sexta-feira, 29 de abril de 2022

"Dilma será minha companheira antes, durante e depois das eleições", diz Lula

Perguntado sobre 'esconder' a ex-presidente, Lula afirmou que "tentar jogar a culpa da quebradeira em cima da Dilma é tentar apaziguar o golpe, que foi o que quebrou esse país"

Dilma Rousseff e Lula (Foto: Cláudio Kbene)

O ex-presidente Lula (PT), em entrevista nesta sexta-feira (29) à Rádio Jornal, de Pernambuco, afirmou novamente ter "orgulho" da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e falou que ela "irá fazer o que quiser" na sua campanha ao Palácio do Planalto. 

Lula foi questionado se a ex-mandatária teria espaço em seu palanque eleitoral. "Dilma irá fazer da minha campanha o que ela quiser. Ela vai ser cabo eleitoral da minha campanha. Dilma será minha companheira antes, durante e depois das eleições".

O ex-presidente ainda ressaltou que Dilma foi vítima de uma articulação por sua derrubada, liderada pelo então presidente da Câmara dos Deputados em 2016, Eduardo Cunha. 

Segundo Lula, o responsável pela "quebradeira" econômica do Brasil foi o golpe, não Dilma. "As coisas começaram a dar errado quando o Eduardo Cunha chegou à presidência da Câmara, que resolveu criar bombas todo dia contra a Dilma. Tentar jogar a culpa da quebradeira em cima da Dilma é tentar apaziguar o golpe de 2016, que foi o que quebrou esse país". (247).




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Mídia corporativa se redime e destaca vitória de Lula na ONU contra os crimes de Moro (vídeo)

Comitê de Direitos Humanos decidiu que o ex-juiz suspeito perseguiu ilegalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins; Lula e ONU (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | Reuters)

Os jornais da mídia corporativa brasileira, que se associaram ao ex-juiz suspeito Sergio Moro para perseguir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Lava Jato, com o objetivo de criar condições para um choque neoliberal na economia brasileira, que destruiu empregos e retirou direitos de milhões de trabalhadores, não conseguiram esconder a notícia de que seu ex-herói foi declarado parcial pelo Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas – notícia que deve destaque global.

"Moro e procuradores da Lava Jato foram parciais contra Lula, afirma comitê da ONU", destaca a reportagem publicada pela jornalista Victoria Azevedo, na Folha de S. Paulo. "A afirmação do comitê não tem nenhum efeito jurídico, mas tem peso político para fortalecer o discurso de Lula de perseguição política às vésperas da disputa eleitoral na qual lidera as pesquisas de intenção de voto", escreve a jornalista.

Para Reinaldo Azevedo, também na Folha de S. Paulo, a ONU explica os desmandos da Lava Jato para o mundo. "Sou obcecado pelo devido processo legal. Se não posso confiar no Estado julgador, por intermédio do Poder Judiciário, vou confiar em quê? Na luta armada? Infelizmente, noto à margem, remanescem certos cacoetes que o lava-jatismo imprimiu à cobertura jornalística", diz ele.

O jornal O Globo, que liderou a perseguição midiática a Lula e fez de Moro seu herói com pés de barro, também destacou que o Comitê da ONU diz que Lava-Jato violou direitos políticos de Lula, numa reportagem assinada por Guilherme Caetano. "O STF já havia julgado, em junho de 2021, que Moro atuara com parcialidade nos processos de Lula envolvendo o caso do triplex do Guarujá — que deu ao ex-presidente sua primeira condenação na operação Lava-Jato. Em março daquele ano o Tribunal tinha devolvido os direitos políticos a Lula em razão da anulação das condenações", lembrou o jornalista.

O Valor Econômico, por sua vez, lembrou que o peso de decisão da ONU é moral, em reportagem de Ricardo Mendonça. "O Comitê concluiu que foram violados o direito de Lula de ser julgado por um tribunal imparcial, o direito à privacidade no curso das investigações e seus direitos políticos. O petista ficou 580 dias preso e foi impedido de disputar a Presidência da República em 2018, eleição depois vencida por Jair Bolsonaro", escreveu o repórter.

