quinta-feira, 25 de outubro de 2018

                                    Por: Vinicius de Santana
                Por: Vinicius de Santana
Será realizado em Petrolina durante os dias 26 e 27 de Outubro, o 1º Feirão Limpa Nome em comemoração aos 38 aos da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL – Petrolina. A iniciativa surgiu em parceria com a Câmara de Conciliação e Mediação do Vale do São Francisco (CCMVASF), para oferecer a população e a empresas a oportunidade de quitação de dívidas pensando nas compras e vendas para o Natal.
“O Natal é o período em que as expectativas de vendas são as maiores do que os outros períodos do ano. Pensando nisso queremos dar a oportunidade para que os consumidores quitem as suas dívidas e reabilitem o seu crédito para fazer as suas compras de final de ano”, informou Valdivo Carvalho, Diretor Executivo da CDL Petrolina.
Estarão participando instituições financeiras, comércio, serviço, prefeitura e concessionária de água. Algumas das empresas participantes são BH Magazine, Master Magazine, Sarom Móveis, Lojas Lubb, Agência Municipal do Empreendedor – AGE, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica entre outras.
De acordo com as conciliadoras, Cleuma Pedreira e Marcelle Mendes, a participação da CCMVASF irá contribuir incentivando o uso do diálogo, através dos institutos da mediação e conciliação, visando à solução de conflitos entre empresas e clientes, para que restabeleçam vínculos e resolvam de forma mais flexível e menos burocrática suas pendências financeiras. Dessa forma, a CCMVASF, ao participar do Feirão Limpa Nome, trará qualidade de vida  aos envolvidos no evento, promovendo a pacificação social, além de contribuir para o aquecimento das vendas de final de ano.
“Convidamos toda população para estar participando desse Feirão e não perder a oportunidade de quitar suas dívidas. Essa é uma ação voltada para limpar o nome do devedor, ajudar as empresas participantes a recuperar os seus créditos e consequentemente o seu capital de giro”, afirmou Manoel Vilmar, Presidente da CDL Petrolina.
Além da ação limpa nome, o feirão também vai proporcionar uma ação social em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE) e o Sesc, oferecendo serviços como, testes de colesterol e glicemia, aferição de pressão arterial, orientação e avaliação nutricional, avaliação física e atividades recreativas no dia 26/10 das 8h às 12h.
O 1º Feirão Limpa estará funcionando na quadra do Sesc Petrolina, parceiro do evento, no dia 26/10 das 8h às 18h e no dia 27/10 das 8h às 15h. Para mais informações, participação ou dúvidas, entrar em contato através do telefone, (87)3862-1322. (Ascom)

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HADDAD: “ELE NÃO VAI A DEBATE PORQUE É FROUXO”

BuzzFeed/Ricardo Stuckert


Em entrevista na noite desta quarta-feira 24 no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista, onde milhares de pessoas estão reunidas em defesa da candidatura da democracia, Fernando Haddad (PT) chamou seu adversário de "frouxo" por não comparecer aos debates de presidenciáveis na TV, apesar de ter recebido autorização médica para isso.
"As instituições estão se sentindo ameaçadas pela família Bolsonaro e por tudo que ele representa", criticou Haddad. "E ele não vai a debate porque é frouxo. Não tem hombridade para discutir comigo o destino do país. Não pode ser presidente uma pessoa que foge tanto", atacou ainda.
"A eleição podia estar decidida até ontem. Hoje é provável. Ele vai descobrir que amanhã de provável ela será possível. No sábado, o gato vai subir no telhado. E no domingo ele vai descobrir que perdeu. O povo brasileiro vai falar sim à esperança, ao amor e à generosidade", disse ainda Fernando Haddad.247


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Jarbas anuncia apoio à candidatura de Haddad

