segunda-feira, 6 de abril de 2020

Militares convence Bolsonaro a não assinar a demissão de Mandetta

Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro
Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


Jair Bolsonaro já havia tomado a decisão de demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas foi convencido na final da tarde desta segunda-feira, 6, a mudar de ideia pela ala militar do governo. 
Segundo a revista Veja, Bolsonaro teria sido convencido por militares, como os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.
Segundo a revista, a possibilidade de exoneração, no entanto, continua forte. "O deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora  do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo. Terra, inclusive, já teria ligado para alguns governadores para anunciar a decisão do presidente", diz. 
A demissão do ministro Mandetta havia sido anunciada pela jornalista Helena Chagas, e depois confirmada pelo jornal O Globo (leia mais no Brasil 247). 
Mandetta bateu de frente com Bolsonaro principalmente por causa da questão da quarentena ampla, que o ministro e as principais autoridades de saúde do mundo defendem, entre elas a Organização Mundial da Saúde (OMS), que lidera os esforços mundiais de combate à pandemia. Bolsonaro prefere flexibilizar o isolamento social por acreditar que a adoção da quarentena vai “quebrar” a economia do país e provocar caos social, o que pode ferir de morte o seu governo.

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"Nós vamos continuar", diz Mandetta


247 - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, concede entrevista coletiva na noite desta segunda-feira, 6, após a polêmica em torno de sua possível demissão. 
O ministro disse que segue no cargo. “Gostamos de críticas construtivas, o que não gostamos é de críticas que venham para conturbar o ambiente de trabalho. Hoje, foi um dia que rendeu pouco no ministério, ficou muita gente pensando se eu ia sair ou ficar. Nós vamos continuar”, afirmou Mandetta.
O ministro disse também que a reunião com Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e demais ministros foi “produtiva” e que, agora, o governo se “reposiciona” com mais “união”.
Jair Bolsonaro já havia tomado a decisão de demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas foi convencido na final da tarde desta segunda-feira, 6, a mudar de ideia pela ala militar do governo. 
Segundo a revista Veja, Bolsonaro teria sido convencido por militares, como os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto (leia mais no Brasil 247).
Assista:


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Pernambuco se aproxima de aceleração descontrolada da Covid-19

Fase na qual há aumento significativo de casos deve começar em abril e se estender até o final de maio

                 Por: Irce Falcão/folhape
Recife está preparando profissionais para atuar em novos leitos
Recife está preparando profissionais para atuar em novos leitosFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Pernambuco tem trabalhado com projeções diárias dentro do cenário da Covid-19. E, de acordo com esses estudos, o Estado está caminhando a passos rápidos para entrar na fase de aceleração descontrolada, que é quando há um aumento substancial de pessoas infectadas. O cenário já é comprovado atualmente em quatro estados do Brasil - São Paulo, Rio Janeiro, Ceará e Amazonas -, além do Distrito Federal.

"A perspectiva é que até o final de abril e começo de maio entremos em fase de aceleração descontrolada e que só deve desacelerar no final de maio. Serão dois meses difíceis”, destacou o secretário de Saúde do Estado, André Longo. "O vírus colocou de joelhos os maiores sistemas de saúde do mundo. E nós, gestores e profissionais de saúde, estamos buscando defender a população pernambucana e brasileira nesse desafio, que talvez seja o maior da saúde pública brasileira”, completou.

A análise do gestor estadual é reforçada pelos boletins mais recentes da Covid-19. Mais da metade dos casos foram registrados nos últimos quatros dias. No dia 3, 30 novos casos foram somados. No dia 4, 40, enquanto nos dias 5 e 6 foram acrescentados 25 e 22 registros, respectivamente.

Até o fim da manhã desta segunda-feira (6), eram 223 confirmações no total, sendo 51 apenas em profissionais da saúde. Os óbitos tiveram um salto ainda maior. Até o dia 1º de abril, eram oito. Nesta segunda, o número de mortes no Estado em decorrência da Covid-19 chegou a 30.

Longo ponderou que os 22 óbitos documentados nos últimos dias não necessariamente aconteceram nas datas em que foram divulgados. Um exemplo é o jovem de 15 anos que teve a morte anunciada nesta segunda, mas que faleceu no último dia 27. O primeiro exame dele havia dado inconclusivo e foi necessária uma nova análise. No entanto, o gestor não esconde a apreensão com o cenário, que aponta 13% de letalidade no momento.  

