quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Bolsonaro entrega ao Congresso projeto de privatização dos Correios

 

Governo Bolsonaro já tem pronto o projeto para a privatização dos Correios

Jair Bolsonaro entregou na noite desta quarta-feira (24) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o projeto de privatização dos Correios.

Bolsonaro saiu a pé do Palácio do Planalto e atravessou a Praça dos Três Poderes em direção ao Congresso. No gabinete de Arthur Lira, mais de 20 pessoas se aglomeravam discutindo o projeto, quase ninguém usando máscara. 

A Associação dos Profissionais dos Correios criticou a entrega do projeto de privatização feita hoje pelo presidente. "A pressa com que o tema está sendo conduzido indica que o objetivo parece ser tentar salvar a reputação do governo, maculada com os efeitos das desastradas decisões relacionadas à Petrobras", afirmaram os profissionais em nota. (Brasil247).


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Pernambuco recebe 48 mil novas doses da vacina CoronaVac/Butantan

Imunizante será usado para ampliar a proteção entre os profissionais da saúde do Estado

Chegada de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan - Foto: Hélia Scheppa/SEI

Pernambuco encerra esta quarta-feira (25) com 130 mil novas doses de imunizantes contra a Covid-19 para dar prosseguimento à campanha de vacinação. Após receber um lote de  82 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz pela manhã, o Estado fechou o dia recebendo mais 48 mil unidades da vacina Sinovac/Butantan, o que possibilitará avançar na proteção dos trabalhadores de saúde em todo o território pernambucano. 

Mais cedo, o Ministério da Saúde havia informado a previsão de o Estado receber esse lote de 48 mil doses, mas não chegara a especificar um dia para a entrega, que acabou acontecendo horas depois. O novo carregamento chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, por volta das 20h. 

"Importante lembrar que o lote do Butantan é para ambas as doses, e os municípios receberão as duas já nessa entrega”, explicou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. A CoronaVac/Butantan tem intervalo médio de 21 dias entre a primeira e a segunda dose. 

Por causa da imprevisibilidade do calendário de entrega das vacinas, as doses são reservadas para evitar que o intervalo acabe sendo maior que o indicado e a imunização fique prejudicada. 

Doses da vacina CoronaVac/ButantanDoses da vacina CoronaVac/Butantan. Foto: Hélia Scheppa/SEI

Idosos
Já o lote recebido pela manhã com 82 mil doses do imunizante da farmacêutica AstraZeneca/Universidade de Oxford, desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e produzido pelo Instituto Serum, da Índia, será usado para dar continuidade à vacinação dos idosos com idades entre 80 e 84 anos. 

De acordo com André Longo, essas doses que chegaram pela manhã já seguiram para as Gerências Regionais de Saúde, enquanto os lotes com a vacina CoronaVac/Butantan serão encaminhados na manhã desta quinta-feira (26). 

Nas remessas anteriores, o Estado recebeu do Ministério da Saúde mais de 593 mil unidades de vacinas contra a Covid-19, sendo 427.560 unidades da Sinovac/Butantan, utilizadas para ministrar as duas doses, e 166 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira dose. O Ministério informou que encaminhará a segunda dose posteriormente. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Lula sobre ilegalidades da Lava Jato: "a verdade está vindo à tona"

 

Lula, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

Em entrevista à TV nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos diálogos entre membros da Operação Lava Jato que vêm sendo revelados, após autorização do Supremo Tribunal Federal. "Eu vejo as conversas desses procuradores vindo a público e penso que Deus existe. A verdade está vindo à tona", afirmou.

O petista afastou as acusações de que os diálogos fazem parte de um material clandestino. "Estamos trabalhando com material fornecido pela Suprema Corte (STF). O que nós fazemos é que a sociedade conheça", afirmou. 

O ex-presidente criticou Sérgio Moro, que insistiu várias vezes em tirar a legitimidade da divulgação das trocas de mensagens entre o ex-juiz e procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR).

"É preciso acabar com essa história, quando Moro diz 'há eu desconheço'. É como se alguém assaltasse a tua casa, você encontrasse o que roubaram e você diz 'eu não reconheço porque não sei quem pôs aqui'", disse Lula.

Sérgio Moro "era chefe de uma quadrilha", afirmou o ex-presidente. 

Globo

Na entrevista, Lula aproveitou para criticar a Rede Globo. "Ela era a mãe de leite dessa turma. Não importava o tamanho da mentira, a Globo dava como se fosse verdade e não permitia que houvesse a contraparte, não permitia que meus advogados falassem", continuou.

