domingo, 28 de fevereiro de 2021

Tereza Campello: PEC do auxílio emergencial é uma chantagem inaceitável

 

(Foto: tereza/pt.org.com, fila/sinprafarmasp.org)

Ex-ministra do Desenvolvimento e Combate à Fome durante o governo Dilma Rousseff, a economista Tereza Campello alertou sobre a gravidade de que seja aprovada a PEC Emergencial, condicionada pelo governo ao fim de garantias constitucionais, como os pisos de gastos em educação e saúde. A matéria será votada no Congresso na próxima semana.

Campello descreve a situação como “malandragem” e “chantagem” com a população: “O que o governo está fazendo? Temos que tentar desmascarar a malandragem. O governo mais uma vez tenta se aproveitar da pandemia, tirar vantagem da tragédia, para aprovar a velha agenda deles, que é ultraneoliberal. Chama chantagem isso. Não tem outro nome. Eles juntaram todos os assuntos [PECs da educação e da saúde] e disseram: para aprovar o auxílio emergencial, temos que fazer outras coisas, como acabar com o piso da educação e da saúde, criar gatilhos que cortam o gasto público, proibindo a contratação de novos servidores. Isso é uma mudança completa na Constituição no meio de uma pandemia, chantageando o Congresso Nacional e a população”.

A ex-ministra também falou sobre o aumento da pobreza e da fome desde a retirada da ex-presidente Dilma do poder. “Tiraram a ‘fome’ do nome do ministério (Desenvolvimento Social e Combate à Fome, agora Cidadania) para esconder o problema da fome. Temos que combater a fome, que agora voltou com tudo. Já tinha voltado inclusive antes da pandemia. Em 2018, o Brasil já tinha voltado para o mapa da fome, no período Temer”, disse.

Tereza Campello notou ainda que, atualmente, mais de 5% dos brasileiros estão em situação de insegurança alimentar. “Existia uma tendência de redução da pobreza, da insegurança alimentar e da desnutrição, mas essa curva voltou a subir, pois a pobreza voltou, aumentou o desemprego, contando também com o aumento dos preços do arroz, feijão, óleo, da carne nem se fala (…). Mais de 5% dos brasileiros estão em situação de insegurança alimentar severa. A situação da pobreza e da insegurança alimentar está nos patamares de 2003”, completou.(247).


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NIGÉRIA - Novo sequestro em escola da Nigéria deixa mais de 300 jovens desaparecidos

 

Este é o mais recente caso de sequestro em massa para pedido de resgate na região. Foto: KOLA SULAIMON / AFP

Ao menos 317 jovens estavam desaparecidas após o ataque de homens armados na madrugada de quinta para sexta-feira (26) em uma escola do noroeste da Nigéria, onde os sequestros em larga escala de estudantes são cada vez mais frequentes.

As autoridades locais confirmaram à AFP o ataque no colégio de Jangebe, estado de Zamfara, por homens armados e o sequestro das estudantes. "Chegaram à escola em veículos e forçaram algumas garotas a seguir com eles", declarou Sulaiman Tunau Anka, porta-voz do governo local.

Horas depois, um porta-voz da polícia, Mohammed Shehu, afirmou que 317 jovens foram sequestradas e que uma equipe das forças de segurança foi enviada ao local; Um professor, que pediu para não ser identificado, afirmou que "mais de 300 jovens estão desaparecidas".

Outro professor disse que 600 adolescentes estavam nos dormitórios durante o ataque e que apenas 50 foram encontradas. Ele afirmou que as demais podem ter sido sequestradas, ou fugiram dos criminosos.

Este suposto sequestro é o mais recente caso de atos similares cometidos no centro e no noroeste da Nigéria por grupos criminosos que aterrorizam a população, roubam o gado e saqueiam os vilarejos.

Escalada 
Na semana passada, 40 pessoas (incluindo 27 estudantes) foram sequestradas em Kagara, no estado de Níger, região centro-oeste da Nigéria, e 344 adolescentes sofreram com o mesmo crime em dezembro, na localidade de Kankara, estado de Katsina.

No caso de Kagara, o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, determinou uma operação de resgate. No momento, negociações com os sequestradores estão em curso, mas os reféns ainda não foram libertados.

Os adolescentes de Kankara foram liberados após uma semana de cativeiro e de negociações entre os grupos criminosos e os governos locais.

A situação provocou uma comoção mundial e recordou o sequestro de mais de 200 adolescentes pelo grupo Boko Haram, em Chibok (nordeste), em 2014.

Os criminosos são estimulados pelos pedidos de resgate, mas alguns têm vínculos com grupos jihadistas presentes no nordeste da Nigéria.

