sexta-feira, 27 de julho de 2018

NOVA PESQUISA CUT/VOX: LULA TEM 41%. O RESTO, 29%

Rafael Ribeiro

Da CUT - Mesmo mantido como preso político há mais de 100 dias na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e atacado ferozmente por setores do Judiciário e da mídia, o ex-presidente Lula continua imbatível e seria eleito no primeiro turno se as eleições fossem hoje, de acordo com pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.
Ao contrário do que os opositores sonharam, Lula segue na liderança e nem mesmo as manobras políticas e jurídicas para mantê-lo preso abalaram as intenções de votos no ex-presidente.
É o que comprovou a pesquisa, inclusive nas simulações de segundo turno, onde Lula também derrotaria qualquer adversário por ampla margem de votos.
Pesquisa estimulada
No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, as intenções de voto em Lula aumentaram para 41% contra 39% registrado em maio.
Já a soma de todos os outros adversários alcançou 29%, segundo a pesquisa CUT/Vox Populi, divulgada nesta quinta-feira (26).
No segundo lugar, com praticamente um terço das intenções de votos de Lula, está o deputado Jair Bolsonaro (PSL), que se manteve com 12%; seguido por Ciro Gomes (PDT), que alcançou 5%. Marina Silva (Rede) caiu de 6% para 4%, empatando com Geraldo Alckmin (PSDB), que também registrou apenas 4%.
Manuela D’Ávila (PC do B) e Álvaro Dias (Podemos) têm cada um 1% das intenções de votos. Os entrevistados que disseram que irão votar em outros candidatos atingiu 2%. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos totalizou 18% e não sabem ou não responderam, 12%.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, Lula segue na liderança de todas as pesquisas eleitorais porque os brasileiros sentem saudade de seu governo e não esquecem como a vida era melhor quando ele era presidente do Brasil.

O ex-presidente Lula, lembra Vagner, fez a economia crescer e ainda distribuiu renda, gerou mais de 20 milhões de empregos sem alterar uma vírgula a CLT, tirou milhões de brasileiros da fome e da miséria e proporcionou a maior inclusão social e educacional da história, com a ampliação do acesso de milhões de brasileiros e brasileiras às universidades.
“Com o golpe, praticamente 80 mil alunos deixaram de ingressar no ensino superior privado neste ano por causa da crise. Já são quase 14 milhões de desempregados, fora os mais de 27 milhões de subempregados, que poderiam estar trabalhando, mas não há vaga no mercado de trabalho”, critica Vagner, ao destacar que as pessoas voltaram a passar fome no País e milhares de famílias estão endividadas e sem esperança.
“O povo sabe que a vida era melhor com Lula e tem a consciência de que ele é o mais preparado para tirar o Brasil da crise provocada por Temer e seus aliados golpistas, por isso ele é continua sendo o preferido pelo povo.”
Nordeste inteiro está com Lula
No Nordeste, a saudade de Lula é ainda maior e ele continua sendo imbatível e o mais querido pelo povo da Região.
O ex-presidente tem 58% das intenções de votos entre os nordestinos contra os 8% alcançado por Ciro, seguido por Bolsonaro, com 7%. Alckmin aparece com 3% e Marina caiu de 6% para 2%. Os demais não pontuaram.
Aumentam as intenções de votos no Sul
No Sul, aumentou de 31% para 34% as intenções de voto em Lula. Em segundo lugar aparece Bolsonaro, com 19%, seguido por Álvaro Dias, que caiu de 10% para 5%, empatando com Ciro Gomes (5%). Marina e Alckmin também aparecem empatados com 4% cada. Manuela tem 1% e outros 4%.
No Sudeste, Lula tem 33% das intenções de voto contra 12% de Bolsonaro. O candidato tucano, Geraldo Alckmin, apesar de governar São Paulo por quase 14 anos, aparece com apenas 6% das intenções de votos na Região. Marina tem 4%; Ciro 2%; Manuela e Álvaro Dias 1% cada; e outros 3%. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos atingiu o maior índice no Sudeste, sendo a opção de 25% dos entrevistados.
Centro-Oeste também está com Lula
No Centro-Oeste e Norte, Lula também é o preferido pelo eleitorado e tem 39% das intenções de votos. Em segundo lugar aparece Bolsonaro com 17%, seguido por Marina (8%); Ciro (6%); Alckmin (2%); Álvaro Dias (1%); e outros (1%).
Cenário espontâneo
Na pesquisa espontânea, Lula também está bem na frente dos demais candidatos.
O ex-presidente passou de 34% para 37% das intenções de votos. Bolsonaro se manteve em segundo lugar, com 10%; Ciro tem 3%; Alckmin caiu de 3% para 2% e segue empatado com Marina Silva (2%) e com o ex-presidente FHC, citado por 2% dos entrevistados.
Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Aécio Neves, Eduardo Jorge e Álvaro Dias aparecem com 1% das intenções de voto cada.
Os que disseram que vão votar em outros candidatos alcançaram 3%. Ninguém, brancos e nulos 18% e não sabem ou não responderam 18%.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula derrotaria todos os adversários com tranquilidade.
O ex-presidente tem 50% das intenções de votos contra 16% de Bolsonaro (em maio Lula tinha 47% e Bolsonaro 16%).
Lula também ganharia com folga da candidata da rede com 50% dos votos contra 12% de Marina (em maio o placar era de 45% contra 14%).
Contra Ciro, o resultado é semelhante. Lula tem 50% das intenções de voto e o candidato do PDT apenas 11%.
Já quando o adversário é Alckmin, o ex-presidente Lula passa dos 50% para 52% das intenções de votos contra apenas 10% do candidato tucano (em maio, Lula tinha 47% contra 11% de Alckmin).
A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada com brasileiros de mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômicos.
Foram ouvidas 2000 pessoas, em entrevistas feitas em 121 municípios. Estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.(247)
Confira aqui a íntegra da pesquisa


