domingo, 10 de dezembro de 2023

Contra a intolerância e o negacionismo, governo Lula lança a campanha "O Brasil é um só povo" (vídeo)

Objetivo das peças é reconciliar o país e tentar quebrar a polarização que vem marcando a sociedade nos últimos anos

Presidente Lula e trabalhadores do Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert)

O governo federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançou uma campanha nacional intitulada "O Brasil é um só povo". Esta iniciativa visa fortalecer a união entre os brasileiros e apoiar a reconstrução do país. O lançamento ocorreu neste domingo e a campanha, que enfatiza a mensagem de unidade e reconstrução, é uma continuação dos esforços do governo desde o início do ano. Com esta iniciativa, busca-se reforçar o sentimento de coesão nacional e combater atitudes de negacionismo e intolerância.

Um dos destaques da campanha é um clipe musical que reúne artistas de diversos estilos, como Sandra de Sá, representando o soul, o pastor Kleber Lucas com cantos Gospel, a cantora Lellê trazendo o funk, Jorge Vercillo com sua toada e Manno Góes com o axé. A trilha sonora transmite mensagens de união e força, com letras enfatizando que "somos filhos de uma mãe gentil, de um Brasil que luta e não se curva".

Além do aspecto musical, a campanha também apresenta um filme que enfoca a paz e a reconstrução de laços sociais e familiares, especialmente relevantes no final do ano. Este filme visa reavivar valores como relações familiares e de amizade. A iniciativa inclui ainda sete comerciais que destacam histórias cotidianas de brasileiros. Estes comerciais apresentam exemplos de pessoas beneficiadas por programas sociais como Minha Casa Minha Vida, Novo PAC, Bolsa Família, ProUni, Farmácia Popular, Plano Safra e pelo programa de vacinação. As histórias enfatizam a importância da família, cidadania, solidariedade e amizade. Essa campanha do governo Lula é um passo significativo na busca por um Brasil mais unido e resiliente, após anos de polarização. - 247.


Assista:

Proporção de civis mortos em Gaza é maior que em todos os conflitos do século XX

Nas primeiras três semanas dos ataques de Israel à Gaza, a proporção de civis no total de mortes foi de 61%, número superior à média de vítimas civis na Segunda Guerra Mundial

Benjamin Netanyahu e ataque israelense no enclave palestino de Gaza (Foto: REUTERS)

Estudo publicado em jornal israelense revela que nas três primeiras semanas da guerra entre Israel e Hamas, a proporção de civis mortos em ataques aéreos cresceu 61%; autor descreve situação como "assassinatos sem precedentes".

A ofensiva de bombardeios praticada pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza é a mais indiscriminada em termos de mortes de civis dos últimos anos, aponta a análise publicada pelo Haaretz.

O professor de sociologia Yagil Levy, autor da publicação, disse que em três ofensivas anteriores em Gaza, entre de 2012 e 2022, a proporção de mortes de civis em relação ao total de mortos em ataques aéreos oscilou em cerca de 40%. Essa proporção caiu para 33% em uma série de bombardeios no início deste ano, chamada Operação Escudo e Flecha.

Já nas primeiras três semanas da atual operação israelense, a proporção de civis no total de mortes aumentou para 61%. O número é significativamente superior à média de vítimas civis em todos os conflitos no mundo durante o século XX, incluindo a Segunda Guerra Mundial, e nos quais os civis representam cerca de metade dos mortos, segundo Levy.

"A conclusão geral é que a matança extensiva de civis não só não contribui em nada para a segurança de Israel, mas também contém as bases para miná-la ainda mais", disse o pesquisador.

"Os habitantes de Gaza que emergirão das ruínas das suas casas e da perda das suas famílias e procurarão uma vingança que nenhuma medida de segurança será capaz de suportar", concluiu Levy.

O Ministério da Saúde palestino estima que o número de mortos na Faixa de Gaza em decorrência do conflito entre Israel e Hamas é de 17,7 mil até o momento.

