quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

É fundamental que o Brasil garanta vacina para todos, defende ex-ministro da Saúde

(Foto: ABr | Reprodução)

Para Alexandre Padilha, plano do governo parte do princípio de que só uma parcela da população terá imunização garantida. Segundo ele, vacina da Pfizer poderia ser utilizada para segmentos como profissionais da área de saúde

O Reino Unido aprovou, nesta quarta-feira (2), a vacina contra a covid-19 produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Ao todo, 10 milhões de doses poderão ser usadas ainda neste ano pelo NHS, o serviço de saúde pública do país. A previsão do governo é de que a vacinação tenha início já na próxima semana. O anúncio foi realizado pelo ministro da Saúde, Matt Hancock, que classificou a notícia como “fantástica”. 

O primeiro lote deverá imunizar, em um primeiro momento, os profissionais de saúde, assim como idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo os funcionários. Para o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), médico infectologista e ex-ministro da Saúde, o anúncio é de fato “fantástico”. “Nos traz esperança”, comenta, em entrevista a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual.

Em novembro, as farmacêuticas divulgaram estudos mostrando que a vacina tem eficácia de 95%. Apesar disso, o Brasil não deve utilizá-la. Nesta terça (1º), o Ministério da Saúde informou que serão incluídas no Plano Nacional de Imunização as vacinas que “fundamentalmente” sejam termoestáveis e armazenáveis em temperaturas de 2ºC a 8ºC. O anúncio sugere que a vacina da Pfizer não deve fazer parte do plano do governo, por não se encaixar no perfil. O imunizante precisa ser mantido a -70ºC.

As barreiras para a vacina

De fato, segundo Padilha, essa “não é uma vacina de uso fácil, por exemplo, para os programas de unidades de saúde, nos postos de saúde, porque ela precisa de um tipo de refrigeração que é muito difícil de ter nesses locais”. No entanto, o ex-ministro da Saúde pondera que as baixas temperaturas para o armazenamento desta e de outras vacinas não deveriam ser um obstáculo para a aquisição de imunizantes no plano do governo federal.

Há, segundo ele, equipamentos de refrigeração no sistema hospitalar do país, nos bancos de sangue, com potencial para atender essas condições especiais. “Você consegue acondicioná-la em grandes hospitais, Há equipamentos de refrigeração que seriam necessários para armazenar uma vacina como esta”, afirma o deputado. 

Em audiência pública na comissão mista do Congresso na manhã de hoje, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou que são “uma, duas ou três” as opções que desenvolvem vacinas contra a covid-19 que, segundo ele, teria quantidade suficiente e um bom cronograma para atender o plano do governo.

Vacina da Pfizer não pode ser descartada

Padilha, no entanto, garante que “essa vacina da Pfizer não pode ser descartada totalmente pelo Brasil. O Ministério da Saúde está errado em descartar a possibilidade de adquirir esse tipo de vacina, porque ela pode ser utilizada por um certo perfil”, aponta. “É possível ter essa forma de refrigeração em grandes hospitais (temperatura mais baixa) para priorizar a vacinação dos profissionais de saúde desses hospitais, os usuários que estão cadastrados. E ter as outras técnicas de vacina, como a que a Fundação Oswaldo Cruz está fazendo, ou a do Instituto Butantan em parceria com a China, para as áreas remotas”, explica, na Rádio Brasil Atual. 

“O fundamental é o Brasil ter desde o começo como decisão a vacina para todos”, garante. A falta de perspectiva sobre outras vacinas, avalia o deputado federal, “só mostra como o país, infelizmente, por conta da atitude do Ministério da Saúde e do governo federal, está muito atrasado no desenvolvimento e na estratégia de incorporar as vacinas contra a covid-19 no Sistema Único de Saúde”, adverte. 

