segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

CHUVA - Mais 47 municípios da Bahia entram em situação de emergência

 

Chuvas intensas atingem o estado desde o início do mês


                          Por Agência Brasil

Chuvas na Bahia  - Foto: Camila Souza/GOVBA

governador da Bahia, Rui Costa, assinou neste domingo (26) novo decreto estadual que inclui mais 47 cidades na lista de municípios em situação de emergência em decorrência das chuvas intensas que atingem o estado neste mês. Até ontem (25), 25 cidades faziam parte da lista. Com a atualização, o número chega a 72.

Com a medida, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos estaduais para apoiar as ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução das cidades. Costa sobrevoou e visitou, neste domingo, municípios do sul baiano onde as chuvas se intensificaram desde a última quinta-feira (23), como Ilhéus, Itabuna e Itajuípe.

De acordo com o governador, 37 cidades da região estão embaixo da água, atingidas de forma mais intensa pela subida do nível dos rios. Ontem (25) eram 19.

“É uma tragédia gigantesca. Não me lembro se, na história recente da Bahia, tem algo dessa proporção pela quantidade de cidades, de casas envolvidas. É algo realmente assustador, o número de casa, de ruas, de localidades completamente embaixo de água”, disse o governador, em publicação no Twitter.

Ontem (25), foi instalada uma base de apoio em Ilhéus, fruto de ação conjunta de vários órgãos federais e estaduais, para socorro aos municípios afetados pelas enchentes. De acordo com Rui Costa, devido à distância, outros pontos serão criados em Itapetinga, Vitória da Conquista, Ipiaú e Santa Inês.

Uma força-tarefa com agentes de segurança pública está atuando na região. Ela é composta por bombeiros militares da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Sergipe, além das policias Militar da Bahia e da Rodoviária Federal (PRF). Vinte viaturas, 10 aeronaves, oito botes e um barco também foram mobilizados.

Ação federal
O governo federal também está mobilizando diversos órgãos e ministérios em ações de resposta ao desastre natural e reconstrução de infraestrutura danificada. Até o momento, mais de R$ 19 milhões já foram disponibilizados pela Defesa Civil Nacional.

Além da PRF, aeronaves e militares das Forças Armadas darão apoio aos municípios. A ajuda federal também inclui a liberação de recursos para a compra de combustível e a convocação de técnicos e de equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde.

O ministro da Cidadania, João Roma, também esteve em Ilhéus neste domingo em reuniões com autoridades locais. “É crucial que, neste momento, a gente reforce o estado de alerta, retire as famílias que estão nas áreas de risco e trabalhe para preservar vidas. Na sequência, tomaremos todas as medidas para amparar essas pessoas”, escreveu, em publicação no Twitter.

Até o momento, o Corpo de Bombeiros da Bahia confirmou 18 mortes em decorrência das chuvas. Mais de 4,2 mil pessoas estão desabrigadas e 11,2 mil foram desalojados pelas inundações.

Para amanhã (27), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mantêm o alerta de risco de novas inundações e deslizamentos de terra na Bahia, devido ao acumulado de chuvas dos últimos dias e à previsão de novas precipitações.


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ELEIÇÕES 2022 - Corrida para as eleições 2022 mais agressiva: veja o perfil dos 12 pré-candidatos


              Por: Correio Braziliense/

Por: Jorge Vasconcellos 

Por: Cristiane Noberto

                      

Crédito: EVARISTO SA / AFP - JULIEN DE ROSA / AFP - Carlos Eduardo RAMIREZ / AFP - Ana Rayssa/CB/D.A Press - AFP / Sergio LIMA - Reprodução/Facebook


Decisivo para o futuro do país, 2022 será um ano em que as atenções de grande parte dos brasileiros estarão voltadas para as eleições gerais de outubro, em especial para a disputa que vai decidir quem será o próximo presidente da República. Até o momento, ao menos 12 pré-candidatos estão no páreo, entre os quais o atual titular do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), que concorrerá a um segundo mandato.


Esse número de postulantes é alto. Ele supera os de 1994, 2002, 2006, 2010 e 2014 e empata com 1998. A última disputa presidencial, em 2018, reuniu 13 concorrentes. Já a de 1989, vencida por Fernando Collor, foi a que registrou mais candidatos desde a redemocratização: 22.