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LULA AOS BLOGS: OBRIGADO PELAS TRINCHEIRAS EM BUSCA DA VERDADE


Por Luiz Inácio Lula da Silva - A peleja da blogosfera progressista contra as mentiras da grande mídia (plim-plim).
A história ensina que numa guerra, a primeira vítima é a verdade. Encontro-me há mais de 100 dias na condição de preso político, sem qualquer crime cometido, pois nem na sentença o juiz consegue apontar qual ato eu fiz de errado. Isso porque setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, com apoio maciço da grande mídia, decidiram tratar-me como um inimigo a ser vencido a qualquer custo.
A guerra que travam não é contra a minha pessoa, mas contra a inclusão social que aconteceu nos meus mandatos, contra a soberania nacional exercida pelos meus governos. E a principal arma dos meus adversários sempre foi e continuará sendo a mentira, repetida mil vezes por suas poderosas antenas de transmissão.
Tenho sobrevivido a isso que encaro como uma provação, graças à boa memória, à solidariedade e ao carinho do povo brasileiro em geral.
Dentre as muitas manifestações de solidariedade, quero agradecer o espírito de luta dos homens e mulheres que fazem do jornalismo independente na internet uma trincheira de debate e verdade.
Desde que deixei a Presidência, com 87% de aprovação popular, a maior da história deste país, tenho sido vítima de uma campanha de difamação também sem paralelo na nossa história.
Trata-se, sabemos todos, da tentativa de apagar da memória do povo brasileiro a ideia de que é possível governar para todos, cuidando com especial carinho de quem mais precisa, e fazer o Brasil crescer, combatendo sem tréguas as desigualdades sociais e regionais históricas.
Foram dezenas de horas de Jornal Nacional e incontáveis manchetes dedicadas a espalhar mentiras – ou, para usar a linguagem da moda, fake news – contra mim, contra minha família e contra a ideia de que o Brasil poderia ser um país grande, soberano e justo.
Com base numa dessas mentiras, contada pelo jornal O Globo e transformada num processo sem pé nem cabeça, um juiz fez com que eu fosse condenado à prisão, por "ato indeterminado", usando como pretexto a suposta posse de um imóvel "atribuído" a mim, do qual nunca fui dono.
Contra essa aliança espúria entre alguns procuradores e juízes e a mídia corporativa, a blogosfera progressista ousou insurgir-se. Sem poder contar com uma ínfima parcela dos recursos e dos meios à disposição dos grandes veículos alinhados ao golpe, esses homens e mulheres fazem Jornalismo. Questionam, debatem e apresentam diariamente ao povo brasileiro um poderoso contraponto à indústria da mentira.
Lutaram e continuam a lutar o bom combate, tendo muitas vezes apenas o apoio do próprio povo brasileiro, por meio de campanhas de financiamento coletivo (R$ 10 reais de uma pessoa, R$ 50 reais de outra).
Foram eles, por exemplo, que enfrentaram o silêncio da mídia e desvendaram as ligações da Globo com os paraísos fiscais, empresas de lavagem de dinheiro e a máfia da Fifa. Que demonstraram a cumplicidade de Sérgio Moro com a indústria das delações. Que denunciaram a entrega das riquezas do país aos interesses estrangeiros. Tudo com números e argumentos que sempre são censurados pela imprensa dos poderosos.
Por isso mesmo a imprensa independente é perseguida por setores do Judiciário, por meio de sentenças arbitrárias, como vem ocorrendo com tantos blogueiros, que não têm meios materiais de defesa. Enfrentam toda sorte de perseguições: tentativa de censura prévia, conduções coercitivas e condenações milionárias, entre outras formas de violência institucional.
E agora, numa investida mais sofisticada – mas não menos violenta – agências de "checagem" controladas pelos grandes grupos de imprensa "carimbam" as notícias independentes como "Fake News" e, dessa forma, bloqueiam sua presença nas redes sociais. O nome disso é censura.
Alguns desses homens e mulheres que pagam um alto preço por sua luta são jornalistas veteranos, com passagens brilhantes pela grande imprensa de outrora, outros sem qualquer vínculo anterior com o jornalismo, mas todos movidos por aquela que deveria ser a razão de existir da profissão: a busca pela verdade, a informação baseada em fatos e não em invencionices. Lutaram e lutam contra o pensamento único que a elite econômica tenta impor ao povo brasileiro.
Quantas derrotas nossos valentes Davis já não impuseram aos poderosos Golias? Quantas notícias ignoradas ou bloqueadas nos jornalões saíram pelos blogues, muitos deles com mais audiência que os sites dos jornalões?
Mesmo confinado na cela de uma prisão política, longe de meus filhos e amigos, impedido de abraçar e conversar com o povo brasileiro, tenho hoje aprovação maior e rejeição menor que meus adversários, que fracassaram no maior dos testes: melhorar a vida dos brasileiros.
Eles, que tantos crimes cometeram – grampos clandestinos no escritório de meus advogados, divulgação ilegal de conversas entre mim e a presidenta Dilma, todo o sofrimento imposto à minha família, entre muitos outros –, até hoje não conseguiram contra mim uma única prova de qualquer crime que seja. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o golpe não foi contra Lula, contra Dilma ou contra o PT. Foi contra o povo brasileiro.
Mais do que acreditar na minha inocência – porque leram o processo, porque checaram as provas, porque fizeram Jornalismo – os blogueiros e blogueiras progressistas estão contribuindo para trazer de volta o debate público e resgatar o jornalismo da vala comum à qual foi atirado por aqueles que o pretendem não como ferramenta capaz de lançar luz onde haja escuridão, mas apenas e tão somente como arma política dos poderosos.
A democracia brasileira agradece, eu agradeço a vocês, homens e mulheres que fazem da luta pela verdade o seu ideal de vida.
Hoje a (in)Justiça brasileira não só me prende como impede sem nenhuma razão que vocês possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender, querem me calar, querem nos censurar.
Mas assim como são muitos os que lutam pela democracia nas comunicações e pelo jornalismo independente, e não caberiam aqui onde estou, essa cela também não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito mais fortes do que as mentiras mil vezes repetidas pelo plim-plim, que quer mandar no Brasil e no povo brasileiro sem jamais ter tido um único voto. A verdade prevalecerá. A liberdade triunfará.(247)
Forte abraço,
Lula

