domingo, 28 de abril de 2024

Lula retoma o sonho de um Brasil grande

“Se a gente sonhar pequeno, nem lembra do sonho de manhã. As coisas grandes são resultado de muita coragem", disse o presidente


Lula durante evento da Embraer (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e boa parte de seu ministério encerraram a semana em um giro pela cidade de São José dos Campos (SP), em visitas ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e à Embraer.

Os motivos principais da visita foram a entrega à companhia aérea Azul da primeira de 13 aeronaves fabricadas pela Embraer, sob encomenda, lote que significa investimentos de R$ 13 bilhões, e o início de obras de ampliação e modernização do ITA.

Essas atividades da última sexta (26) fecharam uma semana de resultados positivos para o governo Lula. Como acréscimo simbólico, inseriu a persona do presidente e seu governo num cenário que mescla alta tecnologia, ensino de alto padrão, geração de empregos, presença do Estado como indutor do crescimento e, por fim, a ideia de voar. Para fechar a imagem de sucesso – que era o que o governo queria transmitir – Lula ainda vestiu um quepe de comandante de avião durante cerimônia realizada em um moderno e bem iluminado hangar da Embraer.

Na visita a São José dos Campos, Lula cumpriu primeiro uma agenda no ITA. Lá, o presidente participou da inauguração do Bloco I do alojamento estudantil H8, parte do projeto de ampliação da capacidade de formação do ITA. A nova instalação, para 80 estudantes, faz parte do projeto de expansão do Instituto. Em janeiro deste ano, o governo federal havia lançado a pedra fundamental do primeiro campus do ITA no Nordeste, em Fortaleza (CE). O ITA Nordeste terá seu primeiro vestibular realizado ainda este ano e deverá selecionar 50 alunos. Serão 25 vagas para os cursos de Engenharia de Energia e Engenharia de Sistemas.

Criado em 1950, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil. É uma instituição universitária pública, ligada ao Comando da Aeronáutica e especializada nas áreas de ciência e tecnologia no setor aeroespacial, com cursos de graduação e pós-graduação. Durante a visita, além de conversar com militares, Lula investiu tempo conversando com estudantes. Em suas redes sociais, exibiu alguns dos diálogos, sempre com a tônica do sucesso e do futuro promissor.

Conhecer o Brasil

Na Embraer, junto com a primeira-dama Janja Lula da Silva, batizou a aeronave adquirida pela Azul, um jato E195-E2, com capacidade para transportar até 136 passageiros e autonomia de 4,8 mil quilômetros. Com o lote de 13 aparelhos que encomendou, a Azul investirá R$ 13 bilhões. Segundo a fabricante, o modelo possui tecnologia para operar tanto em aeroportos maiores e aeródromos regionais, com menor infraestrutura aeroportuária.

Essas características do projeto da Embraer foi a senha para Lula defender maiores investimentos na estrutura turística brasileira. Antes dele, os presidentes da Azul, John Rodgerson, e da Embraer, Francisco Gomes Neto, haviam destacado a versatilidade dos aviões produzidos em São José dos Campos, adequados a um projeto de maior interligação do país por vias aéreas.

Lula comentou de viagem que fez a Alter do Chão, no Pará, que classificou como “a cidade mais linda do mundo”. Porém, segundo ele, sem uma boa infraestrutura de acesso e hospedagem, locais como aquele deixam de atrair mais turistas. "Ao invés de a gente querer viajar para conhecer o museu Louvre, em Paris, ao invés de a gente querer viajar para a Disney, é preciso que o nosso povo conhecesse o Brasil”.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que a ampliação da frota da Azul vai contribuir para o turismo do país, alavancando a economia e a geração de emprego e renda. “A cada quatro turistas que chegam em uma cidade no Brasil, nós estamos falando em um emprego que é gerado no país”, mencionou.

Costa Filho ainda destacou que “ao final do primeiro ano do governo do presidente Lula, nós tivemos mais de 112 milhões de passageiros transportados. Em apenas um ano, nós tivemos um crescimento em 15% na aviação do país. Eu não tenho dúvidas que até o final dos quatro anos do presidente nós vamos chegar a 140 milhões de pessoas viajando pelo nosso país”.

Nas asas da Embraer

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a parceria ITA-Embraer é uma evidência de que o Brasil pode ocupar espaços especiais no mercado internacional. "A Embraer produz uma coisa que impressiona o mundo, mostra que o brasileiro tem toda condição de agregar valor à produção, de agregar conhecimento. O ITA aqui do lado. Esse ecossistema que se montou aqui em São José dos Campos acabou gerando tanta riqueza e tanta esperança para o Brasil. E é muito bom ver que essa região do estado de São Paulo está voltando a viver dias melhores”.

