sexta-feira, 25 de março de 2022

Datafolha: confiança nas urnas eletrônicas aumenta e chega a 82%

A confiança no sistema de votação eletrônico do Brasil aumentou mais de dez pontos percentuais na comparação com o levantamento anterior do instituto.

(Foto: ABr)

A pesquisa Datafolha, feita nos dias 22 e 23 deste mês, apontou que  82% dos entrevistados disseram confiar no sistema eletrônico de votação, e 17% afirmaram que não têm confiança. No levantamento anterior, feito em dezembro de 2020, a taxa de confiança era de 69%, ante 29% de céticos do sistema. 

Os eleitores também foram questionados se seria melhor o país voltar ao sistema de voto em papel. Para 77%, é melhor o Brasil continuar com urnas eletrônicas 77%, e 20% defenderam a volta da votação impressa. 

Foram entrevistados 2.556 eleitores em 181 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Investigações por ataques a urnas 

O aumento da confiança no sistema de votação brasileiro veio em um contexto de um governo, com alguns integrantes desconfiando da urnas eletrônicas. Jair Bolsonaro, por exemplo, já fez vários ataques à confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, o que motivou investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em março deste ano, o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito na Corte que investiga o vazamento de informações sigilosas de Bolsonaro, autorizou o envio de provas ao TSE. O inquérito apura o fato de Bolsonaro ter feito, em agosto de 2021, um vazamento de dados sigilosos de uma investigação da Polícia Federal que apura um ataque hacker ao TSE. Bolsonaro usou o caso para atacar a confiabilidade das urnas eletrônicas. 

No dia 31 de janeiro deste ano, a delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviou a Moraes a conclusão das investigações sobre o vazamento e apontou crime de Bolsonaro247


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Ator de Hulk pede registro do título de eleitor 'para derrotar Bolsonaro'

                       Por: Estado de Minas/Por: Ana Raquel Lelles

Foto: Reprodução / Agência Brasil/ Divulgação

O ator Mark Ruffalo, mais conhecido por interpretar o super-herói Hulk na franquia de filmes da Marvel, pediu para seus seguidores de 16 e 17 anos para tirarem o título de eleitor e “derrotar” o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais deste ano. Em sua publicação, o artista citou a derrota de Donald Trump, ex- presidente do Estados Unidos, nas eleições presidenciais de 2020 como um exemplo para ser seguido no Brasil.

“Em 2020, norte-americanos apenas derrotaram Donald Trump por causa do número recorde de eleitores que usaram seus direitos democráticos, principalmente pessoas jovens. Para derrotar Bolsonaro, brasileiros com idade entre 16 e 17 anos precisam registrar o Título de Eleitor para votar nas próximas eleições. Eles têm até dia 4 de maio para se inscrever no site ‘Olha o barulinho’.”, escreveu o ator com o link do site.

O site compartilhado por Mark faz parte da campanha que incentiva os adolescentes a tirarem o título de eleitor.

O norte-americano compartilhou uma publicação da cantora Anitta, que também incentivava os fãs a votarem nas eleições. A postagem de Mark conta com mais de 70 mil curtidas no Twitter. Já a publicação de Anitta tem 134 mil likes na rede social.
 
 
 

Em ato de filiação ao Solidariedade, Marília Arraes e Paulinho da Força defendem Lula na presidência

 

“Esse Lula não é propriedade de um partido”, alfinetou o presidente nacional do SD. 


                      Por Anna Tenório /Blog da Folha
Foto: Divulgação

O ato de filiação ao Solidariedade da deputada federal Marília Arraes, nesta sexta-feira (25), no Recife, contou com a presença do presidente nacional do partido, deputado federal Paulinho da Força. Em seus discursos, os dois parlamentares reforçaram várias vezes que o ex-presidente Lula (PT) vai compor o palanque de Marília Arraes, candidata ao Governo de Pernambuco. 

“Só tem um jeito de derrotar o bolsonarismo e é o presidente Lula”, destacou Paulinho da Força. “Esse Lula não é propriedade de um partido”, alfinetou o presidente nacional do SD. 

Depois que surgiu a informação sobre a saída de Marília Arraes do PT, o partido a indicou para a vaga de senadora na chapa majoritária do arco de alianças da Frente Popular, mas Marília não aceitou.

Em seguida, deu-se início a um debate sobre a presença do ex-presidente Lula (PT) na campanha. O PSB afirma que é o palanque legítimo porque compõe com o petista em Pernambuco, enquanto Marília explicou que, juridicamente, também teria direito à bênção do líder trabalhista porque SD e PT nacionalmente fazem parte da mesma coligação. 

A deputada federal Marilia Arraes, durante sua declaração inicial, também afirmou ser “muito grata ao PT” e cravou que sempre vai “estar ao lado de Lula”. 

De ontem
Nessa quinta (24), Marília Arraes expôs o embate e chegou a postar uma foto com o ex-presidente nas redes sociais. "Marília Arraes apoia Lula, incondicionalmente. Lula é patrimônio do povo. Não é propriedade de ninguém", diz a legenda.

Ainda ontem, de acordo com a nota encaminhada à imprensa pelo presidente do SD: "Nosso palanque será o do presidente Lula, em Pernambuco e no Brasil. De Pernambuco, com fé em Deus, nós só queremos dar boas notícias, para derrotar o fascismo e a incompetência que têm infelicitado o Brasil e Pernambuco. E a ele estará aberto até o último eleitor se manifestar nas urnas", disse o comunicado.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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