Até o momento, o Brasil tem acordo para obter 142 milhões de doses. A maior parte delas, 100 milhões, seriam da parceria entre a Fiocruz com o laboratório AstraZeneca. As outras 42 milhões de doses são previstas no consórcio Covax Facility, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

O plano de imunização do governo 

Nesta terça, além de indicar que a vacina da Pfizer não estaria no perfil, o ministério também lançou o plano inicial de vacinação da população brasileira. A proposta divide em quatro as etapas de imunização. Na chamada primeira fase, receberiam a vacina profissionais de saúde, idosos a partir de 75 anos, populações indígenas e as pessoas com mais de 60 anos que vivem em asilos ou instituições psiquiátricas.

Na segunda fase, o governo prevê a vacinação das pessoas com 60 a 74 anos. Enquanto a terceira etapa garante doses ao grupo com risco elevado de agravamento da covid-19 por conta de doenças crônicas, cardiovasculares e pulmonares. 

Já a quarta e última etapa seria voltada à imunização de professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, e funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade. O plano, no entanto, também preocupa Padilha. 

Governo restringe estratégia

Para o deputado, o governo federal deixou evidente que “não garantirá vacinas para todos pelo SUS. Ele já parte do princípio de garantir vacina só para uma parte da população”, contesta. O ministério prevê ainda que a vacinação comece no próximo ano, mas não explica quando começa ou termina a campanha. “Do jeito que está ali pode ser durante o ano inteiro, de 2021 até 2022. Ou seja, um absurdo”, analisa o ex-ministro.

“A priori estão descartadas algumas vacinas, como a da Pfizer que poderia ser utilizada onde é possível ter esse tipo de refrigeração. E não cita (no plano) claramente a incorporação da vacina que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a China. Fala que está conversando com outros (laboratórios), mas é uma postura pouco ousada do governo federal”, acrescenta às críticas.

Para Padilha, a “questão chave” é que o governo de Jair Bolsonaro quer retirar R$ 35 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde. A proposta orçamentária enviada ao Congresso retira 22% do orçamento deste ano, que deve ser igualado ao de 2019, antes da crise sanitária. “Essa é a proposta dele (Bolsonaro). É para isso que ele está restringindo ao máximo a nossa estratégia e plano nacional de vacinação”, conclui o deputado. (Rede Brasil Atual)


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Tribunal de Ética da OAB-SP proíbe Moro de advogar para Alvarez & Marsal

 

                                                    (Foto: Reuters | Reprodução)

O Tribunal de Ética e Disciplina da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil notificou o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro para reiterar que é vedada a prática de atividade privativa da advocacia aos clientes da consultoria Alvarez & Marsal, da qual Moro se tornou sócio-diretor.

documento, obtido pela ConJur, é assinado pelo presidente do TED, o advogado Carlos Kauffmann.

O texto alerta que Moro não pode praticar atividade privativa da advocacia para clientes da A&M, sob pena de adoção de medidas administrativas e judiciais pertinentes.

A notificação também lembra que as empresas de consultoria são expressamente proibidas de "prestar serviços jurídicos a seus clientes, incluindo assessoria e consultoria jurídica, nem mesmo por advogados internos, independentemente do cargo ou função exercidos".

No último domingo (29/11), Moro anunciou que havia sido contratado pela consultoria norte-americana Alvarez and Marsal. A empresa é responsável pela administração judicial da Odebrecht, uma das companhias mais afetadas por decisões do ex-juiz da "lava jato".

A consultoria também faz assessoria financeira na recuperação da Sete Brasil, além de ter sido contratada pela Queiroz Galvão para reestruturação do grupo. Todas essas empresas estão em situação econômica delicada desde que foram devassadas pela "lava jato". A contratação levantou um debate ético entre a comunidade jurídica.

Recentemente, o OAB rejeitou uma requisição feita pelo Ministério das Relações Exteriores para que a entidade flexibilizasse as regras de atuação dos advogados estrangeiros no país. O posicionamento foi votado na sessão do pleno do Conselho Federal em 5 de novembro.

