quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai punir com prisão quem divulgar fake news contra candidatos

                  Via: 247

(Foto: Divulgação)


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (14) a minuta da resolução que normatiza a propaganda eleitoral nas próximas eleições. O texto aprovado veda a divulgação de fake news que atinjam a integridade do processo eleitoral, incluindo processos de votação, apuração e totalização de votos.

Trecho prevê que a Justiça Eleitoral determine que o conteúdo em questão seja retirado do ar e apure a responsabilização penal, abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

A resolução pune a veiculação de notícias falsas ou contendo injúrias, calúnias ou difamações com o intuito de beneficiar candidatos, partidos, federações ou coligações. As punições para a divulgação de fake news eleitorais variam: pagamento de multa até prisão de dois meses a um ano. 

A resolução também proíbe o disparo em massa de mensagens em aplicativos de comunicação instantânea, como WhatsApp e Telegram. O texto foi relatado pelo ministro Edson Fachin. (Com informações do Globo). 


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O Ministério Público Federal (MPF) diz que governo Bolsonaro minimizou pandemia e pede que pague indenização de R$ 62,5 bilhões para vítimas


Pede reparação a familiares dos mortos e sobreviventes com sequelas graves

                       Por Agência O Globo


Presidente da República, Jair Bolsonaro - Foto: Marcos Corrêa/PR

Ministério Público Federal (MPF) enviou à Justiça, nesta quarta-feira (15), um pedido para que a União seja condenada a reparar as perdas das famílias e vítimas da Covid-19. O valor total da ação, que pede reparação a familiares dos mortos e sobreviventes com sequelas graves, foi estimado em R$ 62,5 bilhões. O órgão também quer que o governo federal mapeie e formule política pública de assistência a quem sofre com a chamada "Covid longa".

No documento, assinado por cinco procuradores da República, o órgão solicita a declaração expressa de desculpas do governo brasileiro às famílias das vítimas, além da responsabilização da União pelos atos praticados, dolosa e culposamente, por diversos agentes públicos federais, na condução da pandemia do coronavírus. O caso vai tramitar perante a 20ª vara Cível de Justiça Federal.

"A responsabilidade da União não recai diretamente sobre as vidas e saúde perdidas, mas sobre a chance que esses indivíduos teriam de não se infectar e, portanto, de não sofrer os agravos decorrentes da doença", destacam os procuradores Luciana Loureiro Oliveira, Ana Carolina Alves Araújo Roman, Felipe Fritz Braga, Melina Castro Montoya Flores e Mário Alves Medeiros.

Na ação, os procuradores citam falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo da pandemia que demonstram o tratamento dado pelo chefe do Executivo ao tema. Na visão dos integrantes do MPF, o presidente minimizou a gravidade do problema.

"A aparente insensibilidade do Presidente da República (e de diversos outros agentes federais), na condução da pandemia de Covid-19, resta manifestada em várias de suas declarações. No particular, a falta de empatia aparentemente demonstrada pelo povo a quem representa qualifica, ainda mais negativamente, a conduta do Presidente da República, em função de sua especial posição de líder máximo da nação", apontam.

Para o MPF, ao longo do período da pandemia, não se observaram condutas dos representantes da União lamentando os mortos e os sobreviventes com sequelas da Covid-19, tampouco visitando hospitais, acolhendo vítimas ou solidarizando-se com os cidadãos brasileiros.

"Ao contrário, o Presidente Jair Bolsonaro, líder máximo da nação, em diversas ocasiões, zombou e duvidou do número de óbitos, chamou de “maricas” e cheios de “mimimi” aqueles que se preocupavam com o vírus e com as suas nefastas consequências para a população", afirmaram.

Entre as declarações de Bolsonaro elencadas pelos procuraodres está, por exemplo, a que foi feita em março de 2021, em cerimônia realizada em Goiás no auge da pandemia no Brasil:

"Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas, respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?", disse o presidente. 