Fazendo menção a uma visita que fez à região durante a sua campanha ao governo do Estado de São Paulo, em 2022, Haddad comentou: “O desânimo era muito grande. Desde que o presidente Lula assumiu a Presidência, o quadro mudou e vai mudar muito mais", disse.

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin lembrou que parte de sua infância foi vivida naquela região. Natural de Pindamonhangaba, cidade da qual foi prefeito na década de 1970, Alckmin disse acreditar que o exemplo do polo tecnológico de São José dos Campos pode ser replicado em outras regiões do país.

“Nós estamos na região mais industrializada do mundo. E a Nova Indústria Brasil, que o presidente Lula lançou, é exatamente para nós fortalecermos a indústria, gerando mais emprego e mais renda. E aqui está o exemplo da indústria inovadora, na vanguarda da engenharia e da inovação”, afirmou o vice-presidente. Recorrendo à ideia de voar, o vice-presidente fez um prognóstico: “Tenho certeza de que nas asas da Azul e da Embraer vão voar os melhores sonhos de um país inovador e industrializado, com oportunidades e emprego para todos os brasileiros”.

A visita ao ITA e à Embraer contou ainda com as presenças dos ministros Camilo Santana (Educação), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), do general Marcos Antonio Amaro dos Santos (Gabinete de Segurança Institucional), além do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar, Marcelo Kanitz Damasceno.

Boa semana

A visita fechou uma semana em que o governo já havia acumulado bons resultados, apresentados à opinião pública em forma de pesquisas, sanção de leis e anúncios de novos projetos.

Um desses resultados, a forte redução da fome no Brasil após o primeiro ano de governo, foi anunciado na quinta (25). Segundo a pesquisa, feita pelo IBGE, mais de 24 milhões de pessoas conquistaram alimentação adequada em 2023. Naquele mesmo dia, Lula e ministros estiveram na celebração de 51 anos da Embrapa, outra iniciativa estatal de sucesso.

A festa da Embrapa, empresa especializada em produção de tecnologia agropecuária, permitiu a Lula associar pesquisa e ciência ao combate à fome: “A Embrapa significa produção de alimento, produção de alimento significa acabar com a fome nesse país”.

A semana foi marcada também pela permanência da desaceleração dos índices inflacionários. O IPCA de abril ficou em 0,21% em abril, abaixo do esperado, segundo o IBGE. No item novos projetos, Lula inaugurou, no último dia 25, a primeira fábrica brasileira de insulina, em Nova Lima, Minas Gerais, que tornará o país autossuficiente nesse tipo de insumo.

Também na quinta, ao receber representantes de povos indígenas, que organizaram o Acampamento Terra Livre, em Brasília, o presidente anunciou novas demarcações de terras para essas populações. No mesmo dia, sancionou lei, de autoria da deputada Iza Arruda (MDB-PE), que torna obrigatória a construção e manutenção de espaço seguro e privativo, em toda a rede do SUS, para mulheres vítimas de violência, a chamada Sala Lilás. Já estão previstas em 500 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em construção, informou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a cerimônia. Nísia afirmou que as demais unidades serão adaptadas à exigência.

Ainda na Embraer, uma fala de Lula pode sintetizar como ele avaliou a última semana: “Se a gente sonhar pequeno, nem lembra do sonho de manhã. As coisas grandes são resultado de muita coragem". - Agência Gov.

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Dívida histórica: como Portugal pode reparar crimes coloniais?

 

Entidades civis e especialistas indicam caminhos para projeto concreto


Adriano de Souza Lopes

Durante a semana, o discurso do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a responsabilidade do país pela escravidão no Brasil repercutiu em diferentes setores da sociedade nos dois lados do Atlântico. Entidades civis de defesa de direitos humanos, acadêmicos e autoridades políticas receberam positivamente o discurso, mas cobraram um projeto concreto de reparação pelo conjunto de crimes e violações cometidos durante o processo de colonização.

Foi a primeira vez que um presidente de Portugal reconheceu a responsabilidade de forma mais contundente, apesar de a posição não ser compartilhada pelo conselho de ministros do governo português.

“Temos que pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

ESCRAVIDÃO - Dívida histórica: como Portugal pode reparar escravidão transatlântica? - Negres a fond de calle (Navio negreiro) de Johann Moritz Rugendas (1830). Tela de Johann Moritz Rugendas
Navio negreiro - Tela de Johann Moritz Rugendas (1830)

E como quantificar exatamente “custos” e prejuízos causados por um sistema de exploração e opressão que durou séculos? Seria possível chegar a um valor em dinheiro? Ou faria mais sentido falar em compensações políticas, sociais, culturais? Especialistas ouvidos pela Agência Brasil indicam uma série de medidas e caminhos que deveriam ser tomados pelo Estado português – e brasileiro – para reparar crimes cometidos contra africanos, indígenas e descendentes.

