domingo, 22 de julho de 2018

Câncer de próstata: Técnica reduz de 40 para 5 as sessões de radioterapia

   (C.Geral)


Uma nova técnica tem permitido reduzir o número de sessões de radioterapia contra o câncer de próstata. Para a doença, geralmente são previstas 40 sessões. Com o tratamento chamado de hipofracionamento moderado, chegou-se a 20. Agora, surgem no País as primeiras iniciativas de radioterapia ultra hipofracionada contra esse tipo de tumor, que reduz o número de sessões para cinco.
Nesse formato, são aplicadas altas doses de radiação sobre o tumor, o que permite menos aplicações. A abordagem, também conhecida como hipofracionamento extremo ou SBRT, já é adotada contra alguns tipos de câncer, como o de pulmão. Mas é nova quando se trata do de próstata – segundo mais prevalente entre os homens. Estima-se que, neste ano, serão 68.220 novos casos da doença.
A opção começou a ser oferecida nos últimos meses no Hospital Sírio-Libanês e no Mãe de Deus, em Porto Alegre. Já no A. C. Camargo Cancer Center, os dois primeiros casos de SBRT foram feitos este mês. “Os benefícios são menor tempo de tratamento, menos transtorno (do paciente) com deslocamento e, muito provavelmente, melhora do índice de controle bioquímico da doença”, afirma Antônio Cássio Pelizzon, líder da equipe de radioterapia do A. C. Camargo.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, também se prepara para aderir ao hipofracionamento extremo para o câncer de próstata, após a instalação de um equipamento inédito no País, o acelerador linear Halcyon. Além de permitir menos sessões, torna cada sessão mais rápida – cai de 25 minutos para oito. “Em vez de tratar quatro pacientes por hora, posso tratar seis. Isso amplia o acesso, agrega valor e reduz o custo da inovação”, diz Rodrigo Hanriot, coordenador de radioterapia do hospital.
Por enquanto, o hipofracionamento extremo é indicado para tumores restritos à próstata, de risco baixo ou intermediário. Pacientes com problemas crônicos no trato urinário não são bons candidatos – estudos mostram que, especialmente nesse grupo, pode haver efeitos colaterais (como ardor e aumento da frequência urinária), diz Andrea Barleze da Costa, gestora de Radioterapia do Mãe de Deus.
O hipofracionamento moderado ganhou força após dez estudos clínicos de fase 3 (alto nível de evidência), conduzidos em grandes centros de pesquisa, demonstrarem que a técnica é tão eficaz quanto a convencional. Para Arthur Accioly Rosa, da Sociedade Brasileira de Radioterapia, o modelo é uma mudança de paradigma.
Eficiente, a técnica se tornou tendência em vários países. Mas, como diz Elton Leite, do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), a popularização no País envolve questões ligadas a equipamentos e modelos de remuneração. Para aplicar altas doses de radiação com segurança, é preciso tecnologia que permita monitorar a localização precisa do tumor.
Uma opção é o IGRT ( radioterapia guiada por imagem), pouco disponível no Brasil e sem ressarcimento pelo SUS e pelas operadoras. Outra é o Calypso, recém-instalado pelo Sírio, que trabalha com emissão de sinais – dispositivos implantados na próstata avisam (25 vezes por segundo) se está no alvo e, diante de um desvio, a radiação é interrompida.
De modo geral, a radioterapia no País é paga conforme o total de sessões – se há menos, o valor cai. “É um verdadeiro paradoxo”, diz João Luís Fernandes da Silva, do Departamento de Radioterapia do Sírio. Por isso, hospitais têm negociado pacotes com operadoras para todo o tratamento.
Jornada
Quando José Nei Garcez, de 80 anos, descobriu que tinha câncer de próstata, em março de 2017, iniciou uma jornada em busca de tratamento. Morador de Dom Pedrito (RS), na fronteira com o Uruguai, passou por médicos de outras duas cidades antes de ser indicado para o hipofracionamento extremo no Hospital Mãe de Deus.
Após uma semana, voltou para casa. “Se fossem muitos dias, era capaz de adoecer mais. Estava com saudade de casa, dos filhos”, diz. “O tratamento em menos tempo foi grande vantagem para o aspecto emocional”, conta a filha Clarisse, de 41 anos. Ele, que faz tratamento hormonal a cada três meses, diz não sentir efeito colateral. “Hoje me sinto ótimo. Foi um sucesso.”  (Estadão Conteúdo)

