sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Novo ataque mata mais seis pessoas no Iraque

(Foto: Reprodução / Twitter)

O Iraque sofreu um novo ataque aéreo na noite desta sexta-feira 3, praticamente 24 horas depois de um atentado terrorista matar, por meio de um míssil disparado por um drone, o general iraniano Qassem Soleimani nos arredores do aeroporto de Bagdá.
O novo ataque deixou seis pessoas mortas e aconteceu no norte do país. Entre os mortos estaria um dos líderes do grupo Hashed al-Shaabi, de acordo com informações de agências internacionais.
“Ataques aéreos atingem o comboio da milícia iraquiana ao norte de Bagdá, matando seis pessoas, disse uma fonte do exército iraquiano”, informou a Reuters pelo Twitter.
O atentado que matou o general foi ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo do Irã já prometeu se vingar, 'no tempo e no local certos'. Trump alegou estar evitando uma nova guerra, uma vez que, segundo ele, o general mataria americanos. (247)


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Em Uauá-BA, homem atira em ex-namorada, mata criança de 5 anos e é morto em confronto com a PM

      Via:Santanavinicius

Tragédia em Uaua-BA registrada na manhã desta sexta-feira, 3, deixou a população assustada, no sertão da Bahia, a 243 Km de Paulo Afonso .
Um homem, identificado por Naelson Dias Santos, descontente com o fim do relacionamento,  foi até o supermercado em que sua ex-namorada trabalha e contra ela disparou vários tiros. Um dos tiros atingiu uma criança de apenas 5 anos que estava no supermercado, a criança não resistiu e morreu.
A mulher, conhecida por Daniela Matos, foi encaminhada para o hospital da cidade. Seu estado é grave, ela foi transferida para uma unidade de saúde de Juazeiro-BA.
A Policia foi acionada e na abordagem  o citado  elemento reagiu e foi atingido por vários tiros, ele tentou fugir em uma moto e foi alcançado pelos PMs.Morrendo logo em seguida.

A população do município ficou revoltada com o fato, principalmente com a morte da criança.
Aguardem novas informações.

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Governo divulga calendário de pagamento do Bolsa Família para 2020

Pagamentos começam a ser feitos no próximo dia 20

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O governo divulgou o calendário do Bolsa Família para todos os meses deste ano. Em janeiro, o pagamento inicia no dia 20 para as famílias cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 1. O número vem impresso no cartão do programa,
Quem tem cartão com final 2 pode sacar o benefício no segundo dia de pagamento, e assim por diante, até o dia 31. Em fevereiro, os primeiros pagamentos serão feitos no dia 12 e seguem até o 28 de fevereiro. O calendário completo pode ser conferido abaixo:
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Pagamento do Bolsa Família começa no dia 20 para NIS de final 1 (Arte/ Divulgação)
Criado em 2003 como programa de distribuição de renda, o Bolsa Família atende a famílias em situação de extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa, e de pobreza, com renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00.
No caso das famílias pobres, tem acesso ao benefício aquelas com gestantes e crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos.
Em 2019, pela primeira vez, o Bolsa Família pagou a 13ª parcela do benefício. Neste ano, o chamado abono natalino, que consiste no pagamento em dobro da parcela de dezembro, ainda não foi confirmado.
Segundo a Caixa Econômica Federal, que administra os pagamentos, 13,1 milhões de famílias foram atendidas pelo Bolsa Família em dezembro. O desembolso no mês passado foi de R$ 2,5 bilhões com os pagamentos normais, além de outros R$ 2,5 bilhões com a 13ª parcela.(Agência Brasil)


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MUNDO - Líder supremo do Irã promete 'severa vingança' contra EUA

'Não há nenhuma dúvida de que a grande nação do Irã e outras nações livres da região se vingarão por este crime horrível dos criminosos Estados Unidos', prometeu o presidente iraniano, Hassan Rohani

     Por: AFP
Qassem Soleimani com o aiatolá Ali Khamenei
Qassem Soleimani com o aiatolá Ali KhameneiFoto: Atta Kenare/AFP