   por Magno Martins

Eleito senador por Pernambuco nas eleições deste ano, o ex-governador do Estado Jarbas Vasconcelos (MDB) conversou com o líder da Oposição a Temer no Senado, Humberto Costa (PT-PE), na manhã de hoje, e anunciou o seu apoio à candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República.
Para Humberto, a campanha de Haddad ganha um apoio de peso nesta reta final, pois Jarbas, político experimentado, já chega ao Senado cotado para assumir a presidência da Casa.
“Foi com muita satisfação e alegria que recebi essa ligação telefônica dele no dia de hoje. Na verdade, eu já esperava que isso acontecesse porque ele sempre se caracterizou por ser um defensor da democracia. Jarbas jamais deixaria de ter um posicionamento altivo num momento tão crítico da nação brasileira como o atual, quando a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição estão em risco por conta da ameaça que representa a candidatura de Jair Bolsonaro”, afirmou Humberto, que foi reeleito na Frente Popular de Pernambuco ao lado de Jarbas.
Humberto avalia que o colega tem uma brilhante história de luta em defesa da democracia e mostra coerência com os seus princípios, se posicionando na sua vida pública, mais uma vez, ao lado do povo e das causas democráticas. “É uma grande chegada à nossa frente, que recebe Haddad em Pernambuco nesta quinta-feira. É a hora da virada. As pesquisas já mostram isso. É a hora da vitória”, disse.
Para o líder da Oposição, a adesão de Jarbas à candidatura de Haddad vai estimular muitas lideranças políticas importantes em nível nacional, que têm peso, assim como Jarbas, a externarem o apoio a Haddad. “Estamos falando de um apoio precioso. Espero que posições semelhantes, de pessoas também influentes nacionalmente, façam o mesmo”, comentou.


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BOLSONARO DESPENCA E HADDAD SOBE FORTE ENTRE EVANGÉLICOS


A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (23) aponta que Jair Bolsonaro perdeu muito espaço nao eleitorado evangélico, tradicionalmente associado à sua candidatura. Bolsonaro perdeu 12 pontos entre os evangélicos que dizem votar nele "com certeza" em apenas uma semana, passando de 55% para 43%. Já Fernando Haddad subiu seis pontos: cresceu de 16% para 22% os eleitores evangélicos que afirmam votar "com certeza" nele.
A rejeição a Bolsonaro entre os evangélicos saltou seis pontos, de 23% para 29%; a de Haddad despencou 12 pontos, de 60% para 48%.
A rejeição a Bolsonaro entre os evangélicos vem crescendo nos últimos dias com a criação de movimentos contrários ao discurso de ódio e preconceito proferido pelo candidato de extrema direita. Grupos como a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, o "O Amor Vence o Ódio", e "Evangélicos Contra Bolsonaro", além de religiosos autônomos, que estão se opondo ao apoio de igrejas neopentecostais como a Universal do Reino de Deus (IURD) e a Assembleia de Deus, que têm feito pressão para que seus fiéis votem no candidato do PSL.
A primeira perda na bancada eleita com o apoio evangélico pró-Bolsonaro já se fez registrar. O pastor da Assembleia de Deus e Sargento da PM e deputado estadual pela Bahia, Pastor Sargento Isidório (Avante), que foi eleito o deputado federal com a maior votação na Bahia, 323.264 votos, passou a apoiar a candidatura de Haddad.
"Haddad é professor, casado com a mesma mulher durante 30 anos, pai de família. Fiquei com o filho do diabo mentindo. Descobri o perigo que a nação corre quando alguém diz que policial que não mata não é polícia. Violência gera violência. Vamos às urnas sabendo que o PT errou, mas quem não errou? Mas não pode generalizar", disse ao justificar a mudança de palanque.
Segundo dados do Censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil segue sendo a maior nação católica do mundo, mas o número de evangélicos é crescente no país e, na época, já chegava a 22,2% da população.
A pesquisa Ibope, contratada pelo jornal O Estado de S. paulo e pela TV Globo, ouviu 3.010 eleitores entre os dias 21 e 23 de outubro. O levantamento possui margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95% A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR‐07272/2018.
Confira os dados na Pesquisa Ibope.


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Cara de Pau! Mulher casada é indiciada após simular sequestro para viajar com o “amante do Facebook”

Um suposto desaparecimento de uma cabeleireira, investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, foi solucionado nesta segunda-feira (22), em Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, Alline Figueiredo da Cruz, de 28, anos, que era considerada desaparecida desde a última quarta-feira (17), simulou um sequestro para ficar com o amante dela, Marcelo de Souza Arruda. Eles se conheceram pelo Facebook. Alline foi encontrada no domingo (21) dizendo que foi vítima de sequestro. No entanto, em depoimento à polícia, Alline confessou que simulou o desaparecimento para ficar com Marcelo. O G1 não localizou o advogado dela.