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NA HOLANDA, MÉDICOS BRASILEIROS DENUNCIAM CORTES DE TEMER NA SAÚDE

 (photo: )

Médicos e profissionais da saúde denunciaram, na 22ª Conferência Internacional de Aids, em Amsterdã, na Holanda, a redução de investimentos que a saúde pública vem sofrendo no Brasil; o protesto durante esse evento, considerado um dos maiores e mais importantes debates sobre HIV e Aids no mundo, criticou as políticas do governo Temer, como a PEC dos Gastos

Por Rede Brasil Atual - Médicos e profissionais da saúde denunciaram, na 22ª Conferência Internacional de Aids, em Amsterdã, na Holanda, a redução de investimentos que a saúde pública vem sofrendo no Brasil. O protesto realizado nesta quarta-feira (25) durante esse evento, que é considerado um dos maiores e mais importantes debates sobre HIV e Aidsno mundo, criticou as políticas implantadas pelo governo Temer, como a chamada PEC do Teto de Gastos, que reduz os investimentos públicos em políticas sociais pelos próximos 20 anos. A reportagem é da TVT e foi exibida na edição do mesmo dia, no Seu Jornal.
Para chamar a atenção para o problema, os manifestantes organizaram uma intervenção durante o evento, aos gritos de "vergonha!" e exibindo cartazes com informações sobre a realidade de infectados pela aids e HIV no Brasil.
Os profissionais brasileiros temem os impactos que o desmonte na saúde pode trazer ao tratamento de doenças como a Aids. De acordo com o Ministério da Saúde, desde 2013 o SUS fornece gratuitamente tratamento antirretroviral a todos os brasileiros diagnosticados com o vírus HIV. O evento reúne diversos especialistas da área para discutir a prevenção e o enfrentamento às doenças sexualmente transmissíveis.(Saúde247)


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Pesquisa mostra: Lula fura o cerco e começa a conquistar classe média