A quantidade de pré-candidatos poderia ser ainda maior, se não fossem algumas desistências. Até agora, saíram da disputa o ex-deputado Cabo Daciolo (Brasil 35), o apresentador José Luiz Datena (PSD) e o empresário João Amoêdo, ex-presidente do Novo e um dos fundadores da sigla. Há ainda incerteza sobre o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Até a abertura das urnas, os eleitores serão alvo de uma avalanche de promessas, feitas por políticos que se apresentam como capazes de resolver os principais problemas do país, como a crise econômica, a escalada inflacionária, os altos índices de desemprego e o aumento da pobreza e da fome.

As próximas eleições serão uma prova de fogo para o atual governo, que, até o momento, ainda não conseguiu, sequer, cumprir as promessas feitas em 2018, principalmente o combate à corrupção, a moralização da política e o crescimento econômico.

As últimas pesquisas de intenção de voto apontam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recuperou os direitos políticos após a anulação de vários processos judiciais, como favorito, com uma vantagem considerável sobre Bolsonaro, que está em segundo lugar. O ex-juiz da Lava-Jato Sergio Moro (Podemos) aparece com o terceiro maior índice de preferência, mas está tecnicamente empatado com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Uma das principais discussões neste momento trata da construção de uma terceira via como alternativa à polarização entre Bolsonaro e Lula. Nesse sentido, há uma maratona de negociações entre as forças de centro, mas ainda não foi definido um nome que representará esse espectro político na disputa. O próprio petista, na intenção de se afastar do rótulo de radical, tem buscado aproximação com esse segmento, em articulações que incluem a possível entrada do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB, com o vice da chapa.

Campanha agressiva
 
A próxima disputa presidencial promete ser palco de embates calorosos, com um teor de agressividade maior que nos pleitos passados. Ela vai reunir personagens que, ao longo de suas carreiras, se cruzaram em situações que os transformaram em desafetos pessoais, muito além da disputa política. Deverão ser de alta tensão, por exemplo, os confrontos eleitorais entre Bolsonaro, Lula, Moro, Doria e Ciro Gomes (PDT).

Para Marcelo Senise, especialista em marketing político e digital, uma possível onda de ataques pessoais, durante a campanha, poderá deixar pouco espaço para discussões de propostas para o país. "Todos eles são muito desafetos um do outro, é uma eleição extremamente polarizada. E nós temos um elemento que todos eles usam de maneira muito forte, que são as plataformas de inteligência artificial, e esses neuro bots (robôs), que são utilizados desde a campanha passada, tendem a acirrar essa situação. Eu acho que o que vai ter menos na campanha é a discussão de propostas, infelizmente, e isso é uma ameaça à democracia", lamenta Senise.

O professor José Oreiro, do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), chama atenção para as transformações vividas pelo país desde a campanha de 2018 e que, segundo ele, vão se refletir na próxima corrida presidencial.

O docente lembra que, após o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, as denúncias de corrupção continuaram no governo de Michel Temer (MDB), ao mesmo tempo em que a crise econômica não foi debelada.

"Aí a grande bandeira que se levantou na última campanha foi a do combate à corrupção, com o argumento de que os problemas do Brasil eram derivados da corrupção. Como não foi possível ao MDB e ao PSDB surfar nessa onda, quem surfou foi o Bolsonaro, que acabou vencendo as eleições", descreve Oreiro.

Segundo ele, o que se instalou no país após a posse do atual governo foi a "barbárie", com o agravamento da crise econômica, o aumento da pobreza, a devastação ambiental, uma cultura de ódio e os números trágicos da pandemia da covid-19. Para o professor da UnB, um discurso de cunho humanista, diante do atual quadro de degradação social do país, tem muito mais chances de vencer as próximas eleições.

"O que se estará discutindo nas eleições de 2022 não é esquerda e direita. É civilização e barbárie. No momento, sucessivas pesquisas comprovam que o candidato mais bem posicionado para derrotar a barbárie é o ex-presidente Lula. Não existe terceira via", conclui Oreiro.

Os pré-candidatos — perfil e principais bandeiras:
 
Jair Bolsonaro (PL)
 
Pré-candidato à reeleição, o presidente da República nasceu em Glicério (SP) e tem 66 anos. Filiou-se recentemente ao PL, partido comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, um dos caciques do Centrão. Em termos de popularidade, o presidente tem enfrentado os piores índices desde que tomou posse no cargo. Contribuem para isso os maus resultados na economia e a postura adotada pelo governo durante a pandemia da covid-19. Porém, como o presidente tem o controle da máquina pública, analistas
acreditam que ele ainda pode chegar com fôlego nas eleições de 2022. O recém-lançado Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, é uma das principais apostas do Planalto.