“Estamos muito preocupados com a aceleração da curva, com os últimos três dias de testes, o aumento no número de positivos e de óbitos. É preciso que a população atente para a necessidade de cumprir as medidas de isolamento. O poder público faz o papel de orientação, não vai oprimir ostensivamente, com força. A maioria da população está colaborando, é preciso reconhecer. Mas há uma minoria que insiste em quebrar as regras”, advertiu.






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Covid-19: 51 profissionais de saúde de Pernambuco são diagnosticados com a doença

                   Por: Anamaria Nascimento
Ao todo, 186 profissionais de saúde foram testados até esta segunda-feira.  (Foto: Thomas Kienzle/AFP
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Ao todo, 186 profissionais de saúde foram testados até esta segunda-feira. 
(Foto: Thomas Kienzle/AFP )

Em Pernambuco, 51 profissionais de saúde foram diagnosticados com a Covid-19. Ao todo, 186 profissionais foram testados até esta segunda-feira (6). Desses, 88 tiveram a suspeita descartada, 51 foram confirmados e 47 continuam em investigação. Como os testes de quem atua na área da saúde são prioridade na rede estadual, os resultados dos testes que ainda estão em aberto devem sair nas próximas 24 ou 48 horas.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que todos os profissionais de saúde - sejam eles da rede estadual, municipais ou privada - serão tratados da mesma forma. "Queremos tratar todos da mesma maneira e com respeito", disse.

André Longo, afirmou ainda que o estado está se aproximando rapidamente da fase de aceleração descontrolada do coronavírus. A previsão da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) é de que essa etapa aconteça entre o fim de abril e o começo de maio.


Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda, o secretário de Saúde afirmou ainda que 73% dos novos leitos de UTI voltados para pacientes da Covid-19 estão ocupados. A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria é de 57%. Ao todo, o estado tem 280 leitos regulados especilificamente para o coronavírus.

"Temos feito avaliações de cenário diariamente. As curvas seriam piores se não tivéssemos adotado as medidas de isolamento social. Pernambuco se aproxima de forma célere da chamada aceleração descontrolada, fase em que os números da epidemia crescem sem controle", afirmou André Longo. "Serão dois meses duríssimos para a saúde publica de Pernambuco e para a sociedade pernambucana. Precisamos fazer a nossa parte", completou.

Segundo ele, os aumentos no número de casos confirmados nos últimos três dias estão dentro do esperado. "Estão dentro da previsão porqie estamos caminhando rapidamente para a chamada aceleração descontrolada. Isso é fruto do que fizemos como sociedade há dez, sete dias atrás. Todos devem continuar atentos às medidas de etiqueta respiratória e higiene. O que estamos fazendo hoje será determinante para os próximos 14, 15 dias", disse o secretário de Saúde.

De acordo com a metodologia adotada pelo Ministério da Saúde para medir os impactos do crescimento de infecções, há quatro fases epidêmicas para mapear o coronavírus: transmissão localizada; aceleração descontrolada; desaceleração e, enfim, controle.(DP)





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O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, anunciou que os correntistas da Caixa recebem o vale de R$ 600 a partir desta terça (7), o os correntistas do Banco do Brasil, a partir da quarta (8)


Notícias em primeira mão.: Correntistas da Caixa recebem vale de R ...
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, anunciou que trabalhadores informais e autônomos que possuem conta na Caixa Econômica Federal receberão o auxílio de R$ 600 já a partir desta terça-feira (7). Para correntistas do Banco do Brasil, a liberação deve ocorrer na quarta (8). A declaração foi dada em entrevista à Rádio Gaúcha.
O benefício foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O vale é um auxílio emergencial para ajudar famílias durante a pandemia do novo coronavírus.
Inicialmente, a proposta é de que o pagamento do auxílio ocorra por três meses, mas a extensão poderá ser prorrogada conforme o avanço da Covid-19.
O recebimento do auxílio emergencial está limitado a dois membros da mesma família. O auxílio substituirá o benefício do Bolsa Família nas situações em que for mais vantajoso.
Quem tem direito ao vale                                                  
– Cidadãos maiores de 18 anos que não têm emprego formal;
– Quem não recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, exceto o Bolsa Família;
– Cidadãos que têm renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135);
– Pessoas que não tenham recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
– Quem exerce atividade na condição de microempreendedor individual (MEI), contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social e para o trabalhador informal, de qualquer natureza, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou que cumpra o requisito de renda até 20 de março de 2020.

