Blog do BILL NOTICIAS
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Mulher descobre traição do marido em pleno voo e provoca pouso de emergência
Quando seu marido dormia, ela usou a mão dele para desbloquear seu smartphone mediante a impressão digital
Mulher usou digital do marido para desbloquear telefone. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Uma esposa traída levou uma companhia aérea a realizar uma aterrissagem de emergência após descobrir em pleno voo que seu marido aparentemente a enganava.
A mulher, de nacionalidade iraniana, viajava no domingo de Doha a Bali com seu marido e seu filho em um voo da Qatar Airways, informou nesta terça-feira o jornal indiano Hindustan Times.
Quando seu marido dormia, ela usou a mão dele para desbloquear seu smartphone mediante a impressão digital, descobrindo assim sua suposta aventura com os detalhes sórdidos.
Furiosa, a mulher, bateu no marido. A tripulação de cabine tentou apartar a briga, mas não foi capaz de acalmar a situação.
Com o incidente dentro do avião fora de controle, os pilotos decidiram fazer um pouso de emergência na cidade indiana de Chennai, no sul do país.
A mulher, o marido e o filho dos dois desembarcaram, e o avião seguiu viagem para a Indonésia, disse ao jornal um responsável de segurança que pediu anonimato.
"A família passou o dia no aeroporto de Chennai e depois foi a Kuala Lumpur em um voo da Batik Air. Não houve qualquer ação policial", acrescentou o responsável.
Contactada pela AFP, a Qatar Airways não comentou o caso.(DP).
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Gasolina e diesel sobem de preço nas refinarias
A gasolina terá reajuste de 0,6% e o óleo diesel de 2,5%
Aumento no preço do combustível. Foto: Reprodução/Internet
A partir da zero hora desta quarta-feira (8), o óleo diesel comercializado nas refinarias da Petrobras estará 2,5% mais caro, enquanto a gasolina terá reajuste de 0,6%. Na noite de ontem, a empresa já havia divulgado para esta terça-feira (7) um aumento de 2,3% para a gasolina e de 1,9% para o diesel.
Em nota, a Petrobras justificou o aumento que passou a vigorar hoje como consequência “do aumento das cotações dos produtos e do barril do petróleo no mercado externo, influenciado pela geopolítica internacional, assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep)”. Também contribuiu para a alta dos derivados, “a depreciação do valor do real frente ao dólar”.
O reajuste no preço da gasolina nas refinarias é o quarto consecutivo concedido pela estatal este mês. Depois de iniciar outubro em queda (-0,2%), a gasolina subiu 0,9% no dia 2 e 3,6% no dia 4. Já o diesel, que também havia começado o mês em queda - 0,4% - já acumula três aumentos no mês.(DP).
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Univasf abre seleção para formação pedagógic
A Secretaria de Educação a Distância da Univasf abriu inscrições para o preenchimento de 930 vagas em Cursos de Formação Pedagógica, para graduados não licenciados, na modalidade a distância, nas seguintes áreas: Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, Física, Matemática e Química.
Estes cursos têm por objetivo a Formação em Nível Superior, de profissionais do Magistério para a Educação Básica, com finalidade de apresentar e aprofundar saberes pedagógicos, a partir da oferta de suporte teórico, prático e metodológico para a atuação na pratica docente.
Os cursos de formação pedagógica destinam-se aos portadores de diploma em nível superior (Bacharelado ou graduação tecnológica), que não possuem a licenciatura na sua formação específica, mas atuam na área ou desejam habilitar-se para o exercício da docência.
As vagas serão distribuídas entre candidatos optantes por dois grupos. O primeiro grupo de Ampla Concorrência: vagas destinadas ao público em geral (graduados não licenciados) e o segundo grupo de Professores: vagas destinadas para professores em exercício da docência na rede pública da Educação Básica que não possuem licenciatura na sua área de formação específica, desde que estejam em efetiva regência de classe na rede pública de ensino estadual ou municipal, atuando no 2º segmento do Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio.
O Processo de Seleção de candidatos será composto de duas etapas: análise da Carta de Intenções, de caráter classificatório e eliminatório, e análise curricular de caráter classificatório. A análise será realizada por uma Banca Examinadora, composta por 03 (três) membros, designada pela Comissão Gestora do Processo Seletivo, segundo as normas e condições estabelecidas neste Edital, que a Instituição se obriga a cumprir e que os (as) candidatos (as), que nele se inscreverem, declaram conhecer e com elas concordar.