   (Por:Jornalista e editor do 247) 
Ricardo Stuckert

Os números da pesquisa do Instituto Vox Populidivulgados nesta quinta (26) revelam: a avalanche Lula é incontível; o país está inundado de Luiz Inácio. É importante ter em mente que o campo da pesquisa foi realizado entre 18 e 20 de julho, há uma semana; são números "quentinhos" e já incorporam o efeito da grotesca operação dos golpistas que impediu a libertação de Lula em 8 de julho. É como falávamos quando eu era criança: Lula 41% contra a rapa 29%. Não tem pra ninguém. O prisioneiro de Curitiba aprisionou o coração do povo brasileiro. Lula começa a ganhar espaço na classe média e cresce em todas as regiões do país.
A conquista de um terço da classe média (Lula saltou de 18% em maio para 29% agora) tem grande repercussão, pois esse contingente da população tem laços com as instituições que são negados aos pobres -a grande base eleitoral de Lula na disputa até este momento. A adesão de um segmento importante das camadas médias começa a colocar uma pressão extra sobre as mídias conservadoras e o Judiciário, por exemplo, pois são as classes médias o público por excelência dos veículos de comunicação controlados pelas elites e ela tem laços de relacionamento e parentesco com integrantes do MP e do Judiciário que são inexistentes com os mais pobres -quando não são segmentos das classes médias os procuradores, procuradoras, juízes e juízas.  
Toda a estratégia do golpe está no chão: pensavam que trancá-lo numa cela fria no Paraná, isolado, sem comunicação direta com o povo, levaria Lula ao ostracismo. Qual nada. Quanto mais agridem Lula, quanto mais afundam o país na noite escura do assalto dos ricos contra os mais pobres, mais aflora o amor ao ex-presidente. A pesquisa foi divulgada no mesmo dia em que um dos mais respeitados líderes globais, o senador Bernie Sanders, com mais 28 deputados dos EUA apontaram o dedo contra o peito de Temer e toda a quadrilha e afirmaram em uma carta-manifesto dirigida ao governo brasileiro em defesa de Lula e da memória de Marielle Franco: "o principal objetivo de sua prisão é impedi-lo de concorrer nas próximas eleições" (leia a íntegra aqui).
Como disse o embaixador Celso Amorim diplomata, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, no programa "Brasil Primeiro" do também ex-ministro Aloisio Mercadante, na TV 247: "A maior desobediência civil é manter Lula liderando as pesquisas" (veja aqui). A frase, no mesmo dia 18 em que começava o campo da pesquisa, aponta para o centro do ânimo popular no país; as pessoas não estão saindo às ruas para protestar ou exigir a libertação de Lula, mas estão  expressando claramente nas pesquisas de opinião sua inconformidade com o status quo e seu apoio a Lula.
Os números da pesquisa são estonteantes. Eis alguns quadros com breves comentários:
Faltando ainda 63 dias para o pleito, com seu nome censurado nas mídias conservadora de largo alcance no país (a começar pela Globo), exceto para difamá-lo, Lula tem mais de um terço (37%) do eleitorado mencionando espontaneamente seu voto nele. Neste tipo de questão não se apresenta nome algum, ou seja, a pessoa pode falar o que quiser. Pode apontar Pelé ou Neymar como seu preferido. Veja que Sérgio Moro, vendido pela imprensa de direita como herói nacional, tem 1%, ao lado de seu amigo Aécio Neves. Bolsonaro tem menos de um terço das menções de Lula e os demais estão na poeira. Lula tem 37% de menções espontâneas contra 27% de todos os demais somados. Importante: o campo da pesquisa foi de 18 a 20 de julho, portanto, já sedimentado o efeito do 8 de julho, quando uma articulação da elite jurídico-política do golpe impediu a libertação de Lula. Outro contexto: na noite de 19 de julho, o chamado "centrão" anunciou o fim das conversas com Ciro e o apoio a Alckmin. O assunto foi registrado com alarde e euforia pela mídia de direita de massa -quem entende de pesquisa sabe que o tempo não permitiria um impacto relevante nos resultados, com apenas um dia (20) de campo efetivo depois da notícia, mas vale a menção que Alckmin continua inexpressivo.
Com a pesquisa estimulada (quando o pesquisador apresenta um cartão com os nomes dos candidatos) o resultado é muito impactante. 41% para Lula e 29% para a soma de todos os outros. Os números indicam que, no cenário atual, Lula venceria as eleições com algo como 60% dos votos válidos. Isso, registre-se, sem qualquer acesso aos meios de comunicação de massa. 
Outro dado relevante: com sua dianteira brutal, Lula começa a tomar grande distância dos demais candidatos em todas as regiões do país, mesmo no Sudeste e Sul onde seu apoio é historicamente menor. Ciro tem uma performance desastrosa no Sudeste e não decola nem em sua região, o Nordeste. Bolsonaro tem uma base mais expressiva no sul e centro-oeste/norte (provavelmente mais no centro-oeste) mas está esmagado por Lula no Nordeste. Alckmin segue arrastando-se. Marina tem algum respiro na sua região (Norte), mas parece estar definhando. Álvaro Dias por enquanto é um candidato de dimensão apenas regional.
 Há um grande salto da preferência por Lula entre aqueles com renda familiar de mais de 5 SM (acima de R$ 4.770,00) de maio para julho. Se Lula já estava consolidado entre os mais pobres e os remediados do país, começa a ter grande apoio na classe média, indicando a claramente que ele -e mais ninguém- é capaz de reconciliar o país para que seu destino seja resolvido nos marcos da democracia e não sob a imposição de um governo classista truculento como o atual. 


