segunda-feira, 14 de março de 2022

Petrobrás está prestes a vender controle do gasoduto Bolívia-Brasil

Segundo a Reuters, a EIG deve pagar entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão pela participação de 51% da Petrobras na TBG

(Foto: Shutterstock | Reuters)

A Petrobras está próxima de um acordo com a EIG Global Energy Partners para a venda do controle da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil, segundo três fontes com conhecimento do assunto.

A EIG deve pagar entre 500 milhões de dólares e 1 bilhão de dólares pela participação de 51% da Petrobras na TBG, segundo as fontes, que pediram anonimato para revelar discussões privadas.

A TBG é proprietária e opera o trecho no Brasil do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que tem aproximadamente 2.600 quilômetros, incluindo a rede de transporte no Sul do país. O Gasbol tem capacidade de transportar até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural vindo da Bolívia.

A Petrobrás não comentou o assunto, enquanto EIG não respondeu imediatamente.

No ano passado, a EIG vendeu uma participação de 27,5% na TBG para a belga Fluxys por um preço não revelado. Era uma condição para que pudesse entregar proposta para a compra de controle do gasoduto.

A TBG teve um resultado operacional pouco superior a 900 milhões de reais nos primeiros nove meses do ano passado.

A companhia será a terceira operadora de gasodutos privatizada no país. Em 2016, a Petrobrás vendeu a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para um consórcio liderado pela canadense Brookfield Asset Management e Itausa SA por 5,2 bilhões de dólares.

Em 2019, a Petrobrás vendeu a TAG, que opera principalmente no Nordeste, para a francesa Engie e o fundo canadense CDPQ por 8,7 bilhões de dólares. SÃO PAULO (Reuters).


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MBL rompe com Moro depois das críticas do ex-juiz a Mamãe Falei

Membros do MBL abandonaram campanha virtual de Moro e assessores do ex-juiz admitem a aliança está enterrada.

Sergio Moro e integrantes do MBL (Foto: Reprodução/Facebook)

 As críticas do ex-juiz suspeito Sergio Moro ao deputado Arhur do Val (Mamãe Falei) depois de seus áudios sobre refugiadas ucranianas saírem a público, o Movimento Brasil Livre (MBL) rompeu com o pré-candidato e deixou a campanha. Por enquanto, tanto o ex-juiz quanto o MBL, que tem em Mamãe Falei um de seus principais líderes, dizer que o assunto “é página virada e que seguirão juntos nas eleição de 2022”. Nos bastidores, porém, os líderes do movimento de extrema direita atuam contra a candidatura de Moro. A informação é da colunista Bela Megale.

Membros do MBL atuavam especialmente na estratégia da Moro nas redes sociais, mas, desde que as gravações do  “Mamãe Falei” vieram à tona, eles abandonaram a campanha.

Na campanha de Moro, também há a certeza de que a parceria com o MBL “foi pro vinagre” e que o movimento “está fora do jogo”. Essas palavras foram usadas por membros do núcleo duro do entorno ex-juiz a Bela Megale. “Moro, porém, resiste em comprar mais essa briga publicamente e seguirá evitando tratar do tema o quanto puder, apesar de sabe que o MBL não está mais entre seus aliados”, escreveu a jornalista. 247.


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Como evitar erros na Declaração do Imposto de Renda

 

Especialista aconselha boa organização de documentos e transparência

Marcelo Camargo/Agencia Brasil


Seja por falta de atenção, por erro ou por falta de documentos, uma das obrigações mais tradicionais do brasileiro pode acabar em dor de cabeça. Em vez de receber restituição, o contribuinte pode ser obrigado a refazer a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física e a prestar contas adicionais ao Fisco. Nos piores casos, a Receita Federal pode cobrar uma multa de até 75% do imposto devido.

Com o prazo de entrega, que começa nesta segunda-feira (7) e vai até 29 de abril, a Declaração do Imposto de Renda exige cuidados. No ano passado, 869,3 mil contribuintes caíram na malha fina, de um universo de 36,8 milhões de declarações enviadas. O principal motivo foi a omissão de rendimentos, com 41,4% das ocorrências, seguido por falta de comprovação de dedução, responsáveis por 30,9% das declarações retidas em 2021.