As inscrições vão até o próximo dia 13 de novembro,(C.Geral)
Confira o edital completo no link http://portais.univasf.edu.br/sead/noticias/edital-de-selecao-para-cursos-de-formacao-pedagogica
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Candidatos surdos comemoram tema da redação do Enem e novo recurso da videoprova
O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, que tratou dos desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, surpreendeu muitos professores e candidatos por abordar uma questão tão específica. Mas para cerca de 6 mil alunos com surdez ou deficiência auditiva que fizeram a prova, o assunto foi uma oportunidade para debater os problemas vividos no dia a dia.
A estudante Gleice Genaro diz que não consegue descrever a emoção que sentiu ao ver o tema da redação do Enem. Ela é surda congênita e estudou em escolas de surdos até o ensino fundamental. “No ensino médio, comecei a estudar em uma escola pública onde não tinha a acessibilidade, mas meus amigos me ajudavam muito. Hoje também já enfrento as barreiras na faculdade. Eu não tenho a acessibilidade e, além disso, faltam intérpretes de Libras [Língua Brasileira de Sinais] nas aulas”, conta.
Esta foi a segunda vez que a estudante fez o Enem. Ela já ingressou na faculdade de direito, mas quis prestar o exame neste ano novamente para experimentar o novo recurso da videoprova traduzida em Libras, oferecido pela primeira vez em 2017.
O recurso é importante porque muitos surdos e deficientes auditivos têm a Libras como primeira língua e o português como segunda, o que dificulta o entendimento da prova no formato tradicional.
Para Gleice, a possibilidade de fazer o Enem com a videoprova em Libras significa uma experiência única e histórica. “Foi a melhor prova de minha vida, afinal foi a única que fiz em vídeo em Libras, uma verdadeira inclusão”, descreve. Ela já tinha feito a prova com intérpretes de Libras, mas sentiu dificuldade. “Apesar de eu ser bilíngue, não chego ao mesmo nível de pessoas que têm a Língua Portuguesa como majoritária”, diz.
O Enem deste ano teve 1.925 solicitações de atendimento especializado para surdez e 4.390 para deficiência auditiva.
Reconhecimento
Aymee Lucy Silva, de 27 anos, também diz que ficou muito feliz com o tema da redação. “Já é hora de reconhecimento. Sou surda, tenho família surda também”. Ela fez o Enem pela segunda vez e quer cursar psicologia.
A estudante acha que o tema desagradou muitos candidatos por desconhecimento sobre o assunto. “O tema abalou o geral, mas é preciso acabar o preconceito com a pessoa surda e a pessoa com deficiência. Os participantes do Enem se chocaram com o tema”, afirma.
Saiba Mais
Apesar de dominar o conteúdo da redação, ela se preocupa com os erros ortográficos que pode ter cometido ao escrever o texto, pois tem a Libras como primeira língua. Ela também utilizou a videoprova traduzida em Libras e considerou que o recurso ajudou bastante na compreensão das questões.
No Enem, para a avaliação da redação dos candidatos surdos são adotados mecanismos coerentes com o aprendizado da língua portuguesa como segundo idioma.
Repercussão
A professora Pâmela Matos, que é surda, publicou um vídeo no facebook para refutar as críticas de internautas ao tema da redação, especialmente de uma ex-professora que, segundo ela, não trabalhou a inclusão em sala de aula. Em um dia, o vídeo teve 2,5 milhões de visualizações e mais de 1 milhão de compartilhamentos.
“Espero que ajude muitos educadores a refletir. Sou o espelho de muitos surdos vítimas da educação excludente”, disse à Agência Brasil.
O estudante Bruno Duarte de Souza (vídeo) quer fazer graduação em Letras/Libras e também acha que a abordagem desse tema na redação do Enem vai ajudar a dar mais visibilidade para a inclusão dos surdos. “Eles podem ter maior atenção sobre essa informação histórica e conhecer mais, porque existem 9,7 milhões de surdos no Brasil”, destaca.
“O tema da redação é maravilhoso mesmo e ajuda a todo o Brasil a conhecer a comunidade de verdade, porque é difícil a formação e a educação de surdos”, avaliou a estudante surda Samira Araújo, de 20 anos, que também quer cursar Letras/Libras. Para ela, os candidatos tiveram dificuldade para fazer a redação sobre o tema porque não têm informação sobre a cultura dos surdos.
