Aliado de Jair Bolsonaro foi detido após atirar contra policiais federais que foram prendê-lo na manhã desse domingo (23)
Roberto Jefferson e carro da Polícia Federal (Foto: Reprodução)
O ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson (PTB) teve sua prisão mantida pela Justiça após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (24).
O bolsonarista foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio por conta dos disparos de fuzil realizados contra agentes da PF antes de ser preso no domingo, informou a corporação.
Preso na penitenciária de Benfica, o aliado de Jair Bolsonaro será transferido para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gerincinó, no Rio de Janeiro.
O ex-deputado havia sido inicialmente preso em caráter preventivo em agosto de 2021 pela PF, por determinação de Moraes, em uma investigação que incitação ao crime e ataques a instituições.
Jefferson estava em prisão domiciliar desde janeiro e proibido de usar as redes sociais. No entanto, em um vídeo publicado nas redes, ele fez ofensas à ministra Cármen Lúcia, do STF, o que motivou a revogação de sua prisão domiciliar e a determinação para que fosse novamente preso. 247
"Por que o tratamento foi tão diferente daquele destinado a qualquer brasileiro?", questionou a jornalista em vídeo
Fátima Bernardes, Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Abr)
A jornalista e apresentadora Fatima Bernardes criticou nesta segunda-feira (24) o tratamento dado por Jair Bolsonaro ao seu aliado Roberto Jefferson, que atirou e lançou granada contra policiais federais neste domingo (23).
Em vídeo, Fatima questionou se um cidadão comum teria tido o mesmo tratamento que teve Roberto Jefferson se ele agisse como agiu.
"Será que nós receberíamos como tratamento o ministro da Justiça do Brasil acompanhando a nossa rendição? Ou será que isso aconteceu porque o ex-deputado Roberto Jefferson é aliado do nosso presidente? Vamos pensar sobre isso?", questionou a jornalista. "Por que o tratamento foi tão diferente daquele destinado a qualquer brasileiro?", acrescentou Fatima. Assista:
Roberto Jefferson é indiciado pela PF por 4 tentativas de homicídio após tiros de fuzil e granadas contra agentes
O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio por conta dos disparos de fuzil realizados contra agentes da PF antes de ser preso no domingo, informou a corporação.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição, Jefferson foi preso após várias horas de negociações com agentes da PF que foram até a casa do ex-deputado no interior do Estado do Rio de Janeiro para cumprir uma decisão que revogava a prisão domiciliar dele. Na chegada da PF, o ex-parlamentar lançou granadas e atirou contra os agentes, deixando dois policiais federais feridos.
Jefferson acabou sendo preso em flagrante devido ao ataque, o que gerou o indiciamento do ex-deputado, de acordo com a assessoria de imprensa da PF.
Os dois policiais federais feridos por estilhaços de granadas lançadas pelo ex-parlamentar estão fora de perigo.
Gustavo Cunha, advogado do ex-deputado, disse que Jefferson não tentou matar os policiais e fez os disparos "para dar susto".
"Entendo que o Roberto não tentou matar os policiais. Ele estava numa posição privilegiada, facilmente teria matado todos os policiais se quisesse. Não atirou neles, foi tiro para dar susto, tipo: ´sai daqui´“, afirmou o advogado.
O ex-parlamentar está detido em um presídio na zona norte do Rio de Janeiro passará por audiência de custódia nesta segunda. Segundo o advogado, dificilmente será concedido um habeas corpus.
"Quem continua como juiz dele é o Alexandre de Moraes. O Roberto Jefferson é um dos presos favoritos do Moraes“, afirmou o advogado, que contestou o mérito da prisão no âmbito do processo das chamadas milícias digitais.
"Há quatro meses o pleno do STF decidiu que os autos do processo deveriam baixar para a vara federal porque o STF não tinha competência. Há quatro meses o Roberto peticiona pedido e o Alexandre de Moraes ignora totalmente", disse.
O ex-deputado havia sido inicialmente preso em caráter preventivo em agosto de 2021 pela PF, por determinação de Moraes, em uma investigação que incitação ao crime e ataques a instituições.