Como prevenir contratempos? Segundo o advogado Edemir Marques de Oliveira, especializado em direito tributário, a antecipação na hora de juntar documentos e a transparência na prestação de informações são os principais cuidados que o contribuinte deve ter. “A primeira coisa é tentar ser o mais honesto possível com a Receita. E nessa transparência, o contribuinte deve juntar toda a documentação que puder em termos de deduções e dos rendimentos”, explica.

Entre os rendimentos mais propenso a dar problemas, diz o advogado, estão as receitas de aluguéis e os ganhos de capital na venda de imóveis. “O contribuinte deve ser organizado não apenas no momento de declarar o Imposto de Renda, mas durante todo o ano”, diz Oliveira.

Em relação às deduções, o advogado aconselha que o contribuinte exija nota fiscal e guarde todos os recibos dos gastos que podem ser deduzidos, como educação e saúde.

Dinheiro, Real Moeda brasileira
Receitas de aluguéis e os ganhos de capital na venda de imóveis estão entre os mais propensos a dar problemas na declaração- José Cruz/Agência Brasil

Dicas

Para Oliveira, a grande novidade de 2022 que pode resultar na diminuição de erros e de omissões é a declaração pré-preenchida da Receita. Nesse modelo, o contribuinte recebe um formulário com dados de declarações enviadas por empresas, instituições financeiras, imobiliárias e médicos, cabendo apenas conferir os dados. Todo o processo é feito no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC).

Até agora disponível apenas para contribuintes com certificação digital (tipo de assinatura eletrônica vendida no mercado), a declaração pré-preenchida foi ampliada neste ano. A ferramenta poderá ser usada por quem tem conta tipo prata ou ouro no Portal Gov.br. O advogado, no entanto, recomenda atenção a quem opta por esse recurso.

“O declarante deve comparar as informações com os documentos antes de confirmar os dados. Caso encontre alguma divergência, deve ajustar as informações e guardar o documento ou o recibo para eventuais esclarecimentos ao Fisco”, orienta Oliveira.

Por fim, o advogado aconselha o contribuinte a acompanhar o processamento da declaração, informado por meio do e-CAC. Caso haja problemas, deve-se enviar, o mais rápido possível, uma declaração retificadora. “A Receita oferece a oportunidade para que o contribuinte faça a autorretificação e evite ser intimado”, justifica.

Confira as principais orientações para evitar erros e omissões e cair na malha fina.

  •   Organizar documentos ao longo do ano ou pelo menos algumas semanas antes de enviar a declaração
  •   Ser transparente com a Receita Federal e informar todos os rendimentos recebidos no ano anterior, assim como comprovar todos os gastos que geram dedução
  •   Revisar a declaração antes do envio para evitar erros de preenchimento
  •   Identificar operações que não ocorrem com frequência, para evitar omissão de dados. Entre essas operações, estão compra e venda de bens acima de R$ 5 mil, que podem gerar ganhos de capital
  •   Evitar a inclusão de dependentes em duas declarações
  •   Incluir os rendimentos próprios dos dependentes, como filho que recebe pensão de ex-cônjuge
  •   Evitar inclusão de despesas médicas indedutíveis ou sem comprovação
  •   Acompanhar o processamento da declaração após a entrega e retificar dados inconsistentes ou omitidos o mais rápido possível (Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fábio Massalli



Hábitos saudáveis previnem incontinência urinária, diz especialista

 

Doença pode afetar vida sexual, profissional e convívio pessoal

Arquivo/Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Hábitos saudáveis, exercícios físicos e controle do peso podem prevenir a incontinência urinária – sintoma caracterizado pela perda involuntária da urina, problema que acomete cerca de 20 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

De acordo com o doutor em urologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da SBU, Carlos Sacomani, a incontinência, quando moderada ou grave, pode afetar a vida sexual, profissional e o convívio pessoal do paciente. “Em termos de comprometimento da qualidade de vida, pode ser bastante importante se a intensidade for de moderada a grave”, destaca.

Segundo o médico, quando ocorre em mulheres, as causas principais estão ligadas ao esforço, em pacientes que sofreram um enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. “Quando elas tossem, espirram ou fazem esforço físico, alguma atividade física, escapa urina”, explica. De acordo com ele, a musculatura do assoalho pélvico pode ser sobrecarregada em caso de mulheres com muitos partos, gravidez de gêmeos ou de crianças muito pesadas.

