sexta-feira, 16 de setembro de 2022

União Europeia aprova uso de sanções contra o Brasil por conta da devastação ambiental do governo Bolsonaro

Legislação que prevê o uso de sanções contra o Brasil por conta do desmatamento foi aprovada com 453 votos de apoio, ante 57 contra e 123 abstenções

Jair Bolsonaro e queimada no Pantanal (Foto: Alan Santos/PR | REUTERS/Amanda Perobelli)

O Parlamento Europeu impôs uma dura derrota diplomática ao governo Jair Bolsonaro (PL) ao aprovar, pela primeira vez, uma resolução que estabelece uma série de sanções contra o Brasil por conta do avanço do desmatamento no país. “A proposta prevê que empresas europeias garantam que o abastecimento de carne, soja, cacau e outros produtos não ocorra de uma forma que desmate florestas”, destaca a coluna de Jamil Chade, no UOL. A nova lei foi aprovada com 453 votos de apoio, ante 57 contra e 123 abstenções.

Apesar do projeto precisar ser aprovado por cada um dos 27 países membros da União Europeia, o "passo no Parlamento foi considerado como histórico”. “A lei dos europeus é de impedir o que chamam de 'importação do desmatamento'. Na prática, o que querem é elevar barreiras a produtos agrícolas que tenham sido cultivados em locais recentemente desmatados. Ou seja: se ficar provado que a soja exportada pelo Brasil foi responsável pelo desmatamento, a UE poderá ampliar as tarifas cobradas contra os produtos nacionais”, observa Chade no texto. 

Ainda segundo ele, “a aprovação no Parlamento é também considerada como uma constatação do fracasso da diplomacia de Bolsonaro, tanto no que se refere aos temas ambientais como no que toca à capacidade do governo de negociar os interesses comerciais brasileiros no exterior”.

O governo Bolsonaro liderou um grupo de países emergentes para tentar impedir que a Europa aplique medidas protecionistas alegando que “tais barreiras podem violar os tratados internacionais”, além de “aprofundar a pobreza, sem efeitos para a conservação da floresta. O grupo ainda alerta que a proposta poderia violar os acordos comerciais da OMC [Organização Mundial do Comércio]”. 

O documento foi assinado pelos os embaixadores da Argentina, Colômbia, Gana, Guatemala, Costa do Marfim, Nigéria, Paraguai, Peru, Honduras, Bolívia, Equador e Malásia, além do Brasil e da Indonésia. 247 




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Leonel Brizola Neto conclama todos os brizolistas a votar em Lula no primeiro turno (vídeo)

Em vídeo, o candidato a deputado federal lembra que “o que estamos enfrentando agora é o fascismo e a extrema direita”

(Foto: (Foto: Ricardo Stuckert))

Candidato a deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro, Leonel Brizola Neto publicou um vídeo em suas redes sociais nesta quarta-feira (14) convocando os brizolistas a votarem no ex-presidente Lula no primeiro turno. Segundo ele, esta é uma “tarefa histórica”.

“Nós, brizolistas, no ano de seu centenário, temos a obrigação de não deixar o legado do ex-governador cair em esquecimento. Somos seus herdeiros políticos e o momento que estamos vivendo nos convoca a uma tarefa histórica, que é eleger Lula presidente”, diz.

O neto do fundador do PDT pede ainda aos brizolistas que se lembrem do “gesto de grandeza” de seu avô que, em 2022, “percebendo a simbologia daquela eleição e a conjuntura política, deixou de apoiar Ciro Gomes, que era seu candidato, para apoiar Lula no primeiro turno”.

“Bolsonaro não pode sequer chegar ao segundo turno. Não é mais uma questão de voto útil, mas de sobrevivência da civilização. A barbárie foi longe demais em nosso país”, pede ainda o ex-vereador.

Leonel Brizola Neto deixou o PDT, onde se dizia “perseguido” e seria “impossível” defender o legado de seu avô, para se filiar ao PSOL. Desde novembro de 2021, está no PT. 247

Lula: Bolsonaro se finge de ‘bonzinho’ para tentar reduzir rejeição

Bolsonaro pensa que vai ganhar voto indo ao velório da Rainha Elizabeth, disse Lula em Minas. “Ele podia ter ido ao velório de uma das 680 mil pessoas que morreram de covid”

Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução/TV Globo | Ricardo Stuckert)

Tiago Pereira, da RBA - Durante entrevista coletiva, em Montes Claros (MG), o candidato da coligação Brasil da Esperança à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que o objetivo nesta reta quase final de campanha é conquistar votos para ganhar as eleições no primeiro turno. E ironizou o comportamento assumido pelo seu principal adversário, o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Lula classificou como “louvável” a ida de Bolsonaro ao velório da Rainha Elizabeth, na Inglaterra. Mas disse que ele deveria ter ido ao velório de pelo menos uma das mais de 685 mil vítimas da pandemia no Brasil.