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O JUDICIÁRIO NÃO QUER FAZER JUSTIÇA COM LULA

Sul 21 / Ricardo Stuckert

Publicado originalmente na CartaCapital
Os acontecimentos do domingo passado foram mais que um espetáculo lamentável oferecido pelo Judiciário. As idas e vindas a respeito da libertação de Lula não serão esquecidas tão cedo pela opinião pública e podem haver contribuído para a definição da eleição de 2018.
O Direito foi novamente pisoteado para prejudicar o ex-presidente e a pantomima encenada serviu para deixar claro que seus advogados e o desembargador plantonista estavam certos.
Ou seja, que uma nova e grave injustiça estava sendo praticada contra Lula.
Para um leigo, o pedido da defesa tinha formalidade semelhante à dos apresentados pela acusação do Ministério Público.
Quem tinha de julgá-lo, um desembargador, era como os outros que o condenaram em janeiro.
O local, o mesmo tribunal que havia autorizado Sergio Moro a mandar Lula para a cadeia.
Daquela vez, a decisão de prisão foi tomada e imediatamente cumprida.
Desta, a de liberdade, foi ignorada e cassada no fim do dia.
Só há uma conclusão a que uma pessoa comum poderá chegar a partir do que aconteceu: o Judiciário não pretende fazer justiça com Lula, quer apenas prendê-lo.
É por comportamentos como este que o Judiciário atravessa a sua mais grave crise de imagem desde a redemocratização.
A maioria da sociedade perdeu a confiança que depositava na instituição e em seus representantes.
Todas as pesquisas de opinião confirmam a decadência.
A edição de 2017 do Índice de Confiança na Justiça, da Fundação Getulio Vargas, mostrou que a proporção dos que consideram "confiável" a Justiça, que era muito baixa em 2016, com apenas 30% dos entrevistados, caiu para 24% um ano depois.
Pior ainda, o Ministério Público viu o nível de sua confiança encolher quase pela metade no período: veio de 44% para 28% em apenas um ano.
Outras pesquisas confirmam a tendência.
Entre o ano passado e agora, sucessivas edições do Barômetro Político da Ipsos vêm indicando o desgaste da imagem da Justiça, do Judiciário, de ministros do STF (incluindo sua presidente) e de juízes locais, que não poupou sequer a Moro, o filho querido das corporações de mídia.
Em junho, o Datafolha apontou que apenas 14% dos brasileiros "confiam muito", enquanto 43% "confiam um pouco" e 37% "não confiam" no STF.
Números piores que os do Ministério Público, no qual 20% dizem "confiar muito", mas ruins para as duas instituições, que até há pouco tempo eram respeitadas e aprovadas pela maioria do País.
Espetáculos como o do domingo 8 de julho, decisões enviesadas, judicialização permanente e crescente, partidarização de decisões, a sem-cerimônia com que seus integrantes preservam privilégios somam-se à perseguição contra Lula na explicação desse declínio, embora outros fatores, muito provavelmente, concorram.
A Lava Jato, que já foi aprovada com quase unanimidade, é hoje amplamente questionada.
Segundo a Ipsos, a maioria, de 55%, acha que ela "faz perseguição contra Lula" e 51% avaliam que "não mostrou que Lula é mais corrupto que outros políticos".
A metade avalia que, "até agora, nada provou contra Lula".
São resultados semelhantes aos das pesquisas CUT/Vox, que mostram que somente 33% acreditam que o processo contra Lula "não foi político" e que 39% avaliam que a atuação de Moro é equânime em relação à que recebem outros políticos.
Essa minoria, próxima a um terço, aparece igualmente nas respostas à pergunta da qual a presidente do STF foge como o diabo da cruz: não passam de 36% os que acham ser justo que alguém seja preso antes que sua sentença seja confirmada por tribunal superior.
Mais da metade, 54%, discorda da opção punitivista feita pelo STF e que precisa ser revogada por ser inconstitucional.
As pesquisas também sugerem que, à medida que cai, o apoio à Lava Jato tende a aninhar-se quase exclusivamente nos segmentos antipetistas da sociedade.
Tirando os opositores atávicos que Lula e o PT possuem, a reprovação ao lavajatismo sobe e torna-se regra.
A percepção popular de que há uma perseguição não fundamentada contra Lula está na origem de ele haver crescido nas pesquisas de intenção de voto e imagem do início de 2018 para cá.
A cada passo na escalada, Lula melhorou e o PT fortaleceu-se.
Ao mesmo tempo, diminuiu o antipetismo, que hoje se limita a cerca de 25% da opinião pública, depois de tradicionalmente estar no nível de 33% e de haver ultrapassado 40% entre 2015 e 2016.
Talvez, em um futuro não muito distante, ao olhar estes tempos, nossos descendentes vão dar boas risadas de Moro e seus amigos: de tanto açodamento, prepotência e incompetência no esforço de acabar com Lula e o PT, acabaram por consolidá-los e torná-los quase imbatíveis na eleição deste ano.
Quem precisava de exemplos de quão desajeitados são os teve abundantes no domingo passado.(247)