Pouco depois do anúncio de sua contratação para A&M, Moro destacou que a natureza de suas funções na empresa não se relaciona a atividades privativas da advocacia. De todo modo, a vedação agora está oficializada. (Conjur)

Clique aqui para ler a notificação


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Governo Governador de Pernambuco lança programa Remédio em Casa

 

                                                              Fotos: Ashlley Melo / SEI

Após uma experiência piloto bem-sucedida durante os meses mais críticos da pandemia da Covid-19, o Governo de Pernambuco lançou, nesta quarta-feira (02.12), o programa Remédio em Casa. O objetivo da iniciativa é dar comodidade a oito grupos prioritários de pacientes cadastrados na Farmácia de Pernambuco, que passarão a receber seus medicamentos especializados ou de alto custo na própria residência, após um agendamento prévio. Inicialmente, 11 mil pacientes cadastrados na Farmácia de Pernambuco residentes na Região Metropolitana do Recife (RMR) serão beneficiados com as entregas, realizadas de segunda a sexta-feira por 20 motoqueiros. Os usuários receberão o quantitativo para até dois meses, dependendo dos estoques e da conduta medicamentosa indicada para cada paciente. O investimento do Governo do Estado no programa é de R$ 1,1 milhão por ano.

“Estamos iniciando o Remédio em Casa, que vai garantir o medicamento em casa a mais de 11 mil pessoas na Região Metropolitana do Recife. Queremos ampliar esse programa para que ele chegue a todas as pessoas de Pernambuco que dependem do medicamento da nossa farmácia.  Então, é uma etapa inicial, mas necessária, fundamental, e que vai melhorar muito o atendimento das pessoas e a saúde dos pernambucanos”, destacou Paulo Câmara.

Os grupos prioritários são formados por pacientes diagnosticados com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma, Parkinson, Alzheimer, Lúpus, transplantados, com Síndrome Congênita do Zika/microcefalia e transtorno psíquico, que totalizam mais de 9 mil pessoas. Buscando atender um quantitativo maior de pacientes, a Farmácia do Estado também irá dispensar medicamentos para outros dois mil usuários dos grupos acima dos 65 anos e pessoas com dificuldade de locomoção. O quantitativo representa 1/3 dos 35 mil usuários atendidos na Farmácia Metropolitana, no Bairro da Boa Vista, no Recife. O programa se restringe aos pacientes que não fazem uso de medicamentos termolábeis e infusionais, por conta da estabilidade dos fármacos e para garantir a segurança do tratamento.

“Com essa iniciativa, o Governo de Pernambuco busca facilitar o acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde aos medicamentos dispensados pela unidade metropolitana da Farmácia de Pernambuco. Pensamos em estratégias que contemplassem uma boa parte das doenças mais graves e com maior volume de usuários cadastrados, focando também nos grupos de risco para a Covid-19”, explicou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

                                                                Fotos: Ashlley Melo / SEI

De acordo com o secretário, o Remédio em Casa trará um impacto positivo no cotidiano das pessoas, que receberão os medicamentos com dia e data pré-agendados. A Farmácia de Pernambuco já desempenhou papel semelhante, com entregas na casa das pessoas durante o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus, entre os meses de abril e junho. “Utilizamos a ação durante os meses críticos da pandemia como modelo para esse novo momento, que será uma iniciativa permanente da nossa secretaria”, reforçou Longo.

“O programa facilitou porque não precisa estar pegando ônibus e se arriscar na pandemia. Meu pai tem asma grave e precisa desses remédios, que ele toma pela manhã e duas vezes à noite. Foi muito importante isso de estar vindo trazer o remédio aqui. Eu achei muito bom”, disse Carla dos Santos.

