quarta-feira, 20 de maio de 2020

MEC decide adiar Enem 2020 de 30 a 60 dias

                   
No cronograma antigo, a prova tradicional estava prevista para 1º e 8 de novembro

                 Por: Portal FolhaPE
Ministro da Educação, Abraham Weintraub
Ministro da Educação, Abraham WeintraubFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Educação decidiu adiar o Exame nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 em função dos impacto da pandemia do novo coronavírus. “As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais“, diz nota conjunta do Mec e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O cronograma inicial previa a aplicação do Enem 2020 impresso nos dias 1º e 8 de novembro. Já os participantes da versão digital, fariam a prova nos dias 11 e 18 de outubro. mais de 3,5 milhões de candidatos se inscreveram para o exame.

Para definir a nova data, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.
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Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelas redes sociais, o já falou sobre um possível adiamento do Enem. Em sua conta no Twitter, ele informou que a decisão ocorre “diante dos recentes acontecimentos no Congresso” e após conversas com líderes do centrão.

A Câmara dos Deputados está pautada para votar hoje requerimento de urgência para a votação do projeto de lei (PL) 2623/2020, que adia o Enem enquanto durarem as medidas sanitárias emergenciais decorrentes da pandemia do novo coronavírus, mas com o adiamento anunciado pelo próprio MEC, há a possibilidade de a pauta ser derrubada.

Justiça

A realização do Enem também foi alvo de questionamentos judiciais. Nesta segunda-feira (18) a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região pedindo que a decisão de manter o exame durante a pandemia do novo coronavírus seja revista. Em abril, o órgão conseguiu uma liminar favorável ao adiamento das datas da prova, mas a medida foi derrubada pelo desembargador Antônio Cedenho atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).




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Pernambuco registra 1.318 novos casos de Covid-19 e 93 óbitos

                   Por:Diário de Pernambuco

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (20), 1.318 novos casos da Covid-19 em Pernambuco. O estado também confirmou laboratorialmente 93 óbitos.
Entre os confirmados hoje, 518 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 800 como leves. Agora, Pernambuco totaliza 22.560 casos já confirmados, sendo 11.018 graves e 11.542 leves.
O estado também totaliza 1.834 mortes pela Covid- 19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.




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Foto de criança rezando ajoelhada em rua deserta no Peru viraliza na web

                  (Foto: Claudia Alejandra/Reprodução/Facebook)Foto: Claudia Alejandra/Reprodução/Facebook
A imagem de um garoto de 6 anos rezando ajoelhado em uma rua da cidade de Guadalupe, no Peru, viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Alen Castañeda Zelada rezava na frente da casa dos avós, isolados por causa da pandemia da Covid-19.
 
A responsável pela foto é Cláudia Mora Abanto, que é vizinha do garoto. “Eu fiquei com um sorriso no rosto, com a fé e a esperança a mil, mas, sobretudo, encantada de testemunhar o amor e a confiança desse menino em Deus”, escreveu em uma rede social, onde postou a foto.

Fernanda contou que conversou com o menino e perguntou o motivo de estar rezando na rua. "Em sua inocência, ele respondeu que estava fazendo um pedido a Deus e que foi à rua porque em sua casa havia muito barulho, que assim, seu desejo não ia se cumprir”, escreveu.

Após a repercussão da foto, o pequeno Alen foi entrevistado pelo jornal peruano RPP  e revelou que estava rezando para que Deus "cuide daqueles que estão com esta doença". "Estou pedindo que ninguém saia, muitas pessoas idosas estão morrendo com esta doença", disse.

Abraham Castañeda Malca, pai do menino, acrescentou ao meio peruano. “Somos uma família católica e fiquei bastante surpreso porque, imaginem-se, com tantas coisas que estão acontecendo neste mundo: a pandemia e vendo tantas pessoas morrendo. Foi realmente uma surpresa. Meu filho é um garotinho de seis anos e eu não pensava que ele iria reagir assim, foi surpreendente para todos nós”.

