domingo, 23 de maio de 2021

Bolsonaristas expulsam jornalista da CNN e sobem a hashtag #CNNlixo (vídeo)

 

Repórter da CNN é escoltado em ato bolsonarista no RJ (Foto: Reprodução)

Bolsonaristas presentes no ato com motos no Rio de Janeiro neste domingo (23), que teve a presença do próprio Jair Bolsonaro, xingaram, gritaram e expulsaram um jornalista da CNN que trabalhava no local fazendo a cobertura da manifestação.

Ele precisou sair com escolta policial para evitar que fosse agredido, aos gritos de “CNN lixo”. Nas redes sociais, os apoiadores do presidente, irritados com a emissora, subiram a hashtag #CNNlixo acompanhada de frases como:

“Recebem do povo o que vc plantam!”, “Quem gosta de mentir precisa ouvir a verdade!”, “a dor de cotovelo dos jornalistas é de dar dó” e “a #CNNLixo ñ aceita a popularidade do Presidente Bolsonaro”.

O vereador bolsonarista Douglas Garcia, de Niterói, debochou do tratamento agressivo dado ao repórter: “CNN recebendo o carinho do povo”, postou, com cara de riso. 


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Crítica da cloroquina, secretária de Enfrentamento à Covid-19 deixa cargo após dez dias

 

Luana Araújo e Marcelo Queiroga (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A médica infectologista Luana Araújo pediu demissão e deixou o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 dez dias após ter sido anunciada.

Luana havia sido anunciada no último dia 12 pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Antes disso, tinha uma postura crítica ao chamado ‘tratamento precoce’ nas redes sociais.

A médica chegou a dizer que o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina por pacientes de Covid-19 é “neocurandeirismo” e destacou o “Brasil na vanguarda da estupidez mundial”.

Em nova postagem, sem dizer o motivo da saída, a médica agradeceu a Queiroga pela oportunidade e disse deixar o cargo “pela porta da frente”.

A pasta confirmou que ela não faz mais parte do governo e anunciou que busca outra pessoa com “perfil profissional semelhante”.

Depoimento na CPI da Covid

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou um requerimento para convocar a ex-secretária. O parlamentar propõe que ela explique os motivos de sua saída aos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito. (247).

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Lula ultrapassa Bolsonaro e é líder em popularidade digital, diz pesquisa

 

Lula (Foto: Stuckert)

Além de disparar na frente em pesquisas mostrando intenção de voto nas eleições de 2022, o ex-presidente Lula (PT) também ultrapassou Jair Bolsonaro em Índice de Popularidade Digital (IDP), ranking elaborado diariamente pela Quaest Consultoria.

O ranking coleta dados em redes sociais e buscadores, como Twitter, Instagram e Google Search, e leva em consideração indicadores como número de seguidores, capacidade de promover engajamento e quantidade de reações positivas às mensagens postadas.

Numa pontuação de 0 a 100, no dia 18 de maio, dia em que o ex-ministro Ernesto Araújo falou à CPI da Covid, o petista registrou 73,52 pontos e superou Bolsonaro, que registrou 72,89 pontos. Lula manteve a liderança no dia seguinte, com vantagem de 72,23 a 70,22.

Antes, o ex-presidente estava atrás de Bolsonaro. No dia 11 de maio, por exemplo, quando o fascista começou a despencar, Lula aparecia em segundo, com 57,35 pontos, contra 83,38 pontos de Bolsonaro. Brasil247.


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Brasil notifica 76.490 novos casos e mais 1.899 mortes por Covid-19

Do total de notificações, 1.136.799 são casos ativos em acompanhamento

                    Por Agência Brasil

Variantes do coronavírus - Foto: Gerd Altmann/Pixabay

O Brasil registrou 76.490 novos casos da Covid-19 entre o fim da tarde desta sexta-feira (21) e as 17h30 deste sábado (22). No mesmo período, foram confirmadas 1.899 mortes em consequência da doença.

Os números constam do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Com esses dados, o total de casos atestados desde 27 de março de 2020 já chega a 16.047.439. Os óbitos somam 448.208 e há, ainda, outras 3.674 mortes suspeitas esperando resultados de exames laboratoriais.

Os dados contabilizados pelo ministério são divulgados pelas secretarias estaduais de saúde diariamente. Do total de pessoas que adoeceram, 14.462.432 (ou cerca de 90%) já são consideradas recuperadas, enquanto 1.136.799 (7%) continuam sendo acompanhadas. 

Boletim
Fonte: Ministério da Saúde

Estados
Em termos absolutos, o ranking de estados com mais mortes pela covid-19 segue liderado por São Paulo, onde 107.497 pessoas já perderam a vida por conta das consequências da doença. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (49.438), Minas Gerais (38.878), Rio Grande do Sul (27.399) e Paraná (25.481).