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Qual o custo da violência?

  (C.Geral)

*Katia Alves
Trezentos milhões de reais por dia é o custo estimado da violência no Brasil. Esses valores não contabilizam o sofrimento físico e psicológico das vítimas da violência brasileira, uma das mais dramáticas do mundo.
Com 3% da população mundial, o Brasil concentra 9% dos homicídios cometidos no planeta. As mortes violentas de jovens aqui são 88 vezes maiores que na França. E poucos países sofrem as ações de terrorismo urbano como as praticadas no Rio de Janeiro. A Bahia apresenta, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a maior coleção das cidades mais violentas do Brasil.
Não faltam diagnósticos sobre a Segurança Pública na Bahia, podemos destacar os seguintes:
– Os pontos críticos de violência estão nas áreas metropolitanas e nas grandes cidades;
– As múltiplas carências das populações de baixa renda tornam seus integrantes, principalmente os jovens, suscetíveis de escolhas de vias ilegais como forma de sobrevivência;
– A opção ilegal é favorecida pelas deficiências de nossas instituições de controle social: polícia ineficiente, legislação criminal defasada, estrutura e processos criminais obsoletos, sistema prisional caótico;
– A questão policial é agravada porque as polícias não dominam princípios modernos de organização e gestão e mostram deficiência em metodologias de investigação e policiamento preventivo;
– As polícias têm treinamento deficiente e salários incompatíveis com a importância de suas funções;
– O emprego de tecnologia de informação é incipiente, dificultando o diagnóstico e o planejamento operacional;
– É precária a articulação entre as instituições estaduais e federais no combate inteligente ao crime organizado.
A grande responsabilidade da segurança pública está nas mãos do governador. A ele cabe a missão de administrar suas polícias para produzir os resultados esperados pelos baianos.
É perceptível a diferença nos resultados entre um governador que prioriza a segurança na sua agenda política (São Paulo, taxa de 9,8 homicídios por 100 mil habitantes*), e o outro que a deixa como questão setorial de uma secretaria (Bahia, taxa de 36 homicídios por 100 mil habitantes *), a maior do Brasil.
Privilegiar a preocupação com recursos materiais em detrimento dos recursos humanos nas polícias, permitir o desvio de policiais em burocracias ou em órgãos estranhos ao policiamento, beneficiar burocratas e apadrinhados com promoções e gratificações em detrimento do pessoal operacional são hábitos que destroem o potencial de ação das polícias.
O mau desempenho, a baixa qualidade no atendimento da população, a violência policial e a corrupção persistem quando não se investe em profissionalismo, integridade e motivação.
E distribuir recursos por conveniência política em vez de concentrá-los nas áreas críticas é apostar na violência. Não há desculpas sociais ou de recursos, quando faltam estratégias sólidas, táticas criativas e ética pública.
Katia Alves é delegada de Polícia, ex-secretária de Segurança Pública e ex-vereadora (Fonte: Mapa da Violência, 2018, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Abril/2018)

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Em sábado violento, Petrolina registra dois homicídios em menos de 4 horas

  (C.Geral)
Homem é assassinado no bairro São Gonçalo, em Petrolina-PE. (Foto: Reprodução WhatsApp)


Dois homicídios foram registrados em Petrolina no sábado (21). De acordo com informações do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o primeiro caso aconteceu na Rua 37 do Bairro São Gonçalo, no final da tarde. A vítima é um ex-presidiário, de 33 anos.
Segundo relatos de familiares, Jefferson de Souza Silva também era usuário de drogas. Ele foi atingido por dois disparos de arma de fogo – sendo um na cabeça e o outro na altura da cintura. Não há informações sobre a autoria do crime.
O segundo homicídio do sábado na cidade foi registrado na entrada do Bairro Cacheado, por volta das 20h. A vítima foi um jovem, ainda não identificado. Ele foi encontrado caído ao chão, com ferimentos pelo corpo, próximo ao canal de acesso às moradias do Minha Casa, Minha Vida. Não há outros detalhes do crime.