A ofensiva é resposta aos ataques realizados pelo grupo palestino em 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel e matou 1,2 mil pessoas. Sputnik.


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Declaração Universal de Direitos Humanos faz 75 anos em meio a guerras

 

Anistia Internacional destaca necessidade de erradicar o feminicídio

José Cruz/Agência Brasil


A Declaração Universal de Direitos Humanos completa 75 anos neste domingo (10) e o mundo ainda não conseguiu garantir os direitos previstos neste documento para todas as pessoas. A prova disso são os conflitos, as guerras, além das violações diárias de direitos como alimentação e habitação. No Brasil, não é diferente.    

“Quando a gente fala em direitos para todos e na implementação da Declaração Universal, tem que entender que tem um caminho gigantesco a percorrer porque a gente está em um país em que tem miséria, em que tem fome, em que tem violência, em que tem uma família que tem um adolescente ou jovem negro que pode não voltar para casa simplesmente por ser um jovem negro, por ser um jovem periférico, por ser jovem morador de favela. A gente não está falando em implementação de direitos, a gente está falando que a gente está muito distante”, avalia a diretora de programas da Anistia Internacional Brasil, Alexandra Montgomery.  

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi firmada 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, três anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com o nazismo derrotado, o mundo divido entre socialistas e capitalistas e no início da Guerra Fria, que se estenderia de 1947 a 1991. O documento, aprovado pelo Brasil, prevê, de forma geral, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades. Trata-se do documento mais traduzido no mundo, alcançando 500 idiomas e dialetos. 

No Brasil, a Declaração é incorporada à Legislação na Constituição Federal de 1988, garantindo a todas as pessoas os direitos à educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, entre outros.  

“Direito é direito. Não pode ser confundido com uma série de privilégios, e tem que se aplicar a todo mundo. Não pode se aplicar somente a alguns, senão não é direito, é privilegio”, ressalta Montgomery.  

Brasil

Para marcar a data, a Anistia Internacional Brasil destaca algumas das demandas brasileiras para a garantia dos direitos humanos. Entre elas está a erradicação do assassinato de jovens negros por forças de segurança pública; a erradicação da violência baseada em gênero e do feminicídio; e, a garantia da proteção de defensoras e defensores de direitos humanos e ambientalistas. 

Dados nacionais mostram a dimensão dessas violações no país. Em relação ao assassinato de jovens negros por forças de segurança pública, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, uma média de 17 pessoas foram mortas pela polícia por dia, um total de 6.429 mortes; 99,2% das vítimas eram homens e 83,1% eram negros. 

Já em relação a violência contra mulheres, em 2022, segundo dados do Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher foi morta a cada seis horas em média, chegando a marca de 1.437 mulheres vítimas de feminicídio no ano.  

O Brasil é ainda o quarto país do mundo que mais mata defensores de direitos humanos e ativistas do meio ambiente e do clima. Houve um aumento de casos de assassinatos, ameaças, perseguições de camponeses, povos da floresta, indígenas e comunidades tradicionais nos últimos anos – enquanto em 2013 registrou-se 1.338 ocorrências, em 2022 foram 2.018, o que representa um aumento de 50%, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra.  

Medidas

A Anistia aponta ações do poder público para cada um dos casos. Entre elas, a definição explícita, em leis e regulamentos, da responsabilidade dos comandantes e outros superiores por conduta ilegal da polícia e proibição explícita da discriminação racial.  

A entidade aponta também como medida o aprimoramento de canais de atendimento e delegacias da mulher para garantia de um atendimento humanizado e baseado em princípios de direitos humanos e da não revitimização, com o devido treinamento de profissionais para escuta qualificada.  

Outra medida é a revisão do Programa de Proteção de Defensores de Direitos Humanos e sua regulação, para garantir ampla participação social e que as medidas protetivas contemplem demandas individuais e coletivas, além de uma perspectiva racial e de gênero.  