TSE sinaliza que eleições de 2022 não terão voto impresso

 

Fachada do TSE e urna eletrônica (Foto: TSE | José Cruz/Agência Brasil)

O Tribunal Superior Eleitoral deve frustrar Jair Bolsonaro e seus apoiadores, que vêm defendendo um sistema de voto impresso nas eleições de 2022. Em nota enviada à Folha de S. Paulo, o TSE frisou que cumpre a Constituição e a legislação "tal como interpretadas pelo Supremo Tribunal Federal" e que o sistema de urnas eletrônicas é "confiável e auditável em todos seus passos".

Segundo o tribunal, para adotar o voto impresso é preciso, em primeiro lugar, realizar uma licitação "pautada por rígidos trâmites administrativos e burocráticos", sem prazo de duração, "tendo em vista o tempo necessário para as especificações técnicas e a margem de imprevisibilidade decorrente dos procedimentos de qualificação e dos eventuais recursos administrativos e judiciais". Além disso, prossegue o TSE, é preciso que haja fornecedores capazes de atender uma demanda de mais de 500 mil urnas em todo o país, aponta reportagem publicada neste domingo. (247).




Crise no transporte público na pandemia provoca greves em série por todo o país

Esses eventos aconteceram em todas as regiões do país e foram motivados em geral por atrasos de salários, cortes de benefícios e demissões

              Por Folhapress

                                                              Ônibus BTR - Foto: Divulgação/ Urbana PE

A crise no sistema de transportes públicos do país, provocada pela queda do número de passageiros devido à pandemia da Covid-19, tem causado greves, rompimentos de contrato e até intervenções do poder público em cidades de todo o Brasil.
 
Levantamento do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) apontou que somente desde 10 de dezembro do ano passado, quando o governo federal vetou um auxílio financeiro à categoria, e o último dia 14 deste mês, houve pelo menos 38 greves, paralisações ou protestos, 13 ocorrências contratuais, como rompimentos ou contratações emergenciais e 5 intervenções nas empresas de transporte.
 
Entre esses episódios estão casos extremos, como Teresina, onde uma greve de ônibus deixou a população sem transporte por mais de 20 dias (a capital piauiense já teve seis greves de ônibus neste ano), e Salvador, onde a prefeitura decretou intervenção em empresas de ônibus e assumiu a operação e a folha de pagamento.
 
No Rio, a prefeitura também precisou intervir no BRT (corredores de ônibus rápidos) para garantir o funcionamento do serviço.
 
Esses eventos aconteceram em todas as regiões do país e foram motivados em geral por atrasos de salários, cortes de benefícios e demissões.
 
Não entrou nesse levantamento a greve do Metrô que parou parte de São Paulo na quarta-feira (19) por reivindicações salariais da categoria.
 
O setor de transportes passa por uma crise sem precedentes há mais de um ano, desde que que a pandemia da Covid-19 desembarcou no Brasil. Medidas de restrição de circulação de pessoas, fechamento de comércios, desemprego e adoção de teletrabalho para uma parcela da população fizeram a demanda por transporte público despencar.
 
Dados da NTU (Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos) mostram que em fevereiro deste ano o número de passageiros nos ônibus estava em média 41% menor do que antes da pandemia –essa queda chegou a 80% em março de 2020, quando o país se fechou contra o vírus.
 
Autor do levantamento do Idec, Rafael Calabria explica que, via de regra, as empresas são remuneradas de acordo com a quantidade de passageiros que carregam –com exceções em São Paulo, e, em menor escala, Brasília e Porto Alegre.
 
"Por isso o serviço ficou insustentável financeiramente e agora com qualidade ainda pior do que já tinha", diz ele. "Como a pandemia está durando muito aqui no Brasil, a situação piora, e os trabalhadores têm salário atrasado, 13º cortado, ficam sem benefícios, e reagem", afirma Calabria.
Em todo o ano passado, foram demitidas mais de 66 mil pessoas só no sistema de ônibus, segundo dados da NTU, além da suspensão de contratos e redução de salários permitida por legislação da pandemia.
 
Com a queda na demanda, o setor de ônibus acumulou até agora R$ 14,2 bilhões em prejuízo desde março, segundo dados da entidade.
 
Além disso, de março de 2020 a abril de 2021, os sistemas sobre trilhos (trens e metrô) estimam que a arrecadação em bilheterias caiu R$ 10,9 bilhões, segundo a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos).
 
