quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Bombardeios no leste da Ucrânia ameaçam uma escalada do conflito entre EUA e seus aliados e a Rússia (vídeo)

Uma escalada inesperada do conflito nesta quinta-feira pode reacender a crise que parecia haver passado

Reservistas ro exército ucraniano em treinamento (Foto: VALENTYN OGIRENKO - Reuters)

Bombardeio pesado foi relatado na zona de conflito da região leste da Ucrânia de Donbass nesta quinta-feira (17), enquanto as forças do governo e as forças de autodefesa das duas autoproclamadas repúblicas se acusam mutuamente de agressão.

Os líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk denunciaram que tropas do governo atacaram os arredores de seu território. Segundo relatos, os militares sob comando de Kiev [capital ucraniana] dispararam contra várias cidades e vilarejos com morteiros, lançadores de granadas e rifles.

"O cessar-fogo na linha de contato foi quebrado", disse um porta-voz da República Popular de Lugansk, Rodion Miróshnik.

Posteriormente, as Forças Armadas da Ucrânia informaram que uma vila perto da República Popular de Lugansk havia sido atacada, e fotos que circulam na Internet mostram um jardim de infância atingido por um projétil do lado controlado pelas forças do governo. As autoridades afirmaram que dois civis ficaram feridos, que uma escola foi afetada e que metade da área ficou sem eletricidade. Os moradores foram evacuados, de acordo com seus relatórios.

Kiev está atolada em conflito com os dois territórios desde 2014, quando as regiões se declararam independentes após o golpe do país.

Após a violência desencadeada pela ofensiva lançada por Kiev para recuperar o controle do Donbass, o conflito estava em uma fase passiva graças aos esforços internacionais, que, no entanto, não facilitaram uma resolução.

Autoridades ucranianas e países ocidentais acusaram a Rússia de apoiar os rebeldes e fomentar o conflito.

Moscou nega fazer parte da guerra civil e não reconhece oficialmente as repúblicas separatistas de língua russa vizinhas, mas condena os esforços de Kiev para resolver o conflito com força.

Nas semanas anteriores à última escalada do conflito, vários países ocidentais forneceram armas e instrutores às Forças Armadas Ucranianas, que eles posicionaram como se estivessem em guarda contra a "iminente" invasão russa, como a propaganda da mídia ocidental vem assegurando. RT

Veja a reportagem da RT desta quinta-feira:




Rússia expulsa vice-embaixador dos EUA; Washington diz que responderá à ação

Moscou expulsou Bart Gorman, vice-embaixador norte-americano na Rússia, anunciou a Embaixada dos EUA na capital russa

Bandeiras da Rússia e dos Estados Unidos (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)

Moscou expulsou Bart Gorman, vice-embaixador norte-americano na Rússia, anunciou nesta quinta-feira (17) a Embaixada dos EUA na capital russa.

A Rússia expulsou Bart Gorman, vice-embaixador dos EUA em Moscou, disse Jason Rebholz à Sputnik.

"Podemos confirmar que a Rússia expulsou Bart Gorman, vice-chefe de Missão dos EUA [DCM, na sigla em inglês] à Rússia. DCM Gorman era o segundo funcionário sênior da Embaixada dos EUA em Moscou depois do embaixador e um membro-chave da equipe de liderança sênior da equipe", disse a embaixada.

"A ação russa contra o nosso DCM não foi provocada, consideramos este um passo de escalada e estamos elaborando nossa resposta. A turnê do DCM Gorman não tinha terminado; ele tinha um visto válido e estava na Rússia por menos de três anos", indicou.

A missão diplomática norte-americana instou a Rússia a "acabar com suas expulsões infundadas de diplomatas e funcionários dos EUA e a trabalhar de forma produtiva para reconstruir nossas missões".

"Agora, mais que nunca, é fundamental que nossos países tenham o pessoal diplomático necessário pronto para facilitar a comunicação entre nossos governos. Notamos que as ações russas têm levado à missão dos EUA na Rússia a ficar com níveis significativamente abaixo da missão russa nos Estados Unidos. Nosso objetivo é trazer maior paridade e reciprocidade às nossas missões", exortou a entidade diplomática.

