quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Pernambuco confirma nova variante da Covid-19 em dois pacientes do Amazonas

 

Dois pacientes do Amazonas que vieram para Pernambuco dar continuidade ao tratamento contra a Covid-19 tiveram confirmação laboratorial para a variante P1 do novo coronavírus. O sequenciamento genético foi feito no Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e o resultado foi informado à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) na tarde desta quinta-feira (11). 

Ambos os pacientes que tiveram infecção confirmada pela variante P1 eram do sexo masculino, tinham por volta de 50 anos e acabaram não sobrevivendo. 

Um deles faleceu no Hospital das Clínicas (HC), em janeiro. O outro também foi internado inicialmente no HC mas, após agravamento do caso, foi transferido para o Hospital de Referência à Covid-19 (antigo Alfa), onde veio a falecer neste mês. 

Em meados de janeiro, a Fiocruz PE recebeu da SES-PE 44 amostras biológicas de pacientes que tinham confirmação para o novo coronavírus. Desse total, quatro eram de pacientes do Amazonas (dois com a nova variante e dois não). 

Outras 36, todas negativas, foram escolhidas de forma aleatória e contemplam pernambucanos de todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), inclusive do arquipélago de Fernando de Noronha. Em outras quatro, também de pernambucanos, não foi possível realizar o trabalho por falta de condições das amostras.  

A descoberta da infecção pela variante P1 foi feita no laboratório de nível de biossegurança nível 3 da Fiocruz PE e na central de sequenciamento. O processo para preparo das amostras, extração do RNA e posterior sequenciamento e análise dos dados leva, em média, duas semanas. 

"Nós conseguimos identificar duas variantes P1, que são aqueles que estão sendo relatadas em Manaus e que se considera uma variante de preocupação. Mas, nas amostras aqui do Estado, não encontramos", ratifica a vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Serviços de Referência da Fiocruz PE, Constância Ayres. 

Apesar de o achado atual envolver pacientes do Amazonas, Constância Ayres reforça a possibilidade de circulação da variante P1 em território pernambucano. Nos últimos dias, outros Estados nordestinos, como Paraíba e Bahia, já confirmaram a identificação dessa nova linhagem em pacientes também transferidos do Amazonas.  

"Pode acontecer dessa variante ser introduzida aqui em Pernambuco. Não significa que vamos ter um aumento de casos. Pode ser que sim, mas ainda não está comprovado laboratorialmente que essa variante tem uma transmissibilidade maior. Há indícios que sim, mas laboratorialmente isso ainda não foi comprovado. A população deve manter os mesmos cuidados: o uso de máscara, a etiqueta respiratória, o distanciamento social e o isolamento em caso de pessoas positivas", diz.

"A ideia é que a gente consiga aumentar o número de amostras analisadas para monitorar se vai ter aumento não dessa nova variante aqui no Estado”, completou ela. 

"Além das ações coordenadas entre as secretarias estaduais e o Ministério da Saúde, para encaminhamento dos pacientes do Amazonas para as mais diversas regiões brasileiras, também sabemos de pessoas que foram buscar assistência em outros locais de forma espontânea. Essa circulação, de forma indiscriminada, leva a crer que já temos o novo vírus em diversas localidades. Esse é mais um alerta para que todos continuemos tomando todas as precauções de higiene e mantendo o distanciamento para evitar adoecimentos, independente de qual seja a variante da infecção. As medidas de prevenção são as mesmas e devem ser intensificadas pela população", lembra o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

Já a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael, destaca o trabalho de monitoramento que vem sendo realizado com todos os pacientes do Amazonas. "Os hospitais que receberam esses pacientes vindos de Manaus fizeram o isolamento deles durante todo o tratamento. A SES-PE, junto ao município do Recife, monitorou, também, os profissionais e trabalhadores da saúde que estavam juntos a esses pacientes e também não foi detectada nenhuma contaminação posterior", destaca. A secretária também lembra que o translado dos corpos dos pacientes que vieram a óbito, feito pelo Governo do Amazonas, seguiu todas as medidas de segurança. 

Monitoramento 
A SES-PE, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), continuará encaminhando para a Fiocruz PE amostras biológicas de pacientes positivos para a Covid-19 com o intuito de monitorar a circulação do vírus no Estado. Essa parceria de sequenciamento genético já acontece desde o ano passado e, agora, se faz ainda mais importante, no intuito de investigar a presença da variante P1. 

O trabalho é feito de forma periódica e por amostragem, com coletas de diversas regiões e municípios do Estado. "Estaremos monitorando se haverá um aumento ou não dessa variante aqui no Estado", frisa Constância Ayres. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Lula anuncia que irá às ruas logo depois de tomar vacina

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no Twitter que vai percorrer o País depois de tomar a vacina contra a Covid-19. 

