quinta-feira, 3 de junho de 2021

Pronunciamento do governador Paulo Câmara

        Por: Diário de Pernambuco


“Quero dizer aqui que após analisar incessantemente imagens, relatos e vídeos de todo o ocorrido na manifestação do último sábado, conversei com o secretário de Defesa Social e o comandante da PM sobre minha posição de que aquela ação não condiz com as tradições e valores da Polícia Militar de Pernambuco, uma instituição quase bicentenária e de tantos serviços prestados à nossa população.

O coronel Vanildo colocou seu cargo à disposição, aceitei e anuncio agora que o novo comandante da PM será o Coronel Roberto Santana.

A investigação em torno do caso continua. Hoje afastamos mais dois oficiais, além dos cinco afastados ainda no sábado. Vamos acompanhar a apuração de perto até a sua conclusão.

Quero registrar meu agradecimento ao coronel Vanildo pelos anos de dedicação ao Pacto pela Vida e ao nosso governo e conto com o trabalho do coronel Roberto para que tenhamos sempre uma polícia dura contra o crime, mas que seja guardiã dos direitos humanos e da cidadania.

Não uma polícia que atire no rosto das pessoas ou que impeça alguém ferido de ser socorrido, mas uma polícia que represente os anseios de uma sociedade pacífica, plural e democrática. Esses princípios são inegociáveis e deles jamais vamos abrir mão!

Muito obrigado!”




Tarifa de energia fica mais cara

 Aneel aciona bandeira vermelha 2 para o mês de junho

Falta de chuva deve fazer com que contas de luz fiquem mais caras


Foto: reprodução Youtube

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na noite desta sexta-feira (28) que a bandeira vermelha, no patamar 2, será acionada no mês de junho. Isso representa um custo de R$  A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido, fazendo com que as contas de luz fiquem mais caras. 

Segundo nota da Aneel, o mês de maio foi o primeiro da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) e registrou "condições hidrológicas desfavoráveis". Nesta sexta-feira, o Sistema Nacional de Meteorologia emitiu um alerta conjunto de emergência hídrica para a área da Bacia do Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. 

O mês de junho vai começar com os principais reservatórios do SIN em níveis mais baixos do que o ideal para esta época do ano, o que tende a significar redução da geração de energia por hidrelétricas e o aumento da geração por termelétricas, o que encarece o custo da produção.

"Essa conjuntura pressiona os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD), levando à necessidade de acionamento do patamar 2 da Bandeira Vermelha. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada", informa a nota.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel e sinaliza o custo real da energia gerada. Segundo a agência, a as cores verde, amarelo e vermelho (nos patamares 1 e 2) indicam ao consumidor se a energia custará mais ou menos em função do custo da geração e possibilitará que ele tome medidas para economizar no consumo ou efetuar um consumo mais consciente.

Em seu site, a Aneel dá dicas de como economizar energia, como tomar banhos mais curtos, usando o chuveiro na potência morna, deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo necessário e não colocar alimentos quentes dentro dela, juntar roupas para passar de um só vez e retirar aparelhos da tomada quando possível. (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fábio Massalli



BLOG DO BILL NOTICIAS

Panelaços tomam conta do país durante pronunciamento de Bolsonaro (vídeos)

 

(Foto: Fotos Publicas)

Durante pronunciamento de Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira, 2, panelaços em protesto contra o governo federal foram registrados em diversos bairros em várias cidades do Brasil.

Confira.


 

 

 

 

 

 

 

 

Jair Bolsonaro voltou a espalhar fake news sobre as estatais brasileiras em governos anteriores nesta quarta, em pronunciamento. 

Bolsonaro afirmou que "as estatais, no passado, davam prejuízo de dezenas de bilhões de reais, devido a corrupção sistêmica e generalizada", e citou a Caixa Econômica Federal como exemplo: "bateu recorde de lucro, mesmo reduzindo juros".

Em maio, Bolsonaro já havia feito tal alegação, que é falsa. No primeiro ano do governo Lula, em 2003, a Caixa teve o maior lucro de sua história até então.

"Em 2004, o banco voltou a ter lucro: 1,4 bilhão de reais. Em 2005, o lucro da Caixa subiu 46% em relação ao ano anterior e foi de 2,07 bilhões. Em 2006, novo recorde: 2,38 bilhões de lucro. Em 2007, 2,5 bilhões de reais de lucro. No ano de 2008, lucro líquido de 3,9 bilhões de reais, 62,3% superior ao registrado no ano anterior. Em 2009, lucro de 3 bilhões de reais. Em 2010, último ano do governo Lula, o lucro da Caixa subiu 25% em relação a 2009 e fechou o ano em 3,8 bilhões", relatou o site Socialista Morena à época. Brasil247.


BLOG DO BILL NOTICIAS

Governador recebe novo comandante da Polícia Militar de Pernambuco

            Por: Diario de Pernambuco

Hélia Scheppa/SEI

O governador Paulo Câmara recebeu, na manhã desta quarta-feira (2), no Palácio do Campo das Princesas, o novo comandante da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), coronel José Roberto de Santana. Ele substitui o coronel Vanildo Maranhão, que entregou o cargo ontem (1º de Junho). No encontro, foram pactuadas ações, tanto no âmbito do Pacto Pela Vida, como para a continuidade das investigações das cenas de violência da PMPE ocorridos durante a manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em favor de vacinas contra Covid-19, no último sábado (29), no Centro do Recife.

“A Polícia Militar vai continuar cumprindo o seu papel, protegendo o cidadão e atuando firmemente contra a criminalidade, mas, acima de tudo, respeitando as ações democráticas. O coronel José Roberto tem grande experiência e já atua há muitos anos na corporação. Ele sabe o que tem que ser feito para que Pernambuco possa avançar, fazendo com que a cultura da paz predomine no nosso Estado”, afirmou Paulo Câmara (PSB).