Jefferson estava em prisão domiciliar desde janeiro e proibido de usar as redes sociais. No entanto, em um vídeo publicado nas redes, ele fez ofensas à ministra Cármen Lúcia, do STF, o que motivou a revogação de sua prisão domiciliar e a determinação para que fosse novamente preso. - (Reuters)
O levantamento para o Governo de Pernambuco realizado pela empresa Potencial Pesquisa, em parceria com a Folha de Pernambuco, aponta a candidata Raquel Lyra (PSDB) com 50,1% da intenção de votos estimulada. Marília Arraes (Solidariedade) aparece com 46,3%, configurando empate técnico no limite da margem de erro que chega a 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.
Mil pessoas, de todas as regiões do Estado, foram entrevistadas por telefone, entre os dias 19 de outubro e 24 de outubro de 2022.
Mulheres
Maioria dos que responderam o levantamento é mulher (53,6%), contra 46,4% de homens. O maior percentual (24,5%) se concentra na faixa etária de 45 a 59 anos e o menor (1,7%), entre 16 e 17 anos. A partir dos 70 anos, o eleitor não é mais obrigado a votar, mas 58 (5,8%) deles, até os 79 anos, e 2,6% com idade superior a 79 anos foram entrevistados. 20,7% têm de 25 a 34 anos e outros 20,7%, de 35 a 44. De 60 a 69 anos de idade, o índice chega a 10,6%; 8,4%, de 21 a 24 anos, e 5%, de 18 a 20 anos.
Entre as pessoas consultadas, 25,5% disseram ter ensino médio completo; seguidas por 24,1% com fundamental incompleto; e 15,6% com ensino médico incompleto; 10,9% delas apenas leem e escrevem; 7,9% têm o superior completo, enquanto 6,7% se declararam analfabetas; 4,8% fizeram o fundamental completo e 4,5% não concluíram o ensino superior.
Renda mensal
Sobre a renda mensal familiar, 594 pessoas (59,4%) afirmaram ter até dois salários mínimos como renda mensal; 271 recebem mais de dois e até cinco salários mínimos; 80 mais de cinco e até dez salários; e 55 entrevistados declararam renda mensal superior a dez salários mínimos. Maioria dos entrevistados (24,4%) vivem na Região Metropolitana; 17, 4% estão no Recife e 12% no Agreste Central. Na Mata Norte estão 8,2% dos consultados, enquanto 7,4% vivem no Agreste Meridional; 6,2% na Mata Sul e 6,2% no Agreste Setentrional. No Sertão foram 14,4%.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o nº PE-06181/2022
Após assistir a propaganda eleitoral, Jair Bolsonaro parece claramente irritado em vídeo que circula nas redes sociais
(Foto: Reprodução)
Está circulando nas redes sociais um vídeo em que Jair Bolsonaro (PL) está ao lado de apoiadores almoçando enquanto passa na televisão do restaurante uma peça publicitária da campanha do ex-presidente Lula (PT).
O vídeo viralizou nas redes sociais. “Queria deixar aqui meus parabéns para a equipe do Lula por ter estragado o almoço do Bolsonaro”, comentou cientista social Leonardo Rossatto no Twitter ao compartilhar o vídeo.
A peça em questão foi divulgada na televisão nesta segunda-feira, 24, e denuncia os ataques do governo Bolsonaro à população brasileira, em relação às aposentadorias, ao salário mínimo, entre outros pontos, reforçando que: “Bolsonaro nunca gostou do povo”.
Após assistir a propaganda eleitoral, Bolsonaro parece claramente irritado no vídeo que foi gravado. “Sem imprensa”, comenta o candidato do PL ao perceber que estava sendo gravado. 247
A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TSE sob o nº BR-03498/2022 e mostra também que 1,1% dos eleitores ainda não decidiu em quem votar para a Presidência da República; 0,3% não quis responder; 1,5% afirmou que vai anular o voto e 1,2% anunciou votar em branco.
As pessoas foram ouvidas em 75 dos 184 municípios pernambucanos: nove na RMR; 25 no Agreste; 13 na Zona da Mata e 28 no Sertão.
Percentuais
A maioria dos entrevistados é mulher (53,6%), contra 46,4% de homens. O maior percentual (24,5%) se concentra na faixa etária de 45 a 59 anos e o menor (1,7%), entre 16 e 17 anos. 20,7% têm de 25 a 34 anos e outros 20,7%, de 35 a 44. De 60 a 69 anos de idade, o índice chega a 10,6%; de 21 a 24 anos, a 8,4%; de 70 a 79 anos, a 5,8%.