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Reunião define estratégia para novo distrito industrial em Petrolina


(C.Geral)

Uma comissão formada por representantes da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e da prefeitura de Petrolina deve viabilizar estudos técnicos para construir no município um novo distrito industrial. A proposta surgiu durante reunião no gabinete do prefeito Miguel Coelho, nesta sexta-feira (20), e é considerada estratégica para a revitalização do parque industrial da região.
O encontro foi marcado com o objetivo de entregar ao prefeito as chaves da antiga sede da Federação, que foi transferida para o prédio do SENAI, na Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, no bairro Vila Eduardo. Na reunião, o diretor administrativo da FIEPE, Felipe Coelho, enfatizou a importância que prefeitura teve ao ceder um espaço para a entidade, no Centro de Convenções, e que volta a ter a partir da iniciativa de criar o novo distrito, com gestão compartilhada.
“Vamos nos reunir outras vezes, em Petrolina e Recife, com representantes da prefeitura e da consultoria Ceplan para estudarmos a viabilidade econômica, jurídica, ambiental, social e de financiamento do próprio projeto”, diz Felipe. “Com esses estudos, iremos analisar de que forma a FIEPE, CNI, o município e outras instituições podem contribuir para a instalação do espaço”.
A nova zona industrial está prevista para ser instalada numa área municipal do Núcleo 9 do Projeto de Irrigação Nilo Coelho. Segundo o prefeito, o apoio do empresariado e das instituições é essencial para que a iniciativa seja concretiza já nos próximos anos. “O distrito será uma realidade apenas se conseguirmos contar com as parcerias. A prefeitura não pode bancar tudo isso sozinha e estou bastante contente com a disposição de ajuda que a FIEPE tem demonstrado”, afirmou Miguel Coelho.
Visando promover a produtividade da indústria e a qualificação dos gestores, funcionários e empresários da região, a Federação instalou em 2014 sua primeira unidade no interior do estado, a regional Sertão do São Francisco, localizada em Petrolina, com abrangência nos municípios de Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista. De acordo com o diretor Albânio Nascimento, nesse período, “mesmo com o país em crise política e econômica”, a unidade conseguiu fortalecer a indústria local, preparando-a competitiva e tecnicamente. “Isso nos deu credibilidade diante de todos os órgãos públicos e é, por isso, que fomos acionados para ajudar na elaboração dos estudos técnicos junto à prefeitura”, afirma.
Para o vice-presidente da entidade, Rafael Coelho, Petrolina tem ainda um potencial pouco explorado nesse setor da economia e as casas de ensino técnico do Sistema FIEPE são mais uma maneira de a entidade colaborar para o desenvolvimento do Sertão pernambucano. “Através dos braços SESI e SENAI, a FIEPE vem buscando capilaridade para defender a indústria, a livre iniciativa, a geração de empregos e a competitividade comercial”. O gestor diz que a Federação pretende ser proativa na elaboração dos estudos para o novo distrito industrial. “O projeto é muito importante para o interior do estado, portanto, nossos representantes na comissão serão qualificados, tendo inclusive experiência na área”, concluiu.

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O programa de governo do PT e o início concreto das eleições

