, o vírus tende a ficar inativo, na grande maioria dos casos, independente de sintomas.

“Entre o sétimo e décimo dia é um período que você pode sair do isolamento, desde que esteja bem. Chegou no sétimo dia, está assintomático, pode sair. Se não está bem, prorroga”, orienta a médica. 

A persistência de febre e/ou tosse após os sete dias de isolamento são fortes sinalizadores da Covid-19 em atividade, segundo PS Ramos. Caso ainda apresente resultado positivo, o paciente deverá manter o isolamento respiratório e procurar orientações em um serviço de saúde, segundo o médico. Esse prazo, destaca Millena, não deve exceder os 10 dias.

Millena destaca que, mesmo em caso assintomático, ao deixar o isolamento, o indivíduo precisa entender que, entre o 7º e o 10º dia, tem que circular com um reforço nas medidas de precaução

“Bastante cuidado com a máscara, evitando aglomeração e contato com pessoas de risco. Está saindo do isolamento, mas tem que manter as medidas”, detalha a infectologista, reforçando que, na prática, a pessoa pode ainda estar transmitindo o vírus até o 10º dia. “Se tiver cuidados, a probabilidade [de contaminação] deve diminuir ou se tornar ausente. Pode ir trabalhar, mas tem que ter muito cuidado”, completa.

Essa mudança no prazo pode ser justificada também pelo fato de a viremia - presença do vírus no sangue - ser mais precoce no caso da variante ômicron. “Já foram feitos alguns estudos mostrando que essa variante tem o pico de viremia mais precoce. Ou seja, contamina mais rápido até na fase assintomática e esse pico dura menos tempo geralmente. A partir do quarto, quinto dia começa a cair o pico de transmissão. Contamina mais cedo e começa a ser inativado mais cedo”, fecha Millena. 

Quem faz tratamento oncológico, pessoas com HIV e quem usa corticoide crônico e em outros casos podem precisar obedecer a um isolamento de até 20 dias.

Resultado positivo após sétimo dia não indica, necessariamente, atividade do vírus (Foto: Myke Sena/Ministério da Saúde)

Falso positivo?
PS Ramos afirma que não se pode falar em falso positivo caso a pessoa faça um novo teste depois de sete dias e o resultado detecte o vírus. “O teste rápido de antígeno pode permanecer ainda positivo durante alguns dias devido à permanência de proteínas do vírus, sem significar doença em atividade”, acrescenta.

Millena reforçou a explicação. Segundo ela, os testes, tanto de antígeno quanto o RT-PCR, avaliam partículas virais e não veem se o vírus está vivo ou morto. “A gente entende que se o teste esteja positivo depois do 7º dia, mas a pessoa está bem e sem sintomas, consideramos que é um vírus inativo”.

Os anticorpos produzidos pelo organismo após a vacina são detectados pelo exame de sorologia, feito a partir de coleta de sangue. “Não há influência do anticorpo da vacina [no resultado do teste], que não causa a presença de partículas de vírus nas nossas narinas”.

Na ocasião da atualização do protocolo, a secretária executiva de Vigilância em Saúde de Pernambuco, Patrícia Ismael, reforçou que a decisão do Comitê Técnico em estabelecer o intervalo de sete dias se baseou em ações adotadas em outros países do mundo e com aval dos especialistas membros do grupo, que constantemente analisam o cenário da pandemia no Estado.

Medida pragmática
Em janeiro, em carta assinada pelo presidente Clóvis Arns da Cunha, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendou ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) o isolamento de sete dias. A medida, além de ser sanitária, apresenta caráter pragmático, uma vez que a escalada exponencial de contaminação afetou diversos setores e atividades.

No texto, a instituição destaca como fatores para estabelecer esse intervalo a falta de profissionais de saúde e de áreas essenciais por afastamentos causados por síndromes respiratórias; a carência de testes; o fato de que a maioria dos pacientes transmite a Covid-19 nos sete primeiros dias de sintomas; e a efetividade do uso da máscara para diminuir o risco de transmissão.

Secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo (Foto: Aluísio Moreira/SEI)

Protocolo em Pernambuco
Em 31 de janeiro, representantes do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação atualizaram o protocolo estadual para o afastamento das funções dos casos confirmados para Covid-19 e isolamento.

Para as pessoas com diagnóstico positivo da doença, seja caso sintomático ou assintomático, a recomendação é pela manutenção do isolamento por sete dias e retorno às atividades no oitavo dia, sendo necessário observar a ausência de sintomas nas últimas 24 horas, principalmente sintomas respiratórios e febre

Anteriormente, o Estado sugeria 10 dias, mais 24 horas sem sintomas, para sintomáticos, e 7 para assintomáticos.

Os membros do comitê ainda reforçaram a manutenção do afastamento de determinados profissionais dos serviços de saúde que apresentam fator de agravamento para a doença. 

“Os profissionais com obesidade, ou seja, com IMC acima de 40, idosos acima com 70 anos e mais, gestantes e pessoas vivendo com HIV/Aids devem permanecer afastados. Entendemos que estes trabalhadores devem ser protegidos devido às suas condições, ainda mais neste momento de aceleração da circulação da variante ômicron da Covid-19”, disse, na ocasião, o secretário estadual de Saúde, André Longo.

 

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