sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Preço da gasolina sobe 7,38% em novembro e alta em 12 meses é sem precedentes desde os anos da hiperinflação: 50,78%

 

(Foto: Fotos Públicas)

Com a divulgação pelo IBGE nesta sexta-feira da inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sabe-se agora que o aumento do preço da gasolina nos últimos 12 meses chegou à marca estratosférica de 50,78%, desconhecida desde o tempo da hiperinflação, nos anos 1980-90. É uma festa para os acionistas milionários da Petrobrás e uma tragédia para o país.

Só em novembro, a alta nos preços da gasolina foi de 7,38%. Além disso, houve altas também nos valores cobrados pelo etanol (10,53%), pelo óleo diesel (7,48%) e pelo gás veicular (4,30%).

Com o resultado de novembro, a gasolina acumula, em 12 meses, alta de 50,78%, o etanol de 69,40% e o diesel, 49,56%.

O IPCA em subiu 0,95% em novembro. No ano, o indicador acumula alta de 9,26% e, nos últimos 12 meses, 10,74%, acima dos 10,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O acumulado em 12 meses foi o maior desde novembro de 2003 (11,02%). Brasil247.



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Com economia sem rumo, inflação sobe 0,95% em novembro, maior taxa para o mês desde 2015

 

(Foto: Reuters | Banco Central do Brasil | Reprodução)


A inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,95% em novembro de 2021 na comparação com outubro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (10), ante alta de 1,25% no mês anterior. Ainda que tenha registrado desaceleração, a inflação foi a maior para o mês desde 2015 (1,01%).

No ano, o indicador acumula alta de 9,26% e, nos últimos 12 meses, de 10,74%, acima dos 10,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O acumulado em 12 meses, inclusive, foi o maior desde novembro de 2003 (11,02%). Em novembro de 2020, a variação mensal foi de 0,89%.

O dado, contudo, veio abaixo do esperado. A estimativa de analistas consultados pela Refinitiv era de que o IPCA tivesse subido 1,08% em novembro sobre outubro e 10,88% contra um ano antes.

Transportes puxam alta

A alta foi puxada pelos transportes (3,35%), influenciados pelos preços dos combustíveis, principalmente, da gasolina (7,38%), que teve, mais uma vez, o maior impacto individual no índice do mês (0,46 p.p.). Houve altas também nos preços do etanol (10,53%), do óleo diesel (7,48%) e do gás veicular (4,30%). Com o resultado de novembro, a gasolina acumula, em 12 meses, alta de 50,78%, o etanol de 69,40% e o diesel, 49,56%.

Os preços dos automóveis novos (2,36%) e usados (2,38%) também pesaram na inflação do mês. Já as passagens aéreas recuaram 6,12% em novembro, após as altas de 28,19% em setembro e 33,86% em outubro.

Em habitação (1,03%), segundo maior impacto (0,17 p.p.) no índice geral, o resultado ficou próximo ao do mês anterior (1,04%), pressionado, novamente, pela energia elétrica (1,24%).

“Além da bandeira tarifária da Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, em vigor desde setembro, houve reajustes nas tarifas em Goiânia, Brasília e São Paulo. Em Belém e Porto Alegre o recuo decorreu da redução da alíquota de PIS/Cofins”, detalha o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

Destaca-se ainda a alta de 2,12% no gás de botijão, que já subiu 38,88% nos últimos 12 meses.

Por outro lado, o índice geral de novembro desacelerou com o recuo em alimentação e bebidas (-0,04%), devido à queda de 0,25% na alimentação fora do domicílio, influenciada pelo lanche (-3,37%). Já a refeição (1,10%) acelerou em relação ao mês anterior (0,74%).

Houve quedas ainda mais intensas no leite longa vida (-4,83%), no arroz (-3,58%) e nas carnes (-1,38%), pressionando a alimentação no domicílio (0,04%). Por outro lado, houve altas expressivas nos preços da cebola (16,34%), que havia caído em outubro (-1,31%), e do café moído (6,87%). Outros subitens, como o açúcar refinado (3,23%), o frango em pedaços (2,24%) e o queijo (1,39%) seguem em alta.

Também influenciou a desaceleração do índice o grupo saúde e cuidados pessoais (-0,57%), consequência da queda nos preços dos itens de higiene pessoal (-3,00%), sobretudo, dos perfumes (-10,66%), os artigos de maquiagem (-3,94%) e os produtos para pele (-3,72%).

Além disso, a variação dos planos de saúde (-0,06%) segue negativa, refletindo a redução de 8,19% determinada em julho pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde individuais. No lado das altas, os preços dos produtos farmacêuticos subiram 1,13%.