Foto reprodução

À polícia, ela explicou que teve a ideia de inventar o sequestro para justificar a ausência dela ao marido. O casal viajou para uma propriedade rural no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá. Segundo a GCCO, Alline e Marcelo foram autuados nesta segunda-feira por falsa comunicação de crime. As investigações apontaram eles montaram uma versão fictícia de um sequestro que teria ocorrido no município de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
O caso
Familiares de Alline denunciaram o desaparecimento na quinta-feira (18) relatando que a última vez que havia sido vista foi na noite de quarta-feira. Naquela ocasião, ela afirmou ao marido que iria para um shopping em Várzea Grande para participar de um curso na área de estética e beleza. Desde a comunicação do suposto desaparecimento, a polícia fazia buscas pela cabeleireira. Alguns familiares da jovem chegaram a receber telefonemas no dia seguinte ao desaparecimento, onde um homem se identificou como sequestrador. O suposto sequestrador teria passado instruções para que a polícia não fosse comunicada de nada, caso contrário Alline seria morta.
Durante todo o final de semana a GCCO ouviu depoimentos e investigou pistas do suposto sequestro. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) fez perícia no carro da mulher que foi encontrado abandonado perto da Avenida Fernando Corrêa, na capital. Na noite de domingo, Alline pediu ajuda da Polícia Militar. Ela relatou ter sido rendida por três criminosos armados que a obrigaram a seguir com eles em outro automóvel, sendo mantida trancada no quarto de uma residência durante quatro dias. Segundo relato da mulher, os supostos criminosos a teriam libertado apenas no domingo, na Rodovia dos Imigrantes. Ao contrário do que Alline explicou, testemunhas disseram à polícia que a viram tomando cerveja em uma lanchonete, acompanhada de um homem.
Confissão
Em depoimento na delegacia, Alline confessou que estava durante os quatro dias em companhia de Marcelo, que conheceu pelo Facebook há aproximadamente um mês. Ela declarou que na noite de quarta-feira teria ingerido muita bebida alcoólica, fazendo com que perdesse o horário de voltar para casa. No dia seguinte, ela declarou ter tido a ideia de montar um falso sequestro para justificar sua ‘ausência’ ao marido. Alline e Marcelo foram para uma propriedade rural em Mimoso, onde permaneceram até a tarde de sábado (20). A propriedade é do pai de Marcelo. Ela admitiu que comprou um chip para que fosse feito contato com a família se passando por sequestrador. A ligação foi feita por Marcelo. A mulher também detalhou que rasgou a própria roupa antes de pedir ajuda à polícia. Marcelo ainda está sendo ouvido na GCCO. Ainda conforme a polícia. Marcelo teria tentado evitar a situação, alertando a Alline que simular um sequestro era uma coisa grave.(Portal de Noticias)

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Aos poucos, eleitor percebe que Bolsonaro é lobo em pele de lobo

