sábado, 12 de fevereiro de 2022

Fazer exercício físico aumenta os efeitos de uma vacina contra Covid ou influenza, mostra estudo

 COVID OU INFLUENZA

Uma caminhada, corrida ou passeio de bicicleta de 90 minutos imediatamente após tomar a injeção pode aumentar a resposta imunológica do seu corpo


                                Por Agência O Globo
                                        Foto: Canva

Fazer uma longa caminhada, corrida ou passeio de bicicleta imediatamente após tomar a vacina da Covid-19 ou da gripe pode ampliar os benefícios da injeção, segundo um novo estudo relacionando exercícios físicos e imunização. O estudo, que envolveu 70 pessoas e cerca de 80 camundongos, analisou as respostas de anticorpos após uma dose da vacina contra a influenza e duas doses da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19.

Descobriu-se que as pessoas que se exercitaram por 90 minutos logo após a vacinação produziram mais anticorpos do que as pessoas que não o fizeram. E o reforço imunológico extra, que deve ajudar a reduzir o risco de adoecer gravemente por essas doenças, não parece desencadear um aumento nos efeitos colaterais.

Os resultados do estudo são preliminares e precisam ser testados em um número maior de pessoas. Mas as descobertas aumentam as evidências de que estar em forma e fisicamente ativo pode preparar nossos corpos para responder com robustez extra às vacinas contra a gripe e a Covid.

A relação entre exercício e imunidade é, em geral, bem estabelecida. A maioria dos estudos mostra que ser fisicamente ativo ajuda a nos proteger contra resfriados e outras infecções leves do trato respiratório superior. Estar em forma também pode aliviar a gravidade de uma infecção se ficarmos doentes.

Em um estudo no ano passado com quase 50 mil californianos que desenvolveram Covid, por exemplo, aqueles que se exercitavam regularmente antes do diagnóstico tinham cerca de metade da probabilidade de acabar hospitalizados do que as pessoas que raramente se exercitavam.

Por outro lado, exercícios extremos podem minar nossa imunidade. Maratonistas costumam relatar que ficam doentes após as corridas, e os ratos de laboratório que correm até a exaustão tendem a se tornar mais suscetíveis à gripe do que os animais sedentários. No geral, porém, o exercício parece oferecer um potente impulso ao nosso sistema imunológico.

“O comportamento de quase todas as populações de células imunes na corrente sanguínea é alterado de alguma forma durante e após o exercício”, concluiu uma revisão recente de pesquisas anteriores sobre o assunto.

Portanto, não deve surpreender que o exercício também possa afetar a resposta à vacina. Em alguns estudos anteriores, fazer exercícios de braço antes de uma vacina contra gripe aumentou os níveis de anticorpos e células imunes especializadas bem mais do que ficar sentado sem fazer nada. E em um estudo de 2020, atletas de elite no meio de suas temporadas de treinamento produziram mais anticorpos e células imunes após uma vacina contra a gripe do que um grupo controle de jovens saudáveis.

Poucos desses estudos, no entanto, tinham como objetivo descobrir o melhor momento e quantidade de exercício para amplificar os efeitos da vacina, e nenhum deles analisou as vacinas contra Covid, que só estão disponíveis desde o final de 2020. Então, para o novo estudo, publicado esta semana na revista científica Brain, Behavior and Immunity (Cérebro, Comportamento e Imunidade), um grupo de imunobiologistas e cientistas do exercício da Universidade Estadual de Iowa, pediu que as pessoas que tomassem uma vacina contra a gripe ou Covid também se exercitassem.

Eles começaram convidando dezenas de adultos saudáveis com idades entre 18 e 87 anos que disseram que se exercitavam ocasionalmente para ir ao laboratório tomar uma vacina contra a gripe. Os cientistas também se coordenaram com postos locais de vacinação contra a Covid para recrutar 28 homens e mulheres que estavam recebendo a primeira dose do imunizante. Antes da vacinação, eles coletaram sangue de todos os voluntários para verificar os níveis de anticorpos.

Em seguida, eles designaram aleatoriamente todos para sentarem em silêncio ou se exercitarem por 90 minutos depois de receberem a injeção — pesquisas anteriores sugeriram que fazer exercício depois de receber uma vacina aumentava a resposta imune mais do que o mesmo nível de atividade antes da injeção. E eles estabeleceram 90 minutos como uma meta geral de atividade física porque pesquisas não publicadas de seu laboratório sugeriram que a quantidade de exercício aumentava substancialmente a produção de uma substância no sangue chamada interferon alfa, que pode desencadear a criação de células imunes.

Os voluntários escolhidos para se exercitarem andaram de bicicleta ergométrica ou caminharam rapidamente por 90 minutos após a vacinação. Os pesquisadores também pediram a alguns dos voluntários vacinados contra a gripe que pedalassem por apenas 45 minutos, para ver se o treino mais curto poderia ser igualmente eficaz para aumentar a imunidade.

Como os níveis de anticorpos tendem a aumentar nas semanas seguintes à vacinação, os pesquisadores extraíram sangue de todos novamente duas e quatro semanas após as vacinas.

Após um mês, os níveis de anticorpos de todos contra a gripe ou Covid aumentaram substancialmente, como esperado depois de receber uma vacina. Mas eles foram mais altos nos homens e mulheres que se exercitaram por 90 minutos depois. Esse bônus de anticorpos não era enorme, “mas foi estatisticamente significativo”, disse Marian Kohut, professora de cinesiologia e membro do Instituto Nanovacina no estado de Iowa, que supervisionou o novo estudo.

