Via:Santanavinicius
O
ministério da Saúde divulgou, na tarde de hoje (04), os números atualizados do
novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é
de 10.278. O número de mortes é de 432. O estado de São Paulo lidera tanto em
número de casos (4.466) quanto em mortes (260).
|
região:
|
confirmados:
|
óbitos:
|
Norte
|
527
|
16
|
Nordeste
|
1.642
|
59
|
Sudeste
|
6.295
|
329
|
Centro-Oeste
|
675
|
12
|
Sul
|
1.139
|
17
|
TOTAL
|
10.278
|
432
(4,2% de mortalidade)
|
Com esses
números, o país ocupa a 16º lugar em casos da doença, o 14º lugar em óbitos e o
8º lugar em letalidade. Segundo o secretário executivo do ministério da Saúde,
João Gabbardo, a dinâmica da doença no Brasil está “abaixo da curva de
crescimento da Espanha, Itália e Estados Unidos, a partir do centésimo caso.”
Em todo mundo já foram registrados mais de 1,18 milhão de casos e mais de 64
mil mortes.
No
Brasil, nas últimas 24 horas foram notificados 1.222 casos – aumento de 13% em
relação à sexta-feira (3). O incremento do número neste dia é o maior desde o
início da coleta de dados do ministério da Saúde. O mesmo ocorre no número de
óbitos: um incremento de 72 mortes, 20% em relação ao total de ontem (359).
A
incidência medida do novo coronavírus no Brasil é de 4,9 casos a cada grupo de
100 mil habitantes. A proporção varia conforme o estado, e é superior no
Distrito Federal (14,9 casos), seguido por São Paulo (9,6), Ceará (7,9),
Amazonas (7,4), Rio de Janeiro (7,2), Rio Grande do Norte (6), Roraima (5,9) e
Acre (5,1).
Os óbitos
afligem mais os homens (57,6%) do que as mulheres (42,4%), de acordo com total
de mortes apuradas até ontem. Oito de cada dez óbitos ocorreram com pessoas com
mais de 60 anos. A mesma proporção de pessoas que faleceram apresentava pelo
menos um fator de risco de morte como cardiopatias, diabetes, problema nos
pulmões e doenças neurológicas.
“Passaporte de imunidade”
Segundo
Gabbardo, o ministério da Saúde pensa em formas de criar uma espécie de
“passaporte da imunidade”, uma identificação para pessoas que contraíram
o novo coronavírus, se recuperaram totalmente e já possuem anticorpos. Essas
pessoas, segundo o secretário, não podem mais transmitir ou ser infectadas, e
já adquiriram imunidade. Elas podem ser úteis no contato com grupos sensíveis,
como idosos, e possivelmente são aptas a retomar certas atividades.
Cidades sem casos
O
secretário afirmou, ainda, que fechar cidades ou municípios que não
contabilizam nenhum caso do novo coronavírus pode ser “uma medida excessiva”.
“Não significa que vai ficar assim para sempre. Podemos fechar, abrir, se
julgar necessário. Acho que isso merece uma discussão. Pode ser que tenha sido
antes da hora, e merece uma análise melhor”, afirmou. Gabbardo citou,
entretanto, que o relaxamento da quarentena e do isolamento social deve
acontecer apenas após a aquisição de material suficiente para lidar com uma
larga escala da população. “Já estamos fortes, mas queremos ficar mais fortes
ainda”, concluiu.
Veja a
coletiva na íntegra:
Matéria atualizada às 18h10 e às 18h30. (Agência Brasil)
Blog do BILL NOTICIAS