"Quando eu tomar a vacina, vocês podem ter certeza que vamos nos reencontrar por esse país!", escreveu o ex-presidente nesta quinta-feira (11) em sua conta no Twitter.

A postagem do ex-presidente vem num contexto em que o governo Jair Bolsonaro ainda encontra dificuldades para coordenar as medidas de prevenção à Covid-19. 

De acordo com o Imperial College de Londres, a transmissão do coronavírus no Brasil continua sem controle.

Ao lembrar os 41 anos do PT, o ex-presidente disse, nessa quarta-feira (10), que é necessário "despertar o povo desta anestesia coletiva que a sociedade foi tomada, manipulada pelos meios de comunicação"

O petista está com a sua narrativa cada vez mais comprovada de que foi alvo de um julgamento parcial na Lava Jato. Após várias reportagens do Intercept, desde junho de 2019, continuarem demonstrando as condutas ilegais da operação, o Supremo Tribunal Federal liberou, neste ano de 2021, o acesso a mensagens de Sérgio Moro pela defesa do ex-presidente. Um das mensagens, Moro deixou clara a sua parcialidade ao perguntar se os procuradores não teriam uma "denúncia sólida o suficiente". (247).


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Estudo aponta que 60% das pessoas com Covid-19 não têm sintomas na semana antes do resultado positivo

 

(Foto: Reuters)

Um estudo feito com mais de 1 milhão de voluntários na Inglaterra apontou que cerca de 60% das pessoas diagnosticadas com Covid-19 afirmaram não ter sintoma algum da doença na semana que antecedeu o resultado positivo no teste. Divulgadas nesta quarta-feira (10), as conclusões da pesquisa são preliminares e estão em revisão para serem publicadas no "British Medical Journal".

De acordo com informações publicadas pelo portal G1, foram analisadas 1.147.374 pessoas na pesquisa, com idades de 5 a mais de 55 anos. Ao todo, 6.451 pessoas receberam um resultado positivo para a Covid-19 e, do total, 3.881 (60,2%) não tiveram algum dos 26 sintomas considerados pelos cientistas na semana anterior ao diagnóstico.

Um dos desafios para conter o avanço do coronavírus é a falta de sintomas nas pessoas infectadas. A pesquisa integra o estudo "React-1", que está em andamento e envolve a realização de testes do tipo PCR em mais de 150 mil pessoas escolhidas aleatoriamente no país europeu todo mês. 


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Assembleia Legislativa de Pernambuco aprova lei de combate ao racismo nas escolas em Pernambuco

 

Robin VAN LONKHUIJSEN / ANP / AFP

O Plenário da Alepe acatou, em Primeira Discussão, diretrizes para uma campanha permanente de combate ao racismo nas escolas públicas e privadas de Pernambuco, assim como em eventos esportivos e culturais.

O texto, aprovado na forma de um substitutivo da Comissão de Justiça (CCLJ), consolida os Projetos de Lei (PLs) nº 1523/2020 e nº 1524/2020, apresentados, respectivamente, pelos deputados Romero Sales Filho (PTB) e Henrique Queiroz Filho (PL). Ambos tomam como base a Lei Federal nº 7.716/1989 (Lei Caó), que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

De acordo com a proposição, serão três as frentes de atuação: realizar campanhas educativas de enfrentamento ao racismo por meio de programas culturais e de valorização da igualdade; promover material em vídeo, áudio, mídia impressa e digital com conteúdos de combate ao racismo; e divulgar os telefones dos órgãos públicos que recebem denúncias sobre a questão. (Por Blog da Folha).


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Cais do Sertão dedica o mês de fevereiro ao centenário de Zé Dantas

 

Zé Dantas, homenageado da programação, e Luiz Gonzaga (Foto: Divulgação)

Durante todo o mês de fevereiro, o Centro Cultural Cais do Sertão se debruça na vida e obra do compositor e poeta pernambucano Zé Dantas. O artista, que completaria cem 100 anos neste 2021, tem legado exaltado em playlists temática, debates, bate-papos e vídeos interativos no perfil do Instagram do museu. Os internautas e admiradores do espaço podem acessar todo o acervo gratuitamente nas redes sociais do Cais.


A programação especial foi formatada a partir de pesquisas e roteirização de todos os educadores do Cais do Sertão. O legado de Zé Dantas é lembrado em vídeos curtos, interativos e de linguagem acessível, sobre a história, a relação do artista com a família, o encontro com Luiz Gonzaga e a morte. Os vídeos são apresentados pelos educadores Diogo do Monte, Viviane Sampaio, Thalita Mesquita e Laís Vilar. Os conteúdos audiovisuais serão publicados sempre às sextas-feiras, no perfil do Instagram do museu.

