terça-feira, 2 de junho de 2020

Polícia reprime ato contra o racismo e violência estatal em Paris

Polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes. Confronto ocorre no momento em que a prefeitura de Paris havia proibido manifestações em decorrência da pandemia do novo coronavírus, na tentativa de evitar aglomerações

Polícia reprime manifestação antirracista em Paris (2.6.20)
Polícia reprime manifestação antirracista em Paris (2.6.20) (Foto: Reprodução)

Opera Mundi - Milhares de pessoas foram às ruas de Paris, na França, nesta terça-feira (02/06), em um protesto contra o racismo e a violência policial. A polícia reprimiu o ato.
As forças de segurança francesas utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar pelo menos 19 mil pessoas, que, em resposta à polícia, atearam fogo em objetos e atacaram pedras, de acordo com a BMFTV. Antes da violência, o ato acontecia de forma pacífica pela capital do país.
A manifestação foi organizada pelo comitê de apoio à família do jovem francês Adama Traoré, que morreu sob custódia policial em 2016, e coincidiu com os protestos nos Estados Unidos contra a morte de George Floyd, asfixiado por um agente branco na semana passada em Minneapolis.
O confronto ocorre no momento em que a prefeitura de Paris havia proibido manifestações em decorrência da pandemia do novo coronavírus, na tentativa de evitar aglomerações. 

Austrália
Australianos também se manifestaram em Sydney nesta terça. Os manifestantes carregaram cartazes e ecoaram palavras de ordem "vidas negras importam", "não consigo respirar" e pediram justiça pela morte de David Dungay, cidadão aborígine que morreu em 2015, após ser contido por cinco policiais. Ao ser detido, Dungay disse, por 12 vezes, que não conseguia respirar antes de morrer.
Um dos organizadores do ato, Kieran Stewart-Assehaton, disse que os australianos se solidarizam com a comunidade afro-americana.
"Estamos aqui para nos solidarizarmos com a comunidade afro-americana e estamos aqui para aumentar a conscientização sobre as mortes indígenas sob custódia e as taxas atrozes que os indígenas estão encarcerados na Austrália", disse.


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Bilionário Carlos Wizard assumirá secretaria do Ministério da Saúde

Fundador da rede Wizard de escolas de inglês, empresário Carlos Wizard foi convidado pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, para assumir o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE)

Carlos Wizard
Carlos Wizard (Foto: Divulgação)

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, convidou o empresário Carlos Wizard, fundador da rede Wizard de escolas de inglês, para assumir o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). A equipe da pasta já foi avisada sobre a nomeação do novo chefe. A assessoria de Wizard confirmou o convite e disse que ele aceitará. 
Em sua nova função, Wizard atuará como conselheiro de Assuntos Estratégicos no ministério, de acordo com informação do jornal O Estado de S.Paulo
A SCTIE coordena parcerias com a iniciativa privada para fabricação de medicamentos e outros insumos. A pasta também analisa qual produto pode passar a ser ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores mercados de medicamentos do mundo.
A pasta também analisa pesquisas sobre medicamentos testados para o coronavírus, como a cloroquina, remédio defendido por Jair Bolsonaro, mas ainda sem comprovação científica, tanto é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu os testes feitos com a droga hidroxicloroquina no enfrentamento à pandemia da Covid-19 até que a segurança do medicamento seja avaliada com mais detalhes. (247)


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Protestos e confrontos seguem nos EUA mesmo após ultimato de Trump

Os atos contra a violência sistemática da polícia têm escancarado mais uma vez as desigualdades e o racismo estrutural que atravessa as instituições americanas

                  Por: Folhapress
Policiais tentam controlar protesto pelo assassinato de George Floyd, em Minneápolis
Policiais tentam controlar protesto pelo assassinato de George Floyd, em MinneápolisFoto: ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Ima
Pela sétima noite seguida, os Estados Unidos tiveram protestos, confronto, saques e prisões em várias cidades na noite de segunda (1º) e madrugada de terça (2). O toque de recolher imposto pelas autoridades seguiu sendo desrespeitado. Ao menos cinco policiais foram baleados, e centenas de pessoas foram presas.

Os atos, que pedem o fim da violência policial e do racismo, seguem ocorrendo mesmo após as duras ameaças do presidente Donald Trump de usar militares para enfrentar os manifestantes, feitas na noite de segunda. Em St. Louis, Missouri, quatro policiais foram hospitalizados após levarem tiros em meio a confrontos com manifestantes. Eles não correm risco de morte. Outro policial foi baleado em Las Vegas, onde ao menos dois incidentes envolvendo troca de tiros em meio a protestos são investigados.