As pessoas que se exercitaram também não relataram efeitos colaterais adicionais após as injeções. E, curiosamente, 45 minutos de exercício neste estudo não foram suficientes para aumentar os anticorpos. O treino mais curto provavelmente não aumentou os níveis de substâncias necessárias para amplificar a imunidade, incluindo o interferon alfa, disse o Dr. Kohut.

O estudo foi restrito e não mediu os níveis de anticorpos por mais de um mês após a vacinação. Ele também não rastreou se as pessoas acabaram se infectando com gripe ou Covid, ou analisou os níveis de várias outras células que podem afetar a resposta imune, apontou o Dr. Kohut.

Por outro lado, os cientistas entendem que uma hora e meia de exercício com esforço sustentado é demais para as pessoas em geral. Eles esperam estudar se 60 minutos ou outras durações e intensidades de exercício podem ser úteis — ou o inverso — após as vacinas, e quanto tempo as respostas dos anticorpos podem durar.

Eles já estão inscrevendo pessoas para um estudo de longo prazo dos efeitos do exercício físico nas doses de reforço da Covid-19.

Mas, por enquanto, se você tomar uma vacina contra a gripe ou Covid, você deveria usar 90 minutos do seu dia para explorar rapidamente o bairro próximo à pé ou de bicicleta. Isso pode fornecer um impulso imunológico extra à sua vacina.


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Liderados por Randolfe, signatários lançarão manifesto de apoio a Lula em primeiro turno

Segundo o documento, "a história está fazendo Lula representar a alternativa que o Brasil deve abraçar neste plebiscito de 2022"

Senador Randolfe Rodrigues e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Stuckert)

Será lançado na próxima semana um manifesto assinado por dezenas de personalidades da sociedade civil sem vínculo partidário com o PT e liderado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para reiterar apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição deste ano. "Não há dúvida que a história está fazendo Lula representar a alternativa que o Brasil deve abraçar neste plebiscito de 2022", dizem os signatários do manifesto.

De acordo com reportagem do jornalista Maurício Thuswohl, na Carta Capital, entre os signatários estão o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence; o economista José Eli da Veiga; o cientista político Bernardo Ricupero; o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), sindicalista Ricardo Patah; o ambientalista Márcio Santilli; o artista plástico Filipe Yung, a jornalista Ursula Vidal, criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e o ex-deputado e candidato à Presidência da Câmara, Mauricio Rands.

A matéria da revista também apontou que, segundo uma fonte, o "documento é o primeiro passo para a aproximação definitiva de nomes como Kassab e a ex-ministra Marina Silva a Lula nos próximos meses". 247

Leia a íntegra na Carta Capital


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PESQUISA XP/Ipespe: Lula tem 43% e Bolsonaro, 25%; Moro e Ciro empatam com 8%

                                  Por: Ana Mendonça - Estado de Minas 
Fotos: AFP/Reprodução


A pesquisa XP/Inesp, divulgada nesta sexta-feira (11), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando isolado a corrida eleitoral, com 43% das intenções de voto. Em segundo lugar está o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 25%. 


Ciro Gomes (PDT) e o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) estão empatados em terceiro lugar, cada um com 8%. João Doria (PSDB) tem 3%, André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) marcaram 1% cada e Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) não pontuaram.

Cenário sem Lula
A pesquisa também simulou um segundo turno sem o nome do ex-presidente Lula. Ciro Gomes aparece com a maior possibilidade de ser eleito, com 45% das intenções de voto, contra Bolsonaro, com 33%. Neste caso, brancos e nulos contabilizaram 22%.

Em um possível embate entre João Doria e Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo também seria eleito com 40% das intenções de voto contra 34% do chefe do Executivo federal. Brancos e nulos contabilizaram 26%.

Caso Moro vá para a disputa com Bolsonaro, existe uma possibilidade de empate técnico. Na pesquisa XP/Inesp, Moro aparece com 38% das intenções e Bolsonaro com 32%. Brancos e nulos contabilizam 30%.

Confira os resultados de um possível segundo turno:
  • Lula 54% x Bolsonaro 31% – brancos e nulos, não responderam ou não votariam são 15%;
  • Lula 51% x Moro 31% – 18% votariam em branco ou nulo, não responderam ou não votariam;
  • Lula 50% x Ciro 26% – brancos e nulos, não responderam ou não votariam são 24%;
  • Lula 53% x Doria 29% – 18% votariam em branco ou nulo, não responderam ou não votariam;
  • Ciro 45% x Bolsonaro 33% – 22% votariam em branco ou nulo, não responderam ou não votariam;
  • Doria 40% x Bolsonaro 34% – 26% votariam em branco ou nulo, não responderam ou não votariam;
  • Moro 32% x Bolsonaro 30% – 38% votariam em branco ou nulo, não responderam ou não votariam.
Pesquisa
A pesquisa IPESPE realizada no período de 7 a 9 de fevereiro de 2022 com amostra nacional de 1.000 entrevistados, representativa do eleitorado brasileiro, de 16 anos e mais, de todas as regiões do país; com cotas de sexo, idade e localidade; e controle de instrução, renda e recall do voto presidencial 2018. As entrevistas foram telefônicas pelo Sistema CATI IPESPE.

A margem de erro máximo estimada é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta.

A pesquisa IPESPE foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-03828/2022. Sua divulgação está autorizada a partir de 10 de fevereiro de 2022. 



Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo" Elon Musk e Alexand...