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LULA EM ARTIGO: GOVERNO TEMER É AMEAÇA À SOBERANIA NACIONAL

Stuckert

 Leia a seguir a íntegra do artigo de Lula publicado nesta sexta-feira no jornal Correio Braziliense:
O governo Michel Temer, nascido de um golpe parlamentar, é ameaça crescente à soberania nacional. As forças políticas e econômicas que o sustentam, atreladas a interesses estrangeiros, romperam com a Constituição e a democracia para impor uma agenda que dilapida as riquezas brasileiras, desagrega o Estado e interrompe a integração latino-americana. A descoberta das reservas do pré-sal despertou intensos movimentos geopolíticos, incluindo operações de espionagem e sabotagem, cujo objetivo primordial é disputar o controle dessa imensa fonte de desenvolvimento. Como de hábito em nossa história, parte expressiva de nossas elites se associou a esses interesses espúrios. Colocou-se em funcionamento, então, uma estratégia de desestabilização da ordem constitucional.
Derrotado em quatro eleições presidenciais seguidas, o bloco conservador tinha claro que eram mínimas as chances de seu programa antipatriótico e antipopular ser legitimado pelo voto. Para que a soberania nacional pudesse ser apequenada, antes era preciso apequenar a democracia. Não se tratava somente de derrubar uma presidenta legítima e impor um governo fantoche. Tornava-se indispensável manipular o sistema de justiça para criminalizar o Partido dos Trabalhadores, criando severos obstáculos para sua participação política e até mesmo a interditando, por meio de sentenças injustas e medidas impugnatórias. Para que a nação se ajoelhasse, a democracia tinha que ser marcada para morrer. O que temos hoje é um regime de exceção cada vez mais agressivo.
Minha prisão e a perseguição da qual sou alvo fazem parte desse processo de submissão nacional. Não basta que eu esteja preso por crimes que jamais cometi. Querem também me excluir da disputa eleitoral e calar minha voz, tentando intimidar e silenciar o povo brasileiro enquanto seu patrimônio é espoliado a céu aberto. O governo Temer e seus apoiadores dedicam-se à destruição de conquistas históricas do desenvolvimento de nosso país.
Atacaram o regime de partilha do pré-sal, enfraquecendo a Petrobras e anulando a política de conteúdo nacional que gerava empregos no Brasil, e tratando de conceder a empresas estrangeiras, na bacia das almas, prósperos campos de petróleo e refinarias que constituem nosso passaporte para o futuro. Esse verdadeiro crime de lesa-pátria foi reforçado com a recente aprovação pela Câmara dos Deputados de lei que autoriza a transferência, pela Petrobras a petroleiras privadas, de 70% dos direitos de exploração da estatal em áreas do pré-sal. A venda do controle da Embraer à norte-americana Boeing compõe essa mesma política entreguista, abdicando de uma das áreas mais avançadas de nossa indústria e de um dos pilares de nossa estratégia de defesa, ao renunciar à perspectiva de soberania da produção aeronáutica.
A privatização da Eletrobras é outro grave exemplo da política de destruição nacional. Esquartejada e dilapidada, se levado a cabo o plano do bloco governista liderado pelo PMDB e pelo PSDB, essa histórica empresa será transformada em pasto para a ganância privada, ao mesmo tempo em que o poder público perderá sua mais importante ferramenta de geração e distribuição de energia elétrica. Outros ataques organizados contra o país pelos grupos que tomaram de assalto o governo são a liberação da venda de terras a estrangeiros e o financiamento a multinacionais com créditos de bancos públicos.
Trata-se de desmontar as bases do desenvolvimento nacional, estabelecidas ou resgatadas durante meu governo e o da presidenta Dilma Rousseff. Tudo fazem para reverter as estruturas fundamentais da independência e da soberania, abrindo portas para um neocolonialismo que multiplica a riqueza de poucos daqui e de fora, destinando apenas sofrimento à classe trabalhadora, aos pobres da cidade e do campo, aos homens e mulheres do nosso povo.
Fazem parte dessa aliança antinacional também setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Mais cedo ou mais tarde saberemos quais os caminhos que levaram alguns funcionários do estado a participar ativamente da desorganização da indústria petroleira, de infraestrutura e energia nuclear, provocando quebradeira e desemprego em setores tão estratégicos para o país. Sob o pretexto da luta contra a corrupção, dá-se aos ricos um jeito de se safarem com delações premiadas, mantendo suas fortunas, enquanto empresas são estraçalhadas pelo sistema de justiça, liquidando seu capital financeiro tecnológico e humano, abrindo espaço em nossas fronteiras, e além delas, para os conglomerados estrangeiros.
A política externa do golpismo igualmente se dobrou à subserviência. Pôs-se fim à diplomacia que praticávamos, altiva e ativa, tão brilhantemente sintetizada pelo músico e escritor Chico Buarque de Holanda, quando afirmou que o governo petista "não falava fino com os Estados Unidos nem grosso com a Bolívia". O Itamaraty, comandado pelos tucanos, passou a funcionar como anexo do Departamento de Estado, a chancelaria norte-americana, abandonando os principais programas e instituições da integração latino-americana, rasgando nossa tradição na defesa do direito dos povos à autodeterminação e ridicularizando o Brasil como ator internacional.
O golpe, na área mundial, só trouxe vergonha e desonra aos brasileiros, submetidos ao vexame de um governo que se comporta como refúgio para ambições de outros países. Esse cenário dramático e perigoso é um dos fatores que me levaram a reapresentar meu nome à Presidência da República. Tenho a obrigação histórica, não importam as condições pessoais nas quais me encontro, de conduzir nosso país ao reencontro com a democracia e a soberania, com o claro compromisso de revogar – por meio de referendo popular – todas as medidas daninhas à nossa independência.
Quero voltar a ser presidente para que o Brasil retome seu protagonismo no cenário mundial e o respeito dos povos de todo o planeta, retornando ao empenho de erguer uma nova ordem internacional que seja democrática e multipolar, alçada sobre o direito à autodeterminação e a paz entre as nações. Combaterei com todas as minhas energias, até o último dos meus dias, nessas eleições que se avizinham e em todas as próximas batalhas, para derrotar os entreguistas que solaparam nossa ordem constitucional e soberana.(247)
Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente do Brasil