"Zé Dantas foi um parceiro decisivo na trajetória musical de Luiz Gonzaga. É um compositor que fala muito à alma do nordestino, do sertanejo, e autor de vários sucessos. Nada mais justo que o Cais marcar o seu centenário dedicando um mês de atividades. É uma ótima forma de fazer chegar todo este rico legado também às novas gerações, que não acompanharam a trajetória do artista em vida", destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

A gestora do Cais, Maria Rosa Maia, salienta a homenagem prestada a Zé Dantas como uma maneira de reafirmar o compromisso do centro cultural de ser um espaço que acolhe a multiplicidade artística do Estado. “O Cais é a casa de todos os pernambucanos. O nosso acervo contempla a odisseia sertaneja e o legado de Luiz Gonzaga, mas também de todo o artista que eleva a arte em nosso Estado”, pontua.

Um dos momentos mais esperados do mês será o bate-papo com o compositor e doutor em música pela Unirio Climério de Oliveira. Ele comentará, na faixa semanal Conexão Cais, um pouco das histórias relacionadas às canções compostas por Zé Dantas. Será transmitido, ao vivo, na próxima quarta-feira (17), às 17h, sob mediação do educador Sandro Santos.

SERVIÇO
O Cais do Sertão O Cais do Sertão opera nos seguintes horários: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h; e sábados e domingos, 11h às 17h. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). (Por: Viver/Diario).


Brasil pode fechar acordos para vacinas russa e chinesa nesta semana

 

Lotes de 20 milhões de doses de vacinas devem ser acertados nesta semana com a Índia (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)

O Ministério da Saúde deu início à elaboração de minuta contratual para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e 10 milhões de doses da russa Sputnik V. A expectativa é de que o termo seja finalizado nesta semana.


O reforço vacinal foi revelado em primeira mão e ocorre depois de a reportagem do Estado de Minas ter demonstrado que, com o ritmo atual de aplicação das vacinas, os estoques atuais brasileiros e mineiros não durariam além de meados do próximo mês, a não ser que mais imunizantes cheguem ao ministério e sejam distribuídos aos estados e municípios.

A Covaxin será fabricada na Índia pelo laboratório Bharat Biotech e o acordo pode prever outras 20,5 milhões de doses. "A pasta poderá começar processo semelhante ainda esta semana para também importar 10 milhões de doses do imunizante russo Sputink V, assim que a União Química, representante no Brasil do Instituto Gamaleya, enviar o preço da aquisição dessas doses", informou o ministério.

Segundo a pasta da saúde nacional, até o momento, foram enviadas aos estados 11,1 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, sendo 1.171.180 doses para o estado de Minas Gerais. "Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde distribui as doses aos estados - que são responsáveis pelo envio aos municípios, de acordo com necessidades e planejamentos locais", informa.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente o Brasil teria 354 milhões de doses de vacinas garantidas, para 2021, por meio dos acordos com a Fiocruz (212,4 milhões de doses), Butantan (100 milhões de doses) e Covax Facility (42,5 milhões de doses).

A primeira etapa da vacinação contra a COVID-19 conta com as doses aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponibilizadas pelos laboratórios. À medida em que as doses forem disponibilizadas pelos laboratórios produtores e tenham a aprovação pela Anvisa, o Ministério da Saúde faz a distribuição aos estados e ao Distrito Federal.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas gerais (SES-MG) as vacinas aprovadas pela Anvisa, para uso emergencial no Brasil, evitam o agravamento da doença, que compromete a assistência hospitalar.

"A SES-MG esclarece que as remessas de vacinas contra Covid-19, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde até o momento (7), tem como meta: 73% dos trabalhadores da saúde (priorizando equipes de vacinação envolvidas na primeira etapa e trabalhadores de unidades envolvidas diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19) e também 100% pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência institucionalizadas, de pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, residentes em residências inclusivas institucionalizadas, da população indígena vivendo em terras indígenas homologadas e das pessoas com 90 anos ou mais de idade".

A SES-MG considera importante ressaltar que a priorização de grupos populacionais para a vacinação foi necessária diante do contexto de não disponibilidade imediata de vacina para todos os grupos suscetíveis à doença. "É necessário preservar a força de trabalho para manutenção dos serviços de saúde. E em seguida, vacinar as populações mais vulneráveis e expostas aos impactos da pandemia". (

Por: Mateus Parreiras

 

Por: Estado de Minas).