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Brasil registra 67 novos óbitos pela Covid-19 e número de infectados ultrapassa 12 mil

                  Por: Diario de Pernambuco
 (Foto: MAURO PIMENTEL / AFP)
Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

O balanço mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (6) aponta 553 mortes e 12.056 casos do novo coronavírus no Brasil. O aumento foi de 67 óbitos e 926 casos confirmados em 24 horas. A letalidade chegou a 4,6%.

O estado de São Paulo segue como epicentro da pandemia no país com 4.866 casos confirmados e 304 mortes, seguido do Rio de Janeiro com 1.461 casos e 71 óbitos. O terceiro colocado em casos confirmados é o Ceará com 1.013 pessoas com a nova Covid-19 e 29 mortes. 

Entre os principais países do mundo afetados pela pandemia, o Brasil está em 8º lugar em taxa de letalidade, 13º em número de óbitos e 15º no ranking de casos confirmados no mundo. 

Histórico

O Brasil confirmou o primeiro caso da Covid-19 em 26 de fevereiro. Um homem de 61 anos de São Paulo contraiu o coronavírus em viagem à Itália, que tem alta taxa de casos da doença.

A primeira morte foi confirmada 20 dias depois, em 17 de março. O paciente era um homem de 62 anos que tinha diabetes e hipertensão. Ele estava internado na UTI do Hospital Sancta Maggiore Paraíso desde o dia 14 e morreu no dia 16. Ele não tinha histórico de viagem para o exterior.





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Enquanto Bolsonaro critica isolamento, Moro defende ação coercitiva contra quem descumprir regras

Em entrevista à XP Investimentos, o ministro da Justiça defendeu medidas mais rígidas contra os que descumprirem as medidas sanitárias, ao contrário do que defende Jair Bolsonaro

Sérgio Moro e Jair Bolsonaro
Sérgio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Marcos Corrêa/PR)