Na imprensa brasileira, a exceção vergonhosa foi a do Estado de S. Paulo, que apenas registrou o fato histórico numa nota de rodapé. O Comitê de Direitos Humanos da ONU é formado por 18 membros e tem o papel de monitorar a implementação do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que é ratificado por 173 países, entre eles o Brasil. (Brasil247).

(vídeo)



Lula celebra vitória na ONU: “estou de alma lavada”

O ex-presidente também pediu que a imprensa tradicional "peça desculpas e admita que foi enganada por Moro e Dallagnol". (vídeo)

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, nesta quinta-feira (28), suas vitórias na Organização das Nações Unidas (ONU), que reconheceu a parcialidade de Sergio Moro contra o petista e confirmou a outra ilegalidade do ex-juiz sobre a interceptação telefônica de uma conversa entre Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. 

"Hoje eu estou feliz, a decisão do tribunal da ONU lavou a minha alma. E eu só quero que a imprensa, que divulgou tantas mentiras sobre mim, peça desculpas e admita que foi enganada por Moro e Dallagnol", escreveu o ex-presidente no Twitter. 

Os advogados Valeska e Cristiano Zanin Martins, responsáveis pela defesa de Lula, afirmaram que as decisões da ONU representaram uma vitória da democracia brasileira

A ONU também determinou que o governo Jair Bolsonaro divulgue em seus canais as decisões da instituição sobre os processos de Moro contra o ex-presidente. 

A vitória de Lula nas Nações Unidas teve repercussão na mídia internacional

O Supremo Tribunal Federal já havia declarado Moro parcial, em abril do ano passado. 

Em março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também decidiu que Deltan Dallagnol deve indenizar o ex-presidente em R$ 75 mil por causa da apresentação do PowerPoint, em 2016, quando o procurador apresentou acusações sem provas contra Lula. (Brasil247).






quinta-feira, 28 de abril de 2022

Saiba qual será a condenação de pastor que "orou" pela morte de Paulo Gustavo

Declaração do pastor da Assembleia de Deus causou revolta nas redes sociais, na época em que ator estava internado com Covid-19.


Pastor José Olímpio e o ator Paulo Gustavo (Foto: Divulgação)

A Justiça de Alagoas condenou pelo crime de racismo o pastor José Olímpio, da Igreja Assembleia de Deus, que disse em um post na internet orar pela morte do ator e humorista Paulo Gustavo, quando o artista ainda estava internado em estado grave com Covid-19. Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio de 2021. O pastor vai poder recorrer em liberdade. A reportagem é do portal G1.

No processo, ele alegou que não fez qualquer referência à orientação sexual de Paulo Gustavo nem desejou a morte do ator.Na decisão, proferida na segunda-feira (25), o juiz Ygor Vieira de Figueirêdo disse que a conduta preconceituosa do pastor foi feita diante da orientação sexual do artista. Desde 2019 a Justiça brasileira equipara a homofobia ao crime de racismo.

A pena de reclusão de 2 anos e 9 meses de prisão, inicialmente em regime aberto, foi convertida em prestação de serviços à comunidade. A postagem foi feita na conta pessoal do pastor no Instagram e apagada depois da repercussão negativa. Acompanhado de uma foto do ator, o texto dizia: 

"Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza? E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si". (247).


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Jornais brasileiros omitem do público a vitória histórica de Lula na ONU

Comitê de Direitos Humanos avaliou que ex-presidente foi alvo de perseguição política por parte do ex-juiz suspeito Sergio Moro. Silêncio da mídia prova sua cumplicidade

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Os principais jornais da mídia corporativa brasileira omitiram de seus leitores a vitória histórica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra. O comitê decidiu que Lula foi alvo de perseguição política por parte do ex-juiz suspeito Sergio Moro e também teve seus direitos violados ao ser impedido de participar das eleições presidenciais de 2018, que teria vencido mesmo preso – o que impediria a ascensão de um regime de caráter neofascista no Brasil.

