segunda-feira, 12 de junho de 2023

AEDES AEGYPTI - Primeira vacina contra a chikungunya apresenta resultados promissores

 

Os resultados foram elogiados por especialistas, embora o tenha sido realizado com pacientes nos Estados Unidos, onde o vírus não é endêmico


                         Por AFP
               Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil - Foto: Pixabay

Um grande teste da primeira vacina contra o vírus chikungunya, transmitido por mosquito, teve resultados positivos, anunciou a farmacêutica francesa Valneva nesta terça-feira (13).

Os resultados foram elogiados por especialistas, embora o tenha sido realizado com pacientes nos Estados Unidos, onde o vírus não é endêmico.

Detectado em 115 países desde a sua descoberta na Tanzânia, em 1952, o vírus causa febre e dores nas articulações, e raramente é fatal. É transmitido aos seres humanos por meio do mosquito do tipo Aedes.

A doença, para a qual ainda não existe medicamento, cresceu exponencialmente nas Américas. Entre janeiro e abril, foram detectados 135 mil casos no continente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos primeiros seis meses de 2022, foram registrados 50 mil casos na região.

A Valneva testa a vacina em adolescentes no Brasil, onde o vírus é endêmico. Os resultados podem ser decisivos para o futuro do medicamento.

A vacina desenvolvida pela Valneva é conhecida como VLA1553. Segundo a empresa, autoridades americanas podem dar a sua aprovação em agosto.

O novo teste, de fase três (última fase antes de solicitar o exame do medicamento perante autoridades) envolveu mais de 4.100 adultos saudáveis nos Estados Unidos, onde o chikungunya não é endêmico. Um total de 99% dos pacientes geraram anticorpos capazes de neutralizar o vírus, segundo estudo publicado na revista "The Lancet".

A vacina, que requer uma injeção única, gerou efeitos colaterais semelhantes aos de outros fármacos. Os resultados são promissores, destacou Martina Schneider, chefe de estratégia clínica da Valneva e principal autora do estudo. "Ela poderia representar a primeira vacina contra o chikungunya para quem vive em regiões endêmicas, bem como para viajantes."

A OMS alertou em abril que doenças transmitidas por mosquitos, como dengue e chikungunya, poderiam se espalhar devido às mudanças climáticas. Outro medicamento contra o vírus é desenvolvido pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic.


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Para se juntar ao PT, Raquel Lyra precisaria "fazer o L" várias vezes

                          Por Betânia Santana
Governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou empréstimo junto ao Banco do Brasil, durante evento no Compaz, ao lado do presidente Lula - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco



A presença da governadora Raquel Lyra (PSDB) em toda a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nos dois dias em que esteve em Pernambuco esta semana, ultrapassou sua condição de chefe do Executivo estadual.

Poderia ter cumprido a formalidade de recebê-lo na Base Aérea do Recife e repassado a programação para a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o secretário de Governo, Tulio Vilaça, ou qualquer outro nome com gabarito para representá-la.

No máximo, assinaria o empréstimo de R$ 900 milhões junto ao Banco do Brasil. Mas fez questão de participar de tudo. E para tudo foi convidada. A disponibilidade levou líderes dos dois lados a acreditarem em alguma perspectiva de aproximação com vistas a uma eventual aliança. Para 2026.

Como em política nenhuma probabilidade pode ser descartada - especialmente quando o propósito conjunto é evitar que o prefeito do Recife, João Campos, chegue ao Palácio do Campo das Princesas, no próximo pleito - os petistas no Estado fizeram logo questão de desanuviar.

Para chegar junto, a governadora vai precisar "fazer o L" várias vezes. Ela - que até agora não anunciou em quem votou para presidente nas últimas eleições nem se rendeu ao apelo da plateia que na manhã da quarta-feira gritava para ela "fazer o L" - teria de afastar-se completamente de nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em seu Governo, Raquel Lyra já abriu espaço para indicações do ex-prefeito de Jaboatão Anderson Ferreira e do deputado federal Coronel Meira, doisaliados de Bolsonaro. O PT de Pernambuco mira o fortalecimento da legenda.

E, embora a governadora mantenha boa relação com os líderes petistas em Pernambuco, a sigla não abre mão de ter candidatura própria ao Governo estadual. E hoje não há outro nome que não seja o do senador Humberto Costa. Não está em pauta ser "vice de" ou ser "candidato ao Senado na chapa de".

Não se discute hoje, nem na cúpula nem na base, ficar a reboque de quem quer que seja.

Sobra candidata a prefeita em Serra
A presidente do PT em Serra Talhada, Cleonice Maria dos Santos, colocou seu nome à disposição do partido para disputar a prefeitura da cidade no próximo ano, mesmo sabendo que a prefeita Márcia Conrado (PT) é candidata à reeleição em 2024. Alega que as bases estão insatisfeitas. O diretório estadual, comandado pelo deputado Doriel Barros, ameaça intervir ou expulsar a dirigente, como já aconteceu com líderes que contrariam a orientação da legenda. 