Reflexão e visibilidade
O professor Rodrigo Custódio da Silva, da Universidade Federal de Santa Catarina, ficou feliz com a escolha do tema e considera que a abordagem da redação do Enem vai estimular a reflexão e a visibilidade dos principais desafios para a comunidade surda.
“Os surdos ficam se sentindo bem e sendo cidadãos de verdade quando as pessoas na sociedade têm conhecimento sobre o que eles precisam ou os direitos e deveres que eles têm. Sem dúvida, o tema na prova está causando grande impacto sobre os milhares de candidatos, consequentemente os amigos e famíliares deles. Sempre tenho esperança de que a sociedade está abraçando a comunidade surda cada vez mais”, avalia o mestre em linguística, que também é surdo.
A coordenadora do projeto Diversa, do Instituto Rodrigo Mendes, Aline Santos, achou o tema da redação uma oportunidade de falar sobre a inclusão de pessoas com deficiência. “Que bom que tenha sido no Enem, que geralmente traz temas de conhecimento popular. Muitas discussões que ocorreram sobre o assunto têm a ver com a falta de conhecimento, e essa é uma oportunidade para refletir sobre o motivo por que a gente não consegue falar sobre esse assunto”.(EBC).
*Colaborou Cristiane de Oliveira, do Rio de Janeiro
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App de celular já pode ser usado para pagar multas de trânsito com desconto em Petrolina
Motoristas de Petrolina já podem usar um aplicativo de celular para monitorar e pagar multas de trânsito relacionadas a todas as vias da cidade. Desde o mês passado, a Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla) aderiu ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), elaborado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e disponível para iOS e Android. O app é gratuito.
Para conseguir o desconto de até 40% sobre o valor da multa, basta fazer o cadastro no aplicativo SNE. É preciso ter informações como o número da CNH e Renavam do carro, que vão ser verificadas pelo Denatran para autorizar o cadastro. A inscrição também vale para pessoas jurídicas, o que permite registrar carros de empresas.
Com o login feito, é só acompanhar as informações dos veículos e multas. Quando o condutor for multado, vai receber uma notificação no celular e terá como gerar um código de boleto para fazer o pagamento em qualquer caixa eletrônico ou no site do seu banco.
Veja o que você precisa saber antes de usar o app:
- Não são todos os estados e órgãos que oferecem o desconto de 40% na multa. Petrolina é a primeira cidade de Pernambuco a aderir ao Sistema.
- Quando você aplica o desconto à multa, admite que foi você mesmo que cometeu e abre mão de quaisquer recursos.
- Caso queira, pode cancelar a adesão e voltar a receber as notificações de infração pelo correio.
(Ascom),(C.Geral).
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Idosa espera atendimento sentada no chão de agência bancária em Petrolina e situação deixa leitora indignada
Uma idosa de 92 anos precisou sentar no chão enquanto aguardava atendimento numa agência bancária no Centro de Petrolina. O fato, que deixou uma leitora do Blog indignada, aconteceu ontem (6).
“O que a gente pode fazer por você hoje? dignidade com os idosos, pelo menos! péssimo atendimento no Santander de Petrolina. Essa senhorinha de 92 anos teve que esperar atendimento assim, como se estivesse pedindo favor ao banco. Vergonha de ser brasileiro”, critica a leitora, que não quis se identificar. O Blog deixa o espaço reservado ao banco, caso queira se pronunciar. (foto/divulgação),(C.Britto).
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Sakamoto: Presidente do TST defende que corpo de pobre vale menos que o de rico
O jornalista Leonardo Sakamoto destaca que as declarações feitas pelo ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, apenas comprovam que existem dois pesos e duas medidas para casos assemelhados. "Ele [o ministro] se refere à mudança aprovada na Reforma Trabalhista de Michel Temer que limita o valor de uma indenização a 50 vezes o ultimo salário contratual do ofendido, ainda que se trate de um dano grave. O ministro diz que ''às vezes, é por uma brincadeira de mau gosto que se aplica a indenização por dano moral''", observa Sakamoto.
"Questionado se é justo que duas pessoas que sofreram o mesmo dano recebam indenizações diferentes, ele se justificou dizendo que ''o juiz é que vai estabelecer a dosagem'', podendo equalizar as compensações. ''Se a ofensa é a mesma, a tendência será, para o trabalhador que ganha muito, jogar o mínimo, e o que ganha pouco, jogar para o máximo.'' A opinião do ministro não é compartilhada pelo Ministério Público do Trabalho', ressalta o jornalista.