SEGURANÇA – Todos os motoqueiros envolvidos na ação receberam kits com equipamento de proteção individual (EPI), como máscaras e protetores faciais, além de álcool em gel para higienização das mãos. O grupo também está participando de capacitação com a área técnica da SES-PE, recebendo as principais orientações sobre o uso adequado dos EPIs e de higiene, além de informes sobre o manuseio, transporte e entrega dos medicamentos.

Os motoqueiros seguirão da sede da Farmácia de Pernambuco para realizar, em média, 25 entregas diárias, totalizando 500 entregas por mês. Para receber os medicamentos, os pacientes serão informados previamente, por ligação telefônica, efetuada pela equipe da Farmácia. A pessoa beneficiada saberá a data da chegada do entregador com pelo menos cinco dias de antecedência, evitando, assim, o deslocamento até a Farmácia de Pernambuco para retirar o insumo. “É importante que os pacientes fiquem atentos às nossas ligações e mantenham seus contatos atualizados no cadastro. A dispensação pode variar de paciente para paciente, pois cada tratamento tem sua especificidade. Portanto, nós poderemos dispensar fármacos para manutenção do tratamento por até dois meses", pontuou o diretor geral de Assistência da SES-PE, Mário Moreira.

Atualmente, a renovação do cadastro é feita a cada seis meses. Contudo, devido à pandemia, todos os pacientes estarão ativos até março de 2021. A Farmácia de Pernambuco, que possui unidade em todas as Gerências Regionais de Saúde (Geres) do Estado, conta com 75 mil usuários cadastrados e dispensa cerca de 250 tipos de medicamentos. Em 2014, eram 50 mil pessoas beneficiadas - um incremento de 50% no período. (SES-PE)



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Documento da empresa de Moro prova que o triplex é da OAS, e não de Lula

 

Sergio Moro e Triplex (Foto: Lula Marques | Reprodução | PT)

O jornalista Reinaldo Azevedo revela que a consultoria  estadunidense que contratou Moro aparece na Lava Jato, em 2017, numa petição da defesa de Lula, com documentos comprovando que o tríplex do Guarujá, o centro de todo processo contra o ex-presidente, era mesmo da OAS.

doc-triplex

Escreveu Azevedo: "Em uma petição enviada ao então juiz Sérgio Moro no dia 19 de abril de 2017, a defesa de Lula exibia dois documentos demonstrando que o tal tríplex de Guarujá não pertencia ao ex-presidente. Era, na verdade, propriedade da OAS. E quem é que listava o imóvel como patrimônio da empreiteira? Ninguém menos do que a Alvarez & Marsal, empresa de que Moro agora é sócio honrado e acima de qualquer suspeita. Isso está devidamente documentado".

Ao fim da reportagem, Azevedo pergunta: "Pergunta: será que, hoje, Moro acredita na palavra da empresa de que ele é sócio diretor? Ou ainda: será que, agora como empresário com ganhos milionários, ele espera que juízes façam como ele fez e ignorem o que certifica a A&M?"(247)

Leia a íntegra aqui.


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Brasil receberá 15 milhões de doses da vacina de Oxford contra Covid-19 no início do próximo ano, diz Pazuello

 

Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou nesta quarta-feira (2) que o Brasil receberá 15 milhões de doses da vacina de Oxford contra a COVID-19 entre janeiro e fevereiro.

O acordo para a vacina do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), prevê o recebimento de 100 milhões de doses do imunizante no primeiro trimestre.

Ao participar de uma audiência no Congresso sobre o processo de entrega de vacinas no Brasil, Pazuello afirmou que "são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país".

"Quando a gente chega ao final de negociação e vai para cronograma de entrega e fabricação, os números são pífios. Números em grande quantidade, realmente, se reduzem aí a uma, duas, três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país", afirmou o ministro da Saúde.

Ele criticou as campanhas publicitárias em torno das vacinas, afirmando que, quando a compra está para ser efetivada, o "preço não é bem aquele e a qualidade não é bem aquela". "Então, quando a gente aperta, as opções diminuem bastante", completou.