Tanto os jornais O Globo como Valor Econômico, que pertencem à família Marinho, assim como o Estado de S. Paulo, não registraram a decisão histórica, que representa também um duro golpe para todos os setores do Poder Judiciário que participaram deste processo, como apontou o colunista Jeferson Miola. O Estado de S. Paulo também omitiu a notícia e apenas a Folha de S. Paulo noticiou o caso, não para registrar sua importância, mas apenas para apontar que o governo de Jair Bolsonaro tentou impedir a decisão do comitê das Nações Unidas.

A perseguição política contra Lula, num processo de "lawfare" demonstrado por seus advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, foi parte essencial do golpe de estado de 2016, que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff com o objetivo de transferir a renda do pré-sal brasileiro para os acionistas privados da Petrobrás. Hoje, os brasileiros sofrem com a gasolina mais cara da história e um botijão de gás chega a representar nada menos do que 10% do salário mínimo. Lula foi perseguido e preso por Moro, que também destruiu os empregos de 4,4 milhões de brasileiros, segundo o Dieese, porque reverteria as medidas implantadas logo após o golpe de estado pelo usurpador Michel Temer – medidas que foram mantidas por Jair Bolsonaro. Como a imprensa corporativa foi cúmplice deste processo que empobreceu a grande maioria da população brasileira, ela se calou sobre a decisão histórica da ONU. (Brasil247)





Centrais sindicais farão 1º de Maio com a presença de Lula

Ao menos sete entidades que representam a classe trabalhadora realizarão um ato unificado no 1° de maio. O ex-presidente Lula confirmou presença

Ato de centrais sindicais e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ROBERTO PARIZOTTI | Ricardo Stuckert)

As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor realizarão o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora na Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo, a partir das 10h, neste domingo (01). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença. Também terá cinco apresentações artísticas, entre elas, a cantora Daniela Mercury.

De acordo com o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, "neste 1º de Maio temos de reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras na Praça Charles Miller e fazer um grande ato para mostrar, ao país e ao mundo, que a classe trabalhadora quer o Brasil com outro rumo, um Brasil com emprego, com desenvolvimento, com salário, direitos, proteção social, desenvolvimento sustentável, respeito à democracia e à soberania".

O dirigente destacou a importância do pleito eleitoral deste ano. "As eleições da nossa vida, que vão definir como será o Brasil nos próximos 10, 20 anos”, aponta.

Segundo o presidente da CUT, a classe trabalhadora enfrenta o pior período da história, com "mais de um terço da nossa população desempregada ou no desalento, com a fome e a miséria voltando a atingir milhões de brasileiros". "Por isso, o 1º de Maio deste ano tem como tema Emprego, Direitos Democracia e Vida", disse o dirigente. "Reflexão, luta e arte". 

Serviço:

Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora

1º de Maio Unitário Nacional das Centrais Sindicais

A partir das 10h

Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu | São Paulo-SP

Shows de Daniela Mercury, Francisco El Hombre, Leci Brandão, Dexter, DJ KL Jay

Organização das Centrais Sindicas – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor
Transmissão ao vivo pelas redes sociais das centrais e pela RedeTVT (canal e youtube) (Brasil247).

*Com informações da CUT


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ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de Moro e, portanto, um preso político

A defesa do ex-presidente acionou a ONU já em 2016. Comitê do órgão atesta que Lula sofreu com arbitrariedade, parcialidade e teve seus direitos violados na Lava Jato

Sergio Moro e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo Jamil Chade, do UOL, concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) e do Estado brasileiro durante a Lava Jato.

O órgão recebeu da defesa de Lula em 2016 uma queixa envolvendo quatro denúncias. Todas foram atendidas pelo Comitê de forma favorável ao ex-presidente:

a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados;

b) a parcialidade do processo e julgamento;

c) a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula;

d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.

