terça-feira, 25 de agosto de 2020

AUXÍLIO - Bolsonaro diz que deve decidir valor do auxílio emergencial até sexta-feira

                        Por: Ingrid Soares

                       Por: Correio Braziliense
 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta terça-feira (25/8), que poderá decidir o novo valor do auxílio emergencial até sexta-feira (28/8). O presidente já havia informado que prorrogaria o pagamento das parcelas do auxílio emergencial até dezembro. No entanto, Bolsonaro ainda não bateu o martelo sobre a quantia praticada, que deverá ficar entre R$ 250 e R$ 400.
O mandatário citou ainda uma reunião com a equipe econômica na tarde de hoje. Ele defendeu que a "economia tem que pegar" até o fim do ano.
“Pretendemos prorrogar até o fim do ano, não com este valor que está aí, que pode até ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Quem paga somos todos nós. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de endividamento. Então, estamos negociando. Hoje teve mais uma reunião com equipe econômica. Demos mais um passo no tocante a isso daí. Acreditamos que teremos mais um endividamento, não na ordem de R$ 50 bilhões por mês, como é este auxílio emergencial no momento, de R$ 600, mas diminuir um pouco este valor para ver se a economia pega. Nós temos que pegar. A economia tem que pegar”, declarou durante a abertura do 32° Congresso Nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Bolsonaro completou que ainda não se chegou a um consenso sobre o valor. “Outras coisas foram discutidas, logicamente não batemos o martelo ainda. A gente espera que até sexta-feira esteja quase tudo definido para darmos mais uma ajuda, não é favor não, é uma obrigação nossa. É obrigação nossa ajudar o Brasil a sair da crise que ainda temos e venhamos então voltar à normalidade”, concluiu.
O governo pretendia anunciar ainda hoje, juntamente com o pacote do programa Pró- Brasil, os novos valores do auxílio. Porém, como os valores não foram fechados, o pacote foi adiado a pedido do presidente.
No último dia 19, Bolsonaro afirmou que o valor seria menor do que os R$ 600 já pagos. Na data, o chefe do Executivo justificou que o atual valor do auxílio custa aos cofres públicos mais de R$ 50 bilhões mensais. Em referência ao ministro Paulo Guedes, o presidente apontou que “alguém na equipe econômica” sugeriu R$ 200, quantia que Bolsonaro considera pouco, apesar de ter elencado o mesmo valor quando a medida foi aventada. Bolsonaro completou dizendo que é possível chegar a um “meio termo”.
“Então R$ 600 é muito, o Paulo Guedes fa…, alguém da economia falou em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá pra chegar em um meio termo e nós buscarmos que seja prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano de modo que consigamos sair dessa situação e fazendo com que os empregos e formais e informais voltem à normalidade e nós possamos então continuar naquele ritmo ascendente que terminamos e começamos o início desse ano, que a economia realmente estava apontando para os melhores do mundo para o Brasil depois de algumas décadas de patinação”, declarou.


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Julio Lossio Filho sobre sua pré-candidatura a prefeito: “Não quero entrar na política baixa, quero debater a Petrolina do futuro”

                             Via:Carlos Britto
Foto: Blog do Carlos Britto


O jovem advogado Julio Lossio Filho (PSD) vai fazer sua estreia na vida pública numa situação bem parecida à do seu pai, em 2008. Na época, o então novato Julio Lossio partia para a disputa pela Prefeitura de Petrolina, sem nunca ter passado por mandato eletivo, e mesmo assim foi eleito, aproveitando-se sobretudo de um ‘racha’ no PSB municipal. Agora, o herdeiro político do ex-prefeito tenta repetir o caminho do seu pai. A diferença é que ele terá pela frente Miguel Coelho (MDB), que vai em busca da reeleição – e com números bastante positivos do seu governo.
Em entrevista ao Programa Carlos Britto, na Rural FM, nesta terça-feira (25), ele se disse “preparado para o debate”, apesar do tamanho do desafio. Julinho, como é carinhosamente conhecido pelos mais próximos, afirmou que seu grupo chegou à conclusão de que ele deveria entrar na disputa este ano. O anúncio foi feito no último sábado (22), dia do aniversário de Lossio pai, que lançou mão de tentar um novo mandato de prefeito.
Julinho citou questões como o novo coronavírus (Covid-19), que seria um obstáculo para uma campanha como seu pai gostaria, e as “articulações” da Câmara de Vereadores para rejeitar as contas de Lossio, alguns fatores cruciais de sua desistência. “Juntamente com nosso grupo político, o amigo Edinaldo Lima e nossos amigos, chegamos à conclusão que meu nome seria o melhor para enfrentar esse desafio e trazer de volta a Petrolina que cuida das pessoas”, ponderou.
Segundo Julinho, a partir de sua pré-candidatura posta, as conversas terão um novo contorno, que passarão – claro – pela indicação do vice na chapa majoritária. “Estamos esperando as definições dos outros partidos, dos outros representantes da oposição, para a gente poder ter essa definição. Mas até o dia 16 de setembro, dia das convenções, isso estará definido e Petrolina conhecerá as chapas completas que disputarão as eleições”, afirmou.
Apoios
Em relação a aliados, o pré-candidato oposicionista disse contar com o Solidariedade, liderado em Pernambuco pelo deputado federal Augusto Coutinho. “Ele entendeu no nosso projeto um importante recomeço para nossa cidade”. Julinho adiantou também estar dialogando com outras agremiações e preferiu não antecipar detalhes para não atrapalhar as conversações. Dizendo-se empolgado, Julinho afirma que pretende fazer uma campanha propositiva. “Eu me preparei para esse momento. Eu conheço essa cidade, vivo essa cidade, quem me acompanha sabe disso. Não quero entrar na política baixa, rasteira. Meu objetivo com essa pré-candidatura é debater a Petrolina do futuro”, pontuou.
Ele acredita que a pandemia fará com que todos os candidatos se reinventem nessa campanha, utilizando-se sobretudo das redes sociais. Ainda assim Julinho mantém expectativas de que o tradicional corpo a corpo não deixará de acontecer, mas seguindo todos os protocolos de saúde.
Segundo turno
O pré-candidato descartou alianças com outros nomes da oposição para o primeiro turno, mas disse não ter dúvidas que num eventual e histórico segundo turno, no qual acredita que acontecerá, todos estão do mesmo lado. “São players importantes da nossa cidade e que a gente vai conversar para chegar a um entendimento no segundo turno. No primeiro é a hora de cada um mostrar sua história, seus sonhos e seus projetos para Petrolina”, finalizou.



