segunda-feira, 11 de julho de 2022

Anitta declara apoio a Lula no primeiro turno: "não tem outra opção"

 Após assassinato de militante do PT por terrorista bolsonarista, popstar disse que a violência a fez mudar de posição

(Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação)

A popstar Anitta declarou apoio ao ex-presidente Lula nas eleições presidenciais, após ter defendido um "meio-termo" para derrotar Jair Bolsonaro nas urnas.

A cantora disse que a agressividade dos bolsonaristas, ilustrada pelo ato terrorista de um apoiador do chefe de governo que assassinou um militante petista em Foz do Iguaçu (PR), a fez mudar de posição. 

"Se não houvesse uma morte envolvida neste caso do apoiador de Lula que foi atacado por um bolsonarista eu diria que a burrice dessas pessoas chega a ser engraçada. Mas não. É apavorante", escreveu Anitta, no Twitter.

"Pois muito que bem. Eu havia falado aqui nas redes que não apoiaria lula nas eleições por querer algo novo e diferente para que o Brasil experimente um meio-termo entre os ideais da população dos dois lados e realmente pudesse tentar algo diferente do que já tivemos no passado", seguiu. 

"Mas a postura extremamente agressiva e antidemocrática dessa gente não me deixa outra opção. É 'Lula-lá'... seus burros, agressores, autoritários e violentos". 

Ainda no Twitter, Anitta disse preferir derrotar o bolsonarismo já no primeiro turno, e disse que lutará "por uma novidade na política presidencial brasileira nas próximas eleições". Confira algumas postagens da cantora:

 

 

 

Argentina prende ex-militares por crimes durante a ditadura

As sentenças determinadas por um tribunal federal de Buenos Aires incluem condenações por desaparecimentos, homicídios, tortura e o sequestro de crianças

Ex-general Santiago Riveros (Foto: REUTERS/Enrique Marcarian)


Um juiz argentino sentenciou 19 ex-militares à prisão nesta quarta-feira por crimes contra a humanidade cometidos durante a brutal ditadura militar do país nos anos 1970 e 1980, incluindo pelo sequestro de trabalhadores de uma fábrica de automóveis.

As sentenças determinadas por um tribunal federal de Buenos Aires incluem condenações por desaparecimentos, homicídios, tortura e o sequestro de crianças. Os crimes foram cometidos contra cerca de 350 vítimas durante o regime militar que governou o país entre 1976 e 1983.

A ditadura deixou aproximadamente 30.000 pessoas desaparecidas, segundo grupos de direitos humanos, embora a determinação de números exatos permaneça um tema de discussão.

O ex-general Santiago Riveros, anteriormente condenado em outros julgamentos por violações de direitos humanos, estava entre os sentenciados. Ele foi sentenciado a cumprir prisão perpétua após ser declarado culpado de mais de uma centena de crimes, incluindo sequestro, estupro e assassinato, segundo o veredicto desta quarta.

As condenações também abrangeram acusações de que sete trabalhadores foram sequestrados em uma fábrica da Mercedes Benz nos subúrbios de Buenos Aires a partir de 1976 pelas forças militares com o apoio de executivos da empresa.

Um representante local da Mercedes Benz não respondeu de imediato ao pedido por comentário. (Reuters)


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Justiça acolhe ação por falas de Piquet sobre Hamilton; pedido de indenização é de R$ 10 milhões

RACISMO E HOMOFOBIA 

Entidades cobram punição por dano moral coletivo


                        Por Pedro Beija, com agências
Nelson Piquet e Lewis Hamilton - Foto: Reprodução

Foi aceita, nesta segunda-feira (11), pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a ação civil pública ajuizada por quatro entidades contra o ex-piloto Nelson Piquet, pelas falas racistas e homofóbicas acerca do piloto britânico Lewis Hamilton.

Em entrevista realizada no fim de 2021, ao canal “Motorsport Talks”, o brasileiro se referiu ao heptacampeão mundial de Fórmula 1 como “neguinho” e que “devia estar dando mais c* naquela época”. Agora, Piquet tem até 15 dias para apresentar uma contestação. 

As entidades Educafro, Centro Santo Dias, Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH) pedem indenização no valor de R$ 10 milhões para a população negra, por “reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+, e ao povo brasileiro de modo geral”. 

O documento afirma ainda que as "ofensas injuriosas, humilhantes e vexatórias, de cunho racista e homofóbico, vociferadas publicamente pelo réu" violam normas que protegem a honra e dignidade da pessoa humana, assim como aquelas que protegem a população negra contra o racismo.

Ainda na ação, é pedido que Piquet seja obrigado a cumprir duas medidas: publicar em nota pedido público de desculpas e, em caso de voltar a dar declarações com teor racista ou homofóbico, pagar multa no valor de R$ 100 mil por ocorrência.

Depois que a entrevista viralizou, a repercussão internacional foi extremamente negativa a Piquet. Na semana passada, a Fórmula 1, a FIA e a Mercedes publicaram comunicados condenando a atitude do tricampeão. Hamilton também se manifestou, afirmando que é necessária uma mudança profunda de mentalidade, e outros pilotos, como Sebastian Vettel, ex-pilotos e organizações saíram em defesa dele.


