sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Bolsonaro diz que 'não tem poder' sobre Petrobras e que não vai congelar preço do combustível na canetada

 
Fachada da Petrobras e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que não vai congelar "na canetada" o preço dos combustíveis no país, em meio às crescentes reclamações da população sobre o elevado custo do insumo para o consumidor final.
"Reclamam no Brasil aumento de preço de mantimentos, combustível, ninguém faz isso porque quer. Eu não tenho poder sobre a Petrobras. Eu não vou na canetada congelar o preço do combustível, muitos querem. Nós já tivemos uma experiência de congelamento no passado", disse ele, durante cerimônia alusiva à 1ª Feira Brasileira do Nióbio, em Campinas (SP).

Em outro momento do discurso, Bolsonaro voltou a falar dos combustíveis, mas para dizer que não tomará nenhuma decisão que poderia significar o rompimento de contratos.

"Quando se fala em combustível, nós somos autossuficientes. Mas por que esse preço atrelado ao dólar, eu posso agora rasgar contratos? Como é que fica o Brasil perante o mundo? Cada vez mais a gente recupera a nossa confiança, em cada viagem que a gente faz pelo mundo", disse.

Bolsonaro enviou um projeto de lei ao Congresso com o objetivo de alterar a forma de tributação do ICMS dos combustíveis. O presidente tem procurado responsabilizar os governadores, que manejam o ICMS, por boa parte da alta dos combustíveis.(Reuters).




Damares defende veto de Bolsonaro: 'Prioridade é vacina ou absorvente?'

                      Por: Estado de Minas

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se manifestou pela primeira vez após o  veto do presidente Jair Bolsonaro  (sem partido) à distribuição gratuita de absorventes para estudantes de escolas públicas e para mulheres em vulnerabilidade social. Damares defendeu Bolsonaro disse que o país precisa escolher entre "vacina e absorvente".


Damares, que esteve em um evento na cidade de Francisco Beltrão, no Paraná, disse que a prioridade no momento é a aquisição de vacinas contra a Covid-19. A ministra, para defender Bolsonaro, afirmou que governos anteriores não se preocuparam com a distribuição gratuita de absorventes.

"Hoje, a gente tem que decidir, a prioridade é a vacina ou é o absorvente? As mulheres pobres sempre menstruaram nesse Brasil, e a gente não viu nenhum governo se preocupar com isso. E agora o Bolsonaro é o carrasco, porque ele não vai distribuir esse ano", declarou Damares.

A ministra também disse que o Brasil vai distribuir absorventes "na hora certa", uma vez que o Ministério da Saúde, no momento, está dedicado a adquirir vacinas e remédios.

"É uma questão de prioridade, não vamos tirar o arroz da cesta básica para colocar o absorvente", concluiu.

Pobreza menstrual 
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) publicados em maio mostram que mais de 4 milhões de mulheres vivem sem acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas. Mais de 700 mil meninas não têm banheiro ou chuveiro em casa. A pobreza menstrual, como é chamada a dificuldade de aquisição de recursos de higiene, infraestrutura e conhecimentos sobre a menstruação, afeta o desempenho escolar das estudantes brasileiras. 

Segundo a ONU, uma em cada quatro jovens deixam de ir ao colégio durante o período menstrual por falta de absorventes, média 2,5 vezes superior à mundial. Com isso, as jovens perdem cerca de 45 dias de aula por ano letivo.


ECONOMIA - Petrobras sobe preços da gasolina e do gás de cozinha em 7,2%

Segundo a estatal, os reajustes 'refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo'

                 Por Nicola Pamplona/Folhapress                                                Combustível - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A Petrobras anunciou nesta sexta (8) aumentos de 7,2% nos preços da gasolina e do gás de cozinha em suas refinarias. O preço do óleo diesel, que foi reajustado na semana passada, permanecerá estável.

Segundo a estatal, o litro da gasolina vendida por suas refinarias passará de R$ 2,78 para R$ 2,98, um reajuste médio de R$ 0,20. Em nota, a empresa destacou que é o primeiro aumento em 58 dias.

Já o quilo do gás de cozinha passará de R$ 3,60 para R$ 3,86, alta de R$ 0,26. Assim, os 13 quilos necessários para encher um botijão custarão na refinaria o equivalente a R$ 50,15.

O preço do gás de cozinha nas refinarias da estatal ficou 95 dias sem reajustes, embora as cotações internacionais tenham disparado com o aumento da demanda na Europa.

Segundo a estatal, os reajustes "refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global".



Marília Arraes contesta argumento de Bolsonaro para vetar PL dos absorventes: apontamos, sim, a fonte do recurso (vídeo)

 

Deputada Marília Arraes (Foto: Reprodução/Facebook)

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) criticou o argumento de Jair Bolsonaro de que vetou a distribuição gratuita de absorventes femininos porque não teria a indicação sobre a fonte do dinheiro para a implementação da medida. A proposta, de autoria da petista, contempla estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.

"Fizemos estudos de impacto financeiro do projeto, apontamos de onde viria o dinheiro, tudo acordado com lideranças, inclusive do governo, no Senado, na Câmara. O veto de Bolsonaro é um ato de misoginia, de desconexão com a realidade das mulheres, que, no mundo inteiro, tem a questão da dignidade menstrual", afirmou. "A quem será que interesse que temas como esses, como a dignidade menstrual, se resume à esfera privada".

"Estamos nos mobilizando no Congresso para que o veto seja colocado em pauta e a gente possa derrubar este veto. Estamos nos organizando na bancada feminina", complementou.


BLOG DO BILL NOTICIAS

Marília Arraes articula mobilização no Congresso para derrubar veto de Bolsonaro sobre absorventes

 

Presidente vetou proposta de distribuição de absorventes, mas Congresso ainda pode derrubar veto


                Por Blog da Folha

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) já iniciou uma mobilização ampla no Congresso e junto à sociedade civil para garantir a derrubada do veto de Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 4968/2019, de sua coautoria, que cria o Programa Nacional de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. "Bolsonaro mostra que não tem nenhum pingo de sensibilidade com as mulheres. Ele deixa claro toda a sua misoginia com esse veto. Não podemos nos calar, pois estamos tratando da vida, da dignidade de milhares de mulheres. Esse veto é um atentado contra todas nós e por isso não perdemos nenhum minuto. Já iniciamos as articulações e contamos com o valioso apoio da bancada feminina, independentemente de partidos. Vamos derrubar esse veto absurdo!". 

O PL, aprovado na Câmara e no Senado, garante a distribuição de absorventes higiênicos para 5,9 milhões de mulheres em todo o país. O veto do governo foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.
 
"Quando trouxe a discussão sobre a dignidade menstrual para a Câmara, quis ampliar o debate sobre o direitos das mulheres. Por isso temos que continuar trabalhando contra o veto de Bolsonaro e lutar contra mais essa atitude misógina do governo."

A ideia de Marília com o projeto é criar uma estratégia de promoção da saúde e atenção à higiene, com os objetivos principais de combater a precariedade menstrual, identificada como a falta de acesso ou a falta de recursos que possibilitem a aquisição de produtor de higiene e outros recursos necessários ao período da menstruação. 

“Esse é um tema que deve ser discutido pelo poder público, mas essa não é a intenção do governo. O veto de Bolsonaro é um absurdo e atinge diretamente todas as mulheres do nosso país. Vamos continuar articulando no Congresso para derrubar esse ataque frontal contra as mulheres", finaliza Marília.


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