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ÍNTEGRA DA CARTA DE SANDERS MOSTRA BRASIL HUMILHADO DIANTE DO MUNDO


Leia a íntegra da carta dos 29 congressistas americanos, incluindo o senador Bernie Sanders, que foi pré-candidato à presidência dos Estados Unidos em 2016, enviada nesta quinta (26) ao embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral e, através dele, ao governo brasileiro:

"26 de julho de 2018
Caro Embaixador Sergio Silva do Amaral:
Nós somamos nossas vozes aos recentes pedidos dos ex-presidentes do Chile e da França, Michelle Bachelet e François Hollande, bem como do ex-primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, em oposição à intensificação do ataque à democracia e aos direitos humanos no Brasil. Nos últimos meses, Marielle Franco, vereadora e defensora de direitos humanos amplamente admirada, foi morta em um assassinato executado profissionalmente, enquanto o principal candidato presidencial para as eleições de outubro no Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso por acusações não comprovadas. Nós respeitosamente pedimos que você trabalhe para facilitar uma investigação independente sobre o assassinato da Sra. Franco; apoiar os direitos dos trabalhadores brasileiros; e trabalhe para assegurar que o Presidente Lula tenha seu direito constitucional ao devido processo legal garantido.
Em março, nós ficamos horrorizados em saber sobre a execução da vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, uma corajosa defensora dos direitos das mulheres afro-brasileiras e membros da comunidade LGBTQ, e uma destemida ativista contra os assassinatos de jovens pela polícia nas favelas do Rio. Evidência críveis sugerem que membros das forças de segurança do Estados poderiam estar implicados no assassinato.
Em abril, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso após um processo judicial altamente questionável e politizado, no qual seus direitos processuais foram aparentemente violados. Os fatos do caso do Presidente Lula nos dão razão para acreditar que o principal objetivo de sua prisão é impedi-lo de concorrer nas próximas eleições.
O Brasil é atualmente o lugar mais perigoso do mundo para os defensores dos direitos à terra e recursos naturais, segundo a Global Witness. O respeitado grupo de direitos humanos Comissão Pastoral da Terra documentou mais de 70 assassinatos de defensores dos direitos da terra em 2017, incluindo muitos líderes de comunidades indígenas e membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A grande maioria desses assassinatos ficou impune.
Além disso, desde que assumiu o poder por meio de um controverso processo de impeachment, o governo de extrema-direita do presidente Temer instituiu um congelamento de gastos que desencadeou importantes cortes em programas vitais de saúde e educação, e promoveu um total ataque aos direitos dos trabalhadores. Em fevereiro de 2018, o comitê de especialistas da Organização Internacional do Trabalho descreveu as mudanças de 2017 do governo Temer no direito dos trabalhadores de barganhar coletivamente como “não baseadas em negociações, mas na abdicação de direitos”. Nós encorajamos seu governo a usar sua autoridade para evitar mais ataques aos trabalhadores.
Nós também exortamos as autoridades judiciais e políticas brasileiras para que garantam eleições justas e proteções aos direitos humanos: os tribunais brasileiros devem avaliar prontamente os méritos das acusações contra o presidente Lula, em que nenhuma evidência material foi apresentada como prova das acusações de corrupção do ex-presidente. Como exortaram ex-líderes do governo europeu, o presidente Lula deve ter sua liberdade concedida enquanto as apelações à sua condenação estão pendentes, de acordo com as garantias constitucionais do Brasil. A luta contra a corrupção não deve ser usada para justificar a perseguição de opositores políticos ou negar-lhes o direito de participar livremente nas eleições.
Também esperamos ver justiça no caso de Marielle Franco, com os autores de seu assassinato capturados e processados, e medidas sendo tomadas para proteger outros ativistas corajosos que colocam suas vidas em risco denunciando a violência e a injustiça do Estado. Nós nos juntamos aos apelos por uma investigação internacional independente sobre seu assassinato.(247)
Atenciosamente,
Mark Pocan (D-WI), Raúl M. Grijalva (D-AZ), Bernard Sanders (I-VT), Ro Khanna (D-CA), Jan Schakowsky (D-IL), Keith Ellison (D-MN), Pramila Jayapal (D-WA), Barbara Lee (D-CA), Adriano Espaillat (D-NY), Eleanor Holmes Norton (D-DC), José Serrano (D-NY), Rosa DeLauro (D-CT), James McGovern (D-MA), Maxine Waters (D-CA), Jamie Raskin (D-MD), Frank Pallone (D-NJ), Zoe Lofgren (D-CA), Alan Lowenthal (D-CA), Alma Adams (D-NC), Yvette Clarke (D-NY), Bobby Rush (D-IL), Linda Sánchez (D-CA), Peter Welch (D-VT), Robert Brady (D-PA), Henry C. “Hank” Johnson, Jr. (D-GA), Karen Bass (D-CA), David Price (D-NC), Luis Gutiérrez (D-IL), Derek Kilmer (D-WA)"