Principais bandeiras

Armamentismo; escolas cívicomilitares; agenda conservadora; defesa da família tradicional.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
 
Atual favorito nas pesquisas de intenção de voto e antagonista de Jair Bolsonaro, o ex-presidente da República nasceu em Garanhuns (PE) e está com 76 anos. Uma das estratégias do petista para voltar ao Palácio do Planalto é formar uma ampla aliança eleitoral. Nas últimas semanas, ganhou visibilidade a aproximação com Geraldo Alckmin, que se desfiliou do PSDB após de 30 anos de tucanato. No momento, Lula lidera a preferência do eleitorado, mas ainda desperta uma forte sentimento antipetista. Persistem na memória do eleitor os escândalos de corrupção e a crise econômica deixada pelo governo de Dilma Rousseff. O ex-presidente defende melhorar a renda dos trabalhadores para reaquecer a economia.

Principais bandeiras

Erradicação da fome e da pobreza; distribuição de renda e crescimento econômico; resgate da imagem do Brasil no exterior.

Sergio Moro (Podemos)
 
Natural de Maringá (PR), tem 49 anos. É jurista, ex-juiz federal e professor de direito. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, concluiu mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996. Após 22 anos de magistratura, aceitou o cargo de ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro. Entre 2019 e 2020, acumulou atritos com o chefe do Executivo. Após deixar o governo, Moro atuou na iniciativa privada. Como juiz federal, Moro ganhou notoriedade por julgar os processos da Operação Lava-Jato. As investigações levaram à prisão o ex-presidente Lula na campanha de 2018. Mas as condenações foram anuladas por tribunais superiores em Brasília.

Principais bandeiras

Combate à corrupção; erradicação da pobreza; retomada do crescimento econômico com geração de emprego e renda.

João Doria (PSDB-SP)
 
Nascido na capital paulista, é empresário, jornalista e o atual governador de São Paulo. Tem 67 anos. Doria ingressou na política em 2007, ao fundar o Movimento Cansei, em oposição ao governo de Lula. Aos 44 anos, filiou-se ao PSDB. Em 2016, ganhou a disputa para a prefeitura de São Paulo, em primeiro turno. No entanto, em 2018, Doria decidiu interromper o mandato municipal e concorrer a governador, cargo que ocupa atualmente. Em novembro último, foi escolhido pré-candidato do PSDB à Presidência da República. Doria se notabilizou no combate à pandemia. Foi responsável, juntamente com o Instituto Butantan, pelo desenvolvimento da CoronaVac, a primeira vacina contra a covid aplicada no Brasil. Apesar dessas ações, enfrenta alto índice de rejeição do eleitorado.

Principais bandeiras

Erradicação da fome; geração de empregos; privatização de estatais; educação de qualidade.

Ciro Gomes (PDT)
 
Tem 60 anos e nasceu em Pindamonhangaba (SP). Advogado e professor, iniciou a carreira política aos 18 anos, no movimento estudantil da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. Foi governador do Ceará de 1991 a 1994, ministro da Fazenda em 1994 e da Integração Nacional entre 2003 e 2006 e ocupou o cargo de secretário de Saúde do estado entre 2013 e 2015. Em 2007, foi eleito deputado federal. Concorreu à Presidência por três vezes: 1998, 2002 e 2018. É conhecido por posicionamentos contundentes. Costuma apresentar propostas polêmicas. Em 2018, defendeu a ideia "seu nome fora do SPC" para permitir a retomada da economia. Em 2021, enfrentou desgastes com petistas, que o vaiaram na Avenida Paulista.

Principais bandeiras

Redução de desigualdades; geração de empregos; reindustrialização; reforma educacional.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
 
Aos 45 anos, o advogado é presidente do Congresso Nacional. Nascido em Porto Velho, é formado em Direito pela PUC Minas, especialista em Direito Penal. Foi o mais jovem Conselheiro Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Na Ordem, foi presidente da Comissão Nacional de Apoio aos Advogados em Início de Carreira, além de ex-conselheiro estadual e ex-presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-MG. Eleito deputado federal em 2014, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, cargo exercido pela primeira vez por um deputado em primeiro mandato. Em 2018, foi eleito senador por Minas Gerais com 3.616.864 votos. Em 2021, foi eleito presidente do Congresso Nacional para o biênio 2021/22. Em novembro, filiou-se ao PSD.

