segunda-feira, 24 de maio de 2021

DPSAÚDE - Pneumologista explica o que não fazer após diagnóstico positivo para Covid-19

 

Rômulo Chico/DP.

As incertezas trazidas pela pandemia têm conduzido pacientes com diagnóstico positivo para a Covid-19 a tomarem decisões que nem sempre são as mais adequadas para o tratamento da doença. Abusos no uso de medicamentos considerados ineficazes ou sem comprovação atestada por autoridades de saúde, além da preocupação em fazer exames de forma precoce são algumas das iniciativas que, ao invés de funcionarem como aliadas na recuperação do paciente, podem agir como agravantes do novo coronavírus no organismo. 


"A ansiedade que vem associada ao diagnóstico faz com que bata um certo desespero. Não tem quem não fique angustiado e isso tem levado as pessoas a tomarem medicamentos de forma desnecessária ou no momento errado da doença, assim como a fazerem exames desnecessários". É o que atesta o pneumologista João Queiroga, integrante do Instituto de Pneumologia do Recife (Impar), que funciona no Real Hospital Português, no bairro de Paissandú, área central da capital pernambucana. Para ele, além do momento de calamidade de saúde, existem três pontos no período pós-diagnóstico da doença que ainda não são bem compreendidos pelos pacientes. 

O uso de antibióticos é um deles. Segundo o pneumologista, a falta de conhecimento sobre o vírus contribui para o uso desnecessário dos medicamentos.  "Geralmente a virose dá febre por dois, três dias só. Covid é um dos poucos vírus que dão febre prolongada e isso incentiva ainda mais o uso inadequado de antibióticos. Mas tem que lembrar que trata-se de uma infecção viral e quem usa antibióticos como Azitromicina, Zinnat e Levofloxacino, tem que saber que eles não têm ação contra o vírus. Muitas vezes o paciente, em questão de uma semana de Covid, toma três antibióticos achando que vai resolver, e passa a ter efeitos colaterais", explica. 

Para ele, tal comportamento se tornou cultural no período pandêmico. "Começa uma dor de garganta e o paciente já quer tomar antibiótico. A gente vê esse uso sempre sendo extrapolado. O uso inadequado de antibióticos acabou se exacerbando durante a pandemia", pontua. 

O segundo problema identificado é o uso precoce de corticoides. Os medicamentos, que têm ação antiinflamatória, interferem na imunidade do paciente. De acordo com Queiroga, existem benefícios do uso deles nos pacientes graves, que estão com necessidade de oxigênio ou com febre prolongada, por exemplo. 

"O erro é que as pessoas estão iniciando o uso do corticóide de forma precoce, às vezes no terceiro dia de sintomas. Como o corticóide tem uma ação que reprime a imunidade, o paciente pode estar ajudando o vírus". Essa ajuda, segundo o pneumologista, pode se materializar no prolongamento do tempo de circulação do vírus no organismo, levando, consequentemente, o paciente a um quadro mais grave da doença. 

"Corticóide usado na primeira semana de doença é um erro que tem sido cometido comumente. Não é para todos os pacientes, só para aqueles que entram na fase mais inflamatória da doença, principalmente para os que estão precisando de oxigênio. É usado para baixar a inflamação quando ela está alta. Ele não vai prevenir que a inflamação progrida". 

Exagero de tomografias pode expor demais à radiação

Os erros cometidos por muitas pessoas com diagnóstico positivo para Covid-19 não se resumem apenas ao uso - e abuso - de medicamentos que podem até agravar o quadro. De acordo com o pneumologista João Queiroga, também houve um aumento exponencial, muitas vezes desnecessário, da realização de tomografias, o que chama atenção para outro contratempo no combate à Covid-19.  