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Maior eclipse do século poderá ser visto também a olho nu

O maior e mais longo eclipse do século poderá ser visto a partir das 17h15 desta sexta-feira e terá uma duração total de uma hora, 42 minutos e 57 segundos

   Por: Portal FolhaPE com Agência Brasil
Recife é a melhor capital do Brasil para observar o fenômeno
Recife é a melhor capital do Brasil para observar o fenômenoFoto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Recife é a cidade mais privilegiada do Brasil para se observar o eclipse lunar, que acontece no fim da tarde desta sexta-feira (27). Considerada a melhor capital brasileira para visualizar o maior e mais longo fenômeno do século XXI, os recifenses além de contar com pontos de observação, montados nas orlas das praias de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade, e Casa Caiada, em Olinda, poderão ver o espetáculo com mais facilidade também a olho nu.

lua deve adquirir um tom avermelhado durante uma hora, 42 minutos e 57 segundos, formando uma “Lua de Sangue” no céu. Isto acontecerá porque os raios solares que incidem na atmosfera terrestre serão desviados devido ao alinhamento do Sol, da Lua e da Terra, que ficará entre os dois satélites naturais, bloqueando a passagem da luz solar até o astro noturno. 
Segundo Cleiton Batista, da coordenação do Observatório da Sé, o ideal é que os interessados em observar o eclipse procurem locais mais amplos e sem obstáculos visuais, como praias. “Os locais de melhor visualização são aqueles mais próximos do mar e sem barreiras visuais, pois o momento em que começamos a observar o eclipse é exatamente quando a lua nasce”, explicou.



Locais altos também são opções para a visualização. “Para quem está mais afastado do litoral é um pouco mais complicado de ver, mas locais altos também são bons, desde que sem barreiras”, pontuou Cleiton. A visualização do fenômeno pode ser melhorada por equipamentos. “A observação a olho nu já vai ser boa, mas os equipamentos como telescópios poderão potencializar essa visualização”, finalizou.

Além da lua, no eclipse lunar desta sexta, o planeta Marte também ganhará visibilidade e instrumentos de observação podem contribuir para conferir este e outros planetas, como VênusJúpiter Saturno. Quem quiser conferir com maior nitidez a superfície da lua ou o efeito laranja avermelhado pode usar telescópioslunetas binóculos ou até mesmo câmeras fotográficas equipadas com lentes contendo bons zooms.

Confira as dicas do coordenador de fotografia da Agência Brasil, Marcello Casal Jr., de como fotografar o eclipse lunar:

- Usar um tripé e disparador remoto. A recomendação vale para câmeras ou smartphones;
evitar movimentos bruscos para que a câmera ou o celular não vibrem;
- no caso de câmeras profissionais, usar o ISO corretamente. O ISO mede a sensibilidade do sensor à luz. Quanto maior o ISO, mais sensível ele está e, com isso, amplia a claridade e captação de luz. Quanto menor o ISO, menos informações serão captadas;
- no caso de smartphones, que têm sensor pequeno e lente de dimensões reduzidas, é importante um bom enquadramento. A captação de nuvens podem ajudar a compor uma boa foto. "Timelapses”podem render boas e lindas misturas de fotografia e vídeo que captam a mudança de luz.

Neste vídeo da Nasa [em inglês], é possível ver o eclipse lunar de 31 de janeiro de 2018. O fenômeno desta sexta será similar a este.



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Floresta: Família procura por adolescente desaparecida há quatro dias

  (Por:C.Britto)
(Foto: Divulgação)


Uma adolescente de 15 anos está desaparecida há quatro dias na cidade de Floresta (PE), no Sertão de Itaparica. De acordo com o Blog do Elvis, Warlla Kayllane Lopes da Silva teria sido vista pela última vez na avenida da Cohab, por volta das 21h da última segunda-feira (23).
Desde então, a jovem não entrou em contato com a família e nem disse para onde ia. Quem tiver informações do paradeiro de Warlla Kayllane Lopes, pode entrar em contato com seus familiares, através dos telefones: (87) 9 9623-7649 e (87) 9 9647-3461.

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Candidato ao governo de Pernambuco quer militarizar escolas no estado

O pré-candidato Luiz Meira é aliado de Bolsonaro e tem o lema "cadeia ou cova para bandidos"

   (fonte: Estadão Conteudo)
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Após mais de 30 anos de tropa, onde adquiriu fama de "linha dura" depois de aplicar uma gravata em um estudante durante um protesto em 2005 no Recife, o coronel aposentado da Polícia Militar de Pernambuco Luiz Meira fará sua primeira campanha majoritária concorrendo ao governo de Pernambuco pelo PRP nas eleições 2018 com o mote "cadeia ou cova para bandidos".