Principais bandeiras

Pacificação do país, previsibilidade, estabilidade e desenvolvimento econômico e social.

André Janones (Avante-MG)
 
Natural de Ituiutaba (MG), é deputado federal e advogado especialista em Direito do Consumidor. Foi militante na região do triângulo mineiro e atuou como advogado em ações de saúde para famílias carentes. Ao longo de 10 anos, foi líder do movimento Por amor a Ituiutaba, que ganhou relevância nas redes sociais da região. Despontou no cenário nacional em 2018, ao atuar como liderança da greve dos caminhoneiros. No mesmo ano, foi eleito deputado federal. Nos três primeiros anos de mandato, destacou-se como um dos congressistas mais populares do país. Bateu recordes de visualizações em suas lives no Facebook e hoje conta com 12 milhões de seguidores. Aos 37 anos, é o pré-candidato mais jovem à Presidência da República.

Principais bandeiras

Renda básica, acesso à saúde universal, desenvolvimento científico e tecnológico.

Simone Tebet (MDB-MS)
 
Tem 51 anos, nasceu em Três Lagoas (MS), é advogada, professora e senadora da República. É a filha mais velha do ex-senador e ex-presidente do Congresso Nacional Ramez Tebet, falecido em 2006. Iniciou a
trajetória política em 2002 como deputada estadual. Foi duas vezes prefeita e uma vez vice-prefeita da cidade natal. Em 2015, elegeu-se senadora pelo Mato Grosso do Sul. Tebet é líder da Bancada Feminina no Senado e a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça na Casa. Também é a primeira mulher a liderar a bancada do MDB no Senado (2018) e a única pré-candidata à presidência da República. Tebet ganhou notoriedade, ainda, por sua atuação na CPI da Covid.

Principais bandeiras

Combate à fome e à miséria; maior ação do Estado na Saúde e na Educação; reformas estruturantes.

Luiz Felipe d’Ávila (Novo)
 
Nascido em São Paulo (SP), tem 58 anos. É cientista político, com mestrado em administração pública pela Harvard Kennedy School. Fundou o Centro de Liderança Pública (CLP), organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Desde sua fundação, em 2008, o CLP defende um Estado Democrático de Direito eficiente. É autor de livros de história e política. Dentre eles, destaca-se Os 10 Mandamentos, Do País que somos para o Brasil
que queremos. D’Ávila também tem uma carreira no mercado editorial. Foi responsável pela publicação de República e Bravo, revistas voltadas para política e cultura. É a primeira vez que D’Ávila disputa a Presidência.

Principais bandeiras

Estado eficiente; retomada do emprego e da renda; fim do patrimonialismo, do corporativismo e do clientelismo.

Aldo Rebelo (sem partido)
 
Nascido em Viçosa (AL), Aldo Rebelo tem 65 anos. Deputado federal por seis mandatos, foi presidente da Câmara e líder do governo Lula (PT). Rebelo também acumula experiência no Executivo. Comandou quatro ministérios: Articulação Política e Esporte no governo Lula; Ciência e Tecnologia e Defesa durante a presidência de Dilma Rousseff (PT). O político acaba de lançar um livro intitulado ‘O Quinto Movimento’ (Editora Já), que defende a retomada da ‘construção inacabada do país’, por meio das seguintes ações: valorização da democracia; redução das desigualdades econômicas, sociais e culturais, retomada do crescimento econômico no país; valorização da educação; desenvolvimento sustentável; e a valorização
das Forças Armadas.

Principais bandeiras

Retomada econômica; combate às desigualdades; valorização da democracia.

Alessandro Vieira (Cidadania)
 
Tem 46 anos e nasceu em Passo Fundo (RS). Advogado, atuou como delegado da polícia civil de Sergipe por duas décadas, com a prisão de vários acusados de corrupção. Vieira faz parte do movimento“Acredito”,
que se descreve como “um movimento de renovação política suprapartidário e progressista, comprometido
com justiça social e responsabilidade fiscal”. Votou com o governo em boa parte das pautas econômicas, mas com o tempo tornou-se um dos críticos mais rigorosos do presidente Bolsonaro. Em 2021, o senador ganhou notoriedade pela atuação na CPI da Covid. Vieira é a aposta do Cidadania para a Presidência da República, após o apresentador Luciano Huck desistir da corrida eleitoral e optar pela carreira na televisão.