Segundo Jason Rebholz, secretário de Imprensa da Embaixada dos EUA, Washington informou a Moscou há mais de um ano sobre a regra de que não haverá uma estadia individual maior que três anos, e que avisaram de sua saída há seis meses.

"Em resposta, a Rússia exige aos diplomatas norte-americanos que partam muito antes de suas estadias de três anos expirarem, e lhes dá duas semanas para partir, o que chama de medidas similares [às dos EUA]. Mas isso não é a mesma coisa", afirmou Rebholz. Sputnik


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Anielle Franco é convidada e confirma presença em posse de Gabriel Boric no Chile

"Vou levando a pauta dos movimentos negros do Brasil", disse a diretora do Instituto Marielle Franco

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil | RODRIGO GARRIDO/REUTERS)

A diretora do Instituto Marielle Franco, Anielle Franco, irmã da vereadora assassinada no Rio de Janeiro em 2018, foi convidada para a posse do presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, que ocorre em 11 de março, informou a jornalista Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo.

"Vou [à cerimônia] levando a pauta dos movimentos negros do Brasil", disse Anielle. Segundo ela, existe uma onda progressista na América Latina que é ssencial para pensar uma nova construção de Brasil para 2023.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, também recebeu o convite do gabin47ete de Boric e já confirmou presença no evento. 247


Ex-apoiadora da Lava Jato, empresária Rosângela Lyra apoia Lula no primeiro turno: “Moro morreu para mim"

Segundo Ex-embaixadora da Dior, o ex-presidente ‘fará uma ótima gestão, com a experiência e inteligência que ele tem’

Rosângela Lyra (Foto: Reprodução)

A empresária Rosângela Lyra, ex-representante da Dior no Brasil, fez nesta quinta-feira 17 uma enfática defesa da vitória do ex-presidente Lula nas eleições deste ano.

Tradicional eleitora do PSDB e ex-apoiadora da Lava Jato, ela afirmou em entrevista à Veja que o petista “fará uma ótima gestão, com a experiência e inteligência que ele tem e evitando os erros que foram cometidos no passado”.

>>> Empresários, artistas, juristas e intelectuais lançam manifesto pela eleição de Lula no primeiro turno

Segundo Lyra, o mais importante na campanha é assegurar a vitória de Lula no primeiro turno, “porque o período entre o primeiro e segundo turnos pode ser muito traumático”. Também declarou que se irrita ao ver tentativas de estabelecer uma falsa equivalência entre Jair Bolsonaro e Lula: “Um é um tirano, o outro é um democrata”. Carta Capital 



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Petrópolis, um novo drama da urbanização selvagem no Brasil

 

DESASTRE NATURAL

                                  Por: AFP
Foto: CARL DE SOUZA / AFP


Petrópolis, Brasil- A tragédia na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, onde mais de 100 pessoas morreram devido a fortes chuvas, voltou a colocar em evidência os riscos da urbanização selvagem, com moradias precárias no alto de morros.

A área mais afetada foi o bairro Alto da Serra, não muito distante do centro histórico da cidade que foi residência de verão do imperador Pedro II no século XIX. O local onde aconteceu um deslizamento de terra devastador, no alto de um morro, é densamente povoado, com casas modestas coladas umas às outras, ao longo de ruas estreitas e íngremes.

Todas essas casas foram construídas na encosta, a maioria sem autorização. Cerca de 80 delas foram engolidas pela terra nesta terça-feira (15/02).

A enxurrada de lama que destruiu grande parte do bairro surpreendeu o mecânico Michel Mendonça, 35. Ele diz não saber que morava em uma área de risco. "Fui eu que construí a casa, há 10 anos. A gente nunca imaginou que isso pudesse acontecer da forma como foi. A gente sabe que tem encosta lá em cima, mas não tem dimensão do risco", contou à AFP, enquanto varria a espessa camada de lama na frente de casa, que não sofreu danos graves.