“Ele agora está tentando dar uma de bonzinho”, disse o ex-presidente, sobre recente declaração de Bolsonaro nesta semana, quando afirmou que, se perder as eleições, vai “passar a faixa e se recolher”. “Você percebe que ele está tentando mudar, porque estão dizendo para que ele seja bonzinho para diminuir a sua rejeição“, acrescentou.

Nesse sentido, Lula ressaltou que nem sequer o Auxílio Brasil de R$ 600 fez Bolsonaro crescer nas pesquisas “como ele pensava”. “Ninguém pensa que engana o povo passando três anos e meio não fazendo nada e faltando seis meses vai fazer tudo. Não dá certo”, criticou.

Lula também atribuiu a Bolsonaro e seus apoiadores o aumento da violência política durante a campanha. “Nunca vi a violência que nós estamos vendo hoje no Brasil. Nunca vi o ódio estabelecido em praça pública, dentro das famílias.” O motivo, segundo o ex-presidente, é que “milicianos pensam que vão tomar conta desse país, e estão ficando nervosos, porque eles sabem que nós vamos ganhar as eleições”.

Combate à fome

Antes de responder aos jornalistas, Lula fez um breve pronunciamento. Disse que o país atravessa uma “situação difícil” e ressaltou que Bolsonaro se nega a reconhecer o aumento da fome. “Só aqui no estado têm mais de 2 milhões de mineiros passando fome. No Brasil, são 33 milhões de pessoas”, lembrou. Tal quadro, de acordo com o candidato, é porque o atual presidente”não consegue governar”. “Ele prefere ficar contando lorotas, contando mentiras, do que governar.”

Lula disse que pretende alavancar o investimento público, retomando obras paradas, com o objetivo de criar empregos no país. E citou, indiretamente, o caso do empresário bolsonarista Cassio Joel Cenali, de Itapeva (SP), que humilhou uma mulher mulher pobre, dizendo que ela não receberia mais marmita, após ela declarar voto no petista.

“A fome não tem tempo de esperar. Quem está com fome precisa comer. O governo tem que trabalhar de forma muito rápida para aumentar a capacidade produtiva do país e, assim, baratear o custo dos alimentos. Além disso, para aquelas pessoas que não podem comprar, o governo tem que dar o alimento. Isso sem nenhum bandido ameaçando a liberdade política de qualquer pessoa que precisa de uma cesta básica”, fazendo referência ao episódio revalado na semana passada, em que um bolsonarista humilha uma mulher pobre por estar ter declarado seu voto em Lula.

>>> Lula diz que Bolsonaro destruiu o Farmácia Popular: 'para ele povo pobre não é gente'

Ataque à imprensa

Ao final desse breve discurso, Lula abriu para perguntas dos jornalistas com uma provocação a Bolsonaro: “Me coloco à disposição da nossa querida e democrática imprensa, para vocês perguntarem o que quiserem, sem nenhum ataque a vocês”. Posteriormente, sugeriu aos profissionais de imprensa que passassem a se acompanhar de seguranças nas entrevistas com Bolsonaro. “Vocês nunca vão ver a gente agredir um jornalista, uma jornalista”, ressaltou. “Outro dia, no debate da Band ele agrediu a repórter”, disse o ex-presidente, citando os ataques contra Vera Magalhães.

E ainda destacou que os ataques de bolsonaristas a profissionais de imprensa voltaram a ocorrer nesta semana, em alusão ao caso do deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos-SP), que também investiu contra a mesma jornalista, durante debate na TV Cultura na última terça (13).

Após a coletiva, Lula seguiu para o ato Todos Juntos por Minas Gerais, na Praça da Catedral, em Montes Claros. Além do presidenciável, também participariam o candidato da coligação ao governo do estado Alexandre Kalil (PSD) e o candidato ao senado Alexandre Silveira (PSC). Tiago Pereira, da RBA.


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Haddad lidera em São Paulo e Rodrigo Garcia empata com Tarcísio, aponta Datafolha

O candidato do PT ao governo paulista tem mais de 10 pontos percentuais de vantagem para o segundo colocado, Tarcísio de Freitas (Republicanos)


Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB) e Fernando Haddad, do PT (à dir.) (Foto: haddad.jpg Novo 20h16)

 Pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pela Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e divulgada nesta quinta-feira (15), mostrou que o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) manteve a liderança com 36% das intenções de voto no primeiro turno. Tarcísio de Freitas (Republicanos) passou de 21% para 22%, e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa a reeleição, foi de 15% para 19%. Os candidatos do Republicanos e o tucano estão tecnicamente empatados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-prefeito tem 41% das intenções de voto na região metropolitana de São Paulo, e 31% no interior do estado. Entre evangélicos, o petista conseguiu 29%, e entre os católicos, 38%.