Formas de reparação

Naiara Leite, coordenadora-executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra, participou do Fórum de Afrodescendentes na Organizaçãod as Nações Unidas (ONU), em Genebra, uma semana antes da declaração do presidente português. Na ocasião, representantes de Portugal discursaram contra o racismo, mas foram criticados por entidades brasileiras de mulheres negras, que cobraram posicionamento mais contundente sobre responsabilidade pela escravidão e propostas de reparação.

Com a nova declaração portuguesa, Naiara alerta para a necessidade de incluir os principais prejudicados entre aqueles que vão construir as medidas de reparação. Isso para que elas não sejam atos isolados de políticos.

“Minha grande preocupação é que as organizações da sociedade civil precisam ter uma participação ativa nos grupos de trabalho e nos processos. Caso contrário, não vamos alcançar um projeto de reparação que de fato dê conta de reduzir ou de responder aos impactos do colonialismo e da escravidão”, diz Naiara.

No evento da ONU, as entidades apresentaram demandas sobre o que entendem ser caminhos adequados para o Estado português:

. Criação de museus, centros de memórias e outros equipamentos públicos que reconheçam os impactos da colonização sobre a população afro-brasileira;

. Incluir no currículo oficial da Rede de Ensino portuguesa a obrigatoriedade da temática “História dos Impactos Nocivos do Colonialismo Português para o Contexto Brasileiro”;

. Firmar pactos e acordos de colaboração efetivos com o Brasil - bem como junto a outros países que foram colonizados por Portugal - com o objetivo de promover a reparação a partir de investimentos financeiros, da salvaguarda de memórias e de revisão dos pactos e parcerias de nacionalidade e trânsito entre os países;

. Encorajar todos os países da Europa fundados a partir de sistemas coloniais a adotar medidas reparatórias aos países do Sul Global que se fundaram a partir da exploração colonial;

. Adotar medidas efetivas de combate à xenofobia e ao racismo contra a população afrodescendente em Portugal.

Humberto Adami, que é presidente da Comissão da Verdade da Escravidão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), destacou o aspecto financeiro da reparação. Ele entende que seria importante a criação de um fundo em dinheiro, com aplicações de todos os Estados responsáveis pela escravidão. Um possível modelo seria aquele constituído para os judeus depois do Holocausto.

Mas a demanda é complexa e, provavelmente, ainda levaria um tempo para acontecer. Por isso, são necessárias ações imediatas.

“É complicado levantar esse dinheiro de forma rápida. Não precisa esperar só a constituição de um fundo e falar em reparação daqui a duas gerações. Pode trabalhar para já alcançar pessoas que estão vivas hoje. Uma forma inicial é fazer pequenas reparações que possam ir mitigando os efeitos devastadores da escravidão negra na sociedade brasileira de hoje. Há várias pautas que apontam nessa direção: a demarcação de terras quilombolas, a questão dos indígenas, as cotas raciais. Todas são medidas reparatórias. Portugal pode atuar em conjunto com o Brasil nessas medidas que já estão em andamento”, diz Adami.

“Custos” da escravidão

Diferentes nações europeias participaram de processos de colonização e escravização, mas quando se fala do tráfico transatlântico de africanos é impossível não destacar a atuação de Portugal. Foi a primeira nação europeia moderna a se apossar de um território africano: Ceuta, no norte do continente, em 1425. Nas décadas seguintes, criou entrepostos na parte Atlântica da África, conhecidas como feitorias, de onde podiam ser organizadas expedições para o interior em busca de bens de valor, como metais preciosos e pessoas.

Acredita-se que a primeira remessa de escravizados para Portugal tenha ocorrido no ano de 1441, quando eram obrigados a fazer trabalhos pesados de agricultura ou mineração. A demanda de trabalhadores forçados aumenta com o estabelecimento de engenhos de açúcar nas ilhas Atlânticas. Com a conquista de um vasto território na América, nativos indígenas e africanos vão se constituindo como principal mão de obra. Uma das estimativas de pesquisadores indica que foram trazidos pelo menos 5,8 milhões de africanos escravizados para colônia brasileira entre os séculos 16 e 19.