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Justiça decreta prisão preventiva de terrorista bolsonarista que assassinou Marcelo Arruda

Informações dão conta de que Jorge José da Rocha Guaranho, atingido por disparos de defesa de Arruda, está internado na UTI.

Bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho, que matou Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Justiça decretou nesta segunda-feira (11) a prisão preventiva do terrorista bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho pelo assassinato de Marcelo Arruda, militante do PT, em Foz do Iguaçu (PR).

Durante o último final de semana, Guaranho invadiu a festa de aniversário de Arruda, com temática do PT, gritando palavras de apoio a Jair Bolsonaro (PL) e disparando para dentro da festa, tendo acertado dois tiros em Arruda. O petista, que era guarda municipal, conseguiu fazer disparos de defesa contra Guaranho, que sobreviveu e está internado na UTI.

O anúncio foi feito em coletiva do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã desta segunda (11).

As investigações, informou o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça, contarão com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte das investigações.
"Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar ali fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar. [...] Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. [...] Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. [...] Quanto antes esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis." Brasil247.




Alexandre Silveira apresenta projeto de lei contra intolerância política

                      Por: Ana Mendonça - Estado de Minas

foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) apresentou, nesta segunda-feira (11), novo projeto de lei que altera o Código Penal para agravar a pena de crime de homicídio quando praticado por questões de intolerância política.


Atualmente, a pena de reclusão é de 6 a 20 anos. Segundo o projeto de lei, a pena seria aumentada para 12 a 30 anos.

“O Brasil passa por um momento de extrema polarização política. Atos extremos motivados por diferentes ideologias políticas ou partidárias agridem não só a vítima e seus familiares, mas também nossa tão preciosa democracia. Precisamos sinalizar para nossa sociedade que o Congresso Nacional não coaduna com nenhum tipo de intolerância, seja ela de gênero, religiosa, ou por razões ideológicas, políticas ou partidárias”, disse Silveira.

Para Silveira, a pena deve ser maior para evitar crimes como o assassinato do guarda civil petista Marcelo Arruda, morto pelo policial penal bolsonarista José Guaracho.

 “Hoje as pessoas têm medo de sair na rua com a camisa ou a bandeira de seu candidato, com um simples bóton, ou de adesivar seu carro. Temem, por isso, serem agredidas, violentadas ou mesmo mortas. O que era para ser a grande festa da democracia – a eleição – tem, infelizmente, se tornado motivo de temor”, disse.

Ainda segundo o senador, o povo não pode permitir que isso aconteça. “Precisamos inibir ações que atentem contra a democracia e contra a liberdade do cidadão de manter suas crenças e ideologias políticas e poder se expressar sem temer por sua vida.”

Assassinato no Paraná
 
Marcelo Aruuda morreu na noite de sábado (9) em Foz do Iguaçu, cidade do Paraná, durante uma festa de aniversário temática do Partido dos Trabalhadores (PT)

O aniversariante comemorava os 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
 
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal.

Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.


CRIME - "Ele gritava que ia matar todos os petistas", diz filho de militante assassinado em Foz do Iguaçu

 

Após ser atacado, Marcelo Arruda teria reagido com cinco tiros, o que também levou o agressor à morte


                            Por Agência O Globo

Filho do guarda municipal Marcelo Arruda, ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT em Foz do Iguaçu (PR), o vendedor Leonardo Arruda, de 26 anos, relatou ao GLOBO os momentos de terror durante a comemoração do aniversário de 50 anos de seu pai. Marcelo Arruda foi assassinado na madrugada deste domingo após um homem, identificado como o policial José da Rocha Guaranho, invadir a comemoração.

Guaranho, que seria um simpatizante de Jair Bolsonaro, teria interrompido o evento, com tema do PT, e atirado três vezes contra Arruda, disse o partido, que divulgou nota sobre o caso nesta manhã.

Após ser atacado, Marcelo Arruda teria reagido com cinco tiros, o que também levou o agressor à morte.

- O bolsonarista apareceu do nada. Ninguém conhecia ele. Ele gritava que ia matar todos os petistas, gritava palavras de ordem e ‘“aqui é Bolsonaro”. Ele chegou a apontar a arma pela primeira vez para o meu pai. A esposa dele tentou evitar que ele fizesse um primeiro disparo. Ele prometeu que ele ia voltar, e ele voltou logo depois já atirando. Ele acertou três tiros no meu pai. Pelo ódio dele, parecia que ia matar todo mundo. Mas meu pai conseguiu evitar o pior, antes de morrer — narra Leonardo ao GLOBO.

O vendedor conta que amigos de seu pai vieram de outras cidades para comemorar o aniversário de 50 anos.