  (Por:Gustavo Conde)
Ricardo Stuckert

O programa de governo do PT para o período 2019 – 2022 está pronto. O coordenador do programa, Fernando Haddad, alinhou os detalhes do texto com Marcio Pochman e Renato Simões e, ontem, esse texto teve a aprovação do ex-presidente Lula, o candidato à presidência que lidera todas as intenções de voto pelo país.
O próximo passo é levar o texto à executiva nacional do partido, o que irá acontecer no próximo dia 4. O PT, como de costume, cumpre o protocolo democrático de colegiar seu planejamento e suas decisões políticas, mesmo em um momento dramático como esse ainda se arrasta pelo país e trunca a lógica partidária e técnica das proposições políticas e programáticas.  
Como advogado do ex-presidente Lula, Haddad tem acesso direto às dependências da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, onde Lula cumpre condenação – condenação esta considerada ilegal por muitos juristas brasileiros e estrangeiros.
O programa, ainda não divulgado na íntegra, tem cinco eixos temáticos.
1. [Promover a soberania nacional e popular na refundação democrática do Brasil]. Este eixo lida basicamente com a devastação causada pelos monopólios de comunicação entranhados no país e apresenta uma proposta concreta para a “democratização dos meios de comunicação de massa". O eixo ainda postula a realização de um processo Constituinte, de maneira a dar eco às distorções legais e constitucionais que têm ocorrido no país de maneira mais acelerada nos últimos dois anos.
2. [Iniciar uma nova era de afirmação de direitos]. A ideia aqui é reformar o sistema de justiça do país, de modo a garantir os direitos básicos da população. A relevância do tema está diretamente associada às violências judiciais praticadas com frequência pelo poder judiciário brasileiro, que deve ser respeitado, mas que, para ser respeitado, deve ter consistência técnica e isenção partidária. Neste eixo fundamental, o partido pretende implementar a renda básica de cidadania, bandeira histórica do ex-senador Eduardo Suplicy.
3. [Liderar um novo pacto federativo para promoção dos direitos sociais]. Neste eixo, o PT pretende assegurar o fortalecimento do SUS e federalizar o combate ao tráfico de drogas. 
4. [Promover um novo modelo de desenvolvimento]. Este núcleo do planejamento estratégico do futuro governo Lula avança para a execução de uma reforma no sistema financeiro para combater o spread bancário abusivo e toda sorte de abusos econômicos por parte das instituições financeiras. A ideia é trazer de volta o crédito barato ao trabalhador, para que a economia possa voltar a girar como nos tempos do governo Lula, referência recorrente quando o assunto é soberania econômica.
O postulado aqui, além dessas ações, é construir um programa emergencial para a superação da crise econômica e a busca do pleno emprego. O eixo também propõe uma reforma tributária, de maneira a desafogar a incidência abusiva dos tributos para os mais pobres, numa escala progressiva (e não regressiva, em que o topo da pirâmide econômica leva vantagens por pagar proporcionalmente menos que a base desta pirâmide).
5. [Iniciar a transição ecológica para a nova sociedade do século 21]. Esse eixo retoma o espírito de liderança histórica e a preocupação do Brasil com o meio ambiente e com todas as dimensões econômicas que o cercam diretamente, como o agronegócio e a redução da emissão de poluentes. A ordem aqui será agregar valor sobre as inovações realizadas por pesquisadores e dar início a um ciclo produtivo de baixo impacto ambiental e tecnologicamente avançado.
A dicção deste processo de formulação do programa de governo que servirá de base de discussão para toda a campanha de Lula, é tomada pelo sentimento de contundência. A resposta a todo esse conjunto de violências praticadas por um governo usurpador, não legítimo e destituído de soberania, teria obrigatoriamente de ser contundente e assertiva.
O programa busca encarnar essa resposta à altura, da cena de devastação que tomou conta do país. O Brasil perdeu não apenas a sua soberania nacional e econômica, mas perdeu sua ‘soberania social’. A violência judicial cresceu, ganhou contornos partidarizados e produziu um mau exemplo para a cidadania.
Toda essa dimensão da democracia brasileira precisa ser, de fato, refundada, e o programa de governo do PT conseguiu captar essa necessidade com clareza e com um projeto muito bem estruturado e bem explicado.
A economia, o cinturão de proteção social, a retomada da autoestima (valor extremamente importante para a normalização da atividade econômica que os economistas costumam chamar técnica e fleumaticamente de ‘confiança’), a volta das discussões dos grandes temas nacionais, tudo isso está explícito no programa do PT, para que o debate em torno das eleições de 2018 não se fulanize com a agenda pobre da direita comportamental.
É, na verdade, um convite ao debate. Como de costume, a esquerda gosta do debate e dele sempre se favorece – porque acredita nele.
Segundo relato de Fernando Haddad, Lula sabe que o momento é de ir para cima. A população está preparada – e está aguardando o momento – para enfrentar os temas relevantes para o país nos próximos quatro anos. É preciso promover ‘a sério’ o debate político e democrático.
As habituais cortinas de fumaça da imprensa hegemônica associadas à agenda precária e simplista dos partidos que endossaram o golpe e dele dependem para se perpetuarem no poder serão – como já estão sendo – rechaçadas pela população brasileira. Todas as pesquisas apontam para isso, para uma politização e para uma qualificação do debate eleitoral. Ninguém aceitará um jogo de cartas marcadas, precariamente emocionalizado por marqueteiros e agentes do governo ilegítimo de turno.
Em conversa com os trabalhadores mobilizados do acampamento em frente a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Haddad comentou que a largada para as eleições foi dada e que isso é muito bom. As coisas ficam mais claras: há um candidato que representa o golpe [Alckmin responde bem a esse papel, sobretudo depois do apoio que recebeu do centrão] e um candidato que representa a retomada da democracia.
As próximas semanas irão definir este quadro que tende a ser muito mais definidor do que complicador. O processo eleitoral tem essa virtude: ele acelera as identificações e os sentidos que estarão em jogo na discussão política.
O PT sai na frente, com um programa que dialoga diretamente com toda essa realidade. Agora, é aguardar os próximos passos com atenção. (247)