Principais bandeiras

Combate à corrupção, transferência de renda de forma responsável; fortalecimento da educação.

Leo Péricles (UP)
 
Tem 60 anos e nasceu em Pindamonhangaba (SP). Advogado e professor, iniciou a carreira política aos 18 anos, no movimento estudantil da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. Foi governador do Ceará de 1991 a 1994, ministro da Fazenda em 1994 e da Integração Nacional entre 2003 e 2006 e ocupou o cargo de secretário de Saúde do estado entre 2013 e 2015. Em 2007, foi eleito deputado federal. Concorreu à Presidência por três vezes: 1998, 2002 e 2018. É conhecido por posicionamentos contundentes. Costuma apresentar propostas polêmicas. Em 2018, defendeu a ideia "seu nome fora do SPC" para permitir a retomada da economia. Em 2021, enfrentou desgastes com petistas, que o vaiaram na Avenida Paulista.

Principais bandeiras

Redução de desigualdades; geração de empregos; reindustrialização; reforma educacional. 



China ultrapassa EUA e se torna líder mundial em produção científica

 
(Foto: REUTERS/Aly Song)

A produção científica chinesa atingiu a marca de maior do mundo -- ultrapassando os Estados Unidos de maneira inédita. É o que mostra levantamento realizado pela Folha de S.Paulo

Foram 788 mil artigos científicos em 2020 ligados a universidades, institutos e hospitais da China. Ou seja, 90 resultados científicos novos por hora.

Os EUA tiveram 767 mil artigos científicos publicados em 2020, número 2,4% maior em relação ao ano anterior. No mesmo período, a produção chinesa cresceu 10%. 

Com base no levantamento, a China lidera áreas do conhecimento como biologia molecular, farmacologia, astronomia, agricultura, ciências da computação e engenharias. Também vai bem nos estudos em economia (2º lugar no mundo) e em artes e humanidades, na qual ocupa a 6º posição mundial. 247

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Gleisi: “Enquanto baianos sofrem com enchentes, Bolsonaro, o inútil, tira férias”

 
(Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Manu Dias/GOVBA | Reprodução)


A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, usou suas redes nesta segunda-feira (27) para condenar Jair Bolsonaro em mais uma atitude de descaso com a população brasileira.

“Solidariedade ao povo baiano que sofre com as enchentes. Governador Rui Costa está atuando firme para minorar o sofrimento das pessoas, enquanto postura de Bolsonaro é vergonhosa. Continua curtindo as férias, como se tivéssemos vivendo uma tragédia no Brasil. Esse homem é um inútil”, disse.


Saiba mais 

O governador da Bahia, Rui Costa, assinou ontem (26) novo decreto estadual que inclui mais 47 cidades na lista de municípios em situação de emergência em decorrência das chuvas intensas que atingem o estado neste mês. Até ontem (25), 25 cidades faziam parte da lista. Com a atualização, o número chega a 72.

Com a medida, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos estaduais para apoiar as ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução das cidades. Costa sobrevoou e visitou, neste domingo, municípios do sul baiano onde as chuvas se intensificaram desde a última quinta-feira (23), como Ilhéus, Itabuna e Itajuípe.

De acordo com o governador, 37 cidades da região estão embaixo da água, atingidas de forma mais intensa pela subida do nível dos rios. Ontem (25) eram 19.

“É uma tragédia gigantesca. Não me lembro se, na história recente da Bahia, tem algo dessa proporção pela quantidade de cidades, de casas envolvidas. É algo realmente assustador, o número de casas, de ruas, de localidades completamente embaixo de água”, disse o governador, em publicação no Twitter.

Ontem (25), foi instalada uma base de apoio em Ilhéus, fruto de ação conjunta de vários órgãos federais e estaduais, para socorro aos municípios afetados pelas enchentes. De acordo com Rui Costa, devido à distância, outros pontos serão criados em Itapetinga, Vitória da Conquista, Ipiaú e Santa Inês.

Uma força-tarefa com agentes de segurança pública está atuando na região. Ela é composta por bombeiros militares da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Sergipe, além das policias Militar da Bahia e da Rodoviária Federal (PRF). Vinte viaturas, 10 aeronaves, oito botes e um barco também foram mobilizados.