     Por:Paulo Moreira Leite/247

No próximo  domingo, 28 de outubro, o país se encontra diante da mais grave encruzilhada em 129 anos de República. Nossos direitos e conquistas nunca enfrentaram uma ameaça tão direta e tão grave como numa eventual vitória de Jair Bolsonaro.
Construída sobre os escombros já visíveis da Constituição de 1988, sabotada cotidianamente por inimigos das garantias individuais e do bem estar social, a campanha de Bolsonaro não guarda nenhum traço democrático, nenhum compromisso de instituições criadas há 30 anos na esperança sempre nobre de impedir o retorno do Brasil a uma ditadura.
Seu  projeto político é instituir um governo pelo terror, instrumento de poder das piores ditaduras,  regimes nos quais a legislação é um enfeite esmagado pelo medo, os direitos e garantias são princípios sabotados pela violência, os adultos são humilhados a toda hora e as famílias não sabem se filhos e filhas voltarão vivos e sem escoriações para casa.
Quem ainda não compreendeu a originalidade nefasta do processo em curso no país através de sua candidatura só precisa prestar atenção ao colunista da Folha Celso de Rocha Barros: "Jair Bolsonaro não representa o regime de 64. Representa sua dissidência extremista, que revoltou-se contra a abertura de Geisel. O ídolo de Bolsonaro não é o moderado Castelo Branco, que provavelmente gostaria mesmo de ter restaurado a democracia. Não é o Geisel, que matou gente, mas deu início à restauração. Não é nem, vejam só, Médici. O ídolo de Bolsonaro, a entidade a quem consagrou o impeachment, é o torturador Brilhante Ustra". (Folha, 21/10/2018).
LOBO EM PELE DE LOBO
Viabilizado através da degola à sangue frio da candidatura Luiz Inácio Lula da Silva, comprovadamente imbatível nas urnas,   o candidato de extrema-direita militar chega à reta final com apoio dos oportunistas sem  escrupulos e dos covardes sem disfarces. Fez uma campanha na qual  evitou comprometer-se com qualquer ideia, mesmo aquelas inspiradas pelo Pinochet econômico formulado por assessor, o guru Paulo Guedes. Sem uma única proposta clara para tirar o país da pior crise econômica em 100 anos Bolsonaro porta-se como uma máquina política alimentada exclusivamente pela força dos próprios preconceitos, base de um comportamento que a Constituição enquadra como criminoso mas jamais foi punido porque sempre houve quem percebesse que sua retórica poderia ter utilidade política  -- uma dia. Como hoje.   
Se a experiência eleitoral ensina que a maioria dos candidatos são lobos em pele cordeiro, a campanha de Bolsonaro é uma monstruosidade escancarada -- do lobo que se apresenta como lobo, mostra as garras e exibe uma ferocidade insuspeita para estraçalhar quem tem outra história de vida, outras ideias, outra compreensão dos problemas do problemas do país.  É assim que ele definiu o papel de um eventual governo sob seu comando como "uma faxina" e ameaça perseguir  a Folha de S. Paulo, que publicou a reportagem sobre o caixa 2 de empresários que alimentou a máquina de fake news no primeiro turno. Já deixou claro que enxerga o Judiciário, a começar pelo STF, como uma instituição que deve ficar a seus pés, sem um fiapo da autonomia e da  separação entre poderes que a civilização instituiu em fins do século XVIII. Nos moldes típicos como se fosse um  tirano do absolutismo, mas atualizados pela linahgem dos retrocessos totalitários do século XX,  uma semana antes da corrida às urnas Bolsonaro colocou-se na posição de perseguir e punir adversários políticos, a quem considera como  inimigos que devem ser eliminados da vida política:  
 -- Seu Lula da Silva, se você estava esperando o Haddad ser presidente pra assinar o decreto de indulto, eu vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia. Brevemente você terá Lindbergh Faria pra jogar dominó no xadrez. Aguarde. O Haddad vai chegar aí também. Mas não será pra visitá-lo, não. Será pra ficar alguns anos ao teu lado. Já que vocês se amam tanto, vocês vão apodrecer na cadeia.  
Sempre referindo-se de forma odiosa a Lula, Bolsonaro emprega linguagem das oligarquias que instituiram o Brasil da República Velha, reconstruindo o regime escravocrata ao tratar a questão social como caso de polícia, para dirigir-se a movimentos sociais de valor histórico e reconhecimento dentro e fora do país: "Bandidos do MST, bandidos do MTST, as ações de vocês serão tipificadas como terrorismo. Vocês não levarão mais o terror ao campo ou a cidade. Ou vocês se enquadram e se submetem às leis ou vão fazer companhia ao cachaceiro lá em Curitiba".
LÍDER QUE NÃO LIDERA
A brutalidade na linguagem é uma marca nos discursos de Bolsonaro, e não há dúvida que ela inspira o inaceitável pronunciamento de seu filho Eduardo, sugerindo o fechar o STF com o emprego de um soldado e um cabo. Num movimento previsível de passagem da teoria à prática, crescimento nas pesquisas foi acompanhado de uma violência inédita na história recente de nossas campanhas eleitorais. Já se produziu  uma morte simbólica, o líder comunitário baiano Moa do Katendê, apenas o caso mais conhecido de tantos que não foram esclarecidos, sem falar em dezenas de feridos, que podem anunciar uma escalada de violência fora de controle.
"Bolsonaro é um líder que não lidera", define a socióloga Ângela Alonso, presidente do Cebrap, em entrevista ao Valor Econômico (17/10/2018). "Ele libera. Não tem conexão orgânica com esses grupos. Não tem um partido estruturado. O apoio é de natureza mais difusa. É isso o que torna esse fenômeno muito mais perigoso do que a ala liberal que o apoia imagina.  Mesmo que adote um discurso moderado, ele não vai controlar isso. Ele permitiu que viesse para o espaço público uma forma de ação direta que não é por meio das instituições."
Em síntese: o candidato que se apresenta como campeão da ordem, inclusive com emprego de métodos ilegais de perseguição política, é aquele que estimula a violência descontrolada, num comportamento que, com todas as distâncias devidas pelo  tempo e lugar, tem antecedentes sombrios na história de movimentos totalitários.
Por exemplo: milícias armadas no período em que o nazismo consolidava-se no poder, a violência bruta e descontrolada das tropas de assalto conhecidas como SA forçou o próprio Hitler a determinar que fossem dissolvidas.
Hoje, quando faltam quatro dias para a corrida as urnas, o caráter temerário da candidatura Bolsonaro já foi identificado inclusive por setores que apoiam seu programa econômico, como o Valor Econômico, das Organizações Globo.
"Sinais ruins para a democracia continuam sendo emitidos pelo staff de campanha de Jair Bolsonaro (PSL), " escreve o Valor em  seu editorial. "Bolsonaro tem pouco apreço pela democracia, como demonstrou em seguidos discursos públicos a favor da ditadura e da tortura".
Num país que caminha para escolher o presidente em urna, ritual democrático que deve ser preservado mais do que nunca, o Valor alerta para uma equação política  preocupante para os próximos dias. Lembra que Bolsonaro, " segue pondo em suspeição as urnas eletrônicas". Sublinha que mantém a postura " coerente com sua pregação anterior mesmo aos embates eleitorais, de que seria o vencedor e de que não aceitaria outro resultado. Esse destino, para ele, só seria frustrado por meio de fraudes", acrescenta o jornal. Fica para o leitor, desde já, sobre o tipo de reação a se aguardar na noite de domingo, caso o resultado das urnas não seja do agrado de Bolsonaro.
É um dado importante, quando se recorda que, conforme o último levantamento do Ibope, a rejeição de Haddad caiu e a de Bolsonaro, subiu. A distância entre os dois candidatos diminuiu quatro pontos e, nos atos de massa do Partido dos Trabalhadores, têm surgido insuspeitos sinais de ânimo.
A revelação do caráter abertamente impopular das propostas de Bolsonaro, inclusive ensino à distância, em famílias da periferia que mal conseguem encher a geladeira e vão precisar de computador e cuidadeira para as crianças, tem ajudado a lembrar que o lobo veste pele de lobo.
Quando se comparam os votos consolidados, aquele de eleitores que nunca irão mudar de opinião, funcionando como a ancora de cada candidato, a diferença é 37 pointos a 31. 
Alguma dúvida? 