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Devido à duplicação, trecho da Sete de Setembro será interditado a partir desta segunda(23)

                       (C.Geral)

Os motoristas que trafegam pela Avenida Sete de Setembro, em Petrolina, devem ficar atentos às mudanças no tráfego.  Devido às obras de duplicação da via, a Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla) irá interditar parte da avenida, a partir da próxima segunda-feira (23).
A interdição será feita no sentido BR-428 à BR-407, nas proximidades da lagoa de estabilização. Segundo o gerente de fiscalização de trânsito da Ammpla, Cássio Carvalho, a interdição deve durar cerca de 15 dias e o objetivo é garantir a segurança durante as obras.
A empresa solicitou a interdição pelo prazo médio de 15 dias para concluir um serviço no local. Neste período, pedimos a paciência e atenção de condutores para que fiquem atentos a estes pontos de interdição e evitem acidentes. É uma medida de segurança, mas nós precisamos, acima de tudo, da atenção e colaboração dos condutores”, disse.
Durante a interdição, os condutores que acessam a Avenida Sete de Setembro deverão pegar o desvio que se inicia na Avenida Corina Amando de Miranda  (Av. 4)  da Vila Eulália, passando pela Avenida da Redenção e retornando pela Avenida Marechal Hermes da Fonseca  (conhecida como estrada da banana).
Duplicação – a duplicação da Avenida Sete de Setembro está 60% concluída e foi orçada em quase R$ 7 milhões. A ideia é oferecer mais mobilidade para quem trafega pelas rodovias de entrada e saída da cidade, além de promover um melhor acesso a bairros importantes como o José e Maria, Areia Branca, Dom Malan, Centro, Caminho do Sol, Vila Eulália, Jardim Maravilha e Gercino Coelho. A nova Sete de Setembro ainda vai se integrar com dois novos viadutos, orçados em cerca de R$ 18,9 milhões e que começam a ser construídos ainda este ano, formando um novo complexo viário a fim de desafogar o trânsito na zona norte da cidade.

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Martelo batido: Odacy Amorim anuncia apoio a Marília Arraes para disputa pelo Governo de Pernambuco

  (C.Britto)
Foto: Arthur Marrocos/Ascom divulgação


Após anunciar, esta semana, a retirada do seu nome da disputa pelo Governo de Pernambuco nas eleições deste ano, o deputado estadual Odacy Amorim bateu o martelo em apoio a Marília Arraes, pré-candidata do seu partido – o PT – a governadora. O anúncio foi feito neste domingo (22).
Odacy, que ao lado do militante José de Oliveira postulava o seu nome dentro do PT, sinalizou no final pela candidatura própria do partido.

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Norte e Nordeste lideram casos de crimes eleitorais

Nas últimas seis eleições (2006-2016), Roraima, Acre, Rio Grande do Norte, Paraíba, Tocantins e Amapá tiveram a maior relação de inquéritos policiais por eleitor no Brasil

  Por: AE
A maioria dos procedimentos abertos se refere a compra de voto. Foto: Blenda Souto Maior/Esp. DP/D.A P (Foto: Blenda Souto Maior/Esp. DP/D.A P)
A maioria dos procedimentos abertos se refere a compra de voto. Foto: Blenda Souto Maior/Esp. DP/D.A P

Estados do Norte e do Nordeste concentram, proporcionalmente, o maior número de investigações por crimes eleitorais no País no período de uma década. Nas últimas seis eleições (2006-2016), Roraima, Acre, Rio Grande do Norte, Paraíba, Tocantins e Amapá tiveram a maior relação de inquéritos policiais por eleitor no Brasil. A maioria dos procedimentos abertos se refere a compra de voto.