"Tenho uma oficina lá embaixo, com 40 cm de água, mas não é nada comparado a todas as pessoas que perderam entes queridos", disse Michel. Ele afirmou que desde que se mudou para o bairro, autoridades nunca alertaram os moradores para o perigo.

"Pobre não tem vez, é sempre o último a saber, só na hora em que acontece mesmo. Acho nessa questão de morro, favela, com certeza as autoridades têm culpa. A tragédia é um fenômeno natural, mas as autoridades certamente são culpadas", desabafou o mecânico.

'Eu dormia tranquila'

Regina dos Santos Alvalá, diretora substituta do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), acredita que, apesar de avanços nos últimos anos, o país tem muito a fazer para reduzir os riscos associados aos desastres naturais.

"O Brasil avançou nestes últimos dois anos na questão do monitoramento e emissão de alertas, mas a gente precisa avançar em outros aspectos, adotar ações que contribuam para minimizar a vulnerabilidade das pessoas e políticas de habitação, de manutenção da mata ciliar", que serve de barreira contra os deslizamentos de terra, explicou. "A gente não consegue evitar a chuva, mas mitigar os seus impactos é possível e crucial."

O Cemaden calcula que 9,5 milhões de pessoas vivam em áreas de risco de deslizamento ou inundação no Brasil, muitas delas em favelas, sem saneamento básico.

"Comprei esta casa pronta, em 1996. Nunca pensei que pudesse acontecer uma coisa dessa. Não a considerava uma casa em área de risco, aqui eu dormia tranquila, mesmo com a chuva", contou a vendedora Sheila Figueira, 59, moradora do Alto da Serra.

O deslizamento passou a poucos metros de sua casa, de dois andares. De sua varanda, ele observa os bombeiros desenterrando corpos. "Não sei se vou poder ficar, mas gosto daqui, esta casa tem um significado especial para mim. Foi comprada com muita luta", lamentou a vendedora.

Cada vez mais no alto

Algo semelhante sente o barbeiro Rafael de Matos, 38, cuja casa fica poucos metros abaixo da de Sheila e também escapou da tragédia. "Sou nascido e criado nesta casa, que meu pai construiu na década de 1970. Na época, era a última casa do morro, a mais alta, mas hoje é uma das que estão mais para baixo", contou.

Para Estael Sias, meteorologista da agência Metsul, os mais pobres são os que pagam pela combinação de desastres climáticos e urbanização descontrolada. "As populações mais pobres, que acabam precisando morar nessas regiões de risco, são as mais vulneráveis, as que ficam mais expostas a esse tipo de situação. Sem falar que vivemos uma crise econômica em consequência da pandemia, e isso acabou se agravando, então o número de pessoas que migraram para áreas de risco certamente aumentou", apontou.

"Além de todo esse cenário puramente meteorológico e associado ao relevo, o fato de essas áreas estarem sendo ocupadas de forma ilegal, irregular, muitas vezes acaba sendo mais um fator de risco", concluiu Estael.



Petrópolis tem previsão de chuvas fortes até sábado e alerta para risco de novos deslizamentos

Chuvas voltam a atingir a cidade da Região Serrana do Rio, que já conta mais de 100 mortos; Defesa Civil acionou 14 sirenes para alertar moradores

Chuvas em Petrópolis, no Rio de Janeiro (Foto: ABr | Reuters)

A tragédia em Petrópolis após deslizamentos que já deixaram mais de 115 mortos e ainda um número desconhecido de desaparecidos pode se tornar ainda maior. A preocupação é grande com previsões de chuva fortes pelo menos até sábado (19). O alerta para risco de novos deslizamentos subiu para muito alto.

A Defesa Civil de Petrópolis acionou 14 sirenes para alertar os moradores do primeiro distrito da cidade. Outros três alertas foram enviados mais cedo para informar a população sobre a possibilidade de pancadas de chuva, de intensidade moderada a forte, com raios e rajadas de vento forte, informa reportagem do jornal O Globo. Em 124 alertas vigentes no Brasil, Petrópolis é o único em vermelho.