BATENDO PERNA  A deputada Débora Almeida (PSDB), que tem divulgado mensalmente suas ações em boletim online, prepara um balanço do semestre em material impresso. Vai distribuir nas feiras livres dos 42 municípios onde teve maior votação. Começa em agosto.

DE OLHO O prefeito de Jaboatão, Mano Medeiros (PL), tem sido o principal fiscal das ações do Executivo municipal. Circula sem roteiro definido e para de surpresa em escolas, postos de saúde e outras unidades para verificar se os serviços estão funcionando.

AMBIENTAL O deputado federal Pedro Campos (PSB) encaminhou projetos de lei com propostas de inclusão da educação climática nas escolas; instituição do Desmatamento Zero; e autorização para suportes de bicicletas nos ônibus.


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Flávio Dino é o ministro de Lula mais popular nas redes, aponta Quaest

Numa escala de zero a 100 pontos, o ministro da Justiça aparece com 72 pontos. Fernando Haddad aparece em segundo, com 63 pontos, e Marina Silva em terceiro, com 45 pontos


Flávio Dino e Índice de Popularidade Digital da Quaest (Foto: Reprodução | ABR)

A Quaest Pesquisa e Consultoria publicou nesta segunda-feira (12) uma nova rodada do Índice de Popularidade Digital dos ministros do governo Lula. O ministro da Justiça, Flávio Dino, aparece na liderança, com 72,52 pontos. Em seguida aparece o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com  63,72 pontos, e a  ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com 45,89 pontos. 

Pelo Twitter, o diretor da Quaest, Felipe Nunes, analisou os resultados. "Dino alcançou a liderança do IPD em abril, justamente no mês em que começou a ser convocado pela oposição para participar das audiências no Congresso. Foi aí que ele cresceu e ganhou visibilidade. Haddad, que começou o governo na liderança, viu sua popularidade digital cair lentamente desde fevereiro. Mesmo que seja uma queda marginal, é interessante observar que as vitórias legislativas de Haddad não têm se transformado em vitórias de popularidade digital. Marina roubou o lugar que era de Simone Tebet (estava em 3º até maio), e agora ocupa o terceiro lugar. Marina cresceu com a discussão sobre o rearranjo do seu ministério pelo Congresso nacional na votação da MP da estrutura do governo", afirmou Nunes. 

O IPD, que varia de zero a 100, é determinado por meio de um algoritmo que coleta 152 variáveis ​​em plataformas como Twitter, Facebook, Instagram, Google, YouTube e Wikipedia. Os dados são agrupados em “dimensões analíticas” como “Presença Digital”, que consideram os perfis ativos nas redes sociais; “Fama”, que mensura o público total nas redes; “Mobilização”, que mede o total de compartilhamentos de conteúdos nas plataformas; “Engajamento”, com o volume de reações e comentários em postagens nas redes; e “Valência”, que pondera a proporção de reações positivas por reações negativas a conteúdo postado. - (247).

 

Lula faz nesta terça o seu primeiro podcast com balanço do início de governo

Programa Conversa com o Presidente vai ao ar às 8h30 da manhã pelas sociais de Lula, que fará um balanço do que o governo federal já fez nestes primeiros meses de trabalho

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreia nesta terça-feira (13) a primeira edição de seu podcast, onde pretende estabelecer uma comunicação direta com apoiadores e a população em geral. Segundo o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o programa Conversa com o Presidente vai ao ar às 8h30 da manhã pelas redes sociais de Lula. O presidente fará um balanço do que o governo federal já fez nestes primeiros meses de trabalho. "O Brasil voltou", disse Pimenta. Pelo Twitter, Lula comentou: 


Em abril, o ministro Paulo Pimenta anunciou, em entrevista à TV 247, a realização de um programa de lives semanais com Lula, uma demanda de seus apoiadores expressa ainda durante a transição de governo, no ano passado. O formato, no entanto, não estava definido. 

Em seus dois primeiros mandatos, Lula tinha um programa semanal, o Café com o Presidente, gravado com um apresentador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e distribuído pelas rádios da EBC. No programa, Lula falava de temas específicos e respondia perguntas do apresentador.

Leia também reportagem da Reuters sobre o presidente Lula:

Brasil tem preocupações com aumento de exigências e sanções em acordo com UE, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou o desagrado do Brasil com instrumentos adicionais que a UE tenta incluir no acordo com o Mercosul e podem trazer sanções ao Brasil, depois de reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Brasília.

"Expus à presidente Von Der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento", disse o presidente em declaração à imprensa.

"A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções. Em paralelo, a União Europeia aprovou leis próprias com efeitos extraterritoriais e que modificam o equilíbrio do acordo. Essas iniciativas representam restrições potenciais às exportações agrícolas e industriais do Brasil", complementou.

