O embaixador lembrou que soluções pela força não interessam a países desarmados, como o Brasil
O embaixador Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, afirmou que a posição do Brasil na guerra da Ucrânia deve ser a defesa intransigente da paz e do respeito ao direito internacional. "O ex-presidente Lula condena a guerra. Com ele na presidência, o Brasil faria parte de um grupo de países dispostos a mediar o conflito", afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247. "Ao Brasil, interessa a paz e o respeito ao direito internacional", afirma.
Segundo ele, só haverá solução negociada. "Ninguém vencerá esta guerra", afirmou. Na entrevista, Celso lembrou as origens da guerra. "Sou crítico da invasão e da ação unilateral da Rússia, mas a OTAN teve grande parcela de responsabilidade", pontua. Celso também apontou uma possível solução. "A Rússia nunca invadiu o Ocidente, mas o Ocidente invadiu a Rússia várias vezes. A saída pode ser a Ucrânia na Europa, mas fora da OTAN", diz ele. Brasil247