segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Contagem regressiva. Dez anos para transformar o futuro da humanidade – ou para desestabilizar o planeta

“Pela primeira vez, somos forçados a considerar o risco real de desestabilizar todo o planeta”, diz o estudioso de impacto climático Johan Rockström. Em uma palestra apoiada por animações vívidas da crise climática, ele mostra como nove dos 15 grandes sistemas biofísicos que regulam o clima – do permafrost da Sibéria às grandes florestas do Norte à floresta amazônica – estão em risco de alcançar pontos de inflexão, o que poderia tornar a Terra inabitável para a humanidade. Ouça seu plano para colocar o planeta de volta no caminho da sustentabilidade nos próximos 10 anos – e proteger o futuro de nossas crianças.

Vídeo: TED Ideas Worth Spreading
Tradução: TED Translator Admin. Revisão: Maricene Crus

Vídeo:

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Tradução integral da aula de Johan Rockstrom:

Contagem regressiva. Dez anos é muito tempo para nós humanos na Terra. Dez voltas em torno do Sol. Quando estive no palco do TED há uma década, falei sobre fronteiras planetárias que mantêm nosso planeta em um estado que permitiu à humanidade prosperar. O ponto principal é que uma vez que transgredimos uma fronteira, os riscos começam a se multiplicar. As fronteiras planetárias são profundamente conectadas, mas o clima e a biodiversidade são limites centrais. Eles impactam todos os outros.

Naquela época, realmente pensávamos que tínhamos mais tempo. Os sinais de alerta certamente estavam ligados, mas nenhuma mudança inevitável havia sido acionada. Desde a minha palestra, evidências vêm aumentando de que estamos nos afastando rapidamente do espaço operacional seguro para a humanidade na Terra. O clima atingiu um ponto de crise global. Temos tido dez anos de quebra de recordes de extremos climáticos, incêndios na Austrália, Sibéria, Califórnia e Amazônia, inundações na China, Bangladesh e Índia. Enfrentamos ondas de calor em todo o Hemisfério Norte. Corremos o risco de romper limites que podem fazer com que o planeta deixe de ser nosso melhor amigo, amortecendo impactos, e comece a agir contra nós, amplificando o calor. Pela primeira vez, somos forçados a considerar o risco real de desestabilização de todo o planeta.

Johan Rockstrom


Johan Rockstrom, cientista sueco

Nossas crianças e nossos jovens veem isso. Estão se organizando na escola para exigir uma atitude, descrentes com a nossa incapacidade de nos desviar dos riscos potencialmente catastróficos. Nos próximos 10 anos até 2030, deve ocorrer a transformação mais profunda que o mundo já conheceu. Esta é a nossa missão. Esta é a contagem regressiva. (Som de relógio correndo) Quando os cientistas resumiram há cerca de uma