Essas pessoas poderiam ser capturadas diretamente à força no continente ou obtidas por meio de negociações com líderes locais. Prisioneiros de guerras entre povos rivais viravam mercadorias de troca por cavalos, armas e outros bens. É nesse ponto que se tornou comum ouvir de revisionistas e grupos de extrema direita que a África é igualmente responsável pela escravidão. Quem não se lembra da frase “o português nem pisava na África, eram os negros que entregavam os escravos”, dita pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro?

A historiadora Monica Lima, que é professora de história da África e coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEÁFRICA-UFRJ), explica que essa é uma falsa equivalência. Apesar de praticada anteriormente por alguns povos do continente africano, a escravização foi multiplicada pela demanda e investimento europeus.

“Alguns africanos enriqueceram com o tráfico de escravizados, mas foi algo efêmero, de curta duração, ligado a soberanos de determinados locais. Que podiam ser destituídos e se tornar escravizados na sequência. Não há enriquecimento da sociedade africana. Povos foram dizimados e laços familiares rompidos. Por outro lado, há todo um enriquecimento de setores importantes das sociedades europeias e das elites coloniais, que é algo perpétuo, transferido para gerações seguintes. Não é nem possível comparar o tipo de enriquecimento dos grandes traficantes situados no continente europeu ou nas Américas”, diz Monica.

Um outro argumento muito usado é o da ausência de responsabilidades atuais, já que a escravidão teria sido um fenômeno que aconteceu há muito tempo e que não teria mais relação com o presente.

“Há pessoas que falam que a escravidão negra era legal naquela época, que as pessoas escravizadas já morreram e umas que questionam o que elas têm a ver com isso hoje, se elas não escravizaram ninguém. E o curioso é que esses argumentos coincidem com os das pessoas que eram contrárias à abolição da escravidão no século 19. Que pediam para a escravidão continuar mais um pouco, porque era interessante para a cultura da cana-de-açúcar, que ia quebrar o Banco do Brasil, etc.”, destaca Humberto Adami. “As pessoas precisam entender que os tratados internacionais garantem não ter havido prescrição. O relógio está valendo até hoje. Os crimes da história da escravidão são imprescritíveis.”

“A base da prosperidade e da riqueza que permitiu a construção dos Estado nacionais foi o trabalho dessas populações escravizadas. A dívida é enorme. As pessoas foram desprovidas de tudo, foram arrancadas das suas terras e, uma vez abolida a escravidão, escravizados, e descendentes não foram beneficiados por nenhum tipo de política para reconstruir as suas vidas”, diz Monica Lima. “Hoje, nas regiões onde não tem saneamento básico, escolas com piores condições, transporte público sucateado, são justamente as regiões onde vivem majoritariamente descendentes de escravizadas”.

Para Naiara Leite, um dos principais legados da escravidão é o racismo, que atinge com mais intensidade as mulheres negras, que ocupam a base da pirâmide social.

“Um dos impactos até hoje tem relação com a violência do Estado e como o racismo opera nas instituições de segurança pública. É em função dessa carga colonial que a população negra sequer tem direito à vida”, diz Naiara Leite. “Pensando na violência doméstica, o número de feminicídios de mulheres brancas diminui ao longo dos anos e o de mulheres negras aumenta. Outro exemplo é a pauta do trabalho, em que mulheres negras são maioria nas atividades domésticas. E isso é um legado colonial sobre nossos corpos e os lugares que ocupamos. Uma reatualização do papel da mucama”, diz Naiara.

Responsabilidade brasileira

Ao analisar responsabilidades pela escravidão, é importante lembrar que o sistema continuou presente no Brasil depois de separar-se de Portugal em 1822. E que, como Estado independente, o sistema durou até 1888, quando foi o último lugar nas Américas a decretar a abolição.

A fala do presidente português durante a semana pode servir, portanto, de referência para que o próprio Estado brasileiro intensifique as medidas de reparação para comunidades e instituições afrodescendentes, dizem os especialistas.

“É preciso que o Brasil avance nessa etapa também, porque os negros brasileiros sofrem no dia a dia as repercussões da escravidão. Não dá para achar que só Portugal é responsável, se aqui não se faz o dever de casa e continuamos praticando o genocídio da população negra, a exclusão social, o racismo no mercado de trabalho, ataques e fraudes às cotas raciais”, diz Humberto Adami.

“O governo de Portugal, do Brasil e de outros países que venham a reconhecer a escravização e o papel no processo de colonização devem compreender que não estão fazendo nenhum favor ao povo negro, aos afrodescendentes, às populações africanas. Isso é um dever, uma obrigação. O primeiro passo é o reconhecimento. Mas que a gente não leve mais anos ou séculos para que os países apresentem qual é o projeto de reparação”, cobra Naiara Leite.