As pacientes também podem ter incontinência devido a um quadro de bexiga hiperativa, explica o médico, quadro que pode ser acentuado pelo consumo de café e chá preto. “São mulheres que têm alteração na bexiga, elas têm vontade de urinar e se elas não forem rapidamente ao banheiro, perdem urina”.

Nos homens, o quadro de bexiga hiperativa ocorre também, mas é mais comum nos pacientes  idosos. A incontinência urinária ainda ocorre em homens como sintoma secundário à cirurgia de próstata. “Há pacientes que fizeram cirurgia de próstata, principalmente por câncer, e que evoluem com perda urinária depois da cirurgia. A causa é a própria cirurgia”, ressalta Sacomani.

O tratamento da incontinência pode começar pela mudança do estilo de vida e fisioterapia do assoalho pélvico. Nos casos de bexiga hiperativa, há a possibilidade da utilização de medicamentos e até o implante de um marca-passo da bexiga. Nos pacientes com perda de urina associada ao esforço, pode-se também fazer o tratamento cirúrgico.

A prevenção passa por hábitos saudáveis, segundo o médico. “São aqueles hábitos de sempre, entre eles praticar atividade física adequada e evitar obesidade, que está diretamente relacionada à incontinência urinária - quanto maior o sobrepeso, maior a chance de incontinência urinária”. (Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Graça Adjuto



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Ucrânia diz que reunião desta segunda-feira pode decidir sobre encontro entre Zelensky e Putin

Reunião desta segunda-feira discutirá sobre eventual encontro entre Zelensky e Putin

Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin (Foto: Reuters)

Representantes das delegações ucraniana e russa que se reúnem por videoconferência nesta segunda-feira (14) devem concordar em marcar uma reunião entre os presidentes dos dois países, disse o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.

"Representantes das delegações de nossos países negociam diariamente em formato online", disse Zelensky. "Nossa delegação tem a tarefa clara de fazer todo o possível para organizar a reunião presidencial, o que, tenho certeza, é esperado por todos. Eles devem entender que é uma história complicada, além de um caminho difícil, mas extremamente necessário ."

"Nosso objetivo é que no decorrer dessa luta e desse difícil processo de negociação a Ucrânia obtenha o resultado necessário, que é necessário para todos nós, para a paz e a segurança, para que tenhamos garantias normais e efetivas". 

O porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, disse à TASS no final da semana passada que outra rodada de negociações entre Moscou e Kiev seria realizada no formato on-line na segunda-feira. Peskov também disse que a delegação da Rússia nas conversas on-line com a Ucrânia seria liderada pelo assessor presidencial russo Vladimir Medinsky, assim como nas rodadas anteriores de negociações. 

A primeira rodada de negociações russo-ucranianas foi realizada na região de Gomel, na Bielorrússia, em 28 de fevereiro. As negociações duraram cinco horas. 

A segunda rodada de negociações foi realizada em 3 de março em Belovezhskaya Pushcha, na Bielorrússia. As negociações resultaram em um acordo para abrir corredores humanitários para evacuar civis.

As delegações se reuniram para a terceira rodada de negociações em 7 de março, na região de Brest, também na Bielorrússia. Em 10 de março, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, se reuniu com seu colega ucraniano, Dmitry Kuleba, à margem de um fórum diplomático em Antália, na Turquia.TASS.


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Atirador brasileiro foge às pressas para a Polônia após ataque russo ao Batalhão da Legião Estrangeira na Ucrânia (vídeo)

Segundo Tiago Rossi, sobreviveram apenas aqueles que conseguiram sair da base antes do ataque: "a Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”

(Foto: Reprodução)

O instrutor de tiro Tiago Rossi, de Maringá (PR), que partiu para lutar na Legião Estrangeira na Ucrânia contra a Rússia, relata em vídeo que a base inteira da Legião foi destruída por um caça das Forças Aeroespaciais da Rússia.

Segundo Rossi, sobreviveram apenas aqueles que conseguiram sair da base antes do ataque. "Lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. A informação que a gente tem é que todo mundo morreu. Eles (russos) acabaram com tudo. Vocês não estão entendendo, acabou, acabou. A Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, lamentou.