"A gente tem visto as pessoas fazerem muitas tomografias no primeiro, segundo, terceiro dia. Ou vai dar normal ou vai dar com um acometimento muito leve. Lá na frente, se o paciente precisar de uma tomografia de verdade, já vai ter feito exame demais e sabemos da quantidade de radiação. Então, é importante que a tomografia seja feita por paciente com febre mais prolongada, falta de ar, dor no peito, os pacientes que estão mais graves", alertou. 
"Eu tenho um paciente que está internado e a esposa dele está ótima, no décimo dia, sem sintomas, mas vai fazer uma tomografia. Disse que iria fazer para ficar tranquila", exemplificou. 

Cada caso de Covid-19 exige ser avaliado de forma particular, mas, de acordo com o pneumologista, os exageros, que acontecem ainda em decorrência também da desinformação, devem ser combatidos. "Isso ocorre muito por conta da incerteza que existe em relação à doença e o medo. Cada pessoa evolui de uma forma, e ainda não conseguimos prever o paciente que vai evoluir mal ou aquele que vai ter um quadro leve. As pessoas ficam muito ansiosas e procurando respostas, dados a mais. Existe uma emoção muito forte e isso acaba levando a exageros". (DP).


Aziz ameaça prender Pazuello: “se mentir novamente, sairá algemado da CPI”

                 Via:247

Omar Aziz e Pazuello com Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)

O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-MA), reagiu indignado à atitude do general Eduardo Pazuello que, dois dias depois de depor à comissão, foi a uma aglomeração fascista de Jair Bolsonaro sem máscara. "Não posso afirmar que vou prendê-lo, mas pode ter certeza que, se ele mentir... Se ele tiver um habeas corpus, eu não poderei prendê-lo. Manda ele sem habeas corpus lá, ele não vai brincar mais com a CPI e a população brasileira", afirmou Aziz, que antes havia se negado a prender Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, que também mentiu à CPI.

"A atitude que eu tomei em relação ao Fabio Wajngarten... Os próximos depoentes não esperem que eu tenha a paciência. Se eu amanhã tomar a decisão de prender um depoente mentiroso, pode ter certeza que a CPI não acabará. Acabaria [no episódio de Wajngarten] porque estava no início. Hoje não. Hoje está consolidada", afirmou, em entrevista ao Uol

Assista o vídeo aqui: entrevista ao Uol.


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POLÍTICA - Xuxa, Felipe Neto e outras personalidades protocolam pedido de impeachment contra Bolsonaro

 

Felipe Neto, Fábio Porchat e Walter Casagrande também assinaram pedido de impeachment feito pelo grupo Vidas Brasileiras


          Por Folha de Pernambuco

Xuxa assina pedido de impeachment - Foto: Instagram/Divulgação


Personalidades do entretenimento brasileiro protocolaram um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) nesta segunda-feira (24). Artistas da música, televisão e influenciadores digitais se juntaram a nomes da ciência e da medicina para barrar a "atuação desastrosa" do presidente no controle da crise sanitária.

Entre os envolvidos, estão Xuxa Meneghel, o influenciador digital Felipe Neto, o humorista Fábio Porchat, o comentarista esportivo Walter Casagrande Junior e o militante e escritor Ailton Krenak. Eles representam o grupo Vidas Brasileiras, que está reunindo assinaturas e manifestando contra as acoes do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia. 

“Nós, cidadãos brasileiros, profundamente indignados com os atos e omissões do governo federal, que não tem sido capaz de combater a pandemia e de garantir a vida e a saúde da população, decidimos exercer nosso direito e nosso dever de lutar para, de forma legítima, de acordo com os preceitos constitucionais, mudar este estado de calamidade pública em que nos encontramos”, diz o texto de abertura.

Em suas redes sociais, Xuxa publicou um vídeo explicando sobre o grupo e pedindo para que seus seguidores assinassem o pedido de impeachment. “Eu também faço parte do Movimento Vidas Brasileiras. Somos cidadãos brasileiros de todas as áreas, sem motivação partidária e ideológica. Queremos salvar vidas. Entendemos que esse governo seja o principal responsável por tantas mortes e, por isso, entregamos um pedido de impeachment do Presidente da República por crimes de responsabilidade. Entre no site www.vidasbrasileiras.com, assine e junte-se a nós”, disse.