Para conter a crise do setor, ao longo do ano passado empresários e prefeitos articularam e conseguiram aprovar no Congresso Nacional um auxílio de R$ 4 bilhões para o transporte público, que injetaria dinheiro na área em cidades com mais de 200 mil habitantes.
 
O recurso seria liberado com contrapartidas como a exigência de que as cidades não fizessem cortes ou redução abrupta da oferta, que mantivessem a frota necessária para atender a população com segurança sanitária e que garantissem gratuidades onde elas existem, como para idosos, entre outras.
 
O auxílio, no entanto, foi vetado em 10 de dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro, que questionou pontos formais, como a falta de uma estimativa de impacto orçamentário, e afirmou que a medida esbarraria em recomendações do TCU (Tribunal de Contas da União) que estabelecem que os recursos só podem ser executados durante o estado de calamidade, que terminou oficialmente em dezembro.

"A questão do financiamento do transporte é estrutural no Brasil, que tem por padrão modelos de contratos errados, que vão causar esse tipo de problema. A gente precisa de um socorro federal urgente e de forçar a mudança nesse modelo. As cidades precisam de auxílio ou o transporte público não vai se salvar", diz Calabria.
 
O Idec acionou nesta sexta (21) os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Regional propondo protocolos para impedir que cidades suspendam o transporte coletivo e pedindo que a redução da frota ocorra de acordo com a demanda e mais recursos.

Nesta quinta (20), mais de cem prefeitos aprovaram pela Frente Nacional de Prefeitos a criação de um programa de reestruturação do transporte público urbano, com foco em melhorar a qualidade, conseguir financiamento e rever contratos e regulação. O setor pede um apoio emergencial de R$ 5 bilhões ao ano.
 
GREVES E INTERVENÇÕES MAPEADAS PELO IDEC

Greves, paralisações e protestos:
Aracaju - SE
Belém - PA
Belo Horizonte - MG
Brasília - DF
Campos do Jordão - SP
Canoas - RS
Castro - PR
Contagem - MG
Erechim - RS
Feira de Santana - BA
Ferraz de Vasconcelos - SP
Fortaleza - CE
Francisco Beltrão - PR
Goiânia - GO
Guaíba - RS
Guaratinguetá - SP
João Pessoa - PB
Juiz de Fora - MG
Maceió - AL
Manaus - AM
Maringá - PR
Natal - RN
Paranaguá - PR
Pato Branco - PR
Paulínia - SP
Petrópolis - RJ
Ponta Grossa - PR
Porto Alegre - RS
Recife - PE
Rio Grande - RS
São Bernardo do Campo - SP
São José dos Pinhais - PR
São José dos Campos - SP
São Luís - MA
São Paulo - SP
São Sebastião - SP
Uberlândia - MG
Vitória - ES
 
Ocorrências contratuais (rompimentos, prorrogações ou contratações emergenciais):
Alagoinhas - BA
Araçariguama - SP
Barretos - SP
Conselheiro Lafaiete - MG
Itabuna - BA
Itanhaém - SP
Marília - SP
Nova Friburgo - RJ
Pindamonhangaba - SP
Ribeirão Preto - SP
Rondonópolis - MT
São Roque - SP
Teresina - PI
 
Intervenções do poder público em empresas:
Rio de Janeiro - RJ
Uruguaiana - RS
Foz do Iguaçu - PR
Salvador - BA
Caraguatatuba - SP


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Governo Bolsonaro recebe alertas de nova onda da pandemia, e área técnica da Saúde teme piora

 

         Por Folhapress

Leito de UTI - Foto: JEAN-PHILIPPE KSIAZEK / AFP

O governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19 de secretários de estados e municípios.

Segundo gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) que participam das discussões, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirma ter preocupação sobre o cenário da crise sanitária, mas publicamente minimiza o risco de alta no curto prazo.

Em documentos internos, a Saúde reconhece que é incerta a evolução da doença. "Não estamos vislumbrando isso nesse momento. A maneira adequada de se evitar terceira onda é avançar na campanha de vacinação", disse o ministro nesta sexta-feira (21).

Ele afirmou que alguns estados e municípios já notaram "pressão sobre o sistema de saúde". "Isso se reflete pela abertura que foi concedida nesses estados.”

Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário no Maranhão, Carlos Lula afirma que alertou Queiroga, nesta semana, sobre possível alta da doença.

Para Lula, o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. "A gente já parte de um patamar muito alto", disse o secretário.

Segundo ele, o SUS não tem estoque suficiente de insumos essenciais, como kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos.

Nesta sexta (21), o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.

A média móvel de mortes ficou em 1.963 óbitos por dia nesta sexta, abaixo de duas mil pelo 11º dia consecutivo. Há 120 dias a média está acima de mil óbitos diários.