De acordo com o novo comandante, serão dias de muito trabalho, e com o apoio da corporação, dos oficiais e dos praças, o desafio será cumprido. “Juntos, faremos com que o Pacto Pela Vida alcance todas as metas e objetivos. A instituição Polícia Militar continuará garantindo a segurança e a cidadania do povo pernambucano”, disse o coronel José Roberto.

Por sua vez, o secretário estadual de Defesa Social, Antonio de Pádua, reiterou que o novo comandante é um grande conhecedor do Pacto Pela Vida e vem trabalhando nos últimos anos com muita dedicação à redução dos números da criminalidade no Estado. “Além de oficial, o comandante também tem experiência anterior em planejamento e estratégia”, finalizou Pádua. O secretário estadual da Casa Civil, José Neto, também participou da reunião.

PERFIL

O coronel José Roberto de Santana vinha exercendo a função de diretor de Planejamento Operacional da Polícia Militar, tendo como responsabilidade coordenar as quatro diretorias operacionais da corporação (DIM, DIRESP, DINTER I e DINTER II), correspondentes a um total de 51 unidades operacionais, entre batalhões e companhias independentes, de área e especializadas. Ele tem 31 anos de efetivo serviço à Polícia Militar, tendo sido declarado aspirante a oficial PM em 1992, pela Academia de Polícia Militar do Paudalho. Possui os seguintes cursos na área de Segurança Pública: Especialização em Gestão Governamental, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e Curso Superior de Polícia.

O coronel foi chefe da Unidade de Segurança do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, no período de 2001 a 2004; foi ajudante de Ordem do governador de Pernambuco no período de 2005 a 2006; e foi assistente do Comando Geral da PMPE, no período de 2011 a 2017. Possui ainda 14 condecorações de mérito.


Inflexão de Bolsonaro celebrando vacinas vem com atraso fatal e doloroso, afirma CPI da Covid

 

Senadores se posicionaram após pronunciamento do presidente


          Por Folhapress
Presidente da CPI, Omar Aziz - Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O grupo majoritário da CPI da Covid, formado por sete senadores, afirmou em nota que "a inflexão" do presidente Jair Bolsonaro celebrando vacinas em pronunciamento em cadeia nacional, nesta quarta-feira (2), ocorreu com "atraso fatal e doloroso”.

"O Brasil esperava esse tom em 24 de março de 2020, quando inaugurou-se o negacionismo minimizando a doença, qualificando-a de 'gripezinha'", escreveram os senadores.

Nesta quarta, Bolsonaro, em rede de rádio e televisão, afirmou que, neste ano, todos os brasileiros que quiserem serão vacinados, destacou o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) e voltou a criticar políticas de isolamento social.

"Neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados", disse o presidente. A declaração ocorre no momento em que o governo tenta contornar o desgaste causado causado pela CPI da Covid no Senado e por protestos de rua contra Bolsonaro.

"Um atraso de 432 dias e a morte de quase 470 mil brasileiros, desumano e indefensável. A fala deveria ser materializada na aceitação das vacinas do Butantan e da Pfizer no meio do ano passado, quando o governo deixou de comprar 130 milhões de doses, suficientes para metade da população brasileira", afirmaram os senadores após o pronunciamento.

O grupo afirmou que o presidente optou por desqualificar vacinas, "sabotar a ciência, estimular aglomerações, conspirar contra o isolamento e prescrever medicamentos ineficazes para a Covid-19”.

No pronunciamento, Bolsonaro, embora tenha iniciado o discurso lamentando as mortes pela Covid, voltou a reclamar das medidas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos.

"O nosso governo não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou o comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais", afirmou o presidente.

Para os senadores, o pronunciamento de Bolsonaro é consequência do trabalho da CPI e da "pressão da sociedade que ocupou as ruas contra o obscurantismo”.

"Embora sinalize com recuo no negacionismo, esse posicionamento vem tarde demais. A CPI volta a lamentar a perda de tantas vidas e dores que poderiam ter sido evitadas.”

A nota é assinada pelos seguintes senadores: Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente; Renan Calheiros (MDB-AL), relator.

Assinam também, em apoio: Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Braga (MDB-AM), membros titulares; e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE), suplentes. A CPI tem 11 titulares.

Leia a íntegra da nota dos senadores da CPI da Covid:

"A inflexão do Presidente da República celebrando vacinas contra a Covid-19 vem com um atraso fatal e doloroso. O Brasil esperava esse tom em 24 de março de 2020, quando inaugurou-se o negacionismo minimizando a doença, qualificando-a de 'gripezinha'.
Um atraso de 432 dias e a morte de quase 470 mil brasileiros, desumano e indefensável. A fala deveria ser materializada na aceitação das vacinas do Butantan e da Pfizer no meio do ano passado, quando o governo deixou de comprar 130 milhões de doses, suficientes para metade da população brasileira. Optou-se por desqualificar vacinas, sabotar a ciência, estimular aglomerações, conspirar contra o isolamento e prescrever medicamentos ineficazes para a Covid-19.
A reação é consequência do trabalho desta CPI e da pressão da sociedade brasileira que ocupou as ruas contra o obscurantismo. Embora sinalize com recuo no negacionismo, esse reposicionamento vem tarde demais. A CPI volta a lamentar a perda de tantas vidas e dores que poderiam ter sido evitadas.
Omar Aziz, presidente
Randolfe Rodrigues, vice-presidente
Renan Calheiros, relator
Membros efetivos:
Tasso Jereissati
Otto Alencar
Humberto Costa
Eduardo Braga
Suplentes:
Alessandro Vieira
Rogério Carvalho"


Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...