"A Globo tem responsabilidade pela criação desse monstro, dessa quadrilha que hoje nós conhecemos como Lava Jato. É uma pena que não há uma pressão da sociedade para obrigar a Globo a divulgar (as conversas da Lava Jato). Como é responsável pela construção do Deus de Barro que é o Moro, ela tem medo de desfazer essa mentira porque sabe que tem culpa no cartório", acrescentou.

Eleições

O ex-presidente também afirmou que não brigará para ser candidato ao Palácio do Planalto em 2022, porém, se a esquerda quiser, ele pode disputar a próxima eleição.

O petista manifestou apoio a uma eventual candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad à presidência da República em 2022, como aconteceu na eleição de 2018.

Forças Armadas

Em sua análise, o ex-presidente criticou as Forças Armadas, após o ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, admitir que a instituição militar participou institucionalmente do golpe de 2016, de sua manutenção na prisão e do processo que levou Jair Bolsonaro à Presidência. 

"Foi um comportamento fascista, de alguém que não tem nada de nacionalista", disse Lula, acrescentando que, se o PT voltar à presidência da República, não terá "espírito vingativo" com Forças Armadas.

Inscreva-se na TV 247, seja membro e assista à entrevista de Lula:



Síndrome de Haff - Casos da "doença da urina preta" seguem em investigação em Pernambuco

 

Segundo especialistas, doença não provoca alteração na aparência ou sabor dos peixes 
(Foto: Peu Ricardo/DP)

O registro de cinco novos casos suspeitos da síndrome de Haff, em Pernambuco, acende o alerta para os cuidados efetivos com a alimentação. Ainda pouco conhecido pelo grande público, este mal, chamado popularmente como “doença da urina preta”, é caracterizado por um quadro agudo de dores musculares, associado a um aumento significativo das enzimas, além de extrema fadiga e agressão direta ao aparelho renal. Os sintomas são, geralmente, registrados após a ingestão de peixe contaminado por toxinas, sendo, até então, apontadas espécies como a arabaiana e o badejo.

De acordo com o infectologista, Gabriel Serrano, a síndrome sinaliza um quadro de mialgia aguda, sendo capaz de causar uma forma invasiva de degradação dos músculos, chegando a necrose. “O problema evolui de forma rápida, com os primeiros sintomas surgindo entre duas a 24 horas após o consumo. Apesar de contaminados, os alimentos não sinalizam nenhuma modificação na aparência ou no sabor, algo que dificulta a identificação”, explica o médico, lembrando que também pode ser apresentada falta de ar, vermelhidão na pele e dormência pelo corpo.

O diagnóstico da síndrome é feito a partir da dosagem da enzima TGO, que reflete o status de funcionamento do fígado, além da creatinofosfoquinase (CPK), elemento que atua nos músculos e que tem seus níveis elevados quando ocorre esta alteração no tecido. “O escurecimento da urina surge em razão da destruição do músculo, que acaba liberando uma quantidade anormal de substâncias, incluindo a miogobina, responsável pelo carregamento de oxigênio. Quadros mais graves podem levar a uma insuficiência renal severa, com adoção de hemodiálise. É de extrema importância a hidratação e o início imediato do tratamento”, reforça Serrano.

Nos casos recentes, na capital pernambucana, a empresária Flávia Andrade, de 36 anos, e sua irmã, a veterinária Pryscila Andrade, 31, seguem internadas, em quadro estável, no Real Hospital Português, localizado no bairro do Paissandu, na área central da cidade. Segundo a mãe, Betânia Andrade, os sintomas tiveram início cerca de quatro horas após um almoço de família, onde foram servidas porções do peixe arabaiana. “Elas começaram a sentir o corpo ficar completamente duro, sem conseguir andar ou se mexer”, relatou os momentos de pavor. De acordo com a genitora, outras três pessoas que participaram da refeição, incluindo uma criança, também apresentaram algum tipo de sinal, como dores de cabeça ou de coluna.

Conforme especialistas, a síndrome é considerada rara, não sendo motivo para descartar por completo a ingestão de peixes. No entanto, pode-se adotar cautela e evitar as espécies que já apresentaram casos na literatura médica. Entre as teorias aceitas para o acometimento está a do peixe se alimentar por algas tóxicas presentes no mar, além de outra tese que atribui a acomodação irregular dos pescados, do barco até a mesa, sem o devido tratamento e refrigeração. A recomendação é de sempre observar as condições do produto e do local onde o peixe é vendido, prezando pelo mais saudável.