Em entrevista à XP Investimentos nesta segunda-feira, 6, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu o uso da força para adoção das medidas sanitárias tomadas pelo governo. A proposta vai ao encontro do que foi defendido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que prorrogou o isolamento no Estado por mais 15 dias nesta tarde. Para o governador paulista, pessoas que estiverem fora de casa durante a quarentena serão orientadas a voltar para casa pela Polícia Militar, mas caso insistam poderão ser presas. Moro defendeu a medida.
O ministro declarou que uma portaria do Ministério da Justiça, feita em conjunto com o Ministério da Saúde, em março, já previa a ação coercitiva da polícia para quem descumprisse as regras de quarentena. Porém, para ele, é “preciso manter os serviços essenciais” funcionando, portanto a medida seria somente realizada contra quem descumprisse a quarentena sem necessidade.
O apoio de Moro a medidas mais restritivas em defesa do isolamento social, ao estilo do que fez Doria, entra em choque com o que é defendido por Jair Bolsonaro, que se colocou frontalmente contra medidas de isolamento social, afirmando que o coronavírus é apenas uma “gripezinha”. Segundo jornalistas em Brasília, ele também havia decidido demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que tem seguido as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde) a favor do isolamento. 
O ministro da Justiça, entretanto, não comentou a crise entre o governo federal e os Estados e entre Bolsonaro e Mandetta. Moro ponderou que o isolamento social é importante, mas que também foram cometidos alguns “excessos” por parte dos Estados, sem apontar nenhum exemplo. Por isso, colocou-se contra a imposição de medidas por meio de decretos - defendida por Bolsonaro -, em defesa de “medidas consensuais” a partir do diálogo entre os poderes. Para ele, os Estados têm autonomia, mas a União pode recomendar algumas medidas para tentar unificar a política contra a propagação do vírus.
Sobre a eventual demissão do ministro Mandetta, que seria substituído pelo deputado Osmar Terra, Moro foi questionado se isso alteraria a atuação do Ministério da Justiça, mas apenas comentou que não trabalha com “especulações” e nem tomou posição clara no conflito, dizendo que o isolamento social é importante, mas também é preciso tomar medidas para resolver a economia.
Restrição de direitos nos presídios
Sobre a situação dos presidiários em meio à pandemia, o ministro disse que a pasta está “adotando a medida de isolamento da população carcerária”, segundo ele, para não ter propagação em um ambiente que já é vulnerável devido à falta de estrutura e a preexistência de doenças entre os encarcerados. “Por vezes, alguns de nossos presídios não têm as melhores condições sanitárias que deveriam ter. Isso gera vulnerabilidade”, afirmou.
Moro disse que “não há motivos para ter pânico. Nas penitenciárias, não há um caso de preso infectado. Estamos melhorando a higienização e controlando as visitas, que basicamente foram proibidas”, afirmou, ressaltando que presos com saídas temporárias foram colocados ou em prisão domiciliar, ou tiverem o direito restringido.
Segundo ele, tanto a situação da população quanto a dos presidiários geram um “receio” em relação ao surgimento de saques, convulsões e sublevações sociais diante da perda de direitos, mas afirma que “não existe ainda indicativo concreto”, defendendo que “com união vamos sair mais fortes”, pedindo para que os encarcerados, especificamente, entendam a situação do País.
Também declarou que “no âmbito da Segurança Pública, está tudo sob controle”, pois o número de óbitos e infectados é muito pequena, diante do isolamento mais rigoroso da população prisional. Neste sentido, sobre a recomendação do Conselho Nacional de Justiça de liberar alguns presidiários, afirmou que é importante os juízes analisarem os casos individualmente para não colocar “presos perigosos” em liberdade.
Pandemia no Brasil e situação orçamentária
O ministro disse que “a pandemia pegou o mundo inteiro de surpresa”, mas que o Brasil entrou em estado de alerta quando a situação piorou na Europa. Foi neste sentido que defendeu o fechamento das fronteiras aéreas, terrestres e aquíferas, abrindo exceção apenas para casos essenciais. Ele justificou o fechamento das fronteiras inicialmente com a Venezuela, pois de acordo com Moro, o sistema do país vizinho já é colapsado e queria evitar a entrada de estrangeiros no Brasil para se tratar do coronavírus.
Perguntado sobre o déficit orçamentário que a pandemia irá ocasionar, afirmou que a “primeira preocupação é atender as necessidades imediatas” e que, após a crise a meta será focada no combate à violência, à criminalidade e à corrupção. Por isso, diante da crise econômica, Moro pede para que não se crie um clima de caos social, pedindo “união, solidariedade e deixar as divergências políticas de lado”. (247)


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Moro diz que isolamento tem que ser o necessário para debelar epidemia de coronavírus

Para ministro da Justiça, decisão dos estados sobre quarentenas deve ser respeitada

              Por: Folhapress
Sergio Moro: "corrupção prejudica a confiança dos cidadãos na legitimidade das instituições democráticas"
Sergio Moro: "corrupção prejudica a confiança dos cidadãos na legitimidade das instituições democráticas"Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a afirmar nesta segunda (6) que o isolamento social é importante para conter a disseminação do novo coronavírus no país.

Questionado sobre qual orientação o governo deveria seguir em caso de demissão do titular da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ele disse não trabalhar com especulações e que sua pasta segue orientações técnicas. Mas comentou: "O isolamento tem que ser o isolamento que for necessário para debelar a epidemia.

Os estados estão adotando esses isolamentos, essas quarentenas, com base na autonomia deles. Isso tem sido respeitado."
O ministro da Justiça afirmou haver "uma orientação geral" para que a população fique em casa, mas ponderou que há, ao mesmo tempo, "divergências razoáveis em torno desse tema".

"O que é importante é conciliar o isolamento com as medidas econômicas que o governo tem tomado, como esse tal desse coronavoucher [auxílio de R$ 600 para trabalhadores mais vulneráveis] ou [a] medida de suplementação de salário, para permitir que, se as pessoas tenham que ficar em casa, que elas tenham as condições necessárias para tanto", declarou Moro, que participou de uma transmissão ao vivo, via internet, promovida pela XP Investimentos.

O presidente Jair Bolsonaro avalia demitir Mandetta, com quem tem tido desgastes nos bastidores a respeito das orientações sobre o enfrentamento à pandemia.