Parentes começam a enterrar corpos de mortos

Um mutirão foi montado no Cemitério Municipal de Petrópolis para receber as mais de 100 vítimas da chuva. Na parte alta, onde antes havia um capinzal, vários homens ajeitam o terreno e cavam às pressas novas covas na terra. O movimento no local, que pela manhã era tranquilo, foi se intensificando a partir da tarde desta quinta-feira (17), com um sepultamento ocorrendo atrás do outro.

Por causa do local íngreme onde estão sendo cavadas as novas sepulturas, os caixões têm que ser levados nos ombros por familiares e amigos das vítimas. Segundo um funcionário do local, só hoje foram abertas 24 covas.

Uma das vítimas enterrada hoje foi Zilmar Ramos, que morreu dentro de um ônibus tragado pela força das águas na tarde de terça-feira (15), segundo conta a filha, Vitória Ramos Alves.

“Ela estava indo buscar a minha irmã, com desespero de não saber [notícias]. Foi a última vez que a gente conseguiu falar com ela. Não deu tempo de sair, quando o ônibus caiu. Ela era uma força da natureza. Ninguém parava ela. Ela abraçava e defendia todos”.

Vítima do desabamento causado pelas fortes chuvas, Débora Linstenberg, 22 anos, morreu ao lado dos dois filhos pequenos, Gustavo, 5 anos, e Heloise, 2 anos e meio. Os três foram sepultados juntos.

“Ela estava em casa com as crianças quando veio a chuva. Infelizmente não teve como socorrer eles. É uma dor que não tem palavras, perder nossos entes, nossas criancinhas. É muito triste. Só Jesus”, relatou Gerson da Silva Souza, que era cunhado de Débora.

Além das mais de 100 mortes registradas pelas autoridades locais, a Polícia Civil contabiliza ainda 134 pessoas desaparecidas na cidade. 247

Com informações da Agência Brasil

 

Depois de apoiar derrubada de Dilma e admitir o golpe, Barroso afirma que "o impeachment fez mal ao Brasil" (vídeo)

"Uma democracia não pode viver de impeachment. A gente tem que ganhar o jogo nas urnas", reconheceu o ministro do STF

(Foto: Divulgação)

Apoiador do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com base em um fraudulento processo de impeachment motivado por supostas pedaladas fiscais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso novamente admite ter errado.

No início de fevereiro, o ministro já havia reconhecido que Dilma sofreu um golpe de Estado. "A justificativa formal foram as denominadas 'pedaladas fiscais', embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política".

Desta vez, em entrevista à Andréia Sadi, da GloboNews, Barroso reconheceu que "o impeachment fez mal ao Brasil".

"Mesmo para quem achasse que o ciclo do PT já deveria ter sido encerrado, era muito melhor que ele tivesse se encerrado pelo fluxo natural do que pelo tipo de amputação que o impeachment representa. (...) Uma democracia não pode viver de impeachment em impeachment. A gente tem que ganhar o jogo nas urnas", declarou. Brasil247





Burnout: como identificar os sinais da exaustão por excesso de trabalho no corpo

 SAÚDE

O burnout, em sua definição, não é uma condição médica, mas 'uma manifestação de estresse crônico absoluto'


                              Por Agência O Globo

Jessi Gold, psiquiatra da Universidade de Washington, sabe que está próxima do esgotamento provocado pelo burnout quando acorda, sente raiva instantaneamente da caixa de entrada de e-mail e não quer sair da cama.

Talvez não seja surpreendente que uma profissional de saúde mental, que está tentando conter a maré crescente de exaustão, também possa se esgotar às vezes. Afinal, o fenômeno praticamente se tornou onipresente na nossa cultura.

Em uma pesquisa de 2021 com 1.500 profissionais dos Estados Unidos, mais da metade disse que estava se sentindo esgotado com as demandas de trabalho. Além disso, 4,3 milhões de americanos deixaram seus empregos em dezembro, no que vem sendo chamado de a “grande demissão”.