A conclusão é de que Lula teve seus direitos violados em todos os artigos.

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Procurada por Chade, a defesa de Lula disse que não pode se manifestar, por conta de um embargo imposto pela ONU. (Brasil247).




quarta-feira, 27 de abril de 2022

Efeito Lava Jato: Brasil tem 7 mil obras paralisadas

Desde 2012 até o início de abril deste ano, um dos efeitos da Lava Jato foi a quebra de empreiteiras e a paralisação de obras que somam R$ 9,32 bilhões


Lava Jato- obras (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | GovSP)



Um levantamento elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que, desde 2012 até o início de abril deste ano, o Brasil tinha um total de 6.932 obras financiadas com recursos públicos paralisadas. Os investimentos somam cerca de R$ 9,32 bilhões, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Os maiores valores empacados estão concentrados em obras ligadas à educação e saneamento. As datas do estudo coincidem com as ações da Lava Jato, que quebrou empreiteiras e levou à paralisação de diversas obras em todo o país. 

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressalta, ainda, que a União tem um passivo de R$ 42 bilhões de recursos orçamentários, os chamados restos a pagar, que não foram transferidos para as prefeituras. O maior volume de obras paradas está localizado nas regiões Norte e Nordeste, responsáveis por aproximadamente 70% das obras e 65% dos recursos. O Sudeste registra quase 23% das obras e dos recursos, sendo responsável pelo maior valor médio de obra paralisada.

Segundo a reportagem, o estudo da CNM, que deverá ser apresentado nesta quarta-feira (27) durante a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, destaca que “o complexo arcabouço de legislação, regras e gestão de projetos, além da própria execução orçamentária, podem levar a uma situação de paralisação e mesmo de abandono das obras”. A falta de capacidade técnica dos municípios para elaborar os convênios também é um outro fator que contribui para a paralisação. 

Do lado do governo federal, “o principal dos problemas é uma oferta muito grande de convênios e editais à disposição dos municípios sem regras claras. Esse quadro estimulou que os gestores municipais façam projetos e busquem recursos nos ministérios em Brasília”.  

“A consequência é que quando se soma todos esses projetos se percebe que não há orçamento para eles. Aí, começa a confusão: liberação de recursos insuficientes combinado com exigências burocráticas”, ressalta a reportagem. 

Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) retomou o acompanhamento das obras paralisadas com base em um trabalho de auditoria da própria Corte, feito em 2019, que identificou que de 38 mil obras em todo o país, 14 mil estavam paralisadas ou inacabadas. 

“De acordo com o órgão, isso representava ao menos R$ 10 bilhões aplicados sem benefícios à população e cerca de R$ 132 bilhões que deixaram de ser injetados na economia, tendo em vista os prejuízos ao crescimento econômico e empregos que não são gerados”, diz o periódico. 247


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Média de pesquisas mostra Lula próximo de vencer no primeiro turno

Análise consolidada feita pelo Instituto Vox Populi conclui que Lula pode vencer no primeiro turno ou chegar ao segundo com uma boa vantagem sobre Bolsonaro

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

Uma análise consolidada de pesquisas feitas por nove institutos diferentes conclui que o ex-presidente Lula está próximo de vencer as eleições no primeiro turno ou chegar ao segundo com uma boa vantagem sobre Jair Bolsonaro. 

Os números foram tirados apenas de levantamentos presenciais, realizados entre maio de 2021 e abril de 2022 pelos institutos DataFolha, IPEC, Ipespe, Vox, CNT/MDA, Quaest, Datatempo, Ipsos e Sensus. A consolidação é do Instituto Vox Populi, presidido por Marcos Coimbra, e entregue ao PT, conforme divulgou o jornalista Matheus Leitão, da Veja.