Após o ataque americano que matou o general iraniano Qassim Suleimani na madrugada desta sexta-feira (3), em Bagdá, no Iraque, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu "severa vingança" e anunciou três dias de luto nacional.
"O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos esses anos", escreveu no Twitter. "Uma vingança implacável aguarda dos criminosos que encheram suas mãos com seu sangue e o de outros martíres."
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, também prometeu vingança "por esse crime horrível dos criminosos Estados Unidos". Em um comunicado, ele disse ainda que a morte de Suleimani "redobra a determinação da nação iraniana e de outras nações livres da região de se opor à intimidação dos Estados Unidos e defender os valores islâmicos".
O ministro das relações exteriores do país, Javad Zarif, condenou a ação e exigiu que os EUA sejam responsabilizados.
"O ato dos EUA de terrorismo internacional, localizando e assassinando o general Suleimani -a força mais efetiva no combate ao Daesh (Estado Islâmico), Al Nusrah, Al Qaeda e outros- é extremamente perigoso e tolo", afirmou Zarif em seu perfil no Twitter.
A crise é a mais grave escalada nas tensões entre os Estados Unidos e o Irã e colocou a comunidade internacional em alerta.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, demonstrou preocupação. "Este é um momento em que os líderes devem exercer o máximo de restrição. O mundo não pode permitir outra guerra no Golfo", disse seu porta-voz.
Para o presidente francês, Emmanuel Macron, que discutiu a situação com o russo Vladimir Putin, o Irã precisa evitar qualquer tipo de provocação. O porta-voz do Parlamento do Iraque, Mohammed al-Halbousi, condenou o ataque americano. "É uma flagrante violação da soberania e violação de acordos internacionais", afirmou.
Ordenada por Donald Trump, a ação resultou em ao menos nove vítimas. Entre elas, Abu Mahdi al-Muhandis, líder de uma milícia iraquiana favorável a Teerã.
A Guarda Revolucionária, cuja unidade de elite, a Al Qods, era chefiada por Suleimani, disse que o ato fortaleceu a determinação de vingança. "A breve alegria dos americanos e dos sionistas se transformará em luto", disse o porta-voz Ramezan Sharif na televisão estatal.
O porta-voz do Hamas, Bassem Naim, responsabilizou os Estados Unidos pelas consequências. "O assassinato abre as portas para todas as possibilidades na região, exceto calma e estabilidade", diz a mensagem publicada no Twitter.
Na manhã desta sexta, o secretário de Estado do governo Trump afirmou à Fox News que o país continua comprometido com uma desescalada com o Irã, mas está preparado para se defender. Antes disso, Pompeo havia elogiado a ação em uma mensagem publicada no Twitter. "Iraquianos dançando na rua por liberdade, gratos porque o general Suleimani se foi", diz o texto.
O ex-vice-presidente e rival de Trump, Joe Biden, afirmou que o presidente deve uma explicação ao povo americano sobre a estratégia para proteção das tropas, da embaixada e dos interesses dos EUA na região.
A presidente da Câmara do congresso americano, Nancy Pelosi, disse que o bombardeio ameaça gerar uma escalada de violência na região. "Os Estados Unidos e o mundo não podem permitir que as tensões cheguem a níveis irreversíveis", afirmou a democrata em um comunicado.
O ministro das Relações Exteriores do Líbano demonstrou preocupação com que o país e o resto da região fossem prejudicados com as repercussões do ataque americano. Ele também condenou a ação, chamando-a de uma violação da soberania iraquiana. Israel colocou seu exército em alerta e aliados dos EUA na Europa, incluindo a França e a Alemanha, manifestaram preocupação com a tensão na região.
O Reino Unido reforçou a segurança de suas bases militares no oriente médio. O ministro de relações exteriores, Dominic Raab, disse que a evolução do conflito não é do interesse britânico. A relatora especial da ONU para execuções extrajudiciais, Agnes ​Callamard, publicou uma mensagem em uma rede social afirmando que as mortes foram provavelmente ilegais e que violaram as leis internacionais de direitos humanos.


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EM VIGOR -Três das cinco novas regras de aposentadoria já estão valendo

     Por: Estado de Minas
 (Foto: Antonio Cruz/ (Arquivo) Agência Brasil)
Foto: Antonio Cruz/ (Arquivo) Agência Brasil


Três das cinco regras de transição da reforma da Previdência  já estão valendo a partir dessa quinta-feira (2). São aquelas que fazem a ponte entre as normas atuais e as da Nova Previdência para quem está no caminho de requerer o benefício ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Duas delas, que cobram uma espécie de pedágio para quem está no sistema, já valem desde 13 de novembro do ano passado, data da promulgação da reforma.