Os números fazem parte de um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo com base em relatórios da Polícia Federal obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A reportagem comparou dados do número de inquéritos de matéria eleitoral enviados pela Divisão de Assuntos Sociais e Políticos (Dasp), da Polícia Federal, com a quantidade de eleitores de cada um desses Estados. 

Na década, considerando apenas os pleitos nacionais, houve crescimento de 8,9% no número de inquéritos: de 1.022 para 1.113. No Ceará e em Roraima, os casos crescem ano a ano. No entanto, houve queda na quantidade de crimes eleitorais referentes aos pleitos municipais. Ainda assim, foram abertos 2.073 inquéritos em 2016 – ante 3.528 em 2008 (diminuição de 41 2%).

Procuradores eleitorais, delegados e presidentes dos tribunais regionais eleitorais ouvidos pelo jornal o Estado de São Paulo apontam que esse tipo de problema é impulsionado pela dependência que essas regiões têm em relação a empregos relacionados à máquina pública. Roraima é o Estado que mais registrou esse tipo de ocorrência – 12,9 por cada 100 mil eleitores, em média, na década.

“De dez anos para cá o voto de cabresto tem diminuído, mas ainda é um grande problema. A falta de acesso a educação e profissionalização, e por consequência, postos de trabalho, faz com que esses eleitores dependam muito de vínculos políticos regionais”, disse o secretário judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, Helder Silva Barbosa.

Segundo ele, houve uma “institucionalização” do voto de cabresto em algumas regiões. “Prefeitos ameaçam terceirizados ou dizem aos eleitores que as escolas vão fechar, o vale gás não será mais concedido e aquele contrato terceirizado será cancelado.”

Reforço policial 

Em razão do número de casos registrados, Norte e Nordeste são as regiões que mais receberam, na década, reforço da Polícia Federal no período eleitoral, tanto no primeiro quanto no segundo turno das eleições, segundo relatórios da PF. Dos oito Estados que pediram auxílio para a realização do último pleito nacional em 2014, sete eram dessas regiões, além do Distrito Federal. Ainda assim, esses números podem representar apenas parte do fenômeno, já que muitas denúncias não resultam em inquérito.

“A maior parte dos crimes eleitorais é de menor potencial ofensivo, como boca de urna e, via de regra, não resulta em inquérito policial. A apuração é feita em termo circunstanciado”, diz o procurador regional eleitoral em Rondônia, Luiz Gustavo Mantovani. Para o professor de direito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e promotor de Justiça Tácito Yuri de Melo Barros, a crise econômica e a forte dependência dos cargos públicos contribuem para que esse tipo de crime seja comum nessas regiões. 

“No Norte e no Nordeste essas questões são mais acentuadas, pois têm a ver com as necessidades da população. Às vezes a moeda de troca é ainda mais simples, nem sequer é um bem durável, mas sim comida, um botijão de gás”, diz. Para o professor de Direito Eleitoral da FGV São Paulo e do Mackenzie, Diogo Rais, uma das explicações pode estar na importância da eleição na vida desses cidadãos. “Vive-se mais dentro da máquina pública do que em outras regiões. Em cidades menores o risco é ainda maior.” 

Mecanismos de prevenção Estados das regiões Norte e Nordeste e autoridades locais criaram mecanismos para evitar crimes eleitorais como a compra de voto, além de elaborarem campanhas de conscientização na população, mostrando as penalidades previstas em lei. Alagoas e Amapá, por exemplo, aprovaram na última semana recomendações aos proprietários de postos de combustível: só pode ser emitido valecombustível para pessoas físicas ou jurídicas mediante a formalização de um contrato prévio, que deve ser comunicado à Procuradoria Regional Eleitoral 20 dias antes.

O documento também pede o controle, por parte do posto, da quantidade de carros e motos abastecidos, e também veta a realização de doação de combustível a táxis, mototáxis e carros de placa vermelha. Trata-se de uma medida para coibir a compra de voto em troca de combustível. Outra proposta, ainda em discussão, é a de limitar saques em notas pequenas na semana da eleição. 