Estudo
O número de casos da síndrome de Haff apresentou um crescimento, superior a 200%, no vizinho estado da Bahia, saltando de 13, em todo o ano passado, para mais de 40, apenas neste mês de fevereiro. O cenário tem levado pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) a desenvolverem pesquisas permanentes para monitorar a proliferação destas toxinas nas algas e o seu desenvolvimento nos peixes e outros crustáceos. Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que tem prestado apoio técnico para a investigação epidemiológica dos casos no Recife. Conforme o órgão, também deve ser feito o encaminhamento de fragmentos do alimento para análise laboratorial. Segundo a pasta, o estado registrou 15 casos da doença, desde 2017, sendo dez confirmados. (Por: Marcílio Albuquerque).


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Juiz nega pedido de prisão de Walter Delgatti por entrevista à TV 247

 

O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, negou o pedido de prisão preventiva de Walter Delgatti Neto apresentado pelo Ministério Público Federal em razão da entrevista concedida pelo hacker à TV Brasil 247, no dia 16 de fevereiro.

Em decisão tomada ontem, o juiz determinou a realização de uma audiência por videoconferência nesta quinta-feira, 25/02. Ricardo Leite quer ouvir as explicações de Delgatti Neto.

É uma decisão juridicamente correta e revela que ele não tomou como verdadeiras as alegações da procuradora da república Melina Castro Montoya Flores, o que é positivo.

Melina fundamentou o pedido de prisão de Delgatti com a acusação de que ele acessou a rede mundial de computadores ao dar entrevista.

“Em 16 de fevereiro de 2021, Walter Delgatti, acompanhado de seu defensor, fez uso da rede mundial de computadores para conceder entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho para o Canal do Youtube TV 247”, disse a procuradora da república.

Segundo ela, ao dar entrevista, Delgatti teria deixado de cumprir uma das medidas cautelares impostas a ele em 28 de setembro do ano passado, quando deixou a prisão após um ano e três meses.

Delgatti foi acusado pela procuradora de acessar a internet, e durante a entrevista ele não fez isso em nenhum momento.

Como mostrei no início da transmissão, Delgatti estava ao lado do seu advogado, Ariovaldo Moreira, no escritório deste, responsável por acessar o computador.

Eu disse:

“No quadro agora, neste momento, vocês estão vendo ao lado, está o advogado (...) Ariovaldo Moreira que defende o Walter Delgatti Neto. E por que é que estamos mostrando os dois neste momento? Porque depois o Dr. Ariovaldo vai sair de cena ficando com o enquadramento apenas do Walter. (...) Porque uma das exigências, uma das restrições da justiça impostas ao WALTER é que ele não pode acessar a rede mundial de computadores. Então quem acessou foi o advogado, que está no escritório dele.”

Para a procuradora, foi “um jogo de palavras na tentativa de afastar violação da medida cautelar”. Não foi. Era como se eu estivesse em Araraquara com uma câmera na mão e Walter na minha frente. 

Em momento algum, Delgatti toca no que parece ser o notebook, que o próprio advogado fecha quando termina a transmissão.

A procuradora falta com a verdade ao dizer ao juiz que Delgatti foi condenado por tráfico em Araraquara. 

"Durante a entrevista concedida ao canal TV 247, Walter detalha, por exemplo, o caminho que fez para conseguir invadir os telefones de diversas autoridades, imputando condutas criminosas ao membro do MP-SP e ao Juiz do Tribunal de Justiça de SP responsáveis por processo que o condenou por tráfico de drogas”, escreveu.

Walter conta na própria entrevista que ele foi acusado de tráfico e absolvido, depois que provou na Justiça que os remédios de uso controlado encontrados em sua casa haviam sido prescritos por médicos e vendidos por farmacêutico, para tratar de transtorno de déficit de atenção que ele sofre desde pequeno e que causam ansiedade.

A procuradora da república não deve ter visto a entrevista toda e, se viu, não atentou para uma informação importante. 

Ela estaria interessada em obter a prisão de Walter para silenciá-lo, já que suas manifestações chamam a atenção para os graves crimes revelados por membros da corporação a que pertence a procuradora?