"Devido às críticas que esse item sofreu, o Palácio do Planalto prometeu alterá-lo na medida provisória que deve encaminhar até o final desta semana ao Congresso Nacional. Esse foi um dos pontos que haviam sido acordados para que senadores da base do governo aceitassem aprovar o texto vindo da Câmara dos Deputados sem alterações. Ou seja, até a parte do Senado (que é uma casa de empresários) que apóia Temer acha que o limite colocado dessa forma ficou exagerado. Mas, ironicamente, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, não", afirma o texto.
"Mas tudo bem. No Brasil do amanhã, o que importa é que as pessoas trabalhem. Se forem assediadas, esfoladas, amputadas, moídas, destruídas no meio do caminho é apenas um pequeno efeito colateral em nome do crescimento econômico do país", finaliza.(247).
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Sobradinho: Asfalto “derrete” e moradores voltam a reclamar de qualidade da obra executada
Os moradores da Vila Santana, em Sobradinho, no norte da Bahia, voltaram a reclamar de uma obra de pavimentação asfáltica na comunidade. Novamente, as críticas são relacionadas à qualidade do asfalto que foi aplicado nas ruas na comunidade. Eles dizem que os veículos “patinam” no asfalto, que estaria derretendo. Reclamam, ainda, de transtornos até para quem circula a pé pelo local.
Os comunitários ainda dizem que o asfalto precisa ficar coberto de areia, por conta desse suposto problema de derretimento. Ainda questionam os valores gastos com o serviço e acreditam que teria de ser refeito com materiais mais resistentes.
Vale destacar que, no último mês de agosto, os moradores já haviam reclamado do asfalto, alegando que a obra teria sido feita com apenas uma camada de brita e uma substância conhecida como emulsão. No entanto, em nota, a prefeitura contestou. “A massa asfáltica é de boa qualidade, seguindo os mesmos parâmetros utilizados pela Chesf, quanto ao material aplicado”, afirmou.
Os moradores também reclamaram que a massa asfáltica “estava se soltando” e causando sujeira. A prefeitura disse que “é natural que um serviço asfáltico recém-executado cause este tipo de incomodo aos transeuntes”. A gestão também tachou a denúncia de “picuinhas politiqueiras”.
Sem resposta
Sobre as denúncias novamente apresentadas, a reportagem do Blog voltou a entrar em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura, que afirmou ter repassado a demanda para o setor responsável. No entanto, até o fechamento desta matéria não recebemos um posicionamento oficial. (fotos/divulgação),(C.Geral).
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HOMEM DA MALA DE TEMER VIVE EM MANSÃO DE LUXO
Uma das maiores concentrações de piscinas por habitante no mundo. Restaurantes de alto padrão, quiosques, mini-shoppings, parques e jardins. Clima bucólico, favorável à prática de yoga, à beira do Lago Paranoá. Vista privilegiada do por-do-sol e da ponte JK, cartão postal de Brasília. Essas são algumas das características do Lago Sul, onde mora o ex-deputado federal Rodrigo da Rocha Loures (PMDB).
Considerado um dos braços direitos de Michel Temer (PMDB), o político foi flagrado em um vídeo da Polícia Federal (PF) no dia 28 de abril, quando recebia uma mala com R$ 500 mil em uma pizzaria. Segundo delatores da empresa JBS, o conteúdo da mala era dinheiro de propina.
Quando o escândalo veio à tona no Brasil, Loures estava em Nova Iorque com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). No dia 3 de junho, o ministro Edson Fachin determinou a prisão preventiva, e ele ficou detido até 1º de julho. Desde então, vive com uma tornozeleira eletrônica e está impedido de sair de casa à noite.
Há duas semanas, o ex-deputado decidiu mudar de ares, sem deixar o requinte do Lago Sul: mudou-se para uma área ainda mais nobre e reservada, conhecida como Setor de Mansões Dom Bosco.
Até o pescoço
Na interpretação da Procuradoria-Geral da República (PGR), os R$ 500 mil que Rocha Loures levava na mala seriam destinados a Temer. Basicamente, tratava-se de uma “recompensa antecipada” para que o governo favorecesse a empresa em uma decisão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O grupo J&F, a qual pertence a JBS, também controla a Empresa Produtora de Energia (EPE). Na época do suposto pagamento de propina, o grupo questionava o monopólio da Petrobras na importação de gás da Bolívia. Se o Cade reconhecesse o monopólio e exigisse a abertura de concorrência, os irmãos Joesley e Wesley Batista teriam caminho aberto para um mercado bilionário.
