terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Pernambuco registra 2.124 novos casos e mais 22 mortes pela Covid-19
Brasil registra 1,2 mil mortes e 61,9 mil infectados nas últimas 24 horas
O Brasil teve o
registro de 61.963 infectados e 1.214 mortes por Covid-19 em 24 horas. Os dados
estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta
terça-feira (26).
Com estes
óbitos, o total de número de pessoas que não resistiram à pandemia do novo
coronavírus subiu para 218.878. Ainda há 2.847 falecimentos em investigação por
equipes de saúde. O número de casos acumulados atingiu 8.933.356.
Ainda há 915.823
pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras
7.798.655 pessoas já se recuperaram da doença.
Em geral, os
registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão
da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de
semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das
informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.
Estados
Na lista de
estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (51.838), seguido
por Rio de Janeiro (29.043), Minas Gerais (14.328), Ceará (10.363) e Pernambuco
(10.222). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (835), Acre
(856), Amapá (1.036), Tocantins (1.353) e Rondônia (2.149).
Em número de
casos, São Paulo também lidera (1,71 milhão), seguido por Minas Gerais (699,2
mil), Bahia (570 mil), Santa Catarina (564 mil) e Rio Grande do Sul (532,9
mil). (
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Greve dos caminhoneiros ganha apoio de uma das principais entidades da categoria
O movimento de greve dos caminhoneiros ganhou adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das principais entidades da categoria no país e que vinha até mais recentemente mantendo diálogo com o governo federal.
A entidade informou nesta terça-feira (26) que apoia a greve nacional de caminhoneiros que vem sendo convocada por organizações menores há algumas semanas para 1º de fevereiro por tempo indeterminado. A CNTTL afirma que tem 800 mil motoristas em sua base e que orienta todos aderirem à paralisação.
O porta-voz da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí-RS, e vice-presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), disse que a categoria não suporta a "insensibilidade" do governo de Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre reivindicações do setor.
"Lamentável o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)", disse Dahmer em comunicado da CNTTL. "Hoje temos um piso mínimo da fome. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º."
"Tivemos um reajuste de 2,51% que é ínfimo. Só para se ter ideia o preço do pneu teve aumento nos últimos três meses de mais de 60%, seja nacional ou importado", acrescentou.
Questionada, a CNTTL informou que não pretende promover atos específicos no dia marcado para o início da greve, mas que Dahmer vai mobilizar a adesão de outros caminhoneiros. A entidade, porém, não soube precisar qual será o nível de adesão da categoria à paralisação.
Em 2018, uma greve de caminhoneiros, que contou com apoio de empresários do setor de transportes, paralisou o país por 11 dias em maio, gerando impactos na economia que perduraram ao longo de todo o restante daquele ano.
O movimento foi encerrado depois que o governo de Michel Temer cedeu à pressão dos motoristas e aceitou criar a tabela de frete mínimo, que passou a enfrentar oposição do setor produtivo, com a disputa em torno da legalidade da criação da tabela ficando parada no STF desde então.
Procurada, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo não comentou o assunto.
O governo de Jair Bolsonaro, que vinha contando com apoio dos caminhoneiros, fez ao longo dos últimos meses algumas concessões aos motoristas, com a última sendo a inclusão da categoria na lista do grupo de prioridades para o recebimento das vacinas contra Covid-19 no país. Quando era pré-candidato ao Palácio do Planalto, Bolsonaro foi um dos que ficaram ao lado dos caminhoneiros na greve de 2018.
Na semana passada, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que governo trabalhava na revisão de normas de pesagem de caminhões nas estradas para reduzir custos dos caminhoneiros e lembrou que o governo zerou imposto de importação de pneus.
Além da revisão do reajuste na tabela, os caminhoneiros cobram a aprovação da constitucionalidade do mecanismo pelo STF e denunciam a atuação de plataformas digitais pela "precarização da categoria pelo país", segundo a CNTTL. (Reuters).
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Padres e pastores se unem e protocolam pedido de impeachment de Bolsonaro
Mais de 380 líderes religiosos de diversas filiações protocolaram nesta terça-feira (26) um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, que, segundo eles, cometeu crime de responsabilidade na condução da pandemia da Covid-19.
Entre os signatários estão líderes católicos, luteranos, anglicanos progressistas batistas, presbiterianos, metodistas e evangélicos da Assembleia de Deus, entre outros.
No texto, é ressaltado o "não acesso à vacina" e "desprezo pela vida dos cidadãos". As práticas criminosas de Bolsonaro, aponta, usurpam o direito à saúde previsto na Constituição Federal.
"Como cristãos e cristãs entendemos ser nosso dever participar da luta pela promoção e defesa dos direitos humanos e contra qualquer tipo de opressão ou ação que tenha como resultado o adoecimento e a morte da população. Por esse motivo é que nos colocamos na luta pelo afastamento do senhor presidente da República Jair Messias Bolsonaro", escreveram as lideraças.
Uma das signatárias, a pastora luterana Lusmarina Campos Garcia, destacou a postura criminosa de Bolsonaro diante da crise sanitária que o país atravessa: Os motivos principais são aquilo que a gente considera como crime de responsabilidade por parte do presidente na área da saúde pública, principalmente nesse momento da pandemia da Covid-19. As atitudes desrespeitosas por parte dele que resultaram e continuam resultando na morte de tantos brasileiros se constitui crime de responsabilidade", disse, conforme reportado na coluna de Chico Alves, no Uol.
"Ele está indo contra um direito social, que é o direito saúde. Está indo contra princípios fundamentais da população brasileira, o que nós consideramos crime da parte dele", completou.
O monge menonita Marcelo Barros, ligado à Teologia da Libertação, movimento que prega uma mensagem humanista da Igreja, notou também a frequente usurpação do nome de Deus pelo presidente.
“Um dos gritos dessa força que trouxe o atual presidente ao poder era “Deus acima de todos”. Muitos religiosos e religiosas das mais diversas religiões precisavam vir a público para dizer que não estamos de acordo com esta instrumentalização da religião”, disse, conforme reportado no Congresso em Foco.
Este é o 63º pedido de impeachment contra Bolsonaro. Trata-se da primeira movimentação coordenada de líderes religiosos contra o presidente, que se vê cada vez mais isolado. (247).
Confira abaixo a íntegra do pedido:
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