Quando as pessoas pensam em esgotamento, o que geralmente vem à cabeça são sintomas mentais e emocionais, como os sentimentos de desamparo cinismo. Mas o burnout também pode levar a sintomas físicos, e os especialistas dizem que é importante ficar atento aos sinais e tomar medidas quando eles forem notados.

burnout, em sua definição, não é uma condição médica, mas “uma manifestação de estresse crônico absoluto”, explica Lotte Dyrbye, médica que estuda o burnout na Clínica Mayo.

Organização Mundial de Saúde descreve a síndrome como um fenômeno no local de trabalho caracterizado por sentimentos de exaustão, desânimo e eficácia reduzida.

—Você começa a não funcionar tão bem, perde prazos, fica frustrado, irritado com seus colegas— disse Jeanette Bennett, pesquisadora que estuda os efeitos do estresse na Universidade da Carolina do Norte.

Segundo Bennet, o estresse pode ter efeitos desgastantes no corpo, especialmente quando não diminui depois de um tempo. Quando as pessoas estão sob pressão, seus corpos sofrem mudanças que incluem níveis mais altos do que o normal de hormônios do estresse, como cortisol, adrenalina, epinefrina e norepinefrina. Essas mudanças são úteis a curto prazo — elas nos dão energia para superar situações difíceis — mas, com o tempo, começam a prejudicar o corpo.

Veja como reconhecer o esgotamento em seu corpo e o que fazer a respeito:

Segundo Dyrbye, um sintoma comum de esgotamento é a insônia. Quando pesquisadores na Itália entrevistaram os profissionais de saúde na linha de frente durante o primeiro pico da pandemia, descobriram que 55% deles relataram ter dificuldade em adormecer, enquanto quase 40% tiveram pesadelos.

Pesquisas sugerem que o estresse crônico interfere no complicado sistema neurológico e hormonal que regula o sono. É um ciclo vicioso, porque não dormir deixa esse sistema ainda mais fora de controle.

A exaustão física é outro sinal comum, assim como mudanças nos hábitos alimentares — comer mais ou menos do que o habitual. Em um estudo com profissionais de saúde italianos, 56% relataram esse tipo de mudança. As pessoas podem comer menos porque estão muito ocupadas ou distraídas, ou podem desejar aquelas comidas reconfortantes que todos gostam quando precisam de algo para se sentir melhor. Pesquisas também sugerem que os hormônios do estresse podem afetar o apetite, fazendo com que as pessoas sintam menos fome do que o normal quando estão sob muito estresse e mais fome do que o normal quando o estresse alivia.

Gold ainda destaca que dores de cabeça e de estômago também podem ser provocadas pelo esgotamento: estudo com pessoas na Suécia que sofrem de transtorno de exaustão — uma condição médica semelhante ao burnout — descobriu que 67% relataram sentir náusea, gases ou indigestão e que 65% tinham dores de cabeça.

Outra informação importante é que o esgotamento pode se desenvolver juntamente com a depressão ou a ansiedade, que também provocam sintomas físicos. A depressão pode causar dores musculares, de estômago, problemas de sono e alterações de apetite. Já a ansiedade está ligada a dores de cabeça, náuseas e falta de ar.

— Se você está experimentando sintomas físicos que podem ser indicativos de esgotamento, considere consultar seu médico ou um profissional de saúde mental para determinar se eles são motivados pelo estresse ou enraizados em outras condições físicas — disse Dyrbye.

Ainda de acordo com os pesquisadores, é importante que as pessoas não ignorem os sintomas imaginando que eles não importam.

Se for burnout, a melhor solução é abordar a raiz do problema. A síndrome é normalmente reconhecida quando é motivada pelo trabalho, mas o estresse crônico pode ter uma variedade de causas — problemas financeiros, de relacionamento e sobrecarga de trabalho doméstico, entre outras coisas.

— Pense nas pedrinhas no sapato com as quais você tem que lidar o tempo todo e procure maneiras de remover algumas delas, pelo menos algumas vezes. Talvez possa pedir ao parceiro para ajudar mais na hora de colocar as crianças na cama ou pedir comida quando estiver especialmente ocupado — disse Christina Maslach, psicóloga da Universidade da Califórnia.