Não é uma pergunta despropositada, já que, de acordo com juristas, os abusos cometidos pelos membros da força-tarefa de Curitiba descritos pelas conversas revelam a necessidade de mudança na legislação que deu ao MPF superpoderes e que tornou procuradores e promotores uma casta acima da lei.

Quem fiscaliza o fiscal? Eles próprios, e as conversas nos chats mostram que a corregedoria do Ministério Público Federal agiu para blindar crimes e criminosos.

Portanto, neste caso, o que está em jogo é a garantia constitucional dos cidadãos e o pedido de prisão da procuradora deve ser visto como, no mínimo, a expressão de parte interessada, não da defesa da sociedade, mas da própria corporação. (Por Joaquim de Carvalho).


Lula diz que crise do Rio é resultado da quebra da Petrobrás e do comportamentos das elites

 

(Foto: Reuters | Divulgação)

Em entrevista, nesta quarta-feira, à TV 247, o ex-presidente Lula afirmou que a crise do Rio de Janeiro resulta da quebra da Petrobras e do comportamento das elites que administraram o estado nos últimos anos. Wilson Witzel “é um picareta”, acusou. Sérgio Cabral “foi um desastre”, completou. Para ilustrar a crítica às elites, recordou também uma confidência que lhe teria feito o ex-senador Francisco Dornelles, em uma favela: “Eu não sabia que o Rio era tão pobre”. Para Lula, o Rio é resultado de suas elites.

Numa parceria entre o Brasil 247 e a Agenda do Poder, o ex-presidente Lula fez uma diagnóstico da crise no estado, recordando os investimentos de seu governo, que, segundo ele, não foram superados nem mesmo durante a gestão do presidente Getúlio Vargas.

- Não existe na história do Brasil, mesmo quando doutor Getúlio era presidente, um presidente que investiu a quantidade de dinheiro que eu investi no Rio. Não existe; em política de investimento, de infraestrutura, de estrada, de metrô, de desenvolvimento econômico, estaleiro, em indústria de óleo e gás, de habitação para aquele povo. Lamentavelmente o Rio de Janeiro foi destruído.

O ex-presidente relacionou a quebra da Petrobras, resultante do ataque promovido pela Lava Jato à empresa, ao agravamento da crise fluminense.

- A quebra indústria de óleo e gás, da Petrobras, quebrou o Rio, porque o estado depende muito da empresa, da indústria naval, do setor de modo geral. Uma pena.

Após afirmar que o Rio é o cartão postal do Brasil, Lula revelou que, em seu governo, não se conformava em ver o Estado somente nas manchetes policiais.

- Eu dizia: vou investir no Rio de janeiro porque eu acho que o Rio não pode aparecer nos jornais apenas nas páginas policiais. O Rio de janeiro é um grande cartão postal do Brasil no mundo. Quem viaja sabe como é gloriosa a imagem do Rio. Lamentavelmente, a destruição da indústria de óleo e gás, da Petrobras, acabou empobrecendo o estado.

O ex-presidente reservou um bom espaço para criticar as elites que administraram o estado. De Cabral a Witzel, passando por Dornelles, todos mereceram reprovações:

- Se é verdade o que se fala de Sérgio Cabral, foi um desastre. Depois, o Rio elege o governador que elegeu. Ah o cara é juiz, o cara é bom. O cara é um juiz, o cara é um picareta. O cara bom é o que tem experiência política, tem sensibilidade, conhece o povo, toma uma cachaça num bar da esquina, já tomou cafezinho com a mulher da favela.

Lula recordou ainda momentos vividos ao lado de ex-senador Francisco Dornelles numa favela carioca:

- Uma vez eu estava com Dornelles num palanque. O Dornelles já no fim da vida. Ele me falou: Presidente, eu já fui tudo neste país mas eu não sabia que o Rio de janeiro era tão pobre. Ele nunca tinha entrado numa favela, nunca tinha visto tanta miséria. Assim é a elite política brasileira.

A elite não sabe como o povo vive. Não sabe como é uma dona de casa entrar no supermercado e ver que a cebola aumentou 43%, que a batata 67%, que tomate 40%. Não sabe. Não sabe o que uma dona de casa ir num açougue e não ter dinheiro para comprar dois pés de frango e um pescoço. O Rio de Janeiro é resultado das elites.

A intervenção federal na Segurança Pública, durante o governo de Luiz Fernando Pezão, também foi objeto de críticas.

- Lamentavelmente mandaram um general para lá. Gastaram milhões. Qual foi a política de segurança, qual foi a política de pacificação? Nenhuma.