Além disso, o ministro afirmou que, através da participação no consórcio Covax Facility, o Brasil teria garantido mais 42 milhões de doses, levando o total já negociado para pouco mais de 300 milhões de doses.

"O Brasil aderiu a esse consórcio desde o desenvolvimento das vacinas, já com opção de compra, recebimento de 42 milhões de doses, que poderá ser de uma das dez fabricantes [que participam da Covax]. Inclusive a própria AstraZeneca ou a Pfizer, por exemplo. Estão no consórcio", disse o ministro. (Sputnik)


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Reitor da UFBA diz que ordem do MEC de volta às aulas presenciais em janeiro é "absurda" e não vai acatar

 

(Foto: UFBA | ABr | PR)


O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, classificou como "absurda" a medida do Ministério da Educação que determina a volta às aulas presenciais nas instituições de ensino superior. A portaria do MEC entra em vigor no dia 4 de janeiro. Salles disse que não acatará a decisão. 

"É um absurdo completo. Aqui na Bahia há um ditado: 'pense um absurdo. Na Bahia, tem precedente'. Na verdade, hoje, o absurdo está vindo de Brasília. Nossa resolução define que o próximo trimestre será não presencial com a possibilidade de atividades presenciais contanto que não seja colocada em risco a vida de nossa comunidade", afirmou. Seu relato foi publicado pelo portal Uol

"Nós, da UFBA, vamos manter nossa resolução e, se preciso, recorreremos a qualquer meio. Nós tomamos nossa decisão no exercício de nossa autonomia e tendo em conta a nossa missão responsável", disse ele, ex-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

O MEC publicou a portaria mesmo ainda sem vacina contra a Covid-19. O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o Brasil precisa "levar a sério" a pandemia. 

Atualmente, o País ocupa o terceiro lugar no ranking global de casos de coronavírus (6,3 milhões), atrás de Índia (9,5 milhões) e dos Estados Unidos (14,1 milhões). O governo brasileiro também contabiliza o segundo maior número de mortes provocadas pela doença (173 mil), atrás dos EUA (138 mil). (247)



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2020 deve encerrar como um dos três anos mais quentes da história

 

                                                                    Foto: ED ALVES/CB/D.A.Press

Porvando que realmente é um ano fora do normal, 2020 deve chegar ao fim como um dos três mais quentes da história desde que a temperatura começou a ser medida, no fim do século 19, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Ainda segundo a OMM, a década de 2011 a 2020 também deve ser a mais quente desde então. Um relatório prévio do seu Estado do Clima Global em 2020 foi divulgado nesta quarta-feira (2).

"A temperatura média global em 2020 deve ficar em cerca de 1,2°C acima do nível pré-industrial (1850-1900). Há pelo menos uma chance em cinco de exceder temporariamente 1,5°C até 2024", afirmou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em comunicado à imprensa.

No próximo dia 12 o Acordo de Paris, que busca, entre outros pntos, conter o aquecimento do planeta em 1,5°C até o fim do século, completa cinco anos. Entretanto, o tratado parece estar cada vez mais longe de ser alcançado. Segundo Taalas, os esforços que os 200 países do mundo fizeram para reduzir suas emissões de gaseses e efeito estufa não estão sendo suficientes. "Mais esforços são necessários", frisou o executivo. 

Ele lembra que, até então o ano mais quente da história havia sido 2016, quando houve ocorrência do fenômeno El Niño, que aquece as águas do Pacífico e colaboram com o aumento da temperatura do planeta. Em 2020, por sua vez, está em vigor o fenômeno El Niña, que tem efeito contrário, de esfriamento. 