— O ambiente estava maravilhoso. O tema era sobre o PT, partido que ele se identifica, que ele gosta. Nós vivemos num país democrático e devia ser assim. Uma pessoa não pode morrer por causa de uma questão política. Eu penso o seguinte: fez a festa do PT, Lula, que haja respeito. Se outra pessoa faz um aniversário com tema Bolsonaro, que respeite também. Não precisa ir num aniversário do rival e matar ele. Cada um comemora do jeito que quiser. A gente estava numa associação, num ambiente tranquilo — lamenta.

O guarda municipal deixa quatro filhos. Leonardo é o mais velho, de 26 anos, e o mais novo, uma menina que tem apenas dois meses de vida.

— A pessoa estava tomada pelo ódio. Não pensa na família dele, nem na minha. Ele matou enquanto gritava aqui é Bolsonaro, aqui é mito. Estamos todos muito apavorados.


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Mídia chinesa diz que departamentos de inteligência dos EUA devem parar de produzir mentiras contra o país

Christopher Wray, chefe do FBI, dos EUA, e Ken McCallum, diretor-geral do MI5 do Reino Unido, disseram que a China representa uma ameaça

(Foto: Reuters)

A China e a Alemanha assinaram no dia 7 um acordo de cooperação de cerca de 200 milhões de euros. Isso não só é um bom exemplo do otimismo dos investidores estrangeiros sobre o mercado chinês, como também uma forte resposta às mentiras produzidas pelos departamentos de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido.

No dia 6, numa coletiva de imprensa realizada em Londres, Christopher Wray, chefe do FBI do EUA, e Ken McCallum, diretor-geral do MI5 do Reino Unido, disseram que a China representa uma ameaça econômica e está tentando roubar propriedade intelectual e influenciar a política ocidental. Eles destacaram os esforços somados pelas duas agências para enfrentar o que eles alegam ser “o desafio mais sério” envolvendo espionagem e hackers financiados pelo governo chinês.

No mesmo dia, departamentos de inteligência dos EUA emitiram um aviso antiespionagem contra a China para os funcionários dos governos locais e líderes empresariais.

Vale lembrar que no ano passado, departamentos de inteligência norte-americanos realizaram o rastreamento sobre a origem do Covid-19. No final, acabou em fracasso, sendo motivo de escárnio no mundo. Já em 2018, quando o governo Trump iniciou a guerra comercial contra a China, a parte norte-americana já difamou a China de “roubar tecnologias ocidentais”. Em novembro daquele ano, o governo estadunidense lançou um “Plano de Ação contra China”, exigindo que os tribunais de 94 lugares do país oferecessem anualmente pelo menos um caso contra a China, para tentar provar o crime de espionagem econômica da China. No entanto, há mais de três anos que o objetivo não foi realizado e, em fevereiro deste ano, os EUA pararam esse plano. 

No caso Edward Snowden, já foi provado que os EUA realizaram por um longo período espionagem contra a empresa chinesa Huawei. As acusações de Washington contra Pequim não foram provadas, mas há muitas evidências de que os EUA fizeram espionagem econômica e hacking. 

Segundo o ranking divulgado da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, o índice de inovação da China subiu do 34º lugar em 2012 para 12º lugar em 2021. Na última década, os chineses conseguiram importantes avanços em novas e altas tecnologias com seus próprios esforços. Isso é um fato reconhecido pelo mundo inteiro. Por isso, os departamentos de inteligência dos EUA e do Reino Unido devem parar de produzir mentiras e difamações contra a China. - Rádio Internacional da China.


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Crime de bolsonarista contra dirigente do PT repercute no exterior

Assassinato marca “escalada de violência” no Brasil, dizem agências noticiosas internacionais

10/07/2022 REUTERS/Christian Rizz (Foto: STRINGER/Reuters)

O jornalista Nelson de Sá informa em sua coluna na Folha de S.Paulo que o assassinato de um dirigente petista por um militante bolsonarista teve ampla repercussão na mídia estrangeira.

"A cobertura externa dos ataques à campanha petista já vinha crescendo, com relatos como 'Polícia prende homem que jogou explosivo no comício de Lula', na Bloomberg, e 'Ex-presidente passa a usar colete à prova de balas', do argentino Ámbito Financiero a portais chineses como Sina Finance", escreve o jornalista.

Com o assassinato em Foz do Iguaçu, a Reuters despachou, para ampla reprodução em publicações dos EUA e da Europa, a reportagem "Dirigente de partido no Brasil é morto a tiros em meio a escalada da violência política pré-eleitoral". A agência assinala que se trata de "um mau presságio" para a eleição presidencial no país. 

A agência France Presse também despachou, para reprodução em jornais como Le Figaro que o "Partido de Lula denuncia assassinato de um de seus ativistas". Observa que "o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro facilitou o acesso a armas desde que chegou ao poder".

O atentado teve ampla repercussão na mídia argentina, com destaque na home page de jornais como o Clarín. No La Nación, destaca-se "Apoiador de Bolsonaro assassina um apoiador de Lula em Foz do Iguaçu". No Página/12, "Bolsonarista matou a tiros um dirigente do partido de Lula".

Também no espanhol El País, a notícia aparece em destaque: "Assassinado a tiros um dirigente do PT, pelas mãos de um bolsonarista". 247




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