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BILIONÁRIOS - Dono da Louis Vuitton ultrapassa Bezos e se torna a pessoa mais rica do mundo

 

                Por: Gabriela Chabalgoity/

Por: Correio Braziliense
Patrimônio de Arnault, que era de US$ 76 bilhões em março de 2020, teve um aumento de mais de US$ 110 bilhões em um pouco mais de um ano (crédito: ERIC PIERMONT/ AFP )

Após atingir a marca de US$ 186,3 bilhões em patrimônio líquido, Bernard Arnault, dono do grupo francês de bens de luxo LVMH, que inclui a marca Louis Vuitton, tornou-se a pessoa mais rica do mundo. Isso ocorreu depois da última semana, quando o executivo lucrou US$ 800 milhões com a alta das ações da empresa. O levantamento da revista Forbes foi divulgado nesta segunda-feira (24).
 
O patrimônio do francês o coloca US$ 300 milhões acima de Jeff Bezos, fundador da Amazon, que tem cerca de US$ 186 bilhões, e de Elon Musk, da Tesla,com US$ 147,3 bilhões. Segundo a revista, o patrimônio de Arnault, que era de US$ 76 bilhões em março de 2020, teve um aumento de mais de US$ 110 bilhões em um pouco mais de um ano, graças ao aumento no preço das ações do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), que também inclui marcas como Fendi, Christian Dior e Givenchy.
 
É a primeira vez que um europeu está no topo da lista da Forbes desde outubro de 2015, quando o espanhol Amancio Ortega, cujo grupo Inditex é mais conhecido por sua rede Zara, ultrapassou Bill Gates, ficando no topo do ranking.
 
Apesar do lucro obtido recentemente com as ações, esta não é a primeira vez que Arnault ultrapassa a marca do empresário Jeff Bezos, fundador da amazon, no levantamento. Em 2019, ele esteve à frente por algumas horas, mas logo em seguida voltou para o segundo lugar após as ações da Amazon fecharem em alta. Agora, à frente, disputou o segundo lugar do ranking diversas vezes com Elon Musk, dono da Tesla.

Empresa líder mundial em luxo, LVMH registrou uma receita recorde de US$ 16,7 bilhões no primeiro trimestre de 2021, a partir da operação de marcas como Sephora, Marc Jacobs, Christian Dior, Fendi e mais. O grupo registrou 14 bilhões de euros em vendas no primeiro trimestre do ano, superando os números do mesmo período de 2019, antes da pandemia.

Depois das atualizações desta segunda-feira (24), foi anunciado que as ações do grupo LVMH subiram 0,4% nas primeiras horas do pregão, o que aumenta a capitalização de mercado em US$ 320 bilhões.


CRUELDADE - Motorista é autuado por maus-tratos a animais enquanto transportava cabras em Toritama

            Por: Lara Tôrres/DP

Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (24) a Polícia Rodoviária Federal (PFR) autuou um motorista de caminhão na BR 104, em Toritama (PE), por maus-tratos a animais. Ele estava transportando 39 cabras irregularmente, confinadas em um espaço apertado demais, o que fez com que um dos animais morresse pisoteado durante a viagem e fosse amarrado à traseira do veículo.

O motorista foi parado no KM 29 da rodovia e também tinha a placa ilegível. À PRF, o motorista afirmou ter saído de Jataúba com destino a Surubim, ambas no Agreste, e que levava os animais para um amigo que pediu o transporte das cabras como um favor, porque seu caminhão estaria quebrado. 

Diante do flagrante, a polícia emitiu um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por maus-tratos e recolheu o caminhão até o pátio, devido à placa irregular. As cabras foram transferidas em segurança para um caminhão adequado.


EXÉRCITO - Para Mourão, Pazuello deve ser punido pelo Exército após ida a ato político com Bolsonaro

Declaração foi dada a jornalistas nesta manhã, ao chegar no anexo do Palácio do Planalto

                    Por Folhapress

Vice-presidente da República, Hamilton Mourão - Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira (24) que o general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, deve ser punido pelo Exército por ter participado no domingo (23) de uma manifestação política ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro.