Há um ano, o cenário está praticamente congelado: o ex-presidente segue com uma média de 44% das intenções de voto contra 44% da soma de todos os adversários (ou seja, 50% contra 50% dos válidos). Se conseguir 50% mais um voto, Lula vence a eleição já no início de outubro.

Se Lula se manteve nos 44%, Bolsonaro também esteve numa linha reta, variando entre 23% e 26%. Em abril, após a saída do ex-juiz suspeito Sergio Moro da disputa presidencial, ele cresceu 5 pontos percentuais, chegando a 30%. 

Ao mesmo tempo, o grupo que soma os demais candidatos caiu de 19% para 14%, mostrando que os 5 pontos de Bolsonaro foram de fato a transferência de Moro - quando desistiu, o ex-juiz contava 8% nas pesquisas.

Segundo turno

O cenário de estabilidade se repete na média do 2º turno, situação que não é influenciada pela saída de Moro: Lula segue vencendo por mais de 60% e Bolsonaro continua abaixo de 40%. 247.




Lewandowski nega pedido feito por deputados bolsonaristas para investigar Lula

Parlamentares recorreram ao STF após o ex-presidente dizer que atos em frente ao Congresso "não movem uma pestana de um deputado" e sugeriu outras formas de pressionar os políticos

Ricardo Lewandowski e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski rejeitou um pedido apresentado por deputados bolsonaristas para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Parlamentares recorreram ao Judiciário após o petista afirmar, no começo deste mês, que atos em frente ao Congresso Nacional "não movem uma pestana de um deputado" e sugeriu outras formas de pressionar os congressistas. O ex-presidente fez o pronunciamento durante um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Aliados de Jair Bolsonaro afirmaram que Lula "praticou o crime previsto de incitação à abolição violenta do Estado Democrático de Direito e perseguição".

De acordo com o jornal O Globo, Lewandowski anotou em seu despacho que Lula não tem cargo que lhe conceda foro no STF e afirmou que a matéria jornalística citada no pedido "se limita à transcrição de alguns poucos fragmentos de declarações supostamente proferidas durante evento de caráter político eleitoral, de resto, totalmente descontextualizadas". 

No evento da CUT, o ex-presidente afirmou que, "quando a gente está dentro do Plenário, a gente não sabe se está chovendo lá fora, se está caindo canivete aberto, se está caindo granizo, a gente não sabe se estão xingando a gente ou xingando o presidente". "Você só vai saber dos atos quando chegar em casa e ligar a televisão". (Brasil247).


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Vereadores de Garanhuns rejeitam conceder medalha a Bolsonaro

Por 12 votos a 2, vereadores rejeitaram a outorga da Medalha Osvaldo Ferreira da Silva, normalmente concedida a políticos por serviços relevantes prestados ao município.

(Foto: Isac Nóbrega /PR)

A Câmara de Vereadores de Garanhuns, em Pernambuco, cidade onde nasceu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou nesta quarta-feira (27), por 12 votos a 2, a outorga de uma homenagem a Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo informações do Blog de Carlos Eugenio, a Medalha Osvaldo Ferreira da Silva é normalmente concedida a políticos por serviços relevantes prestados ao município e havia sido proposta pelo vereador Thiago Paes (PL), ligado ao ex-ministro do Turismo Gilson Machado.

Segundo o blog, a proposta de honraria foi rejeitada pela população nas redes sociais. Para rejeitar a comenda, a maioria dos vereadores relatou que Bolsonaro não possui ações relevantes em Garanhuns. 

Garanhuns é governada pelo prefeito Silvado Albino, do PSB, que está aliado ao PT na chapa presidencial e em vários estados, inclusive Pernambuco.

Lula lidera em Pernambuco

Pesquisa eleitoral Conectar divulgada nesta quarta-feira (27) mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem a ampla preferência do eleitorado pernambucano para retornar ao Palácio do Planalto. Lula tem 64% das intenções de voto, seguido de longe por Jair Bolsonaro (PL), com 17%. (247).