“Reparação também envolve investir na qualidade de vida das pessoas. Isso é pagar uma dívida histórica. Não é nenhum privilégio. É uma reparação e uma possibilidade da sociedade brasileira se reconciliar com a sua própria história”, diz Monica Lima. - (Por Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Maria Claudia



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PRF quer comprar internet de Elon Musk para patrulhar áreas remotas da Amazônia

Equipamento está em fase de testes na região do Oiapoque e pode permitir que empresa do bilionário Elon Musk tenha acesso a informações privilegiadas sobre a região

Elon Musk (Foto: Reuters | Reprodução/Uswitch)


A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Amapá avalia adquirir o aparelho de internet móvel da Starlink, empresa do bilionário  Elon Musk, para melhorar a conectividade de viaturas que circulam em áreas remotas da Amazônia. O superintendente da PRF no Amapá, Klebson Sampaio, anunciou os testes em um vídeo divulgado pelo Núcleo de Comunicação da corporação.A fase de testes teve início em 9 de abril e está programada para durar um mês.

O anúncio foi feito em meio aos ataques feitos por Elon Musk ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem o bilionário já chamou de “ditador” por determinar o bloqueio de perfis de extrema direita por disseminação de discursos de ódio e fake news na rede social X (antigo Twitter), de sua propriedade. 

Além disso, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam nos últimos doze meses equipamentos da Starlink em mais de 20 garimpos ilegais na Amazônia e existe o receio de que o uso dos equipamentos em viaturas da PRF possam permitir que a empresa tenha acesso a informações privilegiadas sobre a região amazônica. 

Segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, durante a fase inicial,” uma viatura com o equipamento da Starlink percorreu algumas unidades da corporação e se dirigiu ao Oiapoque para o período de testes”.

"Vai ficar agora na UOP-01, na quinta-feira [11 de abril] a equipe TIC sobe para dar uma passadinha na UOP-02, e depois vai até o Oiapoque, para que faça o teste lá de um mês. E assim a gente vai saber se é uma solução ou não para o nosso problema de internet, inclusive móvel, para, onde a gente estiver, a gente poder consultar todos os sistemas", afirmou o superintendente em video. - 247.

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Polícia prende mais de 200 jovens que participavam de protestos nas universidades dos EUA

Ação coloca em xeque propaganda de que o Estado norte–americano protege a liberdade de expressão

Protesto pró-Palestina na Universidade de Columbia, nos EUA (Foto: REUTERS/Caitlin Ochs)

Mais de 200 pessoas foram detidas neste sábado (27) em quatro universidades dos Estados Unidos por causa dos protestos contra o genocídio praticada pelo governo sionista de Israel na Faixa de Gaza.

Segundo o jornal "The New York Times", os manifestantes foram detidos na Universidade Northeastern, na Universidade Estadual do Arizona, na Universidade de Indiana e na Universidade de Washington em St. Louis, enquanto a polícia tenta conter o crescimento no número de protestos nas faculdades dos EUA.

Com isso, o número de manifestantes detidos desde o início dos protestos, em 18 de abril, chega a 700, informa o G1. A onda de protestos atinge algumas das universidades de maior prestígio dos EUA, como Columbia, Harvard e Yale.

Os manifestantes pedem que as instituições de ensino cortem laços com Israel e também com empresas que, segundo os alunos, viabilizam a guerra.

Segundo a polícia, parte da comunidade universitária se incomodou com os protestos: alunos e professores judeus afirmam que as manifestações têm se tornado antissemitas, e que eles têm medo de pisar nos campi.

Estranha essa alegação, já que é público que grupos de judeus participam dos protestos nos EUA, em Israel e também no Brasil contra o governo sionista.

Shai Davidai, um professor da faculdade de administração da Universidade Columbia, em Nova York, afirmou que foi impedido de entrar em uma parte do campus. Davidai é um judeu israelense americano.

O epicentro desse movimento é a Universidade Columbia, em NY, onde há um acampamento de ativistas com bandeiras palestinas e mensagens de solidariedade a vítimas do massacre em Gaza.

Prisões e acampamentos desmontados

Neste sábado, na Universidade de Washington, em St. Louis, mais de 80 detenções foram feitas e o campus foi fechado à noite, de acordo com um comunicado das autoridades da universidade.

A nota, segundo o jornal "The New York Times", acrescenta que a polícia do campus ainda estava processando as detenções.

Jill Stein, candidata do Partido Verde às eleições presidenciais de 2024, estava entre os manifestantes detidos, juntamente com o seu coordenador de campanha e outro integrante da equipe, disse um porta-voz da campanha.