Para atenuar a punição, que pode ir de uma advertência à prisão, Mourão, que é general da reserva, disse que Pazuello pode solicitar sua aposentadoria ao Exército.

"É provável que seja [punido], é uma questão interna do Exército. Ele também pode pedir transferência para a reserva e aí atenuar o problema", disse Mourão a jornalistas ao chegar pela manhã à Vice-Presidência da República, no anexo do Palácio do Planalto.

A pressão para que Pazuello vá para a reserva existe desde que ele assumiu o Ministério da Saúde, mas aumentou com o episódio deste final de semana. O ex-ministro subiu no carro de som onde estava o presidente, que discursou após um passeio de moto com apoiadores.

O passeio começou por volta das 10h no Parque Olímpico e seguiu até o aterro do Flamengo, na zona sul do Rio, um percurso de 40 km.

Como mostrou a Folha, a decisão do general da ativa de subir em um palanque foi considerada descabida por integrantes do Alto Comando do Exército, que enxergaram uma transgressão a normas básicas na caserna.

Generais que integram a cúpula da Força trocaram impressões por telefone sobre o que ocorreu no Rio de Janeiro e dizem, em conversas reservadas, que o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deve avaliar o caso e decidir que providência será tomada.

Integrantes do Alto Comando esperam uma avaliação e punição em curto prazo, diante da mensagem negativa que Pazuello passou a patentes inferiores ao subir num palanque político.

"O regulamento disciplinar do Exército ele no seu anexo I tem uma série de transgressões, entre elas, pode ser aí enquadrada essa presença do general Pazuello nessa manifestação, uma manifestação de cunho político", afirmou Mourão.

O vice-presidente admitiu entender que Pazuello cometeu um erro, mas que o ex-ministro está arrependido. "Eu já sei que o Pazuello já entrou em contato com o comandante informando ali, colocando a cabeça dele no cutelo, entendendo que ele cometeu um erro", disse Mourão.

O vice-presidente, no entanto, não vê no episódio risco de que se abra uma brecha para a politização dos quartéis.

"Acho que não [há risco de politização das Forças Armadas]. Acho que o episódio será conduzido à luz do regulamento, isso tem sido muito claro em todos os pronunciamentos dos comandantes militares e do próprio ministro da Defesa", disse Hamilton Mourão.

Pazuello já foi ouvido na CPI da Covid por causa de sua gestão à frente do Ministério da Saúde durante a pandemia. Após um depoimento repleto de contradições e mentiras, o general deverá ser reconvocado à comissão parlamentar de inquérito.


Manter-se produtivo é essencial para a longevidade saudável

              Por Rafael Coelho/Folhape

Bons hábitos saudáveis na melhoria da longevidade saudável - Canva

Bons hábitos saudáveis na melhoria da longevidade saudável - Canva

O brasileiro, em 2019, tinha expectativa de vida, em média, até os 76,6 anos. A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos. Os dados são de 2020. Avanços na ciência e medicina apontam esse crescente aumento. A saúde e hábitos de vida equilibrados são fundamentais para se ter uma longevidade saudável. Manter-se produtivo é muito importante para o corpo e a mente de quem já chegou na terceira idade. A chamada medicina para a longevidade saudável nasceu nos Estados Unidos, em 1990, O objetivo deste movimento é proporcionar hábitos de vida com maior produtividade. Para chegar produtivamente aos 60, 70, 80 anos de idade é preciso cuidar da saúde e bem-estar, desde a juventude.  

Separei 7 hábitos para você cultivar uma longevidade saudável:

-Beba água – procure se hidratar durante todo o dia

-Medite – esvazie a mente e pratique o silêncio. Respire calma e profundamente, faça de 10 a 20 respirações, com atenção plena, diariamente. 

-Sono – é importante fazer manter um sono restaurador. Mais do que dormir muito, é manter uma boa qualidade de sono.