O cerne do desagrado brasileiro é uma "side letter", um instrumento apresentado pelos europeus que endurecem regras ambientais a serem cumpridas pelo Brasil e que, se não forem, podem levar a sanções europeias.

De acordo com fontes do Itamaraty, o desagrado é com o conteúdo e com a forma. A side letter é um instrumento diplomático usado para pedir esclarecimentos em uma negociação de acordo, mas foi apresentado pelos europeus para fazer exigências.

Sobre o conteúdo, o governo brasileiro reclama que os europeus querem tornar obrigatórios compromissos climáticos voluntários assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris, como redução de emissões.

A interpretação do Brasil é que as exigências foram desenhadas no governo de Jair Bolsonaro e os europeus devem rever o tom ao saber que o atual governo tem outro viés e um comprometimento real com a redução do desmatamento.

Uma reunião dos negociadores dos dois lados este mês, em Buenos Aires, terá o tema como ponto mais difícil, apesar de Von der Leyen ter dito, na mesma declaração à imprensa, que a UE quer ouvir o Brasil.

"De fato enviamos uma carta, um instrumento adicional, e queremos muito ouvir sua resposta, ouvir você, porque nossa abertura é para ouvi-los. Queremos saber como dar um passo em direção a um acordo. Somos parceiros estratégicos e temos que trabalhar para enfrentar desafios globais", disse a presidente da Comissão Europeia.

Von der Leyen elogiou a liderança de Lula na política climática e seu plano para acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030, e ela ofereceu 2 bilhões de euros em financiamento europeu para desenvolver a produção de hidrogênio verde no Brasil.

Ela anunciou que a UE está quase dobrando para 10 bilhões de euros os fundos disponíveis para a América Latina e o Caribe no plano Global Gateway de 300 bilhões de euros para financiar o desenvolvimento sustentável.

Von der Leyen se reuniu com Lula no início de uma viagem a quatro países da América Latina para fortalecer os laços políticos e comerciais. Suas conversas com os presidentes de Brasil, Argentina, Chile e México prepararão o terreno para o encontro da UE com 30 líderes da América Latina e do Caribe em uma cúpula em Bruxelas de 17 a 18 de julho.

COMPRAS GOVERNAMENTAIS - Outro tema que vem emperrando uma solução próxima são as compras governamentais que, há duas semanas, o Brasil anunciou que estava retirando da mesa, o que foi reafirmado agora por Lula.

"A Europa e os EUA voltaram a reconhecer, após ciclos de liberalismo exagerado, a importância da ação do Estado em políticas industriais. Programas bilionários de subsídios foram adotados nos países desenvolvidos em favor da reindustrialização", disse Lula.

"O Brasil, que sofreu um grave processo de desindustrialização, tem ambições similares. Por isso, o Brasil manterá o poder de conduzir as políticas de fomento industrial por meio do instrumento das compras públicas", continuou.

Sempre um ponto de contencioso nas negociações, que levam mais de 20 anos, as compras governamentais foi uma questão em que o governo Bolsonaro cedeu para tentar acelerar o fechamento do acordo.

"Temos a ambição, ambos, de fechar esse acordo o mais rápido possível, o mais tardar no final deste ano. Eu acredito que há enormes vantagens para os dois lados", disse Von der Leyen. - (247).




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ESocial só poderá ser acessado com contas gov.br prata ou ouro

 

Transição começou a ser feita em dezembro e terminou nesta segunda


Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados, o eSocial agora só pode ser acessado por meio de contas Gov.br, usadas no Portal Único de Serviços do Governo Federal, dos níveis prata ou ouro. A mudança foi concluída nesta segunda-feira (12).

Tanto pessoas físicas como empresas precisam se ajustar às novas regras. Em dezembro do ano passado, o login tradicional, por meio de códigos de acesso, começou a ser descontinuado. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pelo eSocial, o login por meio da conta gov.br garante mais segurança para empregadores e trabalhadores.

A folha de pagamentos de junho, que vence em 7 de julho, só poderá ser elaborada e fechada por usuários com login Gov.br.

Níveis de segurança

Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.

As contas cadastradas exclusivamente com informações do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são consideradas nível bronze. Também tem esse nível o cadastro feito presencialmente nas unidades do INSS ou do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

As contas nível prata têm validação de uma dessas três fontes: biometria facial da carteira de motorista, cadastro Sigepe (no caso de servidores públicos) ou dados bancários de um dos sete bancos conveniados ao Portal Gov.br (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRB, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob).

Por fim, as contas validadas com biometria facial da Justiça Eleitoral ou por certificado digital compatível com a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) passam a ter nível ouro de segurança.

Os contribuintes com contas nível bronze podem elevar o nível de segurança do login, ao fazer as validações que conferem níveis superiores. Clique aqui para obter mais informações sobre o procedimento. (Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Juliana Andrade




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