Para mostrar a eficiência das ações sociais do Estado nas favelas, Lula citou declaração do ex-chefe do tráfico da Rocinha Nem, hoje preso. E afirmou que o povo não quer arma.

- Tem um bandido famoso do Rio, o tal de Nem (da Rocinha), que disse que no meu governo tiramos um monte de gente da quadrilha dele porque foram trabalhar no PAC.

- Dê emprego para o povo que ele não vai roubar celular, dê emprego pro povo que ele vai cuidar de sua família, vai fazer sua casinha, seu barraquinho, seu puxadinho. O povo não quer arma, quem quer arma é bandido, é grileiro, é bolsominion. O povo quer trabalhar. Esse país que precisamos recuperar. (Do Agenda do Poder).

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Com decisão do STF, estados começam movimentação para comprar vacinas

 

Os governos de São Paulo, do Pará e de Goiás confirmam que iniciaram negociações para adquirir imunizantes, além dos incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Foto: THOMAS KIENZLE / AFP

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar, por maioria, a aquisição de vacinas contra a Covid-19 por parte dos estados e municípios quando a oferta do governo federal for insuficiente, os entes federativos começam a movimentar compras cujas tratativas estavam em andamento. Enquanto a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) anunciou a criação de um consórcio para garantir doses extras aos municípios, os governos de São Paulo, do Pará e de Goiás, por exemplo, confirmam a contribuição para adquirir imunizantes além dos incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI).


Em comunicado, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou a importação de 3 milhões de doses de vacinas de laboratórios que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Estamos acompanhando o plano nacional e, lamentavelmente, a oferta de vacina ainda é muito pequena, o que impede que possamos avançar rapidamente”. O objetivo, segundo o governo, é vacinar o maior número possível de pessoas nos 144 municípios paraenses.

O governador do Goiás, Ronaldo Caiado, também informou pelas redes sociais que já busca negociar com laboratórios para imunizar a população goiana. “Vacina já e para todos sempre foi o meu objetivo frente a essa pandemia. E agora que o STF autorizou, já estou em negociação com laboratórios para que em breve possamos ter o todo povo goiano imunizado e protegido da Covid-19”, disse.

O governo do estado de São Paulo havia informado anteriormente a decisão do Supremo que busca fechar um contrato com a Sinovac, empresa desenvolvedora da vacina CoronaVac, para a aquisição de mais 20 milhões de doses para imunizar a população paulista.

“O governo do estado de São Paulo tomou a decisão de adquirir sob sua responsabilidade, sob seu custo, mais 20 milhões de doses da vacina", disse o governador paulista, João Doria, em coletiva em 5 de fevereiro.

Prefeitos também vão atrás de vacinas
Nessa terça-feira (23), diante da decisão do STF, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) anunciou a criação de um consórcio para organizar as aquisições de novas vacinas contra Covid-19, de forma a complementar a oferta do Programa Nacional de Imunização (PNI), caso ela seja insuficiente para atender à demanda.

O objetivo, segundo a frente, é buscar alternativas que não estão sendo adquiridas pelo governo federal. Pelas redes sociais, a FNP declarou: "Diante da decisão do STF, vamos liderar a constituição de um consórcio público com finalidade específica para aquisição de vacinas contra a Covid-19". Os detalhes de como funcionará esta articulação serão anunciados nos próximos dias. (

Por: Bruna Lima

 /

Por: Maria Eduarda Cardim).



PANDEMIA - Brasil chega a 250 mil mortes por Covid-19

 

Brasil já tem mais de 250 mil mortes pela Covid-19 - Foto: Michael Dantas/AFP

Números dão a dimensão de uma tragédia. O desta quarta-feira (24) é: o Brasil atingiu a marca de 250.036 mortos por Covid-19, em uma contabilidade crescente e assustadora.

Os dados são aferidos com as secretarias estaduais de Saúde pelo consórcio dos veículos de imprensa formado pela Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia.

O número foi atingido às 18h03 deste dia 24, pouco mais de 24 horas antes de se completar 1 ano do registro oficial do primeiro caso no país, e ainda não incluía os dados de quatro estados.

Mas já era suficiente para afirmar que, em mortes diárias, o país vive agora o pior momento da pandemia. É como se toda a população de São José, cidade de Santa Catarina, tivesse desaparecido do mapa em menos de um ano.