Joesley Batista confirmou, em depoimento à Lava Jato, que Rocha Loures foi o nome indicado por Michel Temer para “resolver os pleitos do grupo” no Cade.
Duas medidas?
A Lava Jato costuma ser questionada pelos excessos. O juiz de primeira instância Sérgio Moro teve duas reclamações disciplinares julgadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Corte Interamericana de Direitos Humanos recebeu, em setembro, um requerimento que descreve uma série de violações constitucionais cometidas pela operação. O ex-ministro José Dirceu (PT), por exemplo, foi preso preventivamente sem sequer ter acesso aos termos da acusação, e permaneceu detido em Curitiba por 354 dias. Mas nem todos os alvos da operação têm a mesma sina.
O ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB), Mendherson Lima, a irmã senador Aécio Neves (PSDB), Andrea Neves, e o primo deles, Frederico Pacheco. Todos eles foram investigados com base nas delações da empresa JBS e autorizados a cumprir prisão domiciliar após cerca de um mês. De quebra, “ajudaram” a soltar Rocha Loures – segundo Fachin, o ex-assessor de Temer deveria ter direito às mesmas garantias dos demais investigados.
Mendherson Lima ficou atrás das grades por 32 dias; Rocha Loures, por 28; Andrea Neves e Frederico Pacheco, 34 dias cada. Ou seja, o Supremo Tribunal Federal (STF) levou em média onze vezes menos tempo para autorizar a saída deles da cadeia, em comparação com o caso José Dirceu.
Isonomia
Denunciado por corrupção na Lava Jato, o ex-assessor de Temer também era investigado por obstrução de justiça e organização criminosa. Porém, o STF não entendeu a saída dele da prisão como um risco às investigações. “Em face do transcurso de lapso temporal e das alterações no panorama processual, se depreende mitigada a possibilidade da reiteração delitiva", argumentou Fachin, que autorizou a prisão domiciliar com base no princípio da isonomia, conforme descrito acima.
Segundo o advogado de defesa de Rocha Loures, o criminalista Cezar Bitencourt, não era necessário nem adequado mantê-lo na prisão por um dia sequer, visto que não há sentença condenatória.
Para continuar longe da cadeia, o político precisa cumprir uma série de requisitos. Monitorado pela tornozeleira, Rocha Loures deve permanecer em casa nos fins de semanas e feriados, e todas as noites das 20h às 6h. Além disso, precisou entregar o passaporte à PF e não poderá ter nenhum contato com qualquer pessoa que tenha relação com os crimes pelos quais ele responde.
A mudança para o Setor de Mansões Dom Bosco tornou-se uma informação pública conforme outra determinação do STF ao “homem da mala”: sempre que trocar de endereço, Rocha Loures precisa comunicar a Justiça.
Rumo ao esquecimento
Além de sair da prisão, o político também saiu dos holofotes. Uma simples pesquisa em buscadores da internet demonstra que a reputação de Rocha Loures está, cada vez mais, protegida pelo silêncio.
De 1º de julho a 1º de agosto, são 40 mil resultados com o nome do político – os links que encabeçam a lista são notícias e reportagens referentes à suposta propina. Nos três meses seguintes, o número de resultados diminui quatro vezes.
Sombra e água fresca
Enquanto o homem da mala de R$ 500 mil aguarda a sentença em uma mansão às margens do Lago Paranoá, quatro a cada dez brasileiros que vivem atrás das grades estão à espera de julgamento. Quase metade deles está na cadeia há mais de 90 dias, segundo dados do Ministério da Justiça.
Trajetória
Rodrigo da Rocha Loures pertence a uma família tradicional do Paraná. Conforme estudo publicado pela Revista Núcleo de Estudos Paranaenses em maio de 2016, a árvore genealógica dele remete aos fundadores de Curitiba: Carrasco do Reis e Mateus Leme. Pelo lado materno, é descendente de Joaquim de Almeida Faria Sobrinho, duas vezes presidente da Província do Paraná, de Lourenço de Sá Ribas, ex-presidente da Câmara de Curitiba, e de Didio Costa, deputado no Congresso Legislativo Paranaense e prefeito de Paranaguá na década de 1920.