Com o estabelecimento da idade mínima, será preciso trabalhar mais tempo: até os 62 anos, no caso das mulheres e os 65, no dos homens. Há opções para fazer a travessia, que estendem o tempo de permanência no mercado de trabalho a cada ano.

No caso das trabalhadoras, a depender do momento em que elas conseguirem alcançar a nova idade mínima, a regra de transição poderá já ter sido alterada. Portanto, será preciso esperar um pouco mais. Segundo advogados especializados, é importante ficar atento para evitar frustração e não errar no planejamento.

"A partir deste ano, as mulheres que optarem pela transição da idade mínima, terão que esperar completar 60 anos e seis meses para pedir o benefício. Se isso acontecer no primeiro semestre, elas podem requerer o benefício ainda este ano. As que completarem a partir de julho terão que esperar mais um ano, pois, em 2021, a idade mínima passa a ser 61 anos", explicou Adriane Bramante, advogada especialista no tema.

Outra mudança se refere à soma da idade com os anos de contribuição previdenciária. No ano passado, essa soma tinha que alcançar 86 pontos para mulheres, que deveriam ter contribuído por 30 anos e terem pelo menos 56 anos de idade; e 96 para homens, que precisavam comprovar 35 anos de contribuição aos 60 anos. A partir de 1º de janeiro de 2020, passaram a valer 87 pontos para mulheres e 97, para homens.

"Para quem já trabalhava e contribuía para a Previdência, a reforma criou uma tabela escalonada, que começa em 56 anos (para elas) e 61 anos (para eles), e é acrescida de seis meses a cada ano. Portanto, a partir de 2020, as trabalhadoras já precisam ter 56 anos e meio. Já os trabalhadores deverão cumprir 61 anos e meio", explicou João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do Aith, Badari e Luchin Advogados.

Outras mudanças este ano são o novo piso do regime geral, que passou de R$ 998 para R$ 1.039, por força da Medida Provisória nº 916/19, que reajustou o salário mínimo, e o aumento do teto, que subiu de R$ 5.839,45 para R$ 6.032,73, conforme a proposta de Orçamento da União para 2020.

Revisão do benefício
Em dezembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que será possível pedir a revisão do benefício com base em todos os salários de contribuição e não apenas a partir de 1994, conforme legislação vigente. O pedido pode ser feito apenas por via judicial, pois o INSS pediu revisão da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Advogados, porém, aconselham cautela, já que a revisão pode reduzir o valor a receber. Diego Cherulli, do Instituto Brasileiro do Direito Previdenciário (IBDP), disse que a entidade calcula que apenas entre 3% e 4% dos aposentados podem se beneficiar da revisão. "São situações muito específicas, como as de pessoas que tinham salário maior antes de 1994. Por exemplo,  um funcionário público que passou para a iniciativa privada e passou a contribuir pelo salário mínimo. Para trabalhador da iniciativa privada que teve salário crescente não vale a pena".

"O cálculo depende do valor do salário à época. Pode ser vantajoso para uns. Para outros, o valor do benefício pode até ser reduzido. Ou seja, tem que ser analisado caso a caso", reforçou Giovanni Magalhães, perito em cálculos do ABL Advogados.

Começam a valer as alterações instituídas pela reforma da Previdência. Veja as principais:

Tempo de contribuição
A partir deste ano, mulheres precisam ter no mínimo 56 anos e seis meses de idade e 15 anos de contribuição e homens de 61 anos e seis meses e 20 anos de contribuição para dar entrada no pedido de aposentadoria. A cada ano, serão acrescidos seis meses até a idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Professores podem se aposentar com cinco anos a menos do que os demais trabalhadores.

Pontuação
Por essa regra, a soma entre idade e tempo de contribuição para o INSS passa de 86 para 87 para mulheres, e de 96 para 97 para homens neste ano. Será acrescido um ponto por ano até atingir a pontuação mínima de 100 para mulheres, em 2028, e de 105 para homens, em 2033.

Idade mínima
Começa a valer a regra de transição da idade mínima para a aposentadoria da mulher, que passa a ser de 60 anos e seis meses. A cada ano serão acrescidos seis meses até alcançar a idade mínima de 62 anos. Se a mulher atingir nova idade mínima no primeiro semestre, consegue se aposentar este ano, mas, se atingir a idade mínima a partir de julho, terá que esperar mais um ano. Por essa regra, os homens se aposentam com 65 anos. Para ambos, o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos.