Esse total -  250.036 -difere do apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quarta: pelo Governo Federal, o País tem 249.957 mortos pelo novo coronavírus desde o início da doença.

Desde que foi declarada a pandemia de Covid-19, em 11 de março de 2020, boletins epidemiológicos têm mostrado com números o rastro de destruição deixado pela maior crise sanitária dos últimos cem anos.

Mas, por trás dos números, estão pessoas e suas famílias destroçadas pelo coronavírus, um impacto impossível de se medir por estatísticas numéricas. A reportagem ouviu essas famílias.

Os relatos trazem casos de tentativas de suicídio, sumiço de corpos, perda da única fonte de renda, e a dor de ver os familiares enterrados em valas comuns ou perdendo a vida, sozinhos, em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) bem longe de casa.

Elaborar o luto nestas condições tem sido a tarefa mais penosa na vida de Adrianne, Natália, Luiz, Sarah e Deucimara. A reportagem tentou reunir mais relatos, mas muitas pessoas não quiseram falar por ainda não conseguirem reviver em palavras a dor que carregam.

A pedagoga Adrianne Medeiros, 35, aceitou falar de seu luto com a condição de não ter sua foto divulgada nesta reportagem. Ela diz que após dez meses da morte de seu marido, o supervisor de vendas Diogo Guimarães, 38, completados nesta terça-feira (23), é hora de se autopreservar.

Adrianne diz não saber quando terá sua vida de volta sobre os trilhos. Diz ainda dormir ao lado das roupas do marido e, quando sai de casa, borrifa o perfume que ele mais gostava sobre ela mesma "para continuar sentindo ele perto".

Pela casa, os porta-retratos de Diogo continuam no mesmo lugar. "E sou criticada por isso. Há uma pressão das pessoas que estão me vendo de fora para eu voltar a namorar, a trabalhar, a viver. Mas gente: eu estou vivendo. Me deixem", diz ela, em tom de desabafo.

A carioca vive com a filha, de 15 anos, na cidade do Rio de Janeiro e ainda não conseguiu entender porque Diogo não resistiu à doença justamente quando ele havia sido tirado de um respirador, aparelho que mantinha a respiração dele estável.

Era 23 de abril, dia de São Jorge, o santo de devoção de Adrianne. O combinado era levar Diogo para casa depois da melhora de seu estado de saúde. "Mas eu o levei falecido para o cemitério", diz ela, que também contraiu a Covid ao ter contato com o marido, mas manifestou sintomas leves, apesar de asmática.

Adrianne conta que, um dia, perdeu o controle, teve um surto e tentou tirar a própria vida. Foi resgatada por uma prima que mora bem perto da casa dela. "Eu só me lembro dos bombeiros na minha casa", diz.

Nesses dez meses sem Lord, apelido de Diogo, Adrianne vem fazendo de seu corpo uma plataforma para elaborar o luto. Já são 15 tatuagens. Uma delas está assim grafada: IgG19.

As letras são uma referência ao exame que detecta a produção de anticorpos para a Covid, representada pelo número 19 da tatuagem. Ela também criou um grupo de WhatsApp chamado "Guerreiras da Pandemia", que reúne mais quatro amigas que perderam maridos ou irmãos para o coronavírus.

"Eu sei que o nome do grupo é ruim. Mas é o lugar que temos para xingar, chorar e expressar nossas oscilações de humor porque é assim: só quem perdeu alguém muito próximo para a Covid é capaz de entender o que eu estou sentindo", diz.
De Fortaleza, no Ceará, a família de Sarah Pereira Lucas Melo, 20, não conseguiu nem enterrar o corpo de dona Raimunda de Paula Melo, 90, um caso envolto em desrespeito e má gestão da pandemia.

A idosa morreu no dia 13 de maio de 2020 após dar entrada no serviço de saúde do bairro Itaperi, e seu corpo desapareceu depois disso. A reportagem acompanha o desenrolar do caso desde setembro do ano passado.

"É como uma história com começo e sem final. Isso vai martirizando a gente de um jeito. É desumano, é criminoso", diz a neta. Em maio do ano passado, o sistema de saúde de Fortaleza beirava o colapso pelo aumento súbito de casos e mortes muito aquém da capacidade da rede instalada de leitos para atender a doença.

O que a família de Raimunda aguarda é o cumprimento de uma ordem judicial para saber se os restos mortais da idosa estão enterrados numa das covas do cemitério Parque Bom Jardim, um dos espaços públicos para enterros mais demandados na pandemia, como suspeita a família.