“A Black Friday ajuda a explicar a queda tanto no lanche quanto nos itens de higiene pessoal. Nós observamos várias promoções de lanches, principalmente nas redes de fast food no período. E no caso dos itens de higiene pessoal, várias marcas nacionais deram descontos nos preços dos produtos em novembro. No Brasil, diferente de outros países, os descontos não são centrados em um único dia. Os descontos acabam sendo dados ao longo do mês”, explica Pedro Kislanov.

INPC 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu para 0,84% em novembro, 0,32 p.p. abaixo do resultado de outubro (1,16%). No ano, o indicador acumula alta de 9,36% e, em 12 meses, de 10,96%, abaixo dos 11,08% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa foi de 0,95%.

Após a alta de 1,10% registrada em outubro, os produtos alimentícios tiveram variação negativa (-0,03%) em novembro. Já os não alimentícios seguiram em alta (1,11%), embora o resultado tenha ficado abaixo do observado no mês anterior (1,18%).

Todas as áreas registraram variações positivas em novembro. O menor índice foi o da região metropolitana de Belém (0,11%), por conta dos recuos em higiene pessoal (-5,89%) e energia elétrica (-1,91%). Já a maior variação foi na região metropolitana de Salvador (1,31%), impactada principalmente pela alta de 10,80% nos preços da gasolina. Infomoney


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Governo Bolsonaro desiste de privatizar Correios em 2022 por falta de apoio no Senado

 

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | Agência Brasil)

O governo Bolsonaro praticamente descartou a privatização dos Correios no próximo ano, diante da resistência do Senado em votar o projeto, já aprovado na Câmara.  O assunto não é tratado publicamente, mas já há consenso governamental de que a operação está inviabilizada, informa O Globo

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do projeto de lei da privatização dos Correios em 5 de agosto. O texto autoriza a exploração pela iniciativa privada de todos os serviços postais. A proposta estabelece condições para privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e remete a regulação do setor à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A matéria foi a seguir enviada ao Senado.

Logo depois da votação na Câmara, o deputado Vicentinho (PT-SP) afirmou que a oposição iria à Justiça contra a venda da estatal.

“Essa luta segue, pela sua inconstitucionalidade, para o Supremo Tribunal Federal. Não devemos desanimar, façamos o bom combate e mantenhamos a fé”, disse o deputado, que trajava um uniforme dos Correios durante a votação.

O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), também afirmou que a proposta fere os princípios da Constituição de 1988 e que a Justiça terá de decidir sobre o tema.

Talvez não seja necessário um pronunciamento da Justiça, se o Senado enterrar o projeto. 

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Lula recebe prêmio Azucena Villaflor em Buenos Aires pela luta por direitos humanos e contra o Lawfare

 

Lula (Foto: Reprodução)


O ex-presidente Lula (PT) recebeu no final da tarde desta sexta-feira (10) na Argentina o Prêmio Azucena Villaflor, por sua luta pelos direitos humanos e contra o lawfare. Participaram do evento, além do petista, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, a vice-presidente, Cristina Kirchner, e o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. 247

RANSOMWARE - ConecteSUS sofre ataque hacker e dados sobre vacina somem do aplicativo

                                       Por: Thays Martins /

Por: Correio Braziliense

 

Foto: Reprodução

O site do Ministério da Saúde e o aplicativo ConecteSUS sofreram uma ataque hacker na madrugada desta sexta-feira (10). Nas duas páginas, os invasores deixaram uma mensagem que dizia que "50 TB de dados foram copiados e excluídos" e que o ataque tinha sido um "ransomware". O malware é um tipo de vírus que bloqueia o acesso a um site e cobra um valor pelos dados, como se fosse um sequestro. Para ter os dados de volta, os invasores pedem para ser contactados. 


A mensagem parou de ser exibida pouco antes das 7h, mas os sites ainda estão fora do ar.

Por nota, o Ministério da Saúde informou que o sistema foi comprometido "temporariamente" e que Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal já foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações.

Usuários têm relatado que os comprovantes de vacinação foram apagados do aplicativo. O ConecteSUS é o aplicativo oficial do Ministério da Saúde que reúne dados do Sistema Único de Saúde (SUS). É por ele que é possível emitir o Certificado Nacional de Vacinação da Covid-19, exigido em viagens internacionais e para entrar em alguns estabelecimentos.

Ao acessar o aplicativo, muitos usuários relataram que ao tentar acessar a parte sobre vacinas aparece uma mensagem pedindo para aguarda 10 dias úteis, como se a pessoa não tivesse sido imunizada.

O ataque acontece na mesma semana que o governo mudou as regras para viajantes estrangeiros entrarem no país. Em meio a pressão para que fosse exigido o passaporte da vacina, o governo preferiu não barrar os não imunizados e passou a exigir quarentena de cinco dias para aqueles que ainda não tomaram a vacina contra a Covid-19. 