-Tome chá – em uma pesquisa feita na China, com 100 médicos acima de 90 anos, identificou que chás antioxidantes fazem parte da dieta dos pesquisados. Todos estavam produtivamente cultivando hábitos como leitura, trabalho, exercícios e lazer. 

-Trabalhos manuais - é importante também realizar trabalhos manuais que mexam com a cognição: jogos de tabuleiro, crochê, palavras cruzadas e até mesmo desehar e pintar. 

E separo ainda 2 hábitos que sempre aconselho para os meus pacientes:

-Alimentação saudável: coma alimentos de “verdade”, frutas e verduras, evite enlatados e embutidos, assim como o excesso de frituras, farinha branca, sal e açúcar. 

-Movimente-se: movimento é vida. Portanto, mantenha um treino regular. Ande, corra, dance, pedale. Não fique parado. Faça aquilo que você tenha mais prazer.

Viver de maneira funcional é possível com atitudes diárias que possam impactar positivamente na qualidade de vida. 

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SAÚDE EM PÍLULAS 

IOFV em Olinda - Com mais de 45 anos de história, o Grupo Instituto de Olhos Fernando Ventura inaugurou agora em maio nova unidade IOFV. Desta vez em Olinda, no recém-construído Empresarial JAM, em Casa Caiada. Além de expandir o atendimento oftalmológico para o município e região, o instituto irá gerar, de início, cerca de 20 empregos diretos e 10 indiretos. Foram investidos aproximadamente R$ 2 milhões. 

Câncer de ovário - A atriz Eva Wilma, 87 anos, foi diagnosticada com câncer epitelial de ovário, um tipo de tumor ginecológico de características muito peculiares e tratamento bastante rebuscado, infelizmente Eva Wilma faleceu. A  doença costuma ser “silenciosa" e não apresenta sintomas específicos ao início do quadro. “Em decorrência da inexistência de programas de rastreio efetivos, a doença acaba sendo diagnosticada em fases avançadas na maioria das vezes”, afirma o cirurgião oncológico do Real Instituto de Cirurgia Oncológica e Coordenador do GMO - Grupo Multidisciplinar de Ovário do Real Hospital Português, Thales Batista.

Câncer de estômago - Como amplamente divulgado, o prefeito licenciado por São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu em decorrência de um câncer localizado na cárdia, junção entre o estômago e esôfago. "O câncer de estômago é mais prevalente após os 50 anos de idade e em fase inicial praticamente não produz sintomas.  Apenas com o avançar da doença surgem queixas como dor abdominal, náuseas, vômitos e perda de peso. Infelizmente, muitas pessoas acabam retardando a busca de uma consulta médica, perdendo a chance de um tratamento curativo", afirma o cirurgião oncológico do Real Instituto de Cirurgia Oncológica, Euclides Martins. A melhor prevenção é feita através de uma consulta com um especialista e realização de uma Endoscopia Digestiva. "Em estágio inicial, o principal tratamento que pode ser feito e recomendado é o cirúrgico. Em casos mais avançados o tratamento além da cirurgia pode incluir quimioterapia e radioterapia", finaliza o médico.

Obesidade e distúrbios hormonais no homemExcesso de gordura tem relação com distúrbios hormonais masculinos - Foto: Canva

Testosterona em baixa - Num país em que mais da metade da população está acima do peso, a queda nos níveis de testosterona é um desafio a mais para os homens que não se entendem com a balança. “O excesso de gordura causa um estado inflamatório que afeta os testículos, responsáveis pela produção do principal hormônio sexual masculino. Além disso, a obesidade interfere no funcionamento da glândula hipófise, de onde saem os hormônios que estimulam o funcionamento dos testículos. Essa relação é comprovada por vários estudos desenvolvidos no Brasil e em outros países”, alerta a endocrinologista Karina Santos, que integra a equipe da Andros Recife, clínica voltada para a saúde masculina. Ela adverte que o número de casos de disfunção sexual, infertilidade e outros distúrbios relacionados à deficiência de testosterona tem crescido entre homens jovens (30 a 40 anos) e que esse aumento está, em muitos casos, associado à obesidade.