O advogado Valdir Neto, que representa a família de Raimunda, informou que a exumação ainda não foi realizada e, que a demora, "é um sinal claro de desrespeito dos direitos humanos", afirma.

"O que me deixa mais triste é que se a minha avó tivesse sido atendida com dignidade ela talvez pudesse estar aqui conosco e já imunizada", afirma a neta. (Por Folhapress).


A empresa pode demitir por justa causa o funcionário que se recusar a tomar vacina?

Três advogados trabalhistas consultados pela reportagem afirmam que existiria embasamento jurídico para a aplicação da justa causa

Carteira de trabalho - Foto: Agência Brasília

O avanço da agenda de vacinação no Brasil para novos grupos, como idosos, acendeu um debate sobre a obrigatoriedade da imunização no ambiente profissional.

A decisão do Supremo Tribunal Federal que autoriza que os governos federal, estaduais e municipais tornem obrigatória a vacinação em municípios pode respingar para o setor privado e possibilitar que empresas tornem obrigatória a vacinação de funcionários.

Deputados da base bolsonarista já se movimentam para apresentar resistência à decisão. Carla Zambelli (PSL-SP) apresentou um projeto de lei que pede pelo veto à demissão por justa causa de funcionários que recusarem a imunização.

Neste cenário, três advogados trabalhistas consultados pela reportagem afirmam que existiria embasamento jurídico para a aplicação da justa causa em uma situação assim.

Embora seja uma preocupação para o futuro, já que o calendário de vacinação ainda não abrange as faixas etárias que estão em peso no mercado de trabalho, empresas e funcionários já se preparam para a possibilidade.

"Existe um conflito entre o dever do empregador zelar pelo meio ambiente de trabalho, previsto na Constituição, e o direito individual do trabalhador de não ser obrigado a fazer nada se não em virtude de lei", conta Aldo Martinez. "A decisão do Supremo diz que a vacina é obrigatória, mas ela não pode ser forçada."

Segundo Martinez, além da responsabilidade com o bem-estar individual dos funcionários, a empresa tem responsabilidades sociais com o INSS.

"O INSS é diretamente afetado nessa discussão. Se um trabalhador pega Covid-19 e se afasta, ele recebe o benefício previdenciário e isso gera um custo para a Previdência", comenta.

O Ministério Público do Trabalho divulgou, no dia 9, um guia técnico que orienta a ação de procuradores. Segundo o material, o funcionário que se recusar a tomar a vacina sem justificativa poderá ser demitido por justa causa.

A orientação, apesar de embasar a ação dos procuradores, não tem efeito de lei.

"Hoje as empresas podem obrigar o funcionário a comprovar ter tomado a vacina", afirma Mourival Ribeiro. "E, caso haja recusa, pode aplicar sanções disciplinares como advertências, suspensões e até mesmo o fim do contrato."

Segundo o advogado, a demissão é a última alternativa e antes dela devem vir as advertências e suspensões.

Além da obrigatoriedade da vacina, empresas discutem o papel no oferecimento da imunização, como já é feito com doenças como H1N1.

A advogada Fernanda Garcia afirma que não há nenhum impedimento legal para que empresas adquiram vacinas e imunizem os funcionários. O único porém é que a vacina deve estar disponível no setor privado para isso.

A situação da Covid-19, porém, não é a mesma de outras doenças. Além da alta taxa de mortalidade em comparação com H1N1, a produção e distribuição da vacina ainda está restrita ao setor público.

Para Aldo Martinez, mesmo com a possibilidade jurídica de comprar a vacina no setor privado, as empresas se preocupam com suas reputações. "Elas querem proteger os empregados, mas pode parecer egoísta se valer do capital privado para comprar uma vacina em detrimento de pessoas que estão sob mais risco. Isso pode não repercutir bem", diz.

Para Fernanda Garcia, a empresa tem um papel importante na conscientização dos funcionários quanto à importância da vacinação e do uso de equipamentos de proteção individual.

"Se o empregado deixa de usar uma EPI, como óculos, capacete e bota, a empresa pode adverti-lo. Se o comportamento se repetir, a pode suspendê-lo e até demiti-lo por justa causa", diz Aldo Martinez.

O uso da máscara entra em uma lógica similar. "É um risco para outras pessoas. Caso haja recusa em usar pode haver sanção", afirma Mourival Ribeiro. (Por Folhapress).