Meira, que tem como mentor o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem como proposta para melhorar a educação e segurança pública no Estado a militarização de escolas em áreas consideradas de risco.

"Com o apoio do governo, teremos guardas municipais fazendo a patrulha escolar e palestras. Também vamos ensinar o Hino Nacional e rever a grade curricular do Estado, quem manda é o governo, por isso, vamos colocar a disciplina de moral e cívica" afirmou o coronel aposentado, que tentou uma vaga na Assembleia Legislativa pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em 2014, sem sucesso.

Sobre a imagem que lhe rendeu fama, Meira diz que fez seu trabalho. "É uma foto icônica mesmo, mas o fato é que não agredi aquele rapaz, apenas fiz o meu trabalho de imobilizar uma pessoa maior do que eu. Naquele ano, inclusive, não temos o registro de nenhum estudante agredido, nem ele que fez exame (de corpo delito) no IML, ou algum morto, porque nós agimos", disse.

Hoje pré-candidato, o coronel aposentado mantém o tom belicoso no discurso. "Temos que separar o marginalizado, aquele que pratica pequenos furtos ou a mulher que transporta drogas, esses têm que ser ressocializados. O assassino, estuprador ou assaltante de banco tem que ser preso e se atirar na polícia vamos revidar", afirmou.

Crítico do Pacto pela Vida, programa de segurança pública instituído em 2007 pelo então governador Eduardo Campos, Meira diz que o projeto já nasceu condenado ao fracasso. "Foi concebido dentro da universidade por pessoas que não entendem nada do operacional", afirmou. No ano passado, Pernambuco registrou o recorde de 5.427 de assassinatos.

Suas propostas para reduzir os índices de violência do Estado são a equiparação salarial entre policiais civis e militares, a descentralização das ações "tirando da Secretaria de Defesa Social e devolvendo a autonomia aos comandos" e a instituição de um plano de carreira para os agentes de segurança com entrada única e formação mínima de dois anos. 

Apesar de defender a presença forte do Estado em áreas como segurança, educação e saúde, Meira diz que é defensor da bandeira do Estado mínimo, como Bolsonaro. Ele propõe a redução de secretarias e corte de cargos comissionados e afirmou que, se eleito, um de seus primeiros atos será a construção do "Centro Administrativo de Pernambuco" no entorno da Arena de Pernambuco.

O estádio foi construído para a Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014 e é alvo de investigação da Polícia Federal por suspeitas de superfaturamento e desvio de dinheiro.

O pré-candidato diz que os recursos para viabilizar a construção do centro sairão dos aluguéis de imóveis públicos e da venda do Parque de Exposição de Animais do Cordeiro. A área de 12 hectares na zona oeste da capital é alvo antigo da especulação imobiliária que já envolveu até mesmo a construção de um shopping.

"Com o dinheiro da venda do Parque do Cordeiro vamos colocar todas as secretarias e órgãos do governo na Arena de Pernambuco com hospital para o servidor e escola de referência. O palácio (do Campo das Princesas, atual sede do Poder Executivo) vai servir de museu e local para algumas solenidades. Com essa medida, vamos reduzir os custos, levar desenvolvimento para região oeste e diminuir em 20% o trânsito no Recife", disse.


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LULA NUNCA COGITOU DEIXAR CANDIDATURA; PODERÁ CONCORRER E TOMAR POSSE, GARANTE SEU ADVOGADO


O advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, um dos responsáveis pela defesa de Lula na Justiça Eleitoral, afirma que o ex-presidente nunca fez sequer uma pergunta sobre a possibilidade de substituição de sua candidatura pelo PT. Segundo o advogado, considerado um dos maiores especialistas em direito eleitoral do país, Lula poderá concorrer e, vitorioso, aguardar até a data da diplomação, em dezembro, pelo resultado da batalha jurídica de seus advogados pela garantia de seus direitos nos tribunais.
"A não ser que ele disfarce muito bem, estou convencido de que a posição dele é clara de não só registrar a candidatura como de ir até o final. Ele nunca fez nenhuma pergunta sobre a substituição. Para mim ele nunca cogitou. Nestas interlocuções que tive nunca fiquei com dúvida em relação ao propósito dele", afirmou ele nesta quarta numa entrevista à TV do jornal O Estado de S.Paulo
Pereira disse que a disputa judicial em torno da candidatura de Lula pode se estender até depois de sua eventual vitória no pleito: "Ele pode invocar o direito de ter o nome na urna como estes 145 prefeitos (que tiveram registros negados em 2016 mas conseguiram se eleger) e se ganhar a eleição, até a diplomação, que só deve ocorrer em meados de dezembro, ele pode reverter a condenação".
Segundo Pereira, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida barrar Lula com base na Lei da Ficha Limpa, o PT terá uma encruzilhada no dia 17 de setembro, quando termina o prazo para a troca de candidatos à Presidência. Até essa data o partido vai ter que escolher entre substituir Lula ou recorrer ao STF. Na segunda hipótese, existe chance legal de o nome do petista, líder nas pesquisas, figurar nas urnas eletrônicas, mesmo preso. Em caso de vitória, a eleição ficaria então sub judice até a diplomação.(247)


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...