OPINIÃO – PALAVRA DO ESPECIALISTA 

Doenças silenciosas afetam a saúde e o bem-estar de mulheres brasileiras 

Médico Thiers Soares  Médico Thiers Soares: “adenomiose, endometriose e mioma são doenças que devem ser acompanhadas e tratadas para melhoria da qualidade de vida da mulher” - Foto: Divulgação

Com a vida profissional, carreira, casa, filhos e família, os cuidados com a saúde da mulher são deixados de lado e nem sempre são compreendidos como deveriam. Assim, doenças silenciosas ganham corredor expresso para atingi-las e, quando descobertas, normalmente causam grandes problemas para o bem-estar feminino. É o caso da adenomiose, endometriose e mioma, que venho tratando em mulheres que relatam dores fortes, desconfortos e muitas dificuldades em manter uma vida saudável durante seus ciclos menstruais. Estas três doenças têm sintomas semelhantes e, se não identificados a tempo, podem interromper a chance de muitas delas serem mães e ainda afetar o funcionamento de múltiplos órgãos do corpo. Cólicas fortes no período menstrual (e principalmente fora dele), sangramentos intensos e queixa de dores durante as relações sexuais podem até passar despercebidos e serem considerados “normais” no dia a dia atribulado das mulheres, mas merecem atenção especial e precisam ser relatados no acompanhamento médico. Por isso, é importante conhecê-las e saber identificar cada uma delas. Quero citar primeiro a adenomiose, uma doença que causa o crescimento do tecido endometrial na parede interna do útero, e de forma silenciosa, afeta o funcionamento do órgão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres pode sofrer com a adenomiose, e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) aponta que 35% das mulheres que têm esta doença são assintomáticas, e sua cura só acontece com a realização da histerectomia (retirada total do útero). Assim, a doença com sintomas comuns, quase imperceptíveis sem uma rotina de exames preventivos, passa a ser um dos principais fatores para a infertilidade feminina. Já a endometriose, muitas vezes atrelada à primeira doença citada, acontece quando o tecido do endométrio reveste toda a cavidade abdominal, atingindo outros órgãos, como a bexiga e o intestino. Além da infertilidade, a endometriose pode levar a perda dos órgãos alcançados. No Brasil, 15% das mulheres em idade fértil são acometidas pela endometriose. Elas demoram, em média, oito anos para diagnosticarem a doença e passam boa parte da vida sem entender os sintomas por acharem extremamente normais. Apesar da seriedade da patologia, esta patologia pode ser controlada em casos leves com a melhoria no estilo de vida, como a qualidade de sono, alimentação, a prática de exercícios físicos regulares e os cuidados básicos com estresse e ansiedade. Entre as doenças silenciosas que atingem as mulheres, os miomas chegam a assustar quando mencionadas nas consultas ginecológicas. E não é para menos, o Ministério da Saúde afirma que quase 2 milhões de mulheres sofrem de miomas no país e cerca de 300 mil perdem o útero por ano. A doença, que causa o aparecimento de tumores pélvicos benignos nas paredes do útero, pode acometer até 80% da população fértil feminina. Mesmo sem ter causas definidas para os miomas, os fatores de riscos para o surgimento dos tumores são vastos, como a idade, entre 30 a 50 anos, início precoce da menstruação, afrodescendência, obesidade, dieta rica em carnes vermelhas  e o consumo de álcool. Já o seu avanço pode afetar muito além da região pélvica,  gerando dores, sangramentos e muito incômodo. É importante lembrar que, apesar desta doença causar medo, ela não é fator determinante para o aumento do risco de câncer. O melhor tratamento para todas essas enfermidades que comentei acima é o acompanhamento médico, diagnosticando cada etapa destas doenças e buscando alternativas para devolver a saúde e o bem-estar as pacientes, já que afetam muito além da parte física, elas mexem com a rotina, com a saúde mental e com as relações destas mulheres. Hoje, a tecnologia é uma grande aliada para ajudá-las a superar as complicações destas doenças. A cirurgia robótica, por exemplo, é uma alternativa viável para eliminar os focos de endometriose e realizar a retirada de miomas, preservando a região afetada e devolvendo a qualidade de vida para as pacientes. Já os casos de adenomiose também podem ser tratados desta forma, mas merecem atenção especial para entender a evolução da patologia. É essencial lembrar que este tipo de cirurgia pode ser encontrada no SUS, permitindo que essas e outras doenças não se agrave. E não podemos deixar de mencionar a recém chegada tecnologia da radiofrequência no Brasil, responsável por iniciar uma nova era no tratamento destas condições. Mesmo que o cenário da pandemia da Covid-19 contribua para o adiamento de tratamentos e descobertas dessas enfermidades, é primordial realizar a busca por diagnósticos e acompanhamento médico. Em tempos tão urgentes, nunca foi tão necessário se manter saudável. Entretanto, só a conscientização do autocuidado e o conhecimento sobre essas doenças silenciosas podem ajudar as mulheres a avançarem o sinal verde para seguir suas vidas e viverem melhor. 

