sexta-feira, 5 de julho de 2024

Lula inaugura novo edifício do Campus Osasco, da Unifesp

 

Unidade atenderá 1,4 mil alunos, 55 técnicos e 150 docentes

Ricardo Atuckert/PR


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira (5) durante a inauguração das novas instalações do edifício acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios do Campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que se sentia contemplado com um presente com o qual sonhou por muito tempo. Ele lembrou que a universidade começou a ser pensada em 2008, ainda em seu segundo mandato, e que acreditava que poderia entregar a unidade até o final de sua gestão, o que não foi possível devido à burocracia.

Ao todo, foram investidos R$ 102 milhões na obra. O espaço atenderá 1,4 mil alunos, 55 técnicos e 150 docentes com salas de aulas, auditórios, restaurante universitário, laboratórios, entre outras estruturas acadêmicas e estudantis. Serão ministrados seis cursos no campus - administração, ciências atuariais, direito, ciências contábeis, ciências econômicas e relações internacionais -, além do chamado "eixo comum", com disciplinas que atendem a todos os cursos. O início das aulas está previsto para a primeira semana de agosto.

O presidente Lula lembrou que as obras da universidade ficaram paradas por muitos anos, e que desde que tomou posse está cobrando sua finalização. Em resposta a estudantes que criticaram a entrega do prédio ainda incompleto, Lula explicou que no governo, quando um movimento social faz uma reivindicação, ela é encaminhada para todos os ministérios, que têm um prazo para estudar o que pode e o que não pode ser atendido, e em seguida o movimento social é chamado para discutir.

“Às vezes de 100 itens nós atendemos 99, e aí quando vamos em ato público para anunciar, ao invés do companheiro dirigente começar o discurso agradecendo as 99, ele vai reclamar de uma que não foi atendida. É lógico que vocês têm o direito de fazer reivindicações, porque se vocês não fizerem a coisa não melhora e todo dia tem que cobrar o governo”, disse.

Segundo as informações do governo federal, em 2023 o ministro da Educação, Camilo Santana, visitou a obra do novo campus, que recebeu R$ 6 milhões de recursos do Novo PAC no mesmo ano. A construção teve início no segundo semestre de 2016 e, desde então, passou por diversas dificuldades, como a redução de orçamento de investimento das universidades em governos passados. Isso fez com que o ritmo da obra fosse drasticamente diminuído.

“A obra do Campus Osasco integra uma série de investimentos para consolidação da Unifesp. Só na instituição, serão R$ 143,6 milhões via Novo PAC. Além das novas instalações do Campus Osasco, o montante inclui aportes para implantar o Campus Zona Leste; o Hospital Universitário, na zona sul de São Paulo; o Complexo Esportivo para o curso de Educação Física no Campus Baixada Santista em junho e outras obras”, informou o governo federal.

De acordo com o governo, somente no estado de São Paulo estão sendo investidos R$ 939 milhões, via Novo PAC, para consolidar e expandir instituições federais em 40 municípios. Para as universidades, serão R$ 497,9 milhões e, para os institutos federais, R$ 441,2 milhões. Os recursos contemplam construção de hospitais universitários, novos campi de universidades e institutos, bem como a consolidação das instituições federais existentes.

Lula se disse um obcecado por educação porque não teve acesso à universidade e porque quer transformar o país em um exportador de inteligência e de commodities. Entretanto, ele ressaltou que sabe que também é preciso continuar as construções, pensar na moradia, na bolsa, na alimentação. 

“Mas é importante lembrar que a galinha bota um ovo de cada vez. E é importante pensar que pela primeira vez vocês têm um presidente da República que não tem diploma universitário, e é o presidente que mais fez universidades na história desse país”, destacou.

O presidente Lula repetiu ainda que seu desejo é o de que o filho de qualquer pessoa de baixa renda tenha o direito de cursar uma universidade como os filhos das pessoas com maior poder aquisitivo. “Nós queremos que a filha da empregada doméstica possa ser médica, dentista. O papel do Estado é garantir que, independente da condição financeira, da religião, da raça, todos tenham a mesma oportunidade e que estudem. É esse país que quero criar”.

No dia 10 de junho, o governo federal anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões para consolidar e expandir universidades e hospitais universitários federais. Os recursos serão destinados à criação de dez novos campi universitários, espalhados pelas cinco regiões do país, e para melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais. Além disso, será repassado R$ 1,75 bilhão para obras em 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo oito novos.