Segundo Montgomery, é preciso garantir, no âmbito das decisões das políticas públicas, a participação da população e dos movimentos sociais, para que as medidas sejam mais adequadas às realidades brasileiras. A diretora de programas da Anistia Internacional ressalta que o Dia dos Direitos Humanos e os 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos é também uma data que marca “uma aposta na esperança.  Na esperança de um mundo melhor, na esperança de uma convivência mais pacífica, mais plural”, diz, e acrescenta: “eu gostaria de ter esperança, porque se não se tem esperança, não se tem perspectiva de futuro”.  - (Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Aline Leal



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GUERRA - Hamas diz que nenhum refém sairá 'vivo' de Gaza sem 'negociação'

 

Israel indicou, no sábado (9), que 137 reféns permanecem em território palestino


                                     Por AFP
Bombardeio em Gaza - Foto: Aris Messinis/AFP


O movimento islamista palestino Hamas advertiu, neste domingo (10), que nenhum dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel e que permanecem na Faixa de Gaza sairá "vivo" do território sem uma negociação.

"Nem o inimigo fascista e seus dirigentes arrogantes, nem seus partidários, poderão recuperar vivos os seus prisioneiros sem uma troca e uma negociação, e sem cumprir as exigências da resistência", declarou Abu Obeida, porta-voz do braço armado do Hamas, na televisão.

No final de novembro, um acordo de trégua de uma semana permitiu que 105 reféns detidos em Gaza, incluindo 80 israelenses, fossem libertados em troca de 240 prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Israel indicou, no sábado (9), que 137 reféns permanecem em território palestino.

O Catar, principal mediador entre os dois lados, garantiu neste domingo que os esforços para um novo cessar-fogo e mais libertações de reféns "continuam", mas alertou que os bombardeios israelenses constantes "reduzem" as chances de que seja alcançado.

Obeida declarou que o grupo continuará lutando contra as forças israelenses.

"Não temos escolha senão combater este ocupante bárbaro em todos os bairros, ruas e becos", disse ele.

"O holocausto do inimigo visa quebrar a força da nossa resistência [...], mas estamos travando uma batalha sagrada na nossa terra", acrescentou.

Em 7 de outubro, o Hamas realizou um ataque sangrento no sul de Israel que matou 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrou outras 240, segundo as autoridades israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea, marítima e terrestre contra o movimento palestino, deixando pelo menos 17.700 mortos na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.


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Mina 18 da Braskem se rompe na Lagoa Mundaú, em Maceió

 

Defesa Civil informa que está no local mapeando a situação

Prefeito de Maceió JHC/X

A Defesa Civil de Maceió informou que a mina n°18, que era operada pela mineradora Braskem, se rompeu neste domingo (10). Segundo o órgão, o rompimento ocorreu por volta das 13h15, na Lagoa Mundaú, localizada no bairro do Mutange.

Técnicos do órgão estão no local neste momento em busca de novas informações. Toda a região está desocupada e não há risco para a população, segundo a Defesa Civil.

O prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas, JHC, divulgou o momento em que a mina se rompe, provocando um redemoinho nas águas da lagoa. Ele informou que sobrevoará a região.

O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.

Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. Ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente evacuados em 2020, por causa de tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis.

Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de 2 metros.

Braskem

Em nota, a Braskem informou que, por volta das 13h45, outro "movimento atípico" foi detectado na lagoa. A empresa também ressaltou que a área está sendo monitorada. Após o afundamento registrado nesta tarde, as autoridades locais foram comunicadas, informou a empresa.

Confina a íntegra do comunicado:

Às 13h15 deste domingo, câmeras que monitoram o entorno da cavidade 18 registraram movimento atípico de água na lagoa Mundaú, no trecho sobre esta cavidade. Toda a área, que vem sendo monitorada nos últimos dias, já estava isolada.  Movimento semelhante ocorreu por volta das 13h45. O sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas. - (Por Agência Brasil - Brasília). 

Matéria ampliada às 16h45 para incluir nota da Braskem

Edição: Denise Griesinger



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