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Transposição recebe licença de operação

   Por:Vinicius de Santana
Foto: Reprodução/YouTube

Foto: Reprodução/YouTube

Depois de oito anos de atraso em seu cronograma original, o primeiro eixo da Transposição do São Francisco finalmente recebeu licença de operação, documento fornecido pelo Ibama que autoriza, oficialmente, o funcionamento do sistema de entrega de água na Região Nordeste do País.
A licença de operação (LO) foi concedida para o chamado “eixo leste” da transposição, rede que começa na barragem de Itaparica no município de Floresta (PE) e avança por 217 quilômetros, cortando municípios do interior de Pernambuco e Paraíba.
Desde o início do ano passado, a transposição passou por diversos atos oficiais de “inauguração” de seus trechos, envolvendo visitas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e do presidente Michel Temer. Em termos práticos, porém, todas as operações parciais realizadas até agora na transposição do São Francisco se resumiam a testes da estrutura. O funcionamento efetivo só é permitido após a emissão da licença de operação.
A autorização foi dada após avaliação de uma série de programas ambientais de monitoramento da qualidade da água, conservação de fauna e flora, fornecimento de água e apoio técnico para pequenas atividades de irrigação. A estrutura é formada por estações de captação e bombeamento de água, canais de concreto armado em leito natural, aquedutos, túneis, reservatórios intermediários e linhas de transmissão. A obra deve levar água para cerca de 4,5 milhões de pessoas em 168 municípios.
Cronograma
As obras da transposição tiveram início em 2007. A previsão original era que ficassem prontas em 2010, mas o atraso tomou conta de todo o empreendimento, que acabou envolvido em acusações de superfaturamento e falhas de projeto. A previsão original era de que a obra custaria R$ 4,5 bilhões. Até o ano passado, os investimentos já passavam de R$ 8,2 bilhões.
O eixo leste é a parte menor no projeto. O governo ainda trabalha na conclusão do chamado “eixo norte”. A calha de 477 quilômetros de extensão está em fase de construção e, segundo informações do Ministério da Integração, pode ser concluída ainda neste ano. Em fevereiro, foi acionada a estação de bombeamento de tomada de água desse eixo, no município de Cabrobó (PE). A água, que segue pela calha por gravidade, tem avançado para os reservatórios e estações elevatórias seguintes. No eixo norte, avançará em direção ao Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Neste segundo eixo, o projeto deve beneficiar cerca de 7,1 milhões de habitantes de 223 municípios.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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