A ação civil pública pede que as famílias dos mortos pela Covid-19 sejam indenizadas em, pelo menos, R$ 100 mil, e as famílias de sobreviventes com sequelas graves/persistentes, em R$ 50 mil. Além dessa indenização, R$ 1 bilhão deve ser revertido ao Fundo Federal dos Direitos Difusos, como forma de reparação do dano moral coletivo, para ser aplicado obrigatoriamente em ações, programas ou projetos de desenvolvimento científico.

"Os pacientes acometidos pela Covid longa não podem esperar! Seu direito à saúde e à qualidade de vida precisa ser garantido imediatamente e, considerando a inércia do Poder Público Federal ao longo de toda a pandemia, somente uma determinação do Poder Judiciário poderá mover os órgãos competentes a adotarem providências no sentido de garantir o atendimento integral de saúde aos milhões de sobreviventes com sequelas da Covid-19, mediante a elaboração de diretrizes de saúde específicas para essa população", afirmam.

Como consequência da omissão governamental, o MPF cita a vacinação "lenta e pouco eficiente da população", que permitiu a perda de vidas em sucessão incontrolável, mesmo após o início da imunização e ainda pode estimular o surgimento de novas mutações do SARS-CoV-2111, eventualmente resistentes aos anticorpos das pessoas previamente infectadas e às próprias vacinas.

O MPF também destacou condutas adotadas pelo governo federal, como a opção ilegal e anticientífica na busca pela imunidade de rebanho e a consequente adoção do chamado "tratamento precoce".

"Malgrado cientes da falta de comprovação científica e dos riscos que medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina podiam encerrar, os gestores federais seguiram indicando o “tratamento precoce”, ao qual posteriormente foram acrescentados outros medicamentos, como ivermectina, nitadoxanida, vitamina D e zinco, além dos antibióticos azitromicina e doxiciclina, compondo o chamado “kit Covid”", apontaram.


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Moro tenta negar que quebrou o Brasil e é destroçado nas redes sociais

 
(Foto: Reprodução | Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Paulo Whitaker)

O ex-juiz Sérgio Moro, declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi às redes sociais para atacar o ex-presidente Lula. Em vídeo, o ex-juiz, que se tornou ministro de Jair Bolsonaro após inviabilizar a candidatura de Lula, negou ter destruído a Petrobrás e culpou Lula e o PT pelo estrago causado ao País com a operação Lava Jato. 

Durante entrevista nesta quarta-feira, Lula, que venceria as eleições de 2022 no primeiro turno, segundo pesquisa Ipec, chamou Moro de "chefe de quadrilha"

Moro chamou de "teoria da conspiração" a afirmação de Lula de que a Lava Jato tem conexões com os Estados Unidos. "Quero ver ele falar isso para o presidente Biden, que era vice-presidente do Obama à época dos fatos", disse Moro. 

Internautas reagiram ao ataque de Moro. Confira o vídeo e algumas reações:

 

 

 

 

 

 

 

 

Assine o 247apoie por Pixinscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista a vídeo em que Gleisi Hoffmann desmonta a falácia da Lava Jato:


Leia também matéria da Rede Brasil Atual sobre a destruição causada pela Lava Jato ao país: 

A Lava Jato provocou o fechamento de 4,4 milhões de empregos e fez o país perder R$ 172 bilhões em investimentos desde o início da operação, em 2014. Esses dados constam em estudo conduzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, o valor que deixou de ser investido "equivale a 40 vezes os R$ 4,3 bilhões que o Ministério Público Federal diz ter recuperado com a operação. Com isso, os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 47,4 bilhões em impostos, sendo R$ 20,3 bilhões em contribuições sobre a folha de salários”.

A pesquisa diz que o setor mais atingido foi o da construção civil, que perdeu 1,1 milhão de postos de trabalho.