No entanto, algumas escolhas de estilo de vida podem tornar o burnout menos provável. O apoio social, desde a conversa com um terapeuta à reunião de amigos, pode ajudar. Tente também dormir mais e melhor (nem que precise de tratamento contra insônia).

Quando o esgotamento decorre de problemas relacionados ao trabalho, pode ser útil solicitar melhores condições. Uma sugestão é fazer uma dinâmica em grupo com os colegas e apresentar ao empregador ideias que ajudariam — como ter áreas silenciosas para intervalos e telefonemas pessoais, criar dias “sem reuniões” ou garantir que haja sempre café na sala de descanso. Mesmo pequenas mudanças como essas podem reduzir o risco de esgotamento.

Apesar de não ser totalmente eficaz contra o esgotamento, os especialistas aconselham que é importante tirar folga regularmente.

— Por fim, mesmo que você não queira adicionar mais responsabilidade ao seu cotidiano, tente reservar um pouco de tempo todos os dias para algo que você ama — disse Dyrbye.

A pesquisadora descobriu em um estudo que os cirurgiões que reservam tempo para hobbies e recreação — mesmo que apenas 15 a 20 minutos por dia — são menos propensos a sofrer de burnout do que os cirurgiões que não o fazem.

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Além da gasolina, alta do petróleo faz preços de roupas, brinquedos e calçados subirem

                         CONSEQUÊNCIAS

                        Por Agência O Globo 

A alta de 46% na cotação do petróleo nos últimos 12 meses não mudou apenas os preços dos combustíveis, como a gasolina. Em fevereiro do ano passado, o barril do Brent era negociado na faixa de US$ 65. Hoje, está cotado acima de US$ 90 o barril. Essa mudança para o maior patamar em sete anos atinge em cheio a indústria.

Derivados de petróleo são usados como matéria-prima para uma gama de produtos — químicos, plásticos e têxteis, por exemplo — e isso se traduz em aumento de custos. O resultado são repasses ao longo da cadeia de produção que terminam no bolso do consumidor.

A indústria de plástico, por exemplo, viu o preço de insumos usados para fabricar de sacos para grãos e fertilizantes a cadeiras plásticas, brinquedos e eletrodomésticos subir mais de 100%, em média, segundo José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast, associação do setor.


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Tragédia em Petrópolis: número de mortos passa de 100; ao menos oito vítimas são crianças

 

Pelo menos 24 pessoas foram resgatadas com vida e a contagem parcial indica 372 desabrigados ou desalojados


                       Por Portal Folha de Pernambuco
Temporal causou tragédia em Petrópolis - Foto: Florian Plaucheur/AFP

forte temporal que caiu na tarde de terça-feira (15) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, deixou ao menos 104 mortos, segundo o último balanço, anunciado pelo governador Cláudio Castro, no final da noite de quarta-feira (16).

Desse total de vítimas fatais, ao menos oito são crianças. Pelo menos 24 pessoas foram resgatadas com vida e a contagem parcial indica 372 desabrigados ou desalojados, mais de 89 áreas da cidade atingidas, 26 deslizamentos e 180 moradores de áreas de risco acolhidos em escolas.

"Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", disse o governador, ao citar que o temporal uniu uma "tragédia histórica" e "um déficit que realmente existe".

Uma das áreas mais atingidas foi o bairro do Alto da Serra, onde fica o Morro da Oficina. A barreira que deslizou na encosta atingiu ao menos 80 casas.

As autoridades ainda não conseguem precisar um número oficial de desaparecidos, mas o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estima que ao menos 35 pessoas são procuradas.

Estado de calamidade pública foi decretado pela prefeitura e o total de mortes pode subir, uma vez que há pessoas soterradas em diversas parte des Petrópolis.

Na sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro deve fazer um sobrevoo na região, segundo o senador Flavio Bolsonaro. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, também deve ir à cidade no dia.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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