No Rio Grande do Norte, a procuradora regional eleitoral Cibele Benevides emitiu recomendações que reforçam pontos já existentes da legislação eleitoral. Uma delas é a instrução de que igrejas orientem todos os seus líderes religiosos para evitar que façam qualquer tipo de veiculação de propaganda eleitoral em cultos. 

Em outra, o órgão alerta para a possibilidade de responsabilizar os partidos em casos de candidaturas “laranja” de mulheres para preencher a cota de gênero. O Estado também vai “copiar” a recomendação sobre venda de combustível posta em Alagoas e Amapá. “Muitas vezes não se sabe a consequência de cometer esse tipo de crime. A recomendação vai neste sentido, de educar”, diz a procuradora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (fonte: Estadão Conteudo).



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Mega-Sena acumula e prêmio pode chegar a R$ 72 milhões no próximo sorteio

  (C.Geral)
Mega-Sena acumula e prêmio pode chegar a R$ 72 milhões no próximo sorteio
Foto: Divulgação


Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.061 da Mega-Sena. Os números sorteados neste sábado (21), em Ipameri (GO), foram os seguintes: 33, 36, 40, 44, 45 e 54. O prêmio estimado para o próximo sorteio, no dia 25, é de R$ 72 milhões.
Confira o rateio oficial:
Sena – 6 números acertados – Não houve acertador
Quina – 5 números acertados – 93 apostas ganhadoras, R$ 45.677,31
Quadra – 4 números acertados – 6899 apostas ganhadoras, R$ 879,62
QUINA
O concurso 4.730 da Quina também não teve nenhum ganhador neste sábado (21). Os números sorteados foram os seguintes: 02, 13, 23, 46 e 49. O prêmio estimado para o próximo sorteio, no dia 23, é de R$ 6,3 milhões.
Confira o rateio oficial:
Quina – 5 números acertados – Não houve acertador
Quadra – 4 números acertados – 102 apostas ganhadoras, R$ 4.872,39
Terno – 3 números acertados – 8513 apostas ganhadoras, R$ 87,78
Duque – 2 números acertados – 199183 apostas ganhadoras, R$ 2,06
TIMEMANIA
Nenhum apostador acertou as sete dezenas do concurso 1.208 da Timemania. Os números sorteados neste sábado (21) foram os seguintes: 07, 08, 09, 35, 52, 70 e 79. O time do coração é o Americano/RJ O prêmio estimado para o próximo sorteio, no dia 24, é de R$ 1,4 milhão.
Confira o rateio oficial:
7 números acertados – Não houve acertador
6 números acertados – 5 apostas ganhadoras, R$ 12.708,78
5 números acertados – 108 apostas ganhadoras, R$ 840,52
4 números acertados – 2005 apostas ganhadoras, R$ 6,00
3 números acertados – 20126 apostas ganhadoras, R$ 2,00
Time do Coração: Americano/RJ – 4346 apostas ganhadoras, R$ 5,00
DUPLA-SENA
Os dois sorteios da Dupla-Sena não tiveram vencedores em seus principais prêmios na noite deste sábado (21). Os números do concurso 1.816 sorteados foram os seguintes: 1º sorteio – 05, 10, 19, 22, 38 e 42; 2º sorteio – 01, 05, 24, 28, 34 e 37. O prêmio estimado para o próximo sorteio, no dia 24, é de R$ 600 mil.
Confira o rateio oficial:
Premiação – 1º Sorteio
Sena – 6 números acertados – Não Houve ganhadores
Quina – 5 números acertados – 9 apostas ganhadoras R$ 3.979,17
Quadra – 4 números acertados – 577 apostas ganhadoras R$ 70,93
Terno – 3 números acertados – 10844 apostas ganhadoras R$ 1,88
Premiação – 2º Sorteio
Sena – 6 números acertados – Não Houve ganhadores
Quina – 5 números acertados – 7 apostas ganhadoras R$ 4.604,46
Quadra – 4 números acertados – 464 apostas ganhadoras R$ 88,20
Terno – 3 números acertados – 9748 apostas ganhadoras R$ 2,09
FEDERAL
A Caixa divulgou os números do sorteio 5.303, realizado neste sábado (21) em Ipameri (GO)
1º bilhete – 21442 – 700.000,00
2º bilhete – 30885 – 28.000,00
3º bilhete – 26197 – 26.000,00
4º bilhete – 51526 – 22.000,00
5º bilhete – 46911 – 20.040,00

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