Ainda assim e Mesmo com as medidas de lockdown adotadas em vários países neste ano por causa da pandemia de Covid-19, que paralisaram atividades industriais, a temperatura média do planeta subiu. "Não foi suficiente para colocar um freio no aquecimento deste ano. Este ano já mostrou recordes de calor comparáveis aos de 2016", afirmou Taalas. (DP)





Privatização dos Correios e Eletrobras deve acontecer no final de 2021

 

(Foto: ABr | Reuters)


A venda dos Correios e da Eletrobras para a iniciativa privada, duas das principais privatizações defendidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, só deve ocorrer no quarto trimestre do próximo ano, aponta reportagem do jornal O Globo. Em ambos os casos, porém, a privatização destas estatais somente poderá ser levada adiante caso o Congresso Nacional aprove os projetos referentes ao processo. 

Também estão previstas para o quatro trimestre do próximo ano as privatizações da Trensurb e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

Pelo calendário divulgado após reunião do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), as estatais Emgea, Ceasa Minas, o Porto de Vitória e a Nuclep (de equipamentos pesados) deverão ser privatizadas no terceiro trimestre de 2021. 

Para 2022, a carteira de privatizações engloba o Serpro, Dataprev e Telebras.

 

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Sonda chinesa Chang'e-5 pousa na Lua

 

(Foto: Xinhua)


A agência noticiosa Xinhua informa que a sonda Chang’e-5 pousou na Lua nesta terça-feira (1) na área pré-selecionada perto de 51,8 graus de longitude oeste e 43,1 graus de latitude norte, segundo a Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês).

Em 24 de novembro, a China lançou a sonda Chang'e-5, composta por um orbitador, um pousador, um ascensor e um retornador.

Às 22h57 de terça-feira, a combinação de pousador e ascensor da Chang'e-5, de cerca de 15 quilômetros acima da superfície lunar, iniciou uma descida motorizada com a ativação de um motor de empuxo variável. Sua velocidade vertical relativa à Lua foi reduzida de 1,7 quilômetro por segundo para zero.

A sonda foi ajustada e se aproximou da superfície lunar durante a descida.

Depois de detectar e identificar obstáculos automaticamente, a sonda selecionou o local e pousou no norte do Mons Rumker no Oceanus Procellarum, também conhecido como Oceano das Tempestades, no lado próximo da Lua.

Durante o processo de pouso, as câmeras a bordo do módulo de pouso tiraram imagens da área de pouso, informou a CNSA.

Sob o controle em terra, a sonda realizou uma série de verificações de status e configurações, preparando-se para cerca de 48 horas de trabalho na superfície da Lua.

Espera-se que cerca de dois quilos de amostras sejam coletadas e lacradas em um recipiente. Em seguida, o ascensor vai decolar e acoplar com a combinação orbitador-retornador em órbita. Depois que as amostras forem transferidas para o retornador, o ascensor se separará do orbitador-retornador.

O orbitador deve levar o retornador de volta à Terra. O retornador está programado para reentrar na atmosfera e pousar na Bandeira de Siziwang, na Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China.(247)



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Bolsonaro ignora pandemia, obriga volta às aulas em janeiro e reitores reagem

 

(Foto: Alan Santos/PR | Reuters | Imagens USP)


Portaria do Ministério da Educação, comandado pelo pastor Milton Ribeiro, determina o retorno as aulas presidenciais nas instituições de ensino superior. Com a portaria, editada nesta terça-feira (1) e publicada nesta quarta-feira, além de decretar a volta das aulas presenciais em 4 de janeiro, o MEC, na prática, proíbe as aulas à distância, por internet.

O reitor da UFBA, João Carlos Salles, disse que decisão é "absurda" e não será acatada, segundo o UOL.

Leia os artigos da portaria que definem a obrigatoriedade da volta às aulas presenciais e, na prática, vetam as aulas à distância:

"Art. 1º As atividades letivas realizadas por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino, de que trata o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, deverão ocorrer de forma presencial, observado o Protocolo de Biossegurança instituído na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, a partir da data de entrada em vigor desta Portaria", diz o documento.