O ministro da Saúde tem defendido o isolamento da população para evitar o contágio, em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde e o consenso científico. Mas Bolsonaro tem batido na tecla de que somente pessoas que integram grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, se recolham.

O presidente estuda substituir Mandetta por um nome que seja defensor da utilização da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com coronavírus, apesar de não haver testes conclusivos sobre a eficácia do medicamento.

Nesta segunda, o presidente almoçou com ministros palacianos e com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), cotado para o lugar de Mandetta. Segundo assessores presidenciais, o parlamentar, ex-ministro da Cidadania, tem ajudado o presidente a encontrar um nome de peso para o posto que reduza o desgaste público de uma eventual saída do atual ministro.

Bolsonaro convocou uma reunião com todos os seus ministros às 17h desta segunda no Planalto. A expectativa é que Mandetta esteja presente.

Assessores do presidente dizem que ele está disposto a demitir o auxiliar, mas que ainda está decidindo se fará isso nas próximas horas ou mais adiante.






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China cobra posição do Brasil sobre declarações racistas de Weintraub

Nota dura do embaixador Yang Wanming deixa claro que a China está pronta para retaliar o Brasil, causando prejuízos bilionários às empresas nacionais, depois que Abraham Weintraub fez declarações racistas contra os chineses em entrevista a Eduardo Bolsonaro

Embaixador chinês Yan Wanming e o ministro Abraham Weintraub
Embaixador chinês Yan Wanming e o ministro Abraham Weintraub 
(Foto: Divulgação | Agência Brasil)

Em uma manifestação dura, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, deixa claro que a China está pronta para retaliar o Brasil, causando prejuízos bilionários às empresas nacionais, depois que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez declarações racistas contra os chineses em entrevista a Eduardo Bolsonaro.
“O lado chinês aguarda uma declaração oficial do lado brasileiro sobre as palavras feitas pelo min. da educação, membro do governo brasileiro. Nós somos cientes de que nossos povos estão do mesmo lado ao resistir às palavras racistas e salvaguardar nossa amizade”, postou Yang Wanming no Twitter.
Em uma postagem desrespeitosa e difamatória contra a China, Weintraub associou o país a uma suposta ação de espalhar o coronavírus para se beneficiar economicamente com a situação, como já fez sugeriram anteriormente Jair e Eduardo Bolsonaro.(247)



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Doria prorroga quarentena até dia 22 e confronta Bolsonaro: vocês irão assinar os atestados de óbito?

João Doria e Jair Bolsonaro
João Doria e Jair Bolsonaro (Foto: Gov. SP | Marcos Corrêa/PR)

O governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (6), anunciou que irá prorrogar a quarentena em São Paulo até o próximo dia  22 de abril. 
Doria criticou Bolsonaro, que defende apenas o isolamento vertical. “Moro, Mandetta, a OMS, Mourão, Guedes e a maioria de médicos e cientistas defendem a quarenta, será que estão todos errados?” 
“Será que um único presidente da República do mundo está certo?”, acrescentou ele. 
Doria enfatiza “que vidas vem antes do lucro”, citando o Papa Francisco e que o governo de São Paulo irá seguir “protegendo vidas”, “sempre se baseando em princípios científicos”. 
Durante a coletiva, Doria também deu o recado ao grupo que, segundo ele, pressiona pelo fim da quarentena. “Vocês estão preparados para assinarem os atestados de óbito dos brasileiros?”
“Vocês estão preparados para carregarem os caixões das vítimas do coronavírus? Vocês que minimizam a quarentena, irão enterrar as vítimas?”, indagou. (247)


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Bolsonaro avalia demitir Mandetta do Ministério da Saúde

Nesta segunda-feira, o presidente almoçou com os ministros palacianos e com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), defensor do uso da substância e também cotado para a vaga

                 Por: Folhapress
 Mandetta e Bolsonaro
Mandetta e BolsonaroFoto: Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro avalia demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e considera substituí-lo por um nome técnico que seja defensor da utilização da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com coronavírus.

Nesta segunda-feira (6), o presidente almoçou com os ministros palacianos e com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), defensor do uso da substância e também cotado para a vaga. Segundo assessores presidenciais, o parlamentar tem ajudado a encontrar um nome para o posto.