Na manhã de sábado, na Universidade Northeastern, em Boston, no estado de Massachusetts, os manifestantes montaram um acampamento no Centennial Common do campus esta semana e atraiu mais de 100 apoiadores. A administração pediu aos manifestantes que saíssem, mas muitos estudantes não obedeceram à ordem de retirada.

Policiais do estado de Massachusetts chegaram ao local, ainda na madrugada de sábado, e começaram a prender os manifestantes, algemando-os e desmontando várias tendas.

Eles disseram que prenderam 102 manifestantes. Não ficou claro quantos dos presos eram estudantes. A universidade informou que os alunos que mostrassem suas carteiras de identidade universitárias estavam sendo libertados.

Na Universidade Estadual do Arizona, a polícia escolar prendeu 69 pessoas na manhã de sábado depois que elas montaram um acampamento não autorizado, o que viola a política da universidade.

Na Universidade de Indiana, onde a polícia universitária prendeu 33 pessoas em um acampamento no início desta semana, o campus e a polícia estadual prenderam mais 23 manifestantes no sábado. As autoridades disseram que um grupo "ergueu inúmeras tendas e toldos na noite de sexta-feira com a intenção declarada de ocupar o espaço universitário indefinidamente."

Universidades de todo o país usaram estratégias diferentes na semana passada para reprimir os protestos. Algumas recuaram e procuraram diminuir as tensões, enquanto em outras faculdades, como a Universidade do Sul da Califórnia e a Universidade Emory, a polícia correu para desmantelar acampamentos e prender estudantes e membros do corpo docente.

Em Harvard, o acesso ao seu histórico Harvard Yard ficou com acesso restrito, permitindo a entrada apenas daqueles que apresentassem carteira de identidade universitária. A universidade também suspendeu um grupo pró-Palestina, mas mesmo assim o grupo e seus apoiadores montaram um acampamento no pátio.

A ação das polícias coloca em xeque a propaganda de que a liberdade de expressão é protegida nos EUA. - 247.


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Documento do governo dos EUA aponta que Israel viola normas internacionais

Dinheiro dos EUA está usando em desacordo com a lei internacional

U.S. President Joe Biden holds a bilateral meeting with Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu on the sidelines of the 78th U.N. General Assembly in New York City, September 20, 2023. REUTERS/Kevin Lamarque (Foto: Kevin Lamarque).

Algumas altas autoridades dos EUA informaram o secretário de Estado, Antony Blinken, que não consideram "credíveis ou confiáveis" as garantias de Israel de que está usando armas fornecidas pelos EUA de acordo com o direito humanitário internacional, de acordo com um relatório interno. Memorando do Departamento de Estado revisado pela Reuters.

Outras autoridades mantiveram o apoio à representação de Israel.

De acordo com um Memorando de Segurança Nacional (NSM) emitido pelo presidente Joe Biden em fevereiro, Blinken deve informar ao Congresso até 8 de maio se considera credíveis as garantias de Israel de que o uso de armas dos EUA não viola o direito dos EUA ou o direito internacional.

Em 24 de Março, pelo menos sete gabinetes do Departamento de Estado tinham enviado as suas contribuições para um "memorando de opções" inicial a Blinken. Partes do memorando, que não foram divulgadas anteriormente, foram classificadas.

As submissões ao memorando fornecem o quadro mais extenso até à data das divisões dentro do Departamento de Estado sobre se Israel poderá estar a violar o direito humanitário internacional em Gaza.

“Alguns componentes do departamento eram a favor de aceitar as garantias de Israel, alguns eram a favor de rejeitá-las e alguns não tomavam posição”, disse uma autoridade dos EUA.

Uma apresentação conjunta de quatro departamentos - Democracia, Direitos Humanos e Trabalho; População, Refugiados e Migrações; Justiça Criminal Global e Assuntos de Organizações Internacionais - levantaram "sérias preocupações sobre o não cumprimento" do direito humanitário internacional durante o processo de Israel na guerra de Gaza.

A avaliação das quatro agências disse que as garantias de Israel “não eram credíveis nem confiáveis”. Citou oito exemplos de ações militares israelenses que, segundo as autoridades, levantam “sérias questões” sobre possíveis violações do direito humanitário internacional.

Estas incluíram ataques repetidos a locais protegidos e infra-estruturas civis; “níveis injustificadamente elevados de danos civis em benefício de vantagens militares”; tomar poucas medidas para investigar violações ou responsabilizar os responsáveis por danos civis significativos e “assassinar trabalhadores humanitários e jornalistas a um ritmo sem precedentes”.