A área técnica da pasta afirmou ao Ministério da Economia, no dia 13 de maio, que o "cenário da pandemia no Brasil é caracterizado pelo recrudescimento da doença", ao defender que fossem mantidas as reduções de custos para importação de insumos e medicamentos para evitar desabastecimento.

Em abril, a Saúde disse à equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) que a crise era grave e havia incertezas sobre a demanda futura por leitos e medicamentos.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), esteve com Queiroga no fim de abril para tratar de uma possível nova onda no estado, tido como bússola da evolução da doença no resto do País. No dia seguinte, porém, ambos acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em aglomeração em Manaus.

Em depoimento à CPI da Covid, em 6 de maio, Queiroga disse que o exemplo do Amazonas deve servir de alerta para evitar uma nova onda, "que pode ser muito perigosa para a nossa população”.

"Além de mostrar preocupação, é preciso tentar demonstrar proatividade para comprar mais vacinas. Solucionar a falta de kit intubação e evitar terceira onda no País", disse Lula sobre a postura do ministério. Para ele, a pasta perdeu o foco e está com as atenções voltadas à CPI.

Gestores do SUS temem, além da falta de insumos, que a rede de atendimento pública não dê conta da nova alta da pandemia. Para o presidente do Conass, é pequena a margem para ampliar o número de leitos e já faltam profissionais de saúde disponíveis para o trabalho.

A Folha apurou que municípios seguem pedindo ao ministério o envio de medicamentos, como do kit intubação, apesar de compras recentes do governo federal.

Em nota, a Saúde disse que se prepara para eventual nova onda. "A pasta atua em uma forte campanha de imunização e faz o acompanhamento de consumo e estoque de insumos utilizados no enfrentamento à pandemia", disse o ministério.

Os alertas sobre nova onda da doença não alteraram a postura de Bolsonaro, que tem promovido aglomerações. "Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa", disse o presidente a apoiadores, no dia 17 de maio.

Nesta sexta, o presidente voltou a se aglomerar com apoiadores durante entrega de títulos de propriedade no interior do Maranhão.

A edição desta sexta do Boletim InfoGripe da Fiocruz afirmou que 17 das 27 unidades da Federação apresentam tendência de crescimento da crise sanitária a longo ou curto prazo.

"Do ponto de vista epidemiológico, flexibilização das medidas de distanciamento social facilitam a disseminação de vírus respiratórios e, portanto, podem levar a uma retomada do crescimento no número de novos casos", afirmou o boletim.

O nível de isolamento da população no País é o mais baixo desde o começo da pandemia, mostrou pesquisa Datafolha divulgada no dia 17. O governo federal já havia minimizado o risco de recrudescimento da doença no fim do ano passado.

Especialistas apontavam que celebrações de Natal e Ano-Novo teriam impacto na curva da pandemia, mas Bolsonaro e seus aliados manifestaram surpresa com a explosão de casos semanas mais tarde, e atribuíram a piora às variações do vírus.

Segundo gestores do SUS, técnicos do ministério temem avanço da doença e avaliam abrir novas compras de respiradores, medicamentos de UTI e outros produtos. Além disso, há preocupação sobre a falta de insumos como seringas para as campanhas de imunização contra a Covid-19 e gripe.

Para Lula, a maior dúvida é quando a nova onda virá. Segundo ele, algumas regiões já sentem o recrudescimento da doença e pede maior discussão sobre o financiamento de leitos de UTI.

Uma das promessas do governo federal de nova arma contra a pandemia é a recém-lançada política de testagem com o uso do exame de antígeno, um modelo que entrega resultado em poucos minutos.

Queiroga promete testar mais de 25 milhões por mês, mas a Saúde só garantiu 3 milhões desses exames. A pasta irá atrás, no curto prazo, de outros 14 milhões, que não têm data para serem distribuídos.

Segundo técnicos da Saúde, o ministério tem limitações orçamentárias para enfrentar a pandemia. A equipe de Queiroga precisa pedir recursos adicionais à Economia a cada nova grande iniciativa, compra de vacinas, custeio de leitos ou medicamentos de UTI.

Em abril, a Saúde pediu mais verba para formar um estoque de medicamentos usados na intubação de pacientes para 180 dias, mas a Economia questionou se a pandemia não iria arrefecer e entregou metade do valor.

A promessa da equipe econômica é liberar de forma célere os novos pedidos da Saúde, mas gestores do SUS apontam que o repasse a conta-gotas dificulta um planejamento mais duradouro. Em resposta oficial, a Saúde disse em abril que conseguiu recursos para o "pior cenário" da pandemia nos três meses seguintes.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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