"Art. 2º Os recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais deverão ser utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas, no cumprimento das medidas para enfrentamento da pandemia de Covid-19 estabelecidas no Protocolo de Biossegurança instituído na Portaria MEC nº 572, de 2020". (247)

Após reação de reitores, MEC recua e desiste de retorno das aulas presenciais em janeiro

 

Milton Ribeiro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O Ministério da Educação decidiu revogar a portaria que determinava o retorno das aulas presenciais das universidades a partir de janeiro. A informação é do próprio ministro, Milton Ribeiro, que em entrevista à CNN disse que irá abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico antes de tomar nova decisão.

"Quero abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico. As escolas não estavam preparadas, faltava planejamento", admitiu o ministro.

A decisão veio depois da reação de reitores de diversas universidades federais do país que anunciaram que não iriam cumprir a determinação do ministério. O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, classificou como "absurda" a volta às aulas presenciais. "É um absurdo completo", disse ele, acrescentando que não acatará a decisão. "Nossa resolução define que o próximo trimestre será não presencial com a possibilidade de atividades presenciais contanto que não seja colocada em risco a vida de nossa comunidade", salientou.

Apesar de afirmar que fará uma consulta pública junto aos reitores, o ministro disse que consultou mantenedoras de universidades antes de publicar a portaria e que não esperava tanta resistência. "A sociedade está preocupada, quero ser sensível ao sentimento da população", disse. (247)



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Genival Lacerda é internado em UTI com Covid e respira com ajuda de aparelhos

 

(Foto: Reprodução)

O cantor e compositor paraibano Genival Lacerda está internado com Covid-19 em um hospital de Recife (PE) e respira com a ajuda de aparelhos. As informações foram confirmadas pelo filho do artista, o também cantor João Lacerda, ao portal G1.

Genival, conhecido por músicas como “De quem é esse jegue?” e “Severina Xique-Xique”, deu entrada em um hospital da Unimed da capital pernambucana na segunda-feira (30) apresentando um pico na taxa de glicose e dificuldades respiratórias.

Nesta terça-feira (1), foi detectada a Covid-19 e o cantor foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde respira com a ajuda de aparelhos. (Revista Fórum)


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Bolsonaro justifica fim do auxílio emergencial em meio à pandemia: 'ninguém vive dessa forma'

 

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)


Em Foz do Iguaçu (PR), nesta terça-feira, 1, Jair Bolsonaro justificou o fim do auxílio emergencial em meio à pandemia do novo coronavírus. O benefício já foi reduzido, de R$600 para R$300, e termina este mês.

Em evento com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, Bolsonaro não mencionou a crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 e defendeu que as pessoas voltem a trabalhar, pois “ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”

“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado. Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, disse. (247)


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Após furacões, governo da Guatemala prorroga estado de emergência por mais 30 dias

 

Danos causados pelo ciclone Eta (Foto: Reprodução)

O governo da Guatemala prorrogou o estado de emergência por mais 30 dias nos seis departamentos mais afetados do país, devido à situação de calamidade causada após a passagem dos furacões Eta e Iota em novembro. Trata-se de uma extensão da etapa emergencial instaurada em 5 de novembro.

O presidente Alejandro Eduardo Giammattei Falla indicou Chiquimula, Zacapa, Izabal, Alta Verapaz, Quiché e Petén como as áreas mais danificadas.

Ambos os fenômenos meteorológicos impactaram várias regiões da América Central em um curto período de tempo. Na Guatemala, os números chegaram a 935 mil pessoas que sofreram danos causados ​​por enchentes, deslizamentos e ventos fortes associados à passagem de ambos os eventos. (247)


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Ministério da Justiça não encontra pedido oficial de cooperação entre Lava Jato e EUA

 

Lula quer acesso a acordo entre Lava Jato, EUA e Petrobras

O ministério da Justiça informou à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não encontrou registro de pedidos de cooperação internacional entre os procuradores da Lava Jato e autoridades dos EUA. Sem documento oficial que registre os termos da relação entre as autoridades dos dois países, a prática se tornaria ilegal, o que poderia levar à anulação de processos.