A avaliação dos quatro departamentos também citou 11 casos de ações militares israelenses que as autoridades disseram "restringir arbitrariamente a ajuda humanitária", incluindo a rejeição de caminhões inteiros de ajuda devido a um único item de "dupla utilização", limitações "artificiais" nas inspeções, bem como repetidos ataques a locais humanitários que não deveriam ser atingidos. - WASHINGTON (Reuters).



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Nova denúncia da PGR indica que extrema direita aguardava GLO para dar o golpe em 8/01

Mensagem de áudio mostra que atos terroristas na Praça dos Três Poderes foram premeditados; plano era gerar oportunidade para intervenção militar

(Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

A Procuradoria Geral da República encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes uma nova denúncia contra uma golpista do 8 de Janeiro. E descreve fatos inéditos e relevantes. A denunciada é Shirley Faethe de Andrade, paranaense de Maringá, informou a repórter Naira Trindade, na coluna Lauro Jardim, de O Globo.

Em mensagens de texto e áudio no WhatsApp, Shirley explicitou um plano de “investida para a tomada de poder” que “não teria dia para acabar”, em suas próprias palavras.

Identificados num celular apreendido durante os ataques, os diálogos incitam comportamentos violentos contra ministros do STF.

“Bolsonaro deveria é entrar dentro do STF com uma metralhadora e metralhar todos os ministros, kkk”, disse Shirley.

Segundo a denúncia de Paulo Gonet, num dos grupos em que tramava a ida a Brasília, Shirley expôs o caráter violento premeditado do ato: “preparem as máscaras de gás, pano úmido e água no cantil, spray de pimenta, colete, capacete; bala de borracha não vai faltar”.

Após a quebradeira, em gravações registradas do Congresso, ela anunciou: “daqui não sairemos até que seja decretada a GLO” e “só sai se o Exército vir. Senão nós vai (sic) preso”.

Nas trocas de mensagens, a golpista ensina como confeccionar o gás lacrimogênio usando água e vinagre e pede que as pessoas usem o “kit” montado com os objetos listados acima, além de óculos e luva de couro para “pegar a bomba de gás e jogar no galão de água”. Shirley faz um alerta no grupo de que podem ser presos e avisa que “a luta vai ser pesada”.

Ela foi denunciada pelo MPF por quatro crimes.

O editorial do 247 desta semana trata da necessidade de enfrentamento da extrema direita.

"Que o episódio do Carnaval (em que Bolsonaro pernoitou duas noite na Embaixada a Hungria), não seja, portanto, sinal de conciliação ou anistia para nenhum dos envolvidos nas intentonas, em especial para seu chefe, Jair Messias Bolsonaro", diz o texto. - 247.


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sábado, 27 de abril de 2024

Decisão do futsal entre Palmeiras e Corinthians termina em pancadaria generalizada (vídeo)

Clube alviverde vencia por 5 a 2 quando a briga começou; não havia policiamento preventivo no local

Briga na decisão entre Corinthians e Palmeiras (Foto: Reprodução)

A final do Campeonato Metropolitano Sub-18 de futsal entre Palmeiras e Corinthians que aconteceu neste sábado (27) foi encerrada em razão de uma violenta briga entre os jogadores. O Palmeiras vencia por 5 a 2 quando dois atletas adversários se desentenderam, a 30 segundos do final da partida, e a confusão resultou na invasão da quadra por parte dos torcedores.

Com a situação fora de controle, o jogo foi encerrado e o Palmeiras foi declarado campeão, o que é lógico, já que, em 30 segundos, seria impossível ao Corinthians reverter o placar.

As imagens mostram jogadores buscando refúgio nas arquibancadas para escapar da briga, enquanto parte da torcida se abrigava na área designada para a equipe de transmissão. O policiamento preventivo não estava presente no local.

Diante da falta de policiamento, a responsabilidade de garantir a segurança durante as partidas recai sobre a Federação Paulista de Futsal (FPFS), conforme previsto no código desportivo da entidade. Procurada para comentar sobre o incidente, a FPFS declarou que se manifestará apenas por meio de uma nota oficial. - 247.

"Israel não tem condições de comprar briga com o Irã", diz Rui Costa Pimenta

Análise do líder do PCO destaca poder de resposta do Irã e os riscos de um possível conflito na região do Oriente Médio

Israel | Irã | Rui Costa Pimenta (Foto: Reuters | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


Em uma entrevista à TV 247, o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, expressou sua análise sobre a recente escalada de tensões entre Israel e Irã, destacando a falta de capacidade de Israel para enfrentar o Irã em um conflito direto.