O Peru tem 99 mil casos confirmados de coronavírus e 2.914 mortes, segundo o último balanço do órgão de saúde local.(Por: Correio Braziliense)




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Comércio no Centro de Juazeiro é autuado e interditado por descumprir decreto

                    Via:Carlos Britto
Foto: Ascom

Na tarde desta terça-feira (19) as equipes de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb) de Juazeiro (BA), em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Polícia Militar (PM), flagraram um estabelecimento comercial, não autorizado, em pleno funcionamento. Os serviços considerados como não essenciais estão autorizados a funcionar internamente para atender a compras online. De acordo com o coordenador de ordenamento urbano, Marcos Leite, o estabelecimento, voltado para o comércio de bolsas e bijuterias tinha sido interditado no dia anterior por descumprir as determinações do decreto.
“Ontem estivemos no estabelecimento e interditamos o mesmo, pois o proprietário já havia sido orientado anteriormente. Hoje ele violou o lacre de interdição e pôs o comércio em funcionamento. Além de interditarmos o estabelecimento, novamente, o proprietário foi autuado e multado em 10 VRF (Valor de Referência Fiscal), um VRF tem o valor de R$ 133,17”, explicou o coordenador.
O titular da Semaurb, Gilson Araújo, destacou que a intenção da gestão municipal não é a de multar nenhum comerciante, e sim orientar para que entenda a importância das medidas que estão sendo adotadas. “Nosso papel nesse momento de pandemia é o de orientar, ordenar, para que possamos conseguir que a contaminação não se espalhe e assim o sistema de saúde não seja sobrecarregado como vem acontecendo no mundo todo. A população precisa entender que medidas como o fechamento do comércio têm como objetivo evitar aglomeração de pessoas, a fim de impedir a propagação do novo coronavírus (Covid-19)”, frisou.
Desde a publicação do primeiro decreto as equipes de fiscalização estão nas ruas, e de lá para cá mais de 1.500 estabelecimentos comerciais, da sede e zona rural, foram orientados a fechar suas portas e suspender o atendimento. De acordo com o decreto 378/2020, assinado pelo prefeito Paulo Bomfim e publicado no Diário Oficial do Município no dia 8 de maio, ficou prorrogado até o dia 30 de maio o fechamento do comércio em geral.
Os estabelecimento que podem ficar abertos são: farmácias, supermercados, mercadinhos, padarias, açougues, casas de ração animal, lojas de defensivos e insumos agrícolas, lojas de material hospitalar, produtos de higiene e limpeza, depósitos de água e de gás de cozinha, casas de material de construção, feiras livres e mercado municipal, bem como postos de combustíveis, preservando em todos os casos, o distanciamento e limite mínimo de pessoas em cada ambiente.

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Ministério da Saúde libera uso de cloroquina em casos leves

A determinação do Ministério afirma que o uso está condicionado à autorização do paciente

                 Por: Portal FolhaPE com informações da Folhapress
Hidroxicloroquina
HidroxicloroquinaFoto: Divulgação/MS

O Ministério da Saúde protocolou, na manhã desta quarta-feira (20), a autorização do uso da cloroquina em tratamentos de casos leves da Covid-19. A liberação, assinada pelo ministro-interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, recomenda o uso da combinação da cloroquina e da hidroxicloroquina, apesar de não haver comprovação científica que garanta a eficácia do uso do medicamento para o tratamento do coronavírus.

No documento divulgado pelo Ministério da Saúde, o órgão reconhece que "não há meta-análise de ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o benefício inequívoco dessas medicações no tratamento da Covid-19". A determinação ainda afirma que o uso está condicionado à autorização do paciente.

A decisão ocorre sem que haja evidências científicas de eficácia e em meio a alertas de especialistas sobre riscos do uso do medicamento para uso em situações não comprovadas. Até então, o protocolo adotado pelo Ministério da Saúde previa o uso do medicamento apenas por pacientes graves e críticos e com monitoramento em hospitais.

Já o novo modelo traz "orientações" de uso também para pacientes com quadros leves da Covid-19 e traz dosagens específicas. O documento prevê a indicação de cloroquina com azitromicina, com dosagens diferentes conforme a sequência do tratamento e o quadro do paciente.

A indicação deve ficar a critério médico e ocorrer após análise de exames. "Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da COVID-19", aponta. "Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente", completa.

Para isso, o paciente deve assinar um termo de consentimento que afirma que a cloroquina e hidroxicloroquina podem causar efeitos colaterais "como redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, e alterações visuais por danos na retina". O termo frisa ainda que "não existe garantia de resultados positivos, e que o medicamento proposto pode inclusive agravar a condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos".

A divergência em torno do uso da cloroquina é apontada como o principal motivo da saída do ex-ministro Nelson Teich, que pediu demissão na última sexta-feira (15).
Dias antes, Bolsonaro havia deixado claro que faria a mudança no protocolo, mesmo sem concordância do ministro. "Votaram em mim para eu decidir e essa questão da cloroquina passa por mim", afirmou em teleconferência com empresários. "Não pode mudar o protocolo agora? Pode mudar e vai mudar", declarou na ocasião.