De acordo com a legislação atual, qualquer cooperação internacional desse tipo deve passar pelo crivo do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).

“Como resultado das pesquisas, não foi identificado nas bases de dados deste DRCI qualquer pedido de cooperação que atenda aos critérios supracitados”, informou o órgão do Ministério da Justiça.

O departamento, no entanto, não descarta que esse pedido de cooperação pode ter sido feito durante os procedimentos de investigação. Seus sistemas, contudo, não estariam “parametrizados” para vincular pedidos nessa fase de investigação.

Em conferência realizada em 2017, em Nova York, o procurador norte-americano Kenneth Blanco, confessou publicamente a existência da parceria “fora da lei” entre os procuradores. Blanco classificou a relação como um “relacionamento íntimo”, que desprezava “procedimentos formais”.


Moro de malas prontas

Outra notícia que revela a proximidade da Lava Jato com os norte-americanos foi divulgada neste domingo (29). O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, anunciou que será o novo diretor-geral da Alvarez&Marsal, escritório estadunidense especializado em recuperação judicial e gestão de ativos.

Dentre os clientes do escritório, estão as empreiteiras Odebrecht e OAS, que entraram em recuperação após virarem alvos principais da operação Lava Jato. Ou seja, Moro vai trabalhar recuperando ativos das empresas que ele próprio ajudou a destruir. Contudo, ele nega que exista qualquer tipo de “conflito de interesse”.

Nesta terça-feira (1º), o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo revelou que Moro está de malas prontas para os Estados Unidos. Ele deve morar na capital, Washington, ou em Nova York. Ainda segundo o jornalista, a mudança está prevista no acordo assinado com a Alvarez&Marsal.

Íntimos

Tal relação, aparentemente ilegal, da Lava Jato com os norte-americanos foi revelada em julho pelo The Intercept Brasil. Em parceria com a Agência Pública, a reportagem da série Vaza Jato mostrou que 18 agentes do FBI, a polícia federal norte-americana, estiveram em Curitiba, em outubro de 2015. Eles se reuniram com procuradores da Lava Jato e advogados de delatores. Tudo isso, sem passar pelo Ministério da Justiça.

As conversas vazadas entre procuradores da Lava Jato também revelam intimidade com os americanos. A procuradora Thaméa Danelon, ex-coordenadora da Lava Jato em São Paulo, chegou a enviar uma foto em que agentes do FBI aparecem com um cartaz apoiando o projeto de lei das 10 Medidas Contra a Corrupção, bandeira de Deltan Dallagnol. Ele se entusiasma e diz que a imagem lembra o filme Missão Impossível, estrelado por Tom Cruise. “Legal a foto! A Leslie está em todas rs”.

A personagem em questão é Leslie R. Backschies, designada, em 2014, pelo FBI para ajudar nas investigações da Lava Jato. Ela se tornou especialista na legislação FCPA, Foreign Corrupt Practices Act. Trata-se de uma lei que permite que o Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos investigue e puna atos de corrupção praticados por empresas estrangeiras mesmo que não tenham acontecido em solo americano.

Confirmação

Ainda antes, em agosto de 2019, um grupo de 13 membros do Partido Democrata dos EUA exigiu respostas para evidências sobre o papel do DoJ na cooperação com a Lava Jato. No entanto, quase um mês depois, em julho de 2020, o procurador-geral Willian Barr deu respostas evasivas. Ele alegou que não poderia tratar “sobre aspectos não públicos desses assuntos”. Mas citou quatro artigos publicados no próprio site do departamento que confirmam as relações antigas com os promotores de Curitiba. Além do DoJ, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos também teria participado do intercâmbio de informações.(Tiago Pereira, da RBA)



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