Nota do Ministério da Saúde 
O Ministério da Saúde informa que na madrugada desta sexta-feira (10) sofreu um incidente que comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal já foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações. O Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o reestabelecimento das plataformas.


Lula é um "homem de bem", que sempre lutou pela democracia e foi perseguido injustamente, diz Alberto Fernández

 
Cristina Kirchner, Pepe Mujica, Alberto Fernández e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Lula (PT) recebeu no final da tarde desta sexta-feira (10) na Argentina o Prêmio Azucena Villaflor, por sua luta pelos direitos humanos e contra o lawfare. 

Durante o evento, o presidente do país vizinho, Alberto Fernández, elogiou a trajetória política do petista e o classificou como "um homem de bem", que sempre lutou pela democracia e pelos direitos humanos e que foi perseguido e condenado injustamente.

O argentino ainda afirmou que quando a democracia é confrontada por posições intolerantes, como acontece atualmente, tudo que vale é a unidade dos setores populares. 247.


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Lula é recebido sob aplausos em emissora argentina (vídeo)

 

Lula (Foto: Reprodução)


O ex-presidente Lula (PT) foi recebido sob aplausos nesta quinta-feira (9) ao chegar à sede do IP Notícias, veículo de comunicação da Argentina. 

"Estou muito contente por ter sido convidado para uma grande festa da recuperação da democracia e dos direitos humanos, conquista essa que aconteceu há 38 anos", disse o petista, favorito para as eleições presidenciais do Brasil.

Lula está na Argentina para participar das comemorações do Dia da Democracia, celebrado nesta sexta-feira (10) no país vizinho. Estarão presentes no evento, que acontece na Praça de Maio, o presidente do país, Alberto Fernández, e a vice-presidente, Cristina Kirchner. Brasil247.





Forçar alguém a se vacinar fere direitos humanos, diz comissária da ONU

 

Michelle Bachelet (Foto: Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS)

A Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, se exprimiu nesta quarta-feira (8) sobre a vacinação obrigatória contra a Covid-19, assunto que divide pelo mundo desde que alguns países anunciaram que a imunização não será mais uma escolha. Para a representante das Nações Unidas, esse tipo de medida não é aceitável.

A vacinação obrigatória "deve sempre respeitar os direitos humanos e forçá-la não é aceitável", declarou Bachelet. "Sob nenhuma circunstância, as pessoas devem ser vacinadas à força, mas se uma pessoa se nega a cumprir com a obrigação de ser vacinada, ela pode ter consequências legais, como, por exemplo, uma multa apropriada", disse a Alta Comissária da ONU.

Bachelet advertiu que é necessário levar em consideração aspectos importantes dos direitos antes de tornar a vacinação obrigatória. "Deve-se cumprir com os princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e não discriminação", explicou, de acordo com a transcrição de um discurso feito durante um seminário do Conselho de Direitos Humanos.

A Alta Comissária afirmou ainda que os objetivos dos países que planejam adotar a vacinação obrigatória contra a pandemia são "do mais elevado nível de legitimidade e importância". Mas ela insistiu que "a obrigatoriedade da vacinação só deve ser utilizada quando necessário para alcançar objetivos imperiosos de saúde pública, e apenas quando medidas menos invasivas, como o uso de máscaras e o distanciamento social, não conseguem atender os objetivos de saúde pública".

Bachelet enfatizou também que para a obrigação estar "de acordo com os princípios fundamentais dos direitos humanos de igualdade e não discriminação", os países devem garantir o fornecimento de vacinas, e que as mesmas sejam realmente acessíveis. E ainda que devem ser "suficientemente seguras e efetivas", completou.

Porém, ela defende que pode ser apropriado restringir certos direitos e liberdades, incluindo o acesso a instalações como hospitais e escolas, para pessoas não vacinadas.

Para o futuro, Bachelet afirmou que qualquer vacinação obrigatória "deve ser submetida a revisões oficiais frequentes para assegurar que continua sendo necessária, proporcional e não discriminatória".

Vacinação já é obrigatória na Áustria

Diante da 5ª onda da pandemia de Covid-19 na Europa, a Áustria decidiu tornar a vacinação obrigatória a partir de 1° de fevereiro. A vizinha alemã cogita fazer o mesmo, enquanto a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu que uma discussão sobre o assunto seja lançada.

A vacinação já é obrigatória para algumas categorias profissionais, por exemplo os trabalhadores do setor da saúde na França. O prefeito de Nova York foi além e impôs, a partir do final de dezembro, a vacinação para todos os empregados do setor privado da cidade.

No entanto, a imposição da vacinação é fonte de tensões, com manifestações violentas em diversas parte do mundo. A Organização Mundial da Saúde insiste que, “por razões éticas e práticas”, a vacinação obrigatória deve ser “um último recurso”. Da RFI


Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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