O brasieliro descreveu como foi o momento do bombardeio. “Teve um bombardeio, às três horas da manhã teve o primeiro sinal. A sirene tocou. Deu cinco horas da manhã, nem tocou sirene e, de repente, veio um caça e soltou um míssíl em cima da gente. Não teve o que fazer. A gente saiu correndo para o meio do mato. Começou a soltar muitos mísseis em cima da gente”, lembrou

“Quando terminou a primeira onda de mísseis a gente foi reagrupar o batalhão inteiro para ver quantas baixas tiveram. Eles (russos) estouraram toda a parte de paiol, centro médico, acabaram com tudo. Fomos orientados a sair de lá o mais rápido possível”, acrescentou.

Rossi relata que mesmo após o comando para deixar a base, alguns militares ficaram no batalhão. “Depois que chegamos no interior da Polônia chegou uma mensagem para nós informando que o bombardeio russo voltou e simplesmente acabou com a base”, finaliza. Brasil247.

Assista ao vídeo com todo o relato do brasileiro: 




Pesquisadores encontram cerca de 40 mil fragmentos arqueológicos no Bairro do Recife

 RECIFE 485 ANOS

Peças que remontam à época de formação da cidade estavam na comunidade do Pilar. Segundo a Prefeitura, trata-se do "maior achado arqueológico urbano" do País.


                            Por Portal Folha de Pernambuco

João Campos visitou local onde foram achados vestígios arqueológicos no Bairro do Recife - Foto: Rodolfo Loepert/PCR Imagem

Crescido a partir do porto localizado no encontro entre os rios Beberibe e Capibaribe, o Recife é uma relíquia das mais importantes para a História do Brasil. Quase cinco séculos depois que a cidade começou a ser formada, nas imediações do Marco Zero, cerca de 40 mil fragmentos de estruturas que remontam àquela época foram encontrados no centro histórico da Capital pernambucana.

A descoberta, feita durante a preparação para as obras de um conjunto habitacional na comunidade do Pilar, é, de acordo com a Prefeitura, o “maior achado arqueológico urbano do País".

O “tesouro” foi anunciado neste sábado (12), dia em que a cidade completa 485 anos. Em visita ao local, o prefeito João Campos que está formando um grupo de estudos com o Instituto Pelópidas Silveira, a Secretaria de Infraestrutura e a Autarquia de Urbanização do Recife (URB) para garantir a preservação de todo esse material. 

“A gente está diante de um grande achado arqueológico e [é] lógico que a gente vai preservar esse material, preservar essa área e construir novas alternativas para as habitações aqui planejadas. Para que a gente possa conciliar a necessidade de construção de moradias com a necessidade de preservação do nosso patrimônio histórico. Afinal de contas, aqui está mais um superlativo recifense: um dos maiores achados arqueológicos em áreas urbanas do Brasil”, afirmou o gestor.

A pesquisa que resultou na descoberta foi realizada entre 2014 e 2020 pela Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento, instituição ligada à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Entre os objetos arqueológicos encontrados, há cerâmicas, peças de jogos, tijolo holandês, garrafas de bebidas, perfume, remédios, balas de canhão e escova de dente. Também já foram achadas 100 ossadas humanas, possivelmente de mortos de guerras e de doenças como a cólera e a gripe espanhola.

Além disso, os pesquisadores descobriram, sob a Igreja do Pilar, vestígios do Forte de São Jorge, construção do século 16 usada pelos portugueses para resistir às invasões holandesas. Acredita-se que a fortaleza tinha um formato semelhante à de um castelo e, nela, os soldados lusitanos foram bem-sucedidos na proteção contra os invasores, que só conseguiram dominar a capitania de Pernambuco quando decidiram entrar na área pela cidade de Olinda. Transformado em enfermaria pelos holandeses em 1645, o forte foi abandonado após a Insurreição Pernambucana e, na década de 1670, já se encontrava em ruínas.

Estados Unidos ameaçam China por se negar a adotar sanções contra a Rússia

Putin, Xi e Biden (Foto: Sputnik/Aleksey Druzhinin/Kremlin | REUTERS/Jonathan Ernst)

"Não permitiremos que haja uma tábua de salvação para a Rússia", afirmou o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan.