Pouco depois das 23h (0h em Brasília), quando o toque de recolher entrou em vigor em Nova York, mais de cem pessoas se reuniram de maneira calma diante do Barclays Center, no Brooklyn, e se ajoelharam para homenagear as vítimas da violência dos últimos dias. Os policiais observaram à distância. Ao longo da noite, houve saques em vários comércios de Manhattan, em lojas de marcas como Nike, Michael Kors e Lego e outras de aparelhos eletrônicos. As portas da Macy's, perto de Times Square, foram arrombadas.
Um sargento que tentava conter um ataque a uma loja foi atropelado, aparentemente de forma intencional. Ele está no hospital em estado grave.
Mais de 200 pessoas foram presas em Nova York. O prefeito Bill de Blasio (Democrata) anunciou que o toque de recolher na cidade será antecipado para 20h (21h em Brasília). "Apoiamos os protestos pacíficos, mas agora é o momento de voltar para casa. Há pessoas que estão nas ruas esta noite não para protestar, e sim para destruir propriedades e provocar danos a outros. Estas pessoas estão sendo detidas, suas ações são inaceitáveis", afirmou Blasio.

Em Los Angeles, manifestantes atearam fogo a um centro comercial. Em Oakland, também na Califórnia, mais de 40 pessoas foram presas por desrespeitar o toque de recolher. Segundo levantamento da agência AP, mais de 5.600 pessoas foram presas desde o início dos protestos. Uma semana depois da morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos que foi asfixiado por um policial branco em Minneapolis após a detenção, os protestos acontecem de costa a costa nos Estados Unidos. As manifestações, pacíficas em sua maioria, resultaram em distúrbios generalizados.

Na segunda-feira, o presidente Donald Trump prometeu restaurar a ordem e ameaçou os estados com a mobilização dos militares. Em tom firme, pediu que os governadores e prefeitos usem as forças da Guarda Nacional em número suficiente para conter as ruas. "Se uma cidade ou estado se recusar a tomar as medidas necessárias para defender a vida e a propriedade de seus residentes, então implantarei as forças armadas dos Estados Unidos e rapidamente resolverei o problema para eles."

Houve protestos também em frente à Casa Branca, que seguiam de forma pacífica, mas foram dispersados com bombas. Grande parte das manifestações transcorre de forma tranquila durante o dia, mas o cair da noite divide os grupos e tem mudado o clima em muitas regiões.

Desde o início da semana passada, milhares de pessoas pedem justiça pela morte de George Floyd. Negro e desarmado, o ex-segurança de 46 anos teve o pescoço prensado contra o chão por quase nove minutos pelo joelho de um policial branco em Minnesota. O agora ex-policial Derek Chauvin foi preso na sexta-feira (29) e transferido no domingo para uma prisão de segurança máxima, onde espera julgamento. O agente já foi objeto de 18 inquéritos disciplinares, dos quais 16 foram encerrados sem nenhum tipo de punição. Ele foi demitido da polícia logo após o episódio vir à tona.

Nesta segunda, médicos independentes apontaram que Floyd foi morto por "asfixia mecânica", o que difere do relatório divulgado pela polícia anteriormente. A ação, gravada por testemunhas que passavam pelo local, viralizou nas redes sociais e mobilizou o país.

Os atos contra a violência sistemática da polícia têm escancarado mais uma vez as desigualdades e o racismo estrutural que atravessa as instituições americanas.
Eles ganham força no momento em que o país sofre com a pandemia do coronavírus, que já matou mais de 100 mil pessoas e mergulhou os americanos -principalmente os negros- em uma combinação de crise econômica e de saúde pública sem precedente.





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ESCLARECIMENTO ''Constituição não admite intervenção militar', afirma Aras após entrevista a Bial

                   Por: Diario de Pernambuco
Procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Evaristo Sá/AFP)

Após participação no programa Conversa com Bial, o procurador-geral da República, Augusto Aras, emitiu nota esclarecendo uma declaração interpretada como defesa de uma possível intervenção das Forças Armadas no país. 

"A Constituição não admite intervenção militar. Ademais, as instituições funcionam normalmente. Os poderes são harmônicos e independentes entre si. Cada um deles há de particar a autocentração para que não se venha a contribuir para uma crise institucional. Conflitos entre podres constituídos, associados a uma calamidade pública e a outros fatores sociais concomitantes, podem culminar em desordem social", diz trecho do comunicado. 

"As Forlas Armadas existem para a defesa da pátria, para a garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de quaisquer destes, para a garantia da lei e da ordem, a fim de preservar o regime da democracia participativa brasileira", completou.

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, que foi ao ar na madrugada desta terça-feira (2), Aras usou o artigo 142 da Constituição para afirmar que as Forças Armadas têm papel de garantidora dos Três Poderes. 

"Quando o artigo 142 estabelece que a s Forças Armadas devem garantir o funcionamento dos Poderes constituídos, essa garantia é no limite da garantia de cada Poder. Um poder que invade a competência de outro Poder, em tese, não há de merecer a proteção desse garante da Constituição. Se os Poderes constituídos se manifestarem dentro das suas competências, sem invadir as competências dos demais Poderes, nós não precisamos enfrentar uma crise que exija dos garantes uma ação efetiva de qualquer natureza", disse o PGR. 