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Prazo para tirar o título de eleitor vence em uma semana; saiba como tirar o documento

 

Data limite é 4 de maio. Número de jovens de 16 e 17 anos habilitados a votar subiu 58,7% em 3 meses; veja como fazer o processo remotamente.


                        Por Agência O Globo
Título de eleitor - Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas


Quem deseja participar das eleições em 2022 tem somente mais uma semana para regularizar o seu cadastro com a Justiça Eleitoral. O dia 4 de maio é o prazo limite para tirar, transferir ou regularizar o título de eleitor.

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Após as campanhas de incentivo para que jovens de 16 e 17 anos tirem o título de eleitor, o número de jovens habilitados aumentou 58,7% em três meses.

Entre janeiro e março, o Brasil ganhou 421 mil novos eleitores e, atualmente, 1.051 milhão de adolescentes irão participar do processo eleitoral. Somente com o cadastro em dia será possível votar nas eleições deste ano.

Confira o passo a passo para tirar o título de eleitor

- Requisitos e site

Para votar nas eleições de 2022, é preciso ter 16 anos completos até a data do primeiro turno (2 de outubro). Nesta faixa etária, o voto é opcional. Para obter o título, basta acessar o sistema Título Net, no site do TSE.

- Acesso

Na primeira página, informe o estado no qual reside e, na janela seguinte, após selecionar "título de eleitor", marque a opção "não tenho". Alguns dados serão solicitados como nome completo, e-mail, número da carteira de identidade e local de nascimento. É preciso enviar os seguintes documentos:

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- Documento oficial de identificação;

- Comprovante de residência atualizado;

- Uma foto tipo selfie segurando o documento de identificação;

- Para os homens com idade entre 18 e 45 anos, é preciso enviar o comprovante de quitação com o serviço militar.

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Após o envio, os documentos serão analisados pela Justiça Eleitoral. As fotos devem estar legíveis para a solicitação ser feita. Um cartório eleitoral receberá as informações, e o acompanhamento do requerimento deve ser feito pelo site.

- Regularize seu título

Para regularizar o título de eleitor, é preciso acessar o Atendimento ao Eleitor na aba "Consulte a situação do título eleitoral". Caso tenha alguma pendência, acesse "Regularizar título eleitoral cancelado ou suspenso". Na próxima tela, será possível quitar débitos.

Caso o problema seja a multa, o eleitor precisará desembolsar R$ 3,50 por cada turno que não tenha justificado a falta. Após realizar o pagamento é necessário esperar que a Justiça Eleitoral identifique o pagamento e dê baixa no débito.

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Após a quitação das pendências, o eleitor deverá dar início a regularização do nome e enviar dados pessoais e alguns documentos digitalizados:

- Comprovante de residência;

- Identidade com foto;

- Quitação do serviço militar para homens de 18 a 45 anos;

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- Comprovante do pagamento da multa eleitoral.

- Como mudar o local de votação?

Para quem quer transferir o título, basta acessar a aba de Atendimento ao Eleitor, escolher o item desejado e preencher os dados requisitados.

Em caso de transferência do domicílio eleitoral, é preciso residir há pelo menos três meses no novo município e já ter um ano de cadastro como eleitor no TSE ou da última transferência do título. No caso de moradia fixa no exterior, a solicitação precisa ser feita no consulado ou na embaixada do Brasil.

Para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação, é preciso comparecer entre o dia 18 de julho e 18 de agosto em um cartório eleitoral para realizar o pedido.

No dia 11 de julho, o TSE divulgará o número oficial de eleitores considerados aptos a votar nas eleições de 2022, e entre 5 de julho e 3 de agosto, os juízes eleitorais deverão nomear os eleitores que serão mesários e darão apoio logístico nos locais de votação.

Após as eleições, aqueles que não tiverem votado no primeiro turno têm até o dia 1º de dezembro para apresentar a justificar a ausência no portal online do TSE ou no próprio cartório eleitoral.

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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo" Elon Musk e Alexand...