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, que deve se reunir com o principal diplomata chinês Yang Jiechi em Roma na segunda-feira (14), alertou Pequim que "absolutamente" enfrentará consequências se ajudar Moscou a evitar sanções abrangentes sobre a guerra na Ucrânia.

Sullivan disse à CNN que os Estados Unidos acreditavam que a China já estava ciente de que a Rússia planejava alguma ação na Ucrânia antes da invasão, embora Pequim possa não ter entendido toda a extensão do que foi planejado.

Agora, disse ele, Washington está observando atentamente para ver até que ponto Pequim fornece apoio econômico ou material à Rússia e imporia consequências se isso ocorresse.

"Estamos comunicando diretamente, em particular a Pequim, que haverá absolutamente consequências para sanções em larga escala, esforços de evasão ou apoio à Rússia para preenchê-los", disse Sullivan. "Não permitiremos que isso avance e que haja uma tábua de salvação para a Rússia dessas sanções econômicas de qualquer país, em qualquer lugar do mundo".

Um alto funcionário do governo disse que a guerra na Ucrânia seria um "tema significativo" durante a reunião de Sullivan com Yang, que faz parte de um esforço mais amplo de Washington e Pequim para manter canais abertos de comunicação e administrar a competição entre as duas maiores economias do mundo.

"Esta reunião está ocorrendo no contexto da guerra injustificada e brutal da Rússia contra a Ucrânia, e como a China se alinhou com a Rússia para avançar sua própria visão da ordem mundial, então eu espero... impacto da guerra da Rússia contra a Ucrânia na segurança regional e global", disse a fonte.

Nenhum resultado específico era esperado da reunião, acrescentou a fonte, falando sob condição de anonimato.

Os Estados Unidos disseram no sábado que vão enviar até US$ 200 milhões em armas adicionais para as forças ucranianas, enquanto tentam se defender contra os bombardeios russos na maior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. 

O ataque russo, que Moscou chama de "operação militar especial", prendeu milhares de civis em cidades sitiadas e fez 2,5 milhões de ucranianos fugirem para países vizinhos. 

Os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções abrangentes e sem precedentes contra a Rússia e proibiram suas importações de energia, enquanto fornecem bilhões de dólares em assistência militar e humanitária à Ucrânia. 

Individualmente e em conjunto, eles apelaram à China, às nações do Golfo e a outros que não condenaram a invasão russa a se unirem para isolar a Rússia da economia global.

Pequim, um importante parceiro comercial da Rússia, se recusou a chamar as ações da Rússia de invasão, embora o presidente chinês Xi Jinping na semana passada tenha pedido "limitação máxima" na Ucrânia após uma reunião virtual com o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron. 

Xi também expressou preocupação com o impacto das sanções nas finanças globais, suprimentos de energia, transporte e cadeias de suprimentos, em meio a sinais crescentes de que as sanções ocidentais estão limitando a capacidade da China de comprar petróleo russo. 

Hu Xijin, ex-editor-chefe do jornal chinês Global Times, apoiado pelo Estado, disse no Twitter: "se Sullivan achar que pode persuadir a China a participar de sanções contra a Rússia, ficará desapontado".

O Fundo Monetário Internacional disse na semana passada que a crise também pode fazer com que a China perca sua meta de crescimento de 5,5% este ano, e seu chefe disse que conversou com o principal banqueiro central da China e esperava uma pressão crescente sobre a Rússia para encerrar a guerra. 

Enquanto estiver em Roma, Sullivan também se reunirá com Luigi Mattiolo, conselheiro diplomático do primeiro-ministro italiano Mario Draghi, para continuar coordenando a forte resposta global à "guerra de escolha" do presidente russo, Vladimir Putin, disse a fonte.

Os Estados Unidos e as economias avançadas do G7 aumentaram nesta sexta-feira a pressão sobre a Rússia ao pedir a revogação de seu status comercial de "nação mais favorecida", o que lhes permitiria aumentar as tarifas sobre produtos russos.

O comércio representou cerca de 46% da economia da Rússia em 2020, grande parte com a China, seu maior destino de exportação. Reuters


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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