Bial perguntou em seguida se o Brasil estaria próximo a um cenário de crise passível de uma intervenção. "Não será este o PGR um catalisador de uma crise institucional desta natureza", afirmou Aras.




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Grupo hacker expõe dados pessoais atribuídos a Bolsonaro, filhos e aliados

Também foram expostas informações atribuídas à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e ao ministro da Educação, Abraham Weintraub

                   Por: Folhapress
Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair BolsonaroFoto: Evaristo Sá/AFP
Um perfil que se identifica como sendo do grupo de hackers Anonymous Brasil anunciou nessa segunda-feira (1º) ter vazado dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro e de dois de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Também foram expostas informações atribuídas à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, e ao deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). Pouco depois, as informações foram retiradas do ar.
"A turma 'pró-democracia' vazou meus dados pessoais e de outros na internet. Após vermos violações do direito à livre expressão, agora ferem a privacidade. Sob a desculpa de 'combater o mal', justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!", escreveu Carlos em sua conta no Twitter.

Garcia, também pela rede social, confirmou que seus dados são verdadeiros e disse que faria um boletim de ocorrência. A reportagem tentou contato com o grupo para confirmar as informações, mas não houve resposta.

Após o vazamento, um novo perfil do Anonymous Brasil foi criado na internet, pois o original foi suspenso pela rede social. "Estávamos há 8 anos com o twitter @AnonymouBrasil, depois dos vazamentos do Bolsonaro, filhos e afiliados, a conta foi suspensa. Seguimos com essa secundária. #Anonymous #Antifascista".

Um outro perfil também criado pelo Anonymous chegou a publicar fotos de um dos documentos. Um deles mostra o registro de uma empresa digital, com capital social de R$ 1.000, em nome de Bolsonaro e dos filhos. O endereço não foi exposto, mas o grupo incluiu uma foto da casa onde a empresa estaria registrada.



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No primeiro dia de retomada do comércio, Prefeitura de Petrolina reforça bandeiras e prevenções

                        Via:Santanavinicius
RedeGN - Lojistas pedem reabertura gradual do comércio em Petrolina

O município de Petrolina iniciou, 1° de junho, a retomada gradual das atividades econômicas, após suspensão, através de decreto, devido à pandemia do novo coronavírus. Para esse retorno, a gestão municipal preparou um plano com diversas medidas para evitar o contágio do vírus.
A retomada foi dividida em quatro fases, que indicam o período e o nível de funcionamento. Nesse primeiro momento, voltam de forma integral os setores da agricultura, indústria e transporte público (táxi, mototáxi e aplicativos), a chamada bandeira azul.
De forma parcial, com 50% de funcionamento, classificado como bandeira vermelha, estão as áreas da administração pública; velórios; comércio e serviços; templos religiosos; construção civil; parques e Orla.
Os setores com a bandeira preta, que não poderão retornar nessa primeira fase são: bares e restaurantes; academias; museu, biblioteca, teatros, cinemas e centros de artesanatos; clubes sociais; ilhas e passeios turísticos e eventos.
A próxima fase começa no dia 15 de junho com a abertura de bares e restaurantes em 50%. O comércio, shopping, serviços públicos, e templos religiosos poderão ter sua capacidade de público estendida a 75%. No dia 1° de julho, academias, cinemas, museus, bibliotecas, teatros, clubes sociais, ilhas e centros de artesanato serão liberados para funcionar com metade da ocupação. Uma nova avaliação será feita no dia 3 de agosto. A última etapa de liberação gradativa está prevista para dia 31 de agosto.
Para funcionar, todo estabelecimento comercial ou prestador de serviços deve elaborar e deixar exposto em local visível, o plano de contingenciamento, informando sobre a quantidade de pessoas permitida dentro de cada estabelecimento, de acordo com as informações contidas no alvará, respeitando o distanciamento de 2 metros. A ação já era obrigatória para os segmentos essenciais.(Ascom)




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Manifestação toma ruas de Manaus por Fora Bolsonaro e contra o racismo

A capital do Amazonas registrou protesto com gritos contra Bolsonaro e faixas antirracistas

(Foto: Reprodução)

Fórum - Manaus, cidade que viveu um dos maiores dramas durante a pandemia do coronavírus, registrou na tarde desta terça-feira (2) uma grande mobilização antifascista e antirracista que tomou conta da principal avenida do Centro, Av. Djalma Batista. O ato foi convocado no domingo, dia em que o Brasil viu protestos pró-democracia em diversas capitais.
Com faixas “Amazonas pela democracia” e “vidas negras importam”, além de gritos de “Fora Bolsonaro”, o protesto reuniu diversos estudantes e movimentos sociais. A mobilização foi convocada pela Frente Antifa Manauara e pelo Amazonas Pela Democracia.
Leia a íntegra na Fórum. 









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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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