Thiers Soares – é médico ginecologista especialista em cirurgia por vídeo e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgias Minimamente Invasiva - Capítulo Rio de Janeiro - SOBRACIL RJ
CRM/RJ: 722740
@thiers


Sindicato repudia agressões de bolsonaristas contra repórter e cobra providências de autoridades do Rio

 

Repórter da CNN é expulso de manifestação bolsonarista (Foto: Reprodução)

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio (SJPMRJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) emitiram uma nota de repúdio contra as ofensas de bolsonaristas a um repórter da CNN que precisou sair de uma manifestação escoltado por policiais, em Brasília (DF). De acordo com as duas entidades, "os ataques que profissionais de imprensa vêm sofrendo por parte de grupos de apoiadores do presidente passaram a ser frequentes e, lamentavelmente, são alimentados pela pessoa que ocupa o mais alto cargo da Nação".

As instituições cobraram do município do Rio medidas no "sentido de punir os responsáveis pela manifestação, que desrespeitou todas as medidas sanitárias de combate à pandemia e pôs em risco a vida de milhares de cidadãos cariocas".

Leia a íntegra da nota: 

Em mais uma manifestação de truculência, intransigência, absoluto desrespeito com a atividade jornalística e a liberdade de imprensa e de expressão, grupos bolsonaristas atacaram hoje, 23/5, o repórter da CNN Pedro Duran durante a cobertura da manifestação promovida no Rio de Janeiro pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O repórter foi impedido de exercer sua função profissional e teve que ser escoltado por policiais militares para escapar da fúria dos antidemocratas.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio (SJPMRJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiam veementemente os ataques ao repórter. O Relatório da Violência contra Jornalista e Liberdade de Imprensa – 2020, produzido pela FENAJ, mostra que nos dois últimos anos é crescente a insegurança para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Os ataques que profissionais de imprensa vêm sofrendo por parte de grupos de apoiadores do presidente passaram a ser frequentes e, lamentavelmente, são alimentados pela pessoa que ocupa o mais alto cargo da Nação.

Diante dos graves fatos registrados nessa manhã, o SJPMRJ e a FENAJ cobram das autoridades do município do Rio as providências necessárias no sentido de punir os responsáveis pela manifestação, que desrespeitou todas as medidas sanitárias de combate à pandemia e pôs em risco a vida de milhares de cidadãos cariocas.

A liberdade de imprensa é um dos pilares da Democracia. E dela jamais abriremos mão.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

Federação Nacional dos Jornalistas (Brasil247).


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Integrantes do Exército consideram descabida ida de Pazuello a ato com Bolsonaro e esperam punição

Ex-ministro da Saúde esteve com o presidente da República em ato neste domingo (23)

                Por FOLHAPRESS

Pazuello e Bolsonaro estiveram em ato sem utilizar máscara

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


A decisão do general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, de subir num palanque político, neste domingo (23), foi considerada descabida por integrantes do Alto Comando do Exército, que enxergaram uma transgressão a normas básicas na caserna.