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BAHIA - Maior enxurrada dos últimos 32 anos leva Corpo de Bombeiros da Bahia a monitorar dez barragens

 

Uma série de vistorias técnicas foram feitas nos últimos dias para verificar o estado das barragens


                            Por Agência O Globo

“O mundo está acabando aqui no Sul da Bahia e ninguém vê a gente”. O desabafo de Lorena Vicente, de 24 anos, resume o que vem acontecendo desde a véspera de Natal na região, que sofre a pior inundação dos últimos 35 naos. Dezoito pessoas morreram, 72 cidades estão em situação de emergência —37 delas ficaram submersas — e mais de 480 mil foram afetadas pelas chuvas torrenciais de alguma forma.

Destino turístico muito procurado durante o verão, o Sul da Bahia, há cerca de duas semanas, já havia registrado uma grande enchente. Neste fim de semana, duas barragens se romperam: no sábado (25), em pleno Natal, o rompimento foi em Vitória da Conquista e, no domingo (26), em Jussiape, na Chapada Diamantina.

O nível do Rio Cachoeira, um dos maiores do Sul da Bahia, subiu mais de 10 metros, e Itabuna e outras cidades do entorno foram completamente alagadas. A pressão da água sobre a ponte principal de Itabuna foi tão grande que ela ameaça desabar e foi interditada. Ontem, a água borbulhava por entre as frestas do concreto da estrutura, deixando moradores apavorados. Parentes de Lorena, que moram no bairro Gogó da Ema, um dos mais afetados, perderam tudo.

"Meus pais foram levar roupas para o meu primo, para a esposa dele e para o filhinho deles. E voltou a chover forte", disse Lorena, moradora do bairro Monte Cristo.

No condomínio Cidadelle House, um bairro planejado de classe média entre Itabuna e Ilhéus, que abrange uma área de 378 mil metros quadrados, muitas pessoas ficaram ilhadas e, em desespero, apelavam para que a própria população os resgatasse. De barco e até de jet ski, grupos de voluntários ajudavam nos resgates. Ilhada por dez horas, Júlia Netto foi salva, no fim do domingo, em uma moto-aquática. Ela estava no segundo andar do imóvel porque o primeiro estava mergulhado em água.

"Sem palavras para agradecer aos meninos que nos tiraram daqui", afirmou, aliviada. Morador de Itabuna, Itamar Júnior, de 24 anos, disse que estava presenciando algo inédito. De acordo com ele, até agora, a memória dos moradores mais antigos era de uma inundação em 1967: "É surreal. A ponte da cidade está irreconhecível".

A imagem de um idoso sendo retirado de casa por voluntários num barco, com água pelo pescoço, foi compartilhada nas redes sociais com pedido de socorro. A chuva castiga a região há mais de um mês. Além dos mortos, a Defesa Civil estadual estimava, à tarde, que havia 286 feridos, 16 mil desabrigados e 19.580 desalojados.

Uma série de vistorias técnicas foram feitas nos últimos dias para verificar o estado das barragens. De acordo com o coronel Jadson Almeida, assistente do comando-geral do Corpo de Bombeiros da Bahia, a corporação monitora cerca de dez barragens do estado:

"Em alguns locais, não houve rompimento, mas a água da barragem transbordou. Então, retiramos famílias de suas residências de forma a protegê-las", observou o comandante. "A informação que temos é que é uma situação que não ocorre há 32 anos. Eu nunca vi isso na carreira, um volume tão grande de chuva atingindo tantas cidades ao mesmo tempo".

Os municípios mais afetados foram Itabuna, Ilhéus, Itabela, Jucuruçu, Itororó, Itamaraju, Milagres, Mutuípe, Prado, Ubatã, entre outras. Em comunicado, o governador Rui Costa informou que as regiões mais críticas eram o Sul e o Sudoeste do estado.

"Estamos mobilizando todas as nossas forças", disse Costa, que montou uma base de apoio em Ilhéus e, durante uma reunião, acertou ajuda de pelo menos quatro estados, Maranhão, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Espírito Santo. São Paulo decidiu enviar em apoio 14 homens, entre bombeiros e homens do Comando de Aviação da Polícia Militar.

O governo estadual convocou o Conselho Nacional de Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) para auxiliar nas tomadas de decisão. Ministro da Cidadania, João Roma sobrevoou a área e, em seu perfil no Twitter, disse que era “crucial” prestar socorro e preservar vidas sem levar em conta diferenças políticas: “Sabemos que existem posições políticas distintas, mas a população pede socorro e quem pede socorro não quer saber de onde vem ajuda”. Pelas redes sociais, as cantoras Preta Gil e Pocah pediam doações para as vítimas das enchentes.