Valor do benefício
A partir de 60% do total quando atingir o tempo mínimo de contribuição, com acréscimos de 2% por ano a mais de contribuição. O cálculo da aposentadoria é feito com base na média de 100% dos salários.

Regras de transição que valem desde 13 de novembro de 2019

Pedágio de 50%
Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo, ou seja, mulheres que contribuíram por 28 anos e homens que contribuíram por 33 anos, cumpre 50% a mais do tempo que falta para pedir o benefício. Esta é a única regra de transição para a qual continua a valer o fator previdenciário

Pedágio de 100%
Mulheres podem se aposentar a partir de 57 anos e homens a partir de 60, desde que dobrem o tempo de contribuição que falta para completar os 30 anos mínimos para mulheres e os 35, para homens. Não incide fator previdenciário.

Outras novidades

Revisão do benefício
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que será possível pedir a revisão do benefício com base em todos os salários de contribuição e não apenas a partir de 1994. O pedido pode ser feito apenas por via judicial. Advogados aconselham cautela.

Piso e teto
O teto do benefício sobe de R$ 5.839,45 para R$ 6.032,73 e o piso, de R$ 998,00 para R$ 1.039,00.

Ações contra o INSS
As varas estaduais só poderão julgar processos quando o domicílio do segurado estiver localizado a mais de 70 km de um município com uma vara federal.





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Trump postou imagem de bandeira dos Estados Unidos logo após assassinar general iraniano

(Foto: Reuters | Reprodução)


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se vangloriou de ter assassinado o general iraniano Soleimani, que era considerado um herói em seu país e também no Iraque,  por ter combatido os terroristas do Exército Islâmico – uma milícia que os Estados Unidos dizem combater, mas que foi fortalecida com o assassinato político desta madrugada. O gesto de Trump, que pode ser considerado uma provocação, foi a postagem de uma bandeira dos Estados Unidos, logo após o atentado terrorista contra Soleimani.
Com consequência do assassinato, o Irã prometeu vingança e já há temores de uma Terceira Guerra Mundial. Leia, abaixo, reportagem da Reuters:
BAGDÁ (Reuters) - O Irã prometeu vingança severa depois que um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá na sexta-feira matou Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana Quds e arquiteto da crescente influência militar do país no Oriente Médio.
Soleimani era um general considerado a segunda figura mais poderosa do Irã, depois apenas do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
O ataque noturno dos EUA, autorizado pelo presidente Donald Trump, marcou uma escalada dramática em uma disputa no Oriente Médio entre o Irã e os Estados Unidos e seus aliados, principalmente Israel e Arábia Saudita.
O comandante da principal milícia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, conselheiro de Soleimani, também foi morto no ataque.
O Irã está envolvido em um prolongado conflito com os Estados Unidos, que se agravou na semana passada com um ataque à embaixada dos EUA no Iraque por milícias pró-Irã após um ataque aéreo dos EUA à milícia Kataib Hezbollah, fundada por Muhandis.
O Pentágono disse que as Forças Armadas dos EUA “tomaram uma ação defensiva decisiva para proteger pessoal dos EUA no exterior ao matarem Qassem Soleimani”, e que o ataque foi ordenado por Trump para interromper planos de futuros ataque iranianos.
Autoridades norte-americanas, falando sob condição de anonimato, disseram que Soleimani foi morto em um ataque de drone. A Guarda Revolucionária do Irã disse que ele foi morto em um ataque de helicópteros dos EUA.
Preocupações com uma possível interrupção do fornecimento de petróleo no Oriente Médio elevaram os preços da commodity em quase 3 dólares.
Khamenei disse que uma vingança severa aguarda os “criminosos” que mataram Soleimani. A morte, embora amarga, vai dobrar a motivação da resistência do Irã contra os Estados Unidos e Israel, disse o aiatolá.
Em comunicado divulgado pela televisão estatal, Khamenei pediu três dias de luto nacional.
A embaixada dos EUA em Bagdá pediu a todos os cidadãos norte-americanos que deixassem o Iraque imediatamente.