Em seis meses, Bahia registra 40 casos de doença causada por consumo de peixe contaminado

Os pacientes acometidos pela doença também costumam ficar com a urina escurecida

O estado da Bahia registrou, entre agosto de 2020 e fevereiro deste ano, 40 casos da doença de haff, enfermidade causada pelo consumo de peixe ou mariscos contaminados por toxinas.

A doença tem como principais sintomas a ocorrência súbita de extrema rigidez muscular, dor nos músculos, falta de ar, dormência e perda de força no corpo.

Os pacientes acometidos pela doença também costumam ficar com a urina escurecida, com cor de café. Em casos mais graves e associados a comorbidades, pode haver risco de morte.

Este é o segundo surto da doença registrado na Bahia nos últimos anos. Entre o final de 2016 e o início de 2017, foi registrado um primeiro surto com 71 casos registrados da doença e duas mortes. A maioria dos casos foi registrada em Salvador e no litoral norte baiano

"É uma doença sazonal, que surge de tempos em tempos. Por isso, é importante manter um sistema de vigilância alerta para monitorar os casos", afirma Eleuzina Falcão, coordenadora de vigilância e controle de agravos da Secretaria de Saúde da Bahia.

A doença não tem tratamento específico. A orientação é que a pessoa que tiver os sintomas busque uma unidade de saúde para que seu caso seja monitorado pela equipe médica.

De acordo com investigação epidemiológica da Secretaria de Saúde da Bahia, 95% dos novos casos da doença registrados no estado estão associados ao consumo do peixe da espécie "olho de boi", de água salgada e encontrado na maior parte da costa brasileira.

Foi este o peixe que a engenheira e professora aposentada Rosângela França Seixas, 57, consumiu em um fim de semana no início de novembro. Ela havia comprado o pescado em uma peixaria em Salvador, mas o cozinhou e consumiu em uma casa de praia em Barra do Jacuípe, litoral norte de Salvador.

Começou a sentir os sintomas no mesmo dia, na hora do jantar. Na mesa, sentiu o braço fraquejar ao erguer uma jarra de suco. Aos poucos, além da fraqueza no baço, começou a sentir uma rigidez e dores no pescoço. Deitou na cama e horas depois já não sentia braços e pernas.

"Me senti muito estranha. Foi desesperador porque eu não tinha a mínima ideia do que era aquilo", lembra Rosângela, que naquele dia tomou um relaxante muscular e foi dormir.

No dia seguinte, acordou melhor, mas ainda sentindo fraqueza no braço. Ao ir ao banheiro, viu que a urina estava escura.

O marido de Rosângela começou a sentir os mesmos sintomas e ambos foram a um hospital ao voltarem para Salvador. Ficaram dois dias internados, sob observação, recebendo hidratação. Após a realização de exames, receberam o diagnóstico de doença de haff.

A fraqueza nos braços ainda permaneceu alguns dias após a alta médica, fazendo com que Rosângela tivesse dificuldades em tarefas básicas do dia a dia, como cortar um pedaço de carne no prato.

Os sintomas só desapareceram completamente depois de duas semanas. Desde então, ela deixou de consumir o peixe da espécie olho de boi.


Em nota técnica, a Secretaria de Saúde da Bahia orienta à população a evitar o consumo desse tipo específico de pescado. Não há orientação para suspender o consumo de outros tipos de peixes ou mariscos.

A doença não é contagiosa de pessoa para pessoa. Mas, em geral, os casos são registrados em pessoas que consumiram o mesmo pescado. Os sintomas aparecem nas primeiras 24 horas após o consumo do alimento contaminado.

"Normalmente aparecem quatro, cinco casos de pessoas da mesma família com sintomas semelhantes. Em 90% das ocorrências a origem do pescado consumido é comum", diz Eleuzina Falcão.

Dos 40 casos da doença de haff registrados na Bahia nos últimos seis meses, nenhum evoluiu para um quadro grave e não há registro de nenhuma morte associada à enfermidade. O pico de contaminações aconteceu no mês de novembro, com 32 casos.

A Secretaria de Saúde ainda investiga qual tipo de toxina é responsável pela doença.

De acordo com Francisco Kelmo, professor do Instituto de Biologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia), a principal hipótese é que a doença de haff seja causada por uma toxina presente na cadeia alimentar do peixe. Essa toxina permaneceria ativa mesmo com as altas temperaturas do cozimento do peixe.

"Temos que descobrir qual alimento que esse peixe está obtendo que é fonte desta toxina. Você tendo a fonte, é possível extrair a toxina, caracterizá-la por meio de uma análise química e buscar um antídoto", afirma Kelmo.

O Instituto de Biologia da UFBA tem um projeto pronto para iniciar pesquisas sobre a doença de haff, mas ainda não conseguiu verba para o aluguel das embarcações para capturar o pescado que será analisado. (Por Folhapress).

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