O trabalho, que denuncia o ataque da Lava Jato aos empregos e investimentos, é o primeiro estudo feito com base em dados e documentos oficiais sobre o impacto da operação no mercado de trabalho e na economia. A pesquisa para a elaboração do estudo foi realizada durante um ano. Brasil247


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PF E CGU - Operação mira fraudes de organização com verbas do Ministério da Mulher; há mandados em Pernambuco

 

Investigações apontaram uma série de irregularidades nos contratos


                         Por Portal Folha de Pernambuco
Objetivo é combater irregularidades na execução de termos de fomento firmados entre uma associação privada sem fins lucrativos e o Ministério da Mulher - Foto: Divulgaçãop/CGU

Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta quarta-feira (15), a Operação Bartimeu, que investiga desvios em repasses do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves.

Segundo a PF, foram cumpridos um total de 13 mandados de busca e apreensão, sendo nove em Sergipe e outros quatro em Pernambuco - no Estado, as ordens foram para endereços no Recife e em Lagoa Grande e Petrolina, as duas últimas no Sertão. 

Na capital pernambucana, foram dois mandados cumpridos, um no bairro de Dois Unidos e outro no Espinheiro, ambos na Zona Norte, sendo um em uma residência de pessoa física e outro na sede de uma empresa.

Os mandados têm como finalidade, explica a PF, coletar provas de irregularidades praticadas na execução de termos de fomento celebrados por Organização da Sociedade Civil com o Ministério de Damares.

A celebração desses termos de fomento exige a apresentação de plano de trabalho e requisitos previstos em lei para a posterior liberação de verbas públicas.

No entanto, diz a PF, foi detectado que a entidade investigada se utilizou de documentos sem idoneidade para obter sucesso na celebração da parceria com a administração pública. O nome da organização não foi divulgado.

"O plano de trabalho previa a qualificação de 600 jovens aprendizes para inserção no mercado de trabalho, residentes nos municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Lagarto e Simão Dias, no estado de Sergipe; bem como, em Brasília (DF) e em Três Rios (RJ)", informou a PF, em nota.

Após a formalização da parceria, foram disponibilizados R$ 1,5 milhão para a organização investigada - a ilicitude é na ordem de R$ 400 mil. 

As investigações apontaram que houve superfaturamento na confeção de materiais paradidáticos, ausência de comprovação efetiva de realização dos cursos profissionalizantes e remessa de informes com quantitativo de alunos inferior ao previsto no plano de trabalho.

"Para comprovação da experiência prévia, a entidade beneficiária utilizou declarações ideologicamente falsas; e, em relação aos contratos firmados com cursos profissionalizantes, houve a simulação de cotação de preços para a prestação dos serviços aos jovens, uma vez que as contratações já tinham sido previamente direcionadas", acrescentou a Polícia Federal.


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SENADO - Fernando Bezerra renuncia o cargo de líder do governo Bolsonaro no Senado

 

A decisão foi anunciada no dia seguinte após a derrota de Bezerra na disputa por uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU)

                           
                            Por Agência O Globo

senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou na manhã desta quarta-feira (15) seu cargo de líder do governo no Senado. A informação foi divulgada pela assessoria do senador, que disse que o pedido foi formalizado ao presidente Jair Bolsonaro.

Bezerra entregou o cargo um dia após o Senado ter aprovado o nome de Antonio Anastasia (PSD-MG) como novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O emedebista disputava o cargo na corte com o mineiro e também com Kátia Abreu (PP-TO), e foi o último na disputa, levando 7 votos. Anastasia obteve o apoio de 52 senadores, enquanto Kátia, 19.

No TCUBezerra mirava o cargo de Raimundo Carreiro, que deixa o tribunal após ser indicado por Bolsonaro para assumir a Embaixada do Brasil em Portugal. O sucessor do ministro herda, entre outras coisas, a relatoria do processo sobre os gastos com cartão corporativo de Bolsonaro e de seus familiares

Pelo Twitter, Bezerra disse que formalizou o pedido de afastamento do cargo em conversa com o presidente Jair Bolsonaro.