Há duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro chegou a fazer um sobrevoo no Sul da Bahia e prometeu verba para a reconstrução dos municípios mais afetados. As chuvas devem continuar nos próximos sete dias.


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Presidenciável do MDB, Simone Tebet diz que "ninguém imaginava" que Bolsonaro seria o pior presidente da história

 
Simone Tebet (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) demonstrou falta de capacidade para ser presidente da República, em entrevista ao jornal português Diário de Notícias. "Ninguém imaginava que Bolsonaro seria o pior presidente da história", disse ela. Como Bolsonaro exaltava torturadores e nunca fez nada de último nas quase três décadas em que esteve no Congresso Nacional, a declaração apenas comprova a falta de discernimento da senadora.

"Ninguém podia imaginar uma gestão tão ruim, nem que o presidente Bolsonaro pudesse entrar para a história como o pior presidente da história do Brasil. Ninguém imaginava que ele poderia namorar com o autoritarismo ou ameaçar as instituições democráticas e tentar mudar todo o pensamento de uma geração com o discurso de ódio contra as minorias", disse ainda. 

Ao ser questionada sobre seu voto em 2018, no exaltador de torturadores ou no professor universitário Fernando Haddad, ela desconversou. "Eu não costumo declarar voto, então não vou dizer em quem votei, nem em quem votaria no ano que vem se eu não for para a segunda volta. Acho que o voto é secreto, acredito que é uma escolha pessoal e como pré-candidata eu creio que tenho condições de estar na segunda volta contra um dos dois candidatos que hoje se apresenta nas pesquisas como majoritário", afirmou. Brasil247

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ESPAÇO - Telescópio James Webb inaugura uma nova era

                       Por: Correio Braziliense

AFP

Ao fim de uma espera de três décadas, o mais poderoso e caro telescópio da história, ao custo aproximado de US$ 10 bilhões, está, finalmente, no espaço. James Webb foi lançado, às 12h20 GMT de ontem (9h20 no horário de Brasília), a bordo do foguete Ariane 5, com a missão de revolucionar a observação do universo e desvendar suas origens. "Boa separação do telescópio Webb, vai Webb", anunciou Jean-Luc Voyer da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa.

Após 27 minutos de voo, a parte superior do foguete lançou o observatório, que, agora, levará um mês para atingir seu ponto em que ficará orbitando o Sol, distante 1,5 milhão de quilômetros da Terra. De lá, terá o desafio de responder a duas perguntas fundamentais para a humanidade: De onde viemos? Estamos sozinhos no universo?

Segundo seus criadores, a potência do Webb deve lhe permitir observar até a "aurora cósmica", momento em que as primeiras galáxias começaram a iluminar o universo após o Big Bang, há 13,8 bilhões de anos. Também deve ajudar a entender a formação de estrelas e observar exoplanetas para que os astrônomos descubram mais sobre eles e, eventualmente, possam identificar outros como a Terra no futuro. A exploração mais profunda deve começar em junho.

James Webb seguirá os passos do telescópio Hubble, um marco na observação espacial. Foi graças a ele que os cientistas descobriram a existência de um buraco negro no centro de todas as galáxias e de vapor d'água em torno dos exoplanetas.

Concebido pela Nasa após o lançamento do Hubble, em 1990, o observatório começou a ser construído em 2003. A Nasa desenvolveu o grandioso projeto com a colaboração das agências espaciais europeias ESA e CSA canadense.

Batizado em homenagem ao gerente da Nasa durante os anos das missões Apolo, o telescópio se distingue do antecessor em mais de um aspecto. O tamanho de seu espelho, de 6,5 metros de diâmetro, dá a ele três vezes mais área de superfície e sete vezes mais sensibilidade, o suficiente para detectar o sinal térmico de uma abelha na lua.

Outra diferença é seu modo de observação. Webb se aventura em um comprimento de onda que escapa do olho humano: o infravermelho próximo e médio, uma radiação que emite naturalmente todos os tipos de corpos, de estrelas a humanos ou flores.

Uma condição essencial para o bom funcionamento do James Webb é a temperatura ambiente. Se orbitasse a 600km da Terra como o Hubble, ficaria inutilizável, aquecido pelo Sol. Por isso, fará a viagem a 1,5 milhão de quilômetros do nosso planeta.


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