Nascido em Curitiba há 50 anos, o ex-assessor de Temer venceu as eleições para deputado federal em 2006 e foi vice-líder do bloco PMDB, PSC e PTC na Câmara, durante o segundo governo Lula (PT). Foi nessa época que o vínculo com Temer tornou-se mais estreito – o então vice-presidente da República escolheu Rocha Loures para chefiar seu gabinete em 2011. Quando o então deputado federal Osmar Serraglio (PMDB) foi nomeado ministro da Justiça, em março deste ano, Loures, que era suplente, voltou à Câmara e readquiriu foro privilegiado.
Sugestão de leitura
Os pesquisadores Ana Crhistina Vanali e Katiano Miguel Cruz, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), produziram em 2016 um estudo aprofundado sobre a trajetória da família Rocha Loures no estado.
O artigo “Um exemplo de old money no Paraná: a família Rocha Loures” tem 26 páginas e está disponível no portal do Núcleo de Estudos Paranaenses.
A leitura ajuda compreender como as gerações mais recentes herdaram bens e privilégios nos últimos 300 anos. Embora tenha sido lançado antes do flagrante da PF, o texto permite supor que a riqueza da família está construída sobre “bases sólidas”, e não será abalada pelas denúncias da Lava Jato. (247).
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Mulheres poderão denunciar em app assédios que sofrem nos ônibus
O N!NA foi desenvolvido por duas pernambucanas, que esperam auxiliar no combate aos crimes contra à dignidade feminina
Usuárias poderão relatar assédios e abusos sofridos em coletivosFoto: Cesar Ogata/Secom
Mulheres que sofrem assédio ou violência dentro de transportes públicos poderão, em breve, contar com o aplicativo N!NA. Ao ser acionado, o app emite um alerta para que pessoas próximas à vítima possam ajuda-lá. Nesta quinta-feira (9), às 16h, o N!NA será apresentado ao público no anfiteatro do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Cem alunas que estudam no campus da UFPE no Recife serão escolhidas para usar a versão beta do aplicativo. Está sendo avaliada a possibilidade do N!NA ser testado em outra universidade nordestina antes de disponibilizado oficialmente. A expectativa é que ele chegue ao mercado ainda no primeiro semestre de 2018.
Leia também:
Aplicativo de segurança para mulheres vítimas de violência doméstica em fase de testes
Ao ser utilizado, o N!NA informa localização, horário, linha do ônibus e qual o tipo de abuso que a passageira está sofrendo (verbal, físico ou sexual). Idealizado pelas estudantes Simony César e Lhaís Rodrigues, o app vai ajudar a acompanhar a violência contra a mulher nos transportes coletivos, gerando estatísticas.
“Ainda planejamos mandar perguntas dentro do aplicativo para as usuárias, como ‘qual o maior medo’ delas no campus da universidade”, conta Simony, que começou a planejar o app em maio de 2016, em seguida ganhando o apoio técnico de Lhaís. O aplicativo vai estar disponível nas plataformas Android e iOS.
O programa carrega no nome uma homenagem à cantora Nina Simone, falecida em 2003, e conta com o apoio da Red Bull Amaphiko, programa social da empresa de energéticos que auxilia projetos de empreendedorismo social pelo mundo.
Sororidade
Em julho, foi lançado outro aplicativo com o intuito de ajudar mulheres vítimas de violência, o Mete a Colher. Também desenvolvido por pernambucanas, o app é uma comunidade formada apenas por mulheres, que podem procurar ou oferecer apoio emocional e jurídico e oportunidades de trabalho, além de ter acesso a serviços de delegacias, hospitais e centros de apoio psicológicos. (Folhape).
Cem alunas que estudam no campus da UFPE no Recife serão escolhidas para usar a versão beta do aplicativo. Está sendo avaliada a possibilidade do N!NA ser testado em outra universidade nordestina antes de disponibilizado oficialmente. A expectativa é que ele chegue ao mercado ainda no primeiro semestre de 2018.
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“Ainda planejamos mandar perguntas dentro do aplicativo para as usuárias, como ‘qual o maior medo’ delas no campus da universidade”, conta Simony, que começou a planejar o app em maio de 2016, em seguida ganhando o apoio técnico de Lhaís. O aplicativo vai estar disponível nas plataformas Android e iOS.
O programa carrega no nome uma homenagem à cantora Nina Simone, falecida em 2003, e conta com o apoio da Red Bull Amaphiko, programa social da empresa de energéticos que auxilia projetos de empreendedorismo social pelo mundo.