A possibilidade de mudança no protocolo gerou reação entre entidades da área médica. Um documento divulgado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia recomenda a não utilização de hidroxicloroquina, cloroquina e de suas associações com azitromicina na rotina de tratamento da Covid-19. Médicos que atuam na rede pública também vêm relatando temor de que a mudança aumente a pressão pela indicação do medicamento.

Antes de deixar a pasta, Teich também já havia alertado para a falta de evidências científicas no uso do tratamento. "Cloroquina hoje ainda é uma incerteza. Houve estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário", disse no fim de abril.

Uma primeira versão do documento foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira pelo ministro da Saúde interino, o general Eduardo Pazuello.
Horas depois, em live transmitida nas redes sociais, Bolsonaro informou que o documento seria divulgado nesta quarta e que o modelo não obrigaria o paciente a ser medicamento com a substância, mas daria a liberdade para que ele use o remédio quando necessário. "O que é a democracia? Você não quer? Você não faz. Você não é obrigado a tomar cloroquina", disse. "Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína", ironizou, referindo-se a uma marca de refrigerante.

Segundo o Ministério da Saúde, o documento divulgado nesta quarta segue parecer do Conselho Federal de Medicina. Ainda em abril, o conselho emitiu uma autorização para que médicos pudessem prescrever o medicamento também para casos leves e uso domiciliar, mediante termo de consentimento do paciente ou familiares. A autarquia justificou o aval devido à ausência de outros tratamentos disponíveis, embora sem evidência científica. A medida, no entanto, aumentou a pressão do Planalto por mudanças no protocolo, até então rechaçadas pelo ex-ministro.

Indicada para tratamento de doenças como malária, artrite e lupus, a cloroquina passou a chamar atenção após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que o medicamento poderia ter resultado positivo para o coronavírus.
Trump disse na segunda-feira (18) que está tomando hidroxicloroquina como prevenção contra o coronavírus. Não há, porém, evidência científica de que o remédio tenha eficácia no tratamento de Covid-19 nem que sirva como barreira contra a infecção pelo vírus.

No fim de abril, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês), dos EUA, contraindicou o uso da associação de hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19 fora de ensaios clínicos. Um dos maiores estudos feitos até agora também não encontrou redução de mortalidade por Covid-19 entre pessoas que foram medicadas com hidroxicloroquina. A pesquisa com 1.438 pacientes foi publicada na segunda (11) na revista Jama (Journal of the American Medical Association), um dos principais periódicos médicos do mundo.

Outra grande pesquisa, com 1.376 pacientes de Nova York, publicada no The New England Journal of Medicine, outro respeitado periódico científico, também apontou que não foram encontradas evidências de que o uso da hidroxicloroquina influencia na redução de mortes ou nas intubações.




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Regina Duarte deixa Secretaria Especial de Cultura


Cerimonia de  posse da no Secretária Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Regina Duarte
Antônio Cruz/Agencia Brasil

Atriz assumirá a Cinemateca em São Paulo

Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

A atriz Regina Duarte deixará a Secretaria Especial de Cultura do governo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (20) pelo presidente Jair Bolsonaro, depois de uma reunião pela manhã com a secretária.
“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o governo e a cultura brasileira, assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, anunciou o presidente pelo Twitter.
Na mesma publicação, Regina Duarte aparece em um vídeo ao lado do presidente comemorando a mudança. “Acabo de ganhar um presente, que é o sonho de toda pessoa de comunicação, de audiovisual, de cinema, de teatro. Um convite para fazer Cinemateca, que é um braço da cultura que funciona em São Paulo. É um museu de toda filmografia brasileira. [Vou] ficar ali secretariando o governo, dentro da Cultura na Cinemateca. Pode ter presente melhor que esse? Obrigada, presidente!”, ressaltou a atriz, acrescentando que sente falta da vida na capital paulista com seus filhos e netos.
Ainda no vídeo, em tom de brincadeira, Regina pergunta ao presidente se ela estaria sendo ¨fritada¨ por ele, como afirmam vários veículos de imprensa. “Toda semana tem um ou dois ministros que, segundo a mídia, estão sendo fritados. O objetivo é desestabilizar a gente e tentar jogar o governo no chão. Jamais vou fritar você”, respondeu, bem-humorado, Bolsonaro.
O nome do indicado a ocupar a Secretaria Especial de Cultura ainda não foi anunciado.

Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias

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 Edição: Fernando Fraga

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