HERÓIS NUNCA MORREM

Soleimani comandava a força Quds, a divisão estrangeira da Guarda Revolucionária, e teve um papel crucial nos combates na Síria e no Iraque.
Durante mais de duas décadas, ele se destacou na projeção da influência militar da República Islâmica no Oriente Médio, adquirindo o status de uma celebridade no país e no exterior.
Apresentadores da televisão estatal iraniana se vestiram de preto e transmitiram imagens de Soleimani usando binóculos em um deserto e saudando um soldado, e de Muhandis falando a seguidores.
O presidente do Irã, Hassan Rouhani, disse que o assassinato tornará seu país mais determinado na resistência aos EUA, e a Guarda Revolucionária disse que forças anti-EUA buscarão vingança em todo o mundo muçulmano.
Centenas de iranianos marcharam rumo ao complexo de Khamenei, no centro de Teerã, para transmitir seus pêsames.
“Não sou uma pessoa pró-regime, mas gostava de Soleimani. Ele era corajoso e amava o Irã, lamento muito por nossa perda”, disse a dona de casa Mina Khosrozadeh na capital.
Na cidade-natal de Soleimani, Kerman, pessoas vestidas de preto se reuniram diante da casa de seu pai, chorando enquanto ouviam a recitação de versos do Alcorão.
“Heróis nunca morrem. Não pode ser verdade. Qassem Soleimani sempre viverá”, disse Mohammad Reza Seraj, professor do ensino médio.
Trump, que enfrenta acusações de impeachment no Congresso dos EUA, não fez nenhum comentário de imediato, mas publicou uma imagem da bandeira norte-americana no Twitter.
A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, uma democrata e crítica contundente do presidente republicano, disse que o ataque foi realizado sem consulta ao Congresso e sem autorização para o uso de força militar contra o Irã.
O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul Mahdi, repudiou as mortes, que viu como uma violação das condições da presença militar dos EUA em sua nação e um ato de agressão que desrespeitou a soberania do Iraque e levará a uma guerra.
O principal clérigo xiita iraquiano, o grande aiatolá Ali al-Sistani, classificou as mortes como uma violação da soberania e dos acordos internacionais. Ele exortou todas as partes envolvidas a praticarem a moderação.
O governo sírio, do presidente Bashar al-Assad, repudiou o que qualificou como uma agressão criminosa dos EUA.
Israel considerava Soleimani como uma grande ameaça durante muito tempo. O premiê Benjamin Netanyahu encurtou uma visita à Grécia, e a rádio do Exército israelense disse que os militares entraram em estado de alerta avançado.
A força Quds, assim como unidades paramilitares aliadas que vão do Hezbollah libanês ao agrupamento de milícias iraquianas apoiadas pelo Irã conhecido como Forças de Mobilização Popular —milícias com experiência de combate e armadas com mísseis— têm meios amplos para reagir.
Em setembro, autoridades dos EUA culparam o Irã por um ataque com mísseis e drones a instalações petrolíferas da gigante estatal de energia saudita Saudi Aramco.
O Irã, por sua vez, sofreu dezenas de ataques aéreos e de mísseis, realizados principalmente por Israel, contra seus combatentes e forças aliadas na Síria e no Iraque.

FIGURA LENDÁRIA

Analistas dizem que o Irã provavelmente responderá vigorosamente à morte de Soleimani, que havia sobrevivido a várias tentativas de assassinato de agências ocidentais, israelenses e árabes ao longo das últimas duas décadas.
A força Quds, encarregada de realizar operações além das fronteiras iranianas, amparou Bashar al-Assad quando ele parecia perto de uma derrota na guerra civil que transcorre desde 2011 na Síria, e também ajudou milícias a vencerem o Estado Islâmico no Iraque.
Soleimani assumiu o comando da força em 1998, e a partir de então fortaleceu discretamente os laços iranianos com o Hezbollah no Líbano, com o governo sírio e com milícias xiitas iraquianas.
Muhandis, por sua vez, supervisionava a PMF, uma aliança de grupos paramilitares do Iraque composta principalmente por milícias xiitas amparadas pelo Irã que foram integradas formalmente às Forças Armadas iraquianas.
Sua milícia Kataib Hezbollah, que recebeu treinamento de combate do Hezbollah, visou forças dos EUA durante muito tempo e foi um dos primeiros grupos a enviar combatentes à Síria para auxiliar Assad. (247)






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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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