Pimenta iniciou sua argumentação destacando a relevância do Irã no cenário internacional, especialmente no que diz respeito aos recursos energéticos: "O Irã na realidade seria a terceira maior reserva de petróleo conhecida, a primeira seria a da Venezuela, a segunda da Arábia Saudita. O Irã é a terceira potência na questão energética". Além disso, enfatizou a posição geográfica estratégica do país: "Na política internacional é uma posição decisiva porque o Irã controla a maior parte do acesso ao Golfo Pérsico".

O líder do PCO também comentou sobre a recente demonstração de poder do Irã na resposta ao ataque da embaixada feita por Israel, indicando que esta envia uma mensagem clara ao imperialismo: "Com essa demonstração de força que eles deram eles também mandaram um recado para o imperialismo que é o seguinte: se houver qualquer tipo de agressão nós temos condição de bloquear a navegação no Golfo Pérsico".

Ao abordar a resposta de Israel às tensões, Pimenta argumentou que foi insuficiente e praticamente despercebida, o que evidencia a sua fragilidade diante do Irã: "A resposta de Israel foi tão fraca que passou despercebida, o que mostra que eles não têm condições de comprar a briga com o Irã".

Sobre a possibilidade de um conflito entre Irã e Israel, Pimenta ressaltou que seria custoso para o Irã, apesar de sua vantagem estratégica: "Se Irã e Israel entrassem em guerra seria um custo alto para o Irã, pois toda guerra é um problema". Ele também apontou que o domínio israelense sobre a Faixa de Gaza e a Cisjordânia poderia entrar em colapso rapidamente em caso de um confronto direto. - 247.

Assista: 

 


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Papa Francisco recebe Dilma: "Reze por mim e eu rezo por você"

Os dois líderes discutiram os grandes desafios da humanidade, incluindo o combate à desigualdade e à fome

Papa Francisco e Dilma Rousseff (Foto: Divulgação / Vaticano)

No sábado (27/4), o Papa Francisco recebeu a ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, no Vaticano, sede da Igreja Católica Romana, de acordo com reportagem do Metrópoles. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o papa expressa seu prazer em revê-la, alternando entre o português e o espanhol durante a conversa.

Os dois líderes discutiram os grandes desafios da humanidade, incluindo o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para lidar com as mudanças climáticas. Dilma destacou esses temas em uma publicação no Twitter.

Durante o encontro, houve a troca de presentes. Dilma presenteou o papa com o livro "Theodoro Sampaio — nos sertões e na cidade", de Ademir Pereira dos Santos, enquanto o pontífice presenteou a ex-presidente com a encíclica Laudato Si, a exortação apostólica Laudate Deum e uma escultura em bronze.

O Vaticano destacou que Dilma foi a primeira chefe de Estado a receber Francisco em uma viagem internacional após sua eleição como papa em 2013. Na época, ela teve uma audiência privada com o pontífice. Ao final do encontro, o papa expressou sua gratidão: "Reze por mim e eu rezo por você", ao que Dilma respondeu: "Estou rezando". - 247.

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domingo, 21 de abril de 2024

Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo"

Elon Musk e Alexandre de Moraes (Foto: Leon Neal/Pool via Reuters | ABR)

O bilionário Elon Musk voltou a atacar Alexandre de Moraes na rede social que é proprietário, o X, antigo Twitter, ao comentar o ato convocado por Jair Bolsoanro neste domingo (21), em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Ao comentar o ato bolsonarista, ele retuitou a postagem do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) com a foto de uma faixa com a foto de Musk e Bolsonaro com a frase: “O povo brasileiro agradece! Elon Musk”.

Apesar da manifestação ter reunido um número inespressivo, um seguidor de Musk escreveu: “Onde estão as multidões torcendo pelo pequeno tirano @Alexandre de Voldemort e a censura no Brasil? Não há nenhum”.

Musk, por sua vez, disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo e, portanto, da democracia”.

A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com um pedido na Justiça contra Elon Musk. O órgão pede que o X pague R$ 1 bilhão de indenização por dano moral coletivo e danos sociais causados ao Brasil.

Promessa de presença no ato de hoje, o empresário demonstrou o que sua postura gerou desgaste. “Para deixar claro, o X está apenas tentando seguir as leis do Brasil sem favorecer ou desfavorecer qualquer candidato político.” - 247.

 ASSISTA O VÍDEO:





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Lula retoma o sonho de um Brasil grande

“Se a gente sonhar pequeno, nem lembra do sonho de manhã. As coisas grandes são resultado de muita coragem", disse o presidente Lula du...