Sororidade
Em julho, foi lançado outro aplicativo com o intuito de ajudar mulheres vítimas de violência, o Mete a Colher. Também desenvolvido por pernambucanas, o app é uma comunidade formada apenas por mulheres, que podem procurar ou oferecer apoio emocional e jurídico e oportunidades de trabalho, além de ter acesso a serviços de delegacias, hospitais e centros de apoio psicológicos. (Folhape).
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Sem água há mais de 22 dias, moradores de Dormentes perdem paciência com a Compesa
Sofrendo pela constante falta d’água há mais de 22 dias, a população de Dormentes (PE), no Sertão do São Francisco, perdeu de vez a paciência com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Segundo relatos de alguns moradores feitos ao Blog, apenas por dois dias houve água regular nas torneiras.
Enquanto isso, a comunidade continua penando à base de carro-pipa. Isso para quem tem alguma condição financeira de bancar o serviço. Se a água for trazida do açude, o valor do pipa é de R$ 20,00 para mil litros; se for do Rio São Francisco, dobra: R$ 40,00 para a mesma carrada. Quem não tem dinheiro, não pode comprar o líquido e passa por dificuldades.
Virou cena comum na cidade um morador tomar banho ou cozinhar na casa do outro. Uma situação que beira a humilhação.
Por sua vez a Compesa e autoridades públicas do município se calam convenientemente, deixando o povo à mercê da sorte. Até porque a Compesa teria avisado que a água só chegará às torneiras de Dormentes na próxima semana. E haja sofrimento. Com a palavra, as autoridades competentes. (Foto/arquivo),(C.Britto).
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Professores de Moçambique participam de programa de formação no IF Sertão-PE, em Petrolina
Multiplicar conhecimentos e, a partir deles, possibilitar a transformação de realidades. Foi com esse objetivo que um grupo de quatro professores de Moçambique, país africano, chegou no último final de semana ao campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE, onde permanecerá por um mês, participando do programa de Formação de Professores Moçambicanos em Ciências Agrárias.
Nessa segunda-feira (6), Hélder Matavel, Osvaldo Matambo, Leonel Manhique e Celeste Jordão receberam as boas-vindas durante um evento realizado no auditório do campus. Estiveram presentes a reitora do IF Sertão-PE, Leopoldina Veras, o pró-reitor de Extensão, Ricardo Bitencourt, o coordenador de Assuntos Internacionais, Marcos Masutti e a diretora do campus Petrolina Zona Rural, Jane Perez, além de professores e técnicos.
A reitora Leopoldina Veras destacou a vontade demonstrada pelos servidores do instituto em compartilhar o conhecimento. “A ideia do programa é que venham pessoas que possam ser multiplicadoras do conhecimento aqui adquirido. Nossa expectativa é que a vinda de vocês seja o canal para que outros possam vir, como também nós possamos levar os nossos professores para fazer uma capacitação lá, atender o maior número de profissionais da área e poder contribuir com o avanço do nosso país irmão. Tenho a certeza de que vocês vão receber uma capacitação de excelência”, garantiu.
Ao longo de um mês, os quatro professores conhecerão práticas de manejo de solos, irrigação, drenagem, climatologia, extensão rual e cooperativismo, fitossanidade e pós-colheita, além de agroindústria. As atividades foram iniciadas nesta segunda, com aulas sobre irrigação.
“É com enorme expectativa que estamos em uma região semiárida. Temos condições climáticas idênticas, somos um país tropical também, mas estamos a enfrentar um período de estiagem, de seca, que tem nos assustado e que muitas vezes não temos conseguido ultrapassar. A partir do momento que estamos aqui vamos poder voltar e contribuir, temos que aproveitar o potencial do solo, de irrigação desta região para enfrentar problemas parecidos. Nosso contato é com estudantes que voltam para suas casas e vão replicar aqueles ensinamentos que nós vamos a ter aqui”, afirmou Hélder Matavel, engenheiro agrônomo e técnico dos Serviços de Programas para o Desenvolvimento Comunitário.
Ao todo 30 professores moçambicanos estão no Brasil desde setembro, onde participam de capacitações em instituições federais de diferentes estados. O programa é realizado através de acordo entre o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e o governo de Moçambique, por meio da Autoridade Nacional de Educação Profissional (Anep). (Ascom),(C.Geral).
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