Foram entrevistados 1.808 eleitores entre os dias 13 e 15 de setembro em 74 cidades paulistas. O nível de confiança foi de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06078/2022. 247.


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Datafolha: Lula aumenta intenções de votos em SP e no Rio

O candidato do PT ao Planalto conseguiu aumentar em dois pontos percentuais suas intenções de voto entre os eleitores paulistas. No estado do Rio, Lula teve alta de dois pontos

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 43% dos votos em São Paulo, de acordo com a pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (15). O percentual representou um aumento de três pontos percentuais na comparação com o último levantamento, divulgado na última sexta-feira (9). Jair Bolsonaro (PL) teve 33%, dois pontos a menos entre os eleitores mineiros.

No estado do Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula tem 44%, alta de dois pontos, e Bolsonaro, 36%, mesmo percentual da pesquisa anterior. 

Em Minas Gerais, o petista teve 43%, quatro pontos a menos, e Bolsonaro, 33%, três pontos a mais.

Nacional

O ex-presidente manteve os 45% dos votos no primeiro turno, mais de 10 pontos percentuais à frente de Bolsonaro.

O petista conseguiu quase 50% dos votos válidos e continua com chances de vencer em primeiro turno. Lula teve uma vantagem superior a 15 pontos em relação a Bolsonaro no segundo turno. 

A pesquisa, feita de terça-feira (13) até esta quinta-feira (15), tem margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram entrevistados 5.926 eleitores em 300 municípios de todo o Brasil. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-04099/2022. 247.


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INSS abre concurso com 31 vagas em Pernambuco; salário inicial é de R$ 5,9 mil

 

Em todo o País, o certame oferta mil vagas


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou, nesta quinta-feira (15), edital de concurso público para o preenchimento de 1.000 vagas de técnico do seguro social. A vaga exige nível médio de escolaridade e tem salário inicial de R$ 5.905,79.

Em Pernambuco, há 31 vagas para agências de Previdência Social ligadas a gerências de quatro cidades: Recife, Caruaru, Garanhuns e Petrolina. No Recife, são nove vagas, sendo seis de ampla concorrência, uma para pessoas com deficiência e duas reservadas para pessoas negras.

Em Caruaru, o concurso oferta 12 vagas: nove de ampla concorrência, uma para pessoas com deficiência e duas reservadas para pessoas negra. Para a unidade de Garanhuns, são cinco vagas, sendo quatro de ampla concorrência e uma reservada para pessoas negras. Já em Petrolina, o INSS abre cinco vagas: três de ampla concorrência, uma para pessoas com deficiência e uma reservada para pessoas negras.

De acordo com o edital, os candidatos aprovados que forem convocados serão lotados em qualquer agência da Previdência Social pertencente à Gerência Executiva do INSS à qual optou por concorrer.

As inscrições custam R$ 85 e devem ser feitas no site da banca organizadora, a Cebraspe. O período de inscrição é desta sexta-feira (16) a 3 de outubro. 

+ Confira aqui a íntegra do edital publicado no Diário Oficial da União

Provas em novembro
As provas objetivas do concurso serão feitas no dia 27 de novembro nas cidades das gerências regionais. Quem se inscreveu para o Recife, por exemplo, fará a prova no Recife. O exame terá duração de 3h30. 

As provas terão conhecimentos básicos de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. 

Além disso, haverá questões de conhecimentos específicos para temas relacionados a benefícios previdenciários e legislação previdenciária.

Curso de formação
O curso de formação será realizado em cidades específicas: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, João Pessoa/PB, Manaus/AM, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP.

Não haverá o curso no Recife e em nenhuma cidade pernambucana. Dessa forma, todos os aprovados nos quatro polos do Estado deverão se deslocar a João Pessoa/PB para participar da formação. 

O curso de formação terá a carga horária de até 180 horas presenciais, em tempo integral, com atividades que poderão ser desenvolvidas nos turnos diurno e noturno.

Durante o curso, o candidato receberá auxílio financeiro equivalente a 50% da remuneração.

Nota final
A avaliação do curso de formação consistirá de prova objetiva, composta de 120 itens para julgamento certo ou errado, e de prova discursiva, composta de duas questões discursivas, a serem respondidas em até 15 linhas, acerca dos conteúdos ministrados no curso.

A nota final no concurso será o somatório da nota final na primeira etapa e da nota final no curso de formação.


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