Para ampliar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica, também estão sendo criadas oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. Em março foi anunciada a criação de 100 novos campi dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A iniciativa contempla todas as unidades da federação, gera 140 mil novas vagas, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio. Serão R$ 2,5 bilhões para construção dos novos campi e R$ 1,4 bilhão na consolidação de institutos federais existentes, com foco na construção de restaurantes estudantis, bibliotecas e ampliação de salas de aula. - (Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Fernando Fraga



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Lula ironiza indiciamento de Bolsonaro por roubo de joias e envia recado

 

Presidente participou de evento do governo federal em Diadema (SP)

Lula e Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou, nesta sexta-feira (5), o indiciamento de Jair Bolsonaro pelo caso da venda ilegal de joias árabes pertencentes ao Estado brasileiro, e enviou um recado ao ex-ocupante do Palácio do Planalto. 

"O Lula é o povo na presidência, senão não teria sentido eu ser presidente. Para que? Para receber colar de pedra preciosa?", questionou Lula durante visita a obras do Quarteirão da Educação, em Diadema (SP). "Governar é cuidar", emendou o presidente. 

Lula ainda alertou contra a polarização ao redor do planeta: "O mundo político mudou, a coisa está mais polarizada, no Brasil e no mundo, também na França". - (247).





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Polícia Federal entrega ao Supremo relatório que indiciou Bolsonaro

 

Ex-presidente é um dos 11 envolvidos no caso das joias sauditas

Twitter/Reprodução

A Polícia Federal (PF) entregou nesta sexta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório da investigação na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas foram indiciados no caso das joias sauditas.

A entrega foi feita pessoalmente por representantes da corporação no protocolo de processos da Corte.

A investigação apurou o funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.

Entre os indiciados estão o tenente-coronel Mauro Cid, o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e Fábio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados do ex-presidente.

Após a entrega, o relatório será enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo. Segundo o STF, não deve ocorrer nenhuma movimentação do processo até a semana que vem.

Moraes deve enviar o indiciamento dos acusados para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). Caberá ao procurador-geral, Paulo Gonet, decidir se Bolsonaro e dos demais acusados serão denunciados ao Supremo e se tornarão réus. - (Por André Richter – Repórter da Agência Brasil* - Brasília /Atualizado em 05/07/2024 - 17:38).

*Texto ampliado às 17h38

Edição: Nádia Franco


Eleições Recife: João Campos lidera disputa com 75% dos votos, segundo Datafolha

 

Margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou menos


                       Por Blog da Folha
Prefeito do Recife, João Campos (PSB) - Foto: Melissa Fernandes // Folha de Pernambuco

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada há pouco para as eleições no Recife em outubro próximo mostrou que o prefeito e candidato à reeleição João Campos (PSB) tem 75% das intenções de voto para o pleito deste ano. Em segundo lugar, ficou Daniel Coelho (PSD) com 7%, seguido por Gilson Machado (PL) com 6%, Dani Portela (PSOL) com 3%, Simone Fontana (PSTU) com 1% e Técio Teles (NOVO) com 1%. Votos brancos e nulos somam 5% e 2% dos eleitores disseram ainda não saber em que votar ou não quiseram responder.

O levantamento ouviu 616 eleitores do Recife entre os dias 2 e 4 de julho. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. Ele foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº PE-09910/2024.

A pesquisa também considerou um cenário secundário, em que Túlio Gadelha seria o candidato no lugar de Dani Portela nas Eleições Recife de 2024. Ambos fazem parte da Federação PSOL/Rede e já se colocaram como pré-candidatos por ela. Nesse caso, o resultado segue com o socialista em primeiro lugar com 74% dos votos. Daniel Coelho teria 8%, Gilson Machado, 5%; Túlio Gadelha com 3%; Simone Fontana e Técio Teles, 1% cada um. Brancos e Nulos chegaria a 6% e não sabem ou não responderam, 1%.

Rejeição

O Datafolha também mediu o nível de rejeição dos candidatos nas Eleições do Recife. Do total dos entrevistados, 38% disseram que não votariam em Gilson Machado. Logo atrás ficaram Técio Teles, com 36%; Tulio Gadelha com 34%, Simone Fontana com 31%, Dani Portela com 28% e Daniel Coelho com 27%. O atual prefeito João Campos tem 8% de rejeição. 

Para os que não votariam em nenhum dos pré-candidatos, o número ficou em 8%, brancos e nulos em 2% e 5% não sabem. 


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