Eles se escondem com frequência na floresta de Rugu, que passa por quatro estados: Katsina, Zamfara, Kaduna e Níger.

Há vários anos, praticam sequestros em troca do pagamento de resgate e atacam vilarejos, ou ônibus nas estradas. Nos últimos meses, intensificaram os ataques contra as escolas.

Para estes grupos, "o meio mais simples de conseguir dinheiro do governo agora é sequestrar estudantes", afirmou Idayat Hassan, diretora do Centro para a Democracia e o Desenvolvimento, após o sequestro de Kagara.

'O governo deve garantir a segurança das escolas de maneira urgente (...) porque, em caso contrário, os sequestros de Chibok e Kankara estimularão outros a agirem de maneira pior", completou.

A violência destes grupos deixou mais de 8.000 mortos desde 2011 e forçou mais de 200.000 pessoas a fugirem de suas casas, de acordo com um relatório do Crisis Group (ICG) publicado em maio de 2020.(Por: AFP).


Bolsonaro: Lockdown é 'politicalha' e quem adotar terá que bancar auxílio

 

Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta sexta-feira (26) dos estados que aderiram ao lockdown. Ele repetiu críticas, caracterizando a medida contra a Covid-19 como "politicalha". O mandatário disse ainda que o estado que aderir ao fechamento da economia após os novos quatro meses de auxílio emergencial, deverá "bancar" a ajuda. O chefe do Executivo voltou a dizer que o povo quer trabalhar e não aguenta mais ficar em casa. Vários estados estão adotando o lockdown, incluindo o DF por conta do aumento de casos do contágio pelo novo coronavírus e da lotação nas UTIs.


"A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos esse mal. Pode ter certeza. Agora, o que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é trabalhar. Essa politicalha do 'fique em casa, a economia a gente vê depois', não deu certo e não vai dar certo, Não podemos dissociar a questão do vírus do desemprego. São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxilio emergencial", afirmou, sendo ovacionado por apoiadores.

Bolsonaro disse ainda que os governadores "não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades".

O presidente relatou satisfação em voltar ao Ceará, onde iniciou a corrida presidencial. Ele bradou também que "não se entregará aos inimigos".

"É sempre uma satisfação voltar aqui para o nosso Ceará. A campanha de 18 de eleição começou aqui no Ceará. Nós sabíamos que não seria fácil, mas os inimigos podem ter certeza de uma coisa: nós não nos entregaremos. Estamos aqui hoje apresentando uma parte do serviço feito pelo ministro Tarcísio, da Infraestrutura. Como podem notar, um serviço de qualidade. Coisa que nunca teve aqui no Ceará", disparou.

Por fim, Bolsonaro disse que, em governos anteriores, havia desvio de dinheiro público em obras, mas que em seu mandato, isso "acabou".

"Aqui, de governos anteriores, tínhamos sim, desvio de dinheiro publico e obras mal feitas. Essa época acabou. Agradeço a todos vocês pelo apoio, pela consideração e pela confiança que depositam em nós, acreditando que nós podemos mudar o destino do Brasil. Estamos certos disso", concluiu.

Auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em live ontem (25), que o auxílio emergencial deverá voltar a partir de março, com quatro parcelas de R$ 250. 

"Eu estive hoje com o Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito. A partir de março por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Está sendo conversado ainda, em especial com os presidente da Câmara e do Senado, porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertamos que vai ser em conjunto, não vai ser só eu ou a equipe econômica, vai ser junto com o Legislativo também, que na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós", apontou.

O presidente disse ainda que o país está altamente endividado, mas que a extensão das parcelas servirá para ver se a economia "pega de vez". Ao final do período, Bolsonaro anunciou ainda que aguarda ter uma nova proposta para o Bolsa Família. (

Por: Correio Braziliense

 

Por: Ingrid Soares).





Rejeição a Bolsonaro chega a 43%; entre os jovens atinge 47%

 

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega - PR)

Pesquisa Exame/Ideia apontou que o governo Jair Bolsonaro tem 43% de rejeição (ruim/péssimo), mais de dez pontos percentuais acima do índice de aprovação (30%). 

De acordo com o levantamento, 25% dos brasileiros avaliam a gestão como regular e 2% não souberam responder.

Entre os jovens de 18 a 24 anos, 47% afirmaram que desaprovam o governo Bolsonaro.

Questionados sobre "a maneira como Jair Bolsonaro está lidando com seu trabalho como presidente", 41% disseram que não aprovam; 31% concordam; 24% acham regular e 4% não souberam responder.

Foram entrevistadas 1.200 pessoas. A pesquisa tem um nível de confiança de 95% e margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. (247).


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