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Senado aprova em 1º turno PEC do novo Fundeb, que aumenta fundos da União na Educação

Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), conduz sessão.
Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), conduz sessão. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247O Senado aprovou em primeiro turno nesta terça-feira, 25, por unanimidade (79 x 0), a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna permanente o Fundeb, que financia a educação básica. 
O texto aprovado é o mesmo que passou na Câmara dos Deputados em julho. No Senado, renovação do fundo ainda precisa passar por um segundo turno de votação.
Por acordo de líderes, a segunda votação acontecerá ainda nesta terça. Geralmente, entre os turnos a um período de três sessões de discussão.
A PEC prevê a ampliação gradual da participação da União no Fundeb, chegando a 23% a partir de 2026, que atualmente está em 10%. 
2021: 12%
2022: 15%
2023: 17%
2024: 19%
2025: 21%
2026 em diante: 23%

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MEDIDA Governo lança programa habitacional Casa Verde e Amarela: "A bola está com o parlamento"

                           Por: Correio Braziliense
 (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro assinou na manhã desta terça-feira (25) a Medida Provisória que cria o “Casa Verde e Amarela”, novo programa de habitação do governo federal que substituirá o “Minha Casa, Minha Vida”, do governo Lula.

Segundo o ministério do Desenvolvimento Regional, a meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, o que será possível com a redução na taxa de juros para a “menor da história” do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) além de mudanças na remuneração do agente financeiro.

Em rápido discurso, o presidente Jair Bolsonaro ressaltou que a responsabilidade de aprovação da proposta é do parlamento. “A bola agora está com o Parlamento, Ricardo Barros e Eduardo Gomes”.

“Gostaria de cumprimetar os ministros que trabalham incansavelmente nessa questão bem como nosso parlamento que agora recebe essa MP e a aprovará com toda certeza e se for o caso, farão aperfeiçoamento. Assim é que se fazem as leis, assim é que nós nos apresentamos para atender a nossa sociedade”, declarou.

Bolsonaro também falou sobre a dificuldade dos brasileiros na aquisição da casa própria e citou um exemplo pessoal. “Deixei a minha casa aos 16 anos de idade. Na época, meu pai, com sete filhos, não tinha uma casa própria. Teve anos que nos mudamos três vezes dentro da mesma cidade”, contou.

O chefe do Executivo também prestou homenagem ao Dia do Soldado e defendeu a participação de militares na política declamando uma frase de Duque de Caxias, patrono do Exército.

“Hoje, 25 de agosto, Dia do Soldado. Tem uma célebre de Caxias nosso patrono. Ele disse: “Sigam-me os que forem brasileiros”. E para aqueles que teimam em achar que o militar não pode participar de política, aqueles poucos, uma frase também: “Minha espada não tem partido”. E eu complementaria: o partido de todos nós é o Brasil”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou da solenidade. Já o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o programa “leva em consideração a criatividade, a eficiência do serviço público e a necessidade de usar os recursos com proficiência e aplicar de tal maneira que faremos muito mais com muito menos”.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, ressaltou que o programa é uma "melhora daquilo que já existe". "Você não precisa reinventar a roda, o que é fundamental é melhorar a eficiência de coisas que já funcionam."

Casa Verde e Amarela
De acordo com a pasta, as regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5% para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil e 0,25% para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil por mês. Nesses locais, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano para cotistas do FGTS e, nas demais regiões, a 4,5%.

Pró-Brasil
Também estava previsto para esta terça-feira o anúncio do megapacote do Pró-Brasil. No entanto, o governo decidiu adiar o lançamento. A decisão foi tomada durante reunião, ontem (24), entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O motivo do adiamento é que o conjunto de medidas, que inclui o programa Renda Brasil, ainda não está concluído. Também não se chegou a um consenso sobre o valor a ser pago na extensão do auxílio emergencial. Guedes avalisou a quantia de R$ 270, mas Bolsonaro acredita que o valor deve ficar em R$ 300.


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Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático Presidente Lula visita p...