 

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Alvo da PF, Ciro diz que Brasil não é mais um país democrático

 
(Foto: Reprodução/CNN)


O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes divulgou nota no meio da manhã desta quarta-feira (15) depois que a Polícia Federal deflagrou mais cedo uma operação contra um suposto esquema de fraudes e pagamentos de propinas a políticos e servidores públicos envolvendo a licitação para a construção do Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013. Entre os alvos da operação, está o  próprio e seu irmão, o senador Cid  Gomes, governador do Estado à época. Ciro, que nos últimos anos atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora sentiu na pele o que chama de "estado policial"

Leia a íntegra da nota de Ciro Gomes:

Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.

Mas depois de a Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo à minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.

O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.

 Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo.

 Mas não é isso. E sejamos claros. Não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionados com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que NUNCA me encontrou.

 Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção.

Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da República. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018.

O braço do estado policialesco de Bolsonaro, que trata opositores como inimigos a serem destruídos fisicamente, levanta-se novamente contra mim.

 Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar me intimidar e deter as denúncias que faço todo dia contra esse governo que está dilapidando nosso patrimônio público com esquemas de corrupção de escala inédita.

Nuca me senti um cidadão acima da lei, mas não posso aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei.

Sou um homem do embate, do combate e do Direito. Essa história não ficará assim. Vou até as últimas consequências legais para processar aqueles que tentam me atacar. 

Meus inimigos nunca me intimidaram e nunca me intimidarão. Brasil247.

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Polícia faz buscas na Câmara Legislativa do DF e em escritórios de Paulo Octávio

 

(Foto: MP-PR/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou nesta quarta-feira (15) o segundo dia consecutivo de buscas e apreensões na Câmara Legislativa. O alvo, dessa vez, é o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante). Segundo o portal Metrópoles, endereços ligados ao empresário Paulo Octávio, empreiteiro e incorporador imobiliário que controla o PSD em Brasília, também estão entre os 25 mandados expedidos para os policiais com aprovação do Ministério Público.

Na terça-feira (14), o alvo das buscas e apreensões foi o distrital Daniel Donizet (PL), ligado à ministra Flávia Arruda (Articulação Política). A suspeita era a prática de rachadinhas salariais no gabinete de Donizet. Nesta quarta-feira, verifica-se a existência de um esquema de desvios e superfaturamentos de contratos da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.

A sede da Secretaria no Governo do DF também está entre os alvos. Os policiais e procuradores suspeitam que prédios de Paulo Octávio são alugados pelo poder público num esquema de privilégio e com valores acima do mercado.


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Ciro e Cid Gomes são alvos de operação da PF por acusação de desvio de verbas em estádio da Copa

 

Cid e Ciro Gomes (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15) uma operação contra um suposto esquema de fraudes e pagamentos de propinas a políticos e servidores públicos envolvendo a licitação para a construção do Estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013. Entre os alvos da operação, está o  presidenciável Ciro Gomes (PDT) e seu irmão, o senador Cid  Gomes. 

Segundo os investigadores, Ciro e Cid Gomes fariam parte de uma “associação criminosa” que favoreceria empresários mediante o pagamento de propina. Os irmãos Gomes são citados juntamente com um outro irmão, Lúcio Ferreira Gomes, além de três outros políticos como integrantes do núcleo de “agentes públicos” da organização criminosa. 

Ao todo, 80 agentes federais estão cumprindo 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, nas cidades de Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA).Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva.

De acordo com a PF,  “as investigações tiveram início no ano de 2017, sendo identificados indícios de esquema criminoso envolvendo pagamentos de propinas para que uma empresa obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, posteriormente, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo Governo do Estado do Ceará ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio Castelão”.

“Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas.” Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva”, completa a PF. 247.




Após determinar adoção do passaporte vacinal, Barroso vira alvo da milícia digital bolsonarista

 
Luiz Roberto Barroso (Foto: Paulo Emílio)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Luís Roberto Barroso virou alvo da milícia digital bolsonarista após determinar a adoção do passaporte vacinal no país. De acordo com a Coluna do Estadão, de O Estado de S. Paulo, um levantamento realizado pela Bites Consultoria apontou que Barroso foi alvo de ao menos 109 mil menções nas redes sociais desde o último sábado (11) e os tweets que registraram os maiores engajamentos foram postados por parlamentares e influenciadores bolsonaristas. 