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Privatização da Eletrobras poderá aumentar conta de luz em até 16,7%

 

(Foto: Reuters)

A privatização da Eletrobras, como deseja o governo Jair Bolsonaro, pode ferir a economia popular e causar prejuízos aos trabalhadores do país. Se for realizada de fato, a venda da Eletrobras pode elevar a conta de luz em até 16,7% num primeiro momento. E elevar o custo da indústria, das famílias e de toda a cadeia de produção da economia em R$ 460 bilhões por 30 anos.

Essa é a avaliação do Coletivo Nacional dos Eletricitários, que nesta terça-feira (23) divulgou nota rechaçando a Medida Provisória 1031/21, apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso para acelerar a privatização da empresa estatal de energia.

O texto da MP prevê a manutenção de poder de veto do governo sobre as decisões da empresa por meio de ações preferenciais. Atualmente, a União possui 60% das ações da Eletrobras. “A Câmara e o Senado vão dar a devida urgência à matéria, até por ser uma medida provisória. E a nossa agenda de privatização, essa MP não trata disso hoje em dia, mas nossa agenda de privatização continua a todo vapor”, disse o presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) informou que o texto deve entrar na pauta da Câmara na semana que vem.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários manifestou repúdio e indignação com a apresentação da medida provisória.  “A Medida Provisória 1031/21, remonta outras iniciativas legislativas recentes de tentativa de privatização da Eletrobras. Todas estas tentativas caíram por terra”, afirmam os eletricitários.

Energia mais barata

“A privatização da Eletrobras pressupõe da condição de descotização de 15 usinas hidrelétricas que vendem energia bem mais barata que o Mercado Livre. Se essas usinas vendem o MWH entre R$ 40,00 e R$ 60,00, o Mercado Livre vende seu MWH por R$ 200,00 a R$ 800,00”, lembram os eletricitários, destacando que esse é o fator envolvido na venda da Eletrobras que pode repercutir no aumento da conta de luz para a população.

As recentes privatizações de distribuidoras de energia elétrica no Brasil tiveram sempre dois efeitos colaterais preponderantes: tarifaço e apagão, destacam ainda os trabalhadores. “As populações dos estados de Goiás, Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Piauí e Alagoas penam com o descaso na prestação de serviço privatizado.”

Ainda sobre apagões, como não lembrar do recente episódio sombrio no Amapá. Quando uma transmissora de energia privada deixou a maior parte do estado sem luz por 20 dias.

Meio ambiente

A privatização da Eletrobras é ainda um risco iminente para o meio ambiente, de acordo com a avaliação dos trabalhadores. “A Eletrobras tem 47 barragens hídricas, algumas delas sexagenárias e por responsabilidade de Estado e expertise em engenharia segurança de barragens, nunca tivemos sequer a ameaça de episódios degradantes como nas privatizadas barragens de rejeito de Brumadinho e Mariana (MG)”, afirmam.

A expectativa do governo é que pela entrega da Eletrobras a União arrecade R$ 16 bilhões em bônus de outorga. Aqueles que justificam a privatização para efeito fiscal ou social deveriam saber que a dívida pública ronda os R$ 6 trilhões e que apenas um mês de auxílio emergencial digno de R$ 600,00 custa aos cofres públicos R$ 50 bilhões, ou seja, três privatizações da Eletrobras.

Engodo da MP 1031/21

Por tudo isso, o engodo no texto da Medida Provisória 1031/21 é um grande absurdo, avaliam os trabalhadores. “A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica da América Latina, responsável por 30 % da geração e 50% da transmissão de energia das brasileiras e dos brasileiros. É lucrativa, teve superávit de mais de R$ 30 bilhões nos últimos três anos.”

Nos últimos 20 anos, a empresa distribuiu mais de R$ 20 bilhões para União como dividendos. “Se este governo pensasse como Estado, entenderia que a Eletrobras, com baixo endividamento e forte fluxo de caixa, está pronta para investir em obras estruturantes aumentando a capacidade brasileira de geração e transmissão de energia de qualidade e gerando empregos para recuperar a nossa economia desta crise sem precedentes.”

Contra a privatização da Eletrobras e os aumentos na conta de luz, os eletricitários conclamam “o povo brasileiro, bem como todas entidades que lutam por justiça e igualdade social para que se unam a nós nesta luta pelo Brasil em defesa da Eletrobras pública e como fonte de energia elétrica acessível para a vida dos brasileiros e brasileiras”. (Rede Brasil Atual).


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