Generais que integram a cúpula da Força trocaram impressões por telefone sobre o que ocorreu no Rio de Janeiro e dizem, em conversas reservadas, que o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, deve avaliar o caso e decidir que providência será tomada.

Integrantes do Alto Comando esperam uma avaliação e punição em curto prazo, diante da mensagem negativa que Pazuello passou a patentes inferiores ao subir num palanque político.

A participação de Pazuello no ato político de Bolsonaro fez aumentar a pressão para que ele vá para a reserva. Essa pressão já existia de forma consistente desde sua demissão do ministério, em razão do exercício de um cargo de natureza política.

O ex-ministro subiu no carro de som onde estava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que discursou após um passeio de moto com apoiadores. O passeio começou por volta das 10h no Parque Olímpico e seguiu até o aterro do Flamengo, na zona sul do Rio, um percurso de 40 quilômetros.

Bolsonaro e Pazuello estavam sem máscara no carro de som. O presidente discursou e voltou a usar a expressão "meu Exército", que já havia incomodado integrantes da cúpula da Força.

"Meu Exército jamais irá às ruas para manter vocês dentro de casa", afirmou Bolsonaro.

Pazuello foi o ministro da Saúde mais longevo de Bolsonaro na condução da pandemia. Sua gestão é o principal foco da CPI da Covid no Senado.

O militar, um general de três estrelas, seguiu na ativa tanto durante o exercício do cargo de ministro quanto após sua demissão em março -ele voltou ao Exército para uma função burocrática.

A Folha ouviu generais que integram o Alto Comando do Exército sobre a disposição de Pazuello de participar de um ato político de Bolsonaro, inclusive subindo num palanque improvisado.

O gesto foi mal recebido entre esses militares, que entendem que Pazuello precisa ir para a reserva e ser punido. Segundo os generais, não há condições para que ele permaneça na ativa.

Esse entendimento já era manifestado durante o período do general no Ministério da Saúde e também após a sua demissão.

Conforme integrantes do Alto Comando, Pazuello exerceu um cargo de alta voltagem política, com alinhamento automático aos desejos do presidente. Assim, não faria sentido a permanência na Força e um retorno aos quadros militares.

A subida ao palanque no Rio tornou essa interpretação ainda mais cristalizada.

O entendimento é que o ex-ministro descumpriu o regulamento disciplinar do Exército, que veda participação em atividades políticas coletivas.

Ao subir num carro de som de um evento eminentemente político e não oficial, em defesa da reeleição do atual presidente, o general desrespeitou o regramento interno do Exército, na visão de integrantes da cúpula da Força.

Eventuais abertura de processo e aplicação de punição caberão, porém, ao comandante do Exército. Cabe a Nogueira ouvir Pazuello e decidir o que fazer, segundo integrantes do Alto Comando.

A apuração de uma transgressão disciplinar, como lembram esses generais, segue normais próprias estabelecidas em regulamento, que asseguram ampla defesa e garantia de prazos.

O Exército foi diretamente envolvido na CPI da Covid, ao precisar ser acionado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), para deliberação sobre o comparecimento ou não de Pazuello à comissão.
O general adiou sua ida ao colegiado em duas semanas, alegando ter tido contato com pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Em dois dias de depoimentos, na quarta (19) e na quinta (20), Pazuello mentiu sobre vacinação, fornecimento de oxigênio a Manaus na crise em janeiro e outros atos do Ministério da Saúde na pandemia.

Em março, na maior crise militar em mais de quatro décadas no país, Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica.

O novo ministro, general da reserva Walter Braga Netto, vem demonstrando alinhamento aos anseios do presidente em relação aos militares. Ele subiu num palanque em Brasília em ato de apoio a Bolsonaro, no último dia 15, e chegou a discursar, na mesma linha dos discursos do presidente.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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