Nos últimos dias, Bolsonaro tem se estranhando com Mandetta e chegou a afirmar que falta humildade ao seu auxiliar e que ele extrapolou.O presidente tem divergido, entre outras coisas, das medidas de isolamento social defendidas por Mandetta para combater a pandemia do coronavírus. Bolsonaro adotou um discurso contrário ao fechamento de comércio nos estados, enquanto Mandetta defende que as pessoas fiquem em casa.
Após essa declaração, dada na quinta-feira (2), o ministro reagiu em seguida e disse: "Não comento o que o presidente da República fala. Ele tem mandato popular, e quem tem mandato popular fala, e quem não tem, como eu, trabalha".

Nos bastidores, Mandetta vem dizendo a aliados que não pretende pedir demissão e só sairá do cargo por decisão de Bolsonaro. Neste domingo, por exemplo, sem citar nomes, Bolsonaro disse que integrantes de seu governo "viraram estrelas" e que a hora deles vai chegar. Em uma ameaça velada de demiti-los, disse não ter "medo de usar a caneta".

"[De] algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora D não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles, porque a minha caneta funciona", afirmou Bolsonaro.

"Não tenho medo de usar a caneta, nem pavor. E ela vai ser usada para o bem do Brasil. Não é para o meu bem. Nada pessoal meu", disse o presidente.

Além de Mandetta, outros ministros têm discordado de Bolsonaro nessa crise. Conforme a Folha de S.Paulo mostrou, Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia) uniram-se nos bastidores no apoio ao colega da Saúde e na defesa da manutenção das medidas de distanciamento social e isolamento da população. O trio formou uma espécie de bloco antagônico, com o apoio de setores militares, criando um movimento oposto ao comportamento do presidente.

Segundo pesquisa Datafolha realizada na semana passada, a aprovação da condução da crise do coronavírus pelo Ministério da Saúde disparou e já é mais do que o dobro da registrada por Bolsonaro. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior à do presidente.

Na rodada anterior, feita de 18 a 20 de março, a pasta conduzida por Mandetta tinha uma aprovação de 55%. Agora, o número saltou para 76%, enquanto a reprovação caiu de 12% para 5%. Foi de 31% para 18% o número daqueles que veem um trabalho regular da Saúde.

Já o presidente viu sua reprovação na emergência sanitária subir de 33% para 39%, crescimento no limite da margem de erro. A aprovação segue estável (33% ante 35%), assim como a avaliação regular (26% para 25%).

A relação entre o ministro e Bolsonaro vem numa escalada de tensão e subiu no final de março, quando o presidente resolveu dar um passeio pela periferia de Brasília, contrariando todas as orientações do Ministério da Saúde. O giro de Bolsonaro ocorreu um dia após Mandetta ter reforçado a importância do distanciamento social à população nesta etapa da pandemia do coronavírus.

Neste domingo, Bolsonaro, que já demitiu quatro ministros (Gustavo Bebianno, Ricardo Vélez, Santos Cruz e Osmar Terra) e deslocou outros três (Floriano Peixoto, Gustavo Canuto e Onyx Lorenzoni) desde que assumiu o poder, em 2019, disse ter errado na escolha de alguns deles.

"Escolhi, critério técnico, errei alguns, alguns já foram embora. Estamos vivendo agora um novo momento. Uma crise, chegou no mundo todo, não deixou o Brasil de fora. O outro problema que vivemos é a questão do desemprego", disse Bolsonaro.

Como os auxiliares de Bolsonaro se posicionam no combate ao coronavírus:

Apoiam publicamente o isolamento total
Henrique Mandetta (Saúde)
Paulo Guedes (Economia)
Sergio Moro (Justiça)
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
Tereza Cristina (Agricultura)

Apoiam publicamente Bolsonaro e a reabertura do comércio
Abraham Weitraub (Educação)
Ricardo Salles (Meio Ambiente)
Arthur Weintraub (assessor especial da Presidência)
Onyx Lorenzoni (Cidadania)
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
Augusto Heleno (GSI)
Regina Duarte (Secretária Especial da Cultura)

Publicamente afirmam uma coisa e, nos bastidores, defendem outra
Damares Alves (Mulher, Direitos Humanos e Família)
Jorge Oliveira (Secretaria-Geral)
Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional)
André Mendonça (Advocacia-Geral da União)




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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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