Nas postagens, Barroso é acusado de “violar a democracia” e de “usurpar a prerrogativa do Poder Executivo”. “Os estilingues virtuais mais pesados, considerando os compartilhamentos, foram os empunhados pelos deputados Bia Kicis (PSL-DF), Filipe Barros (PSL-PR) e Paulo Eduardo Martins (PSC-PR)”, destaca a reportagem. 

Ainda conforme a Bites Consultoria, as menções dirigidas ao ministro do STF são inferiores às registradas em outros momentos, como em abril, quando ele determinou a abertura da CPI da Covid. Na ocasião, ele teve 243,3 mil citações no Twitter. 247.



Ministério Público pede arquivamento de inquérito contra filho de Lula e menciona suspeição de Moro como motivo

 
Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha (Foto: Reprodução)


O Ministério Público Federal (MPF), segundo a CartaCapital, pediu o arquivamento do inquérito que investiga o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, por supostos repasses ilegais da empresa de telefonia Oi ao grupo Gamecorp, que pertencia a ele. Cabe ao juiz da 10ª Vara Criminal de São Paulo apreciar a requisição de arquivamento. 

De acordo com parecer da procuradora Luciana da Costa Pinto, a investigação não conta com os requisitos legais para continuar, visto que os elementos que haviam sido obtidos foram perdidos em razão da declaração da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação nasceu a partir de informações encontradas em quebras de sigilo telefônico e buscas e apreensões determinadas por Moro contra Lula.

"Excluindo-se os elementos obtidos nos feitos diretamente anulados pelo Supremo Tribunal Federal (…) é forçoso concluir que o presente apuratório carece de elementos indiciários de prática criminosa que remanesçam hígidos a justificar o prosseguimento das investigações”, diz a procuradora, em resposta ao pedido dos advogados de Lulinha, Fábio Tofic Simantob e Marco Aurélio Carvalho. 247




ATENTADO Caminhão-tanque explode e 66 pessoas morrem no Haiti

                               Por: Rodrigo Craveiro/

Por: Correio Braziliense 

Foto: Departamento de Comunicação da Prefeitura de Cap-Haitien

Os 274 mil moradores de Cap-Haitien (ou Cabo Haitiano) foram surpreendidos, por volta de 1h de ontem (3h em Brasília), por uma violenta explosão. Uma hora antes, um caminhão-tanque tombou ao evitar uma colisão com uma motocicleta. O jornalista haitiano Alexandre Badley Manocoeur mora a poucas quadras do local do acidente e contou à reportagem que, antes de fugirem da área, as pessoas relataram a conhecidos que a gasolina estava "disponível".


"Veio gente de diferentes áreas para coletar o combustível, depois do acidente. Algumas pessoas usavam martelos para tentar furar a carcaça do caminhão. A explosão matou, na hora, 59 pessoas. Outras 45 tiveram ferimentos extremamente graves. Os médicos anunciaram que algumas delas não resistirão às queimaduras", afirmou Manocoeur, por telefone. O motorista do caminhão-tanque chegou a alertar os populares para o risco representado pelo furto. Até o fechamento desta edição, o número de mortos chegava a 66. Segundo a agência de notícias France-Presse, quase 20 residências nas imediações sofreram danos.

Produto cobiçado
Manocoeur explicou que a gasolina é um produto caro no país e não pode ser encontrado em todos os postos de combustível. "As pessoas fizeram tudo o que podiam para pegar a maior quantidade possível de gasolina, com o recipiente que encontraram", lamentou. "O acidente foi visto como uma oportunidade para que haitianos ganhassem dinheiro com a gasolina."

O Hospital Justinien, para onde foram conduzidos os feridos, estava sobrecarregado. O governo do Haiti anunciou a instalação de hospitais de campanha. "As pessoas têm queimaduras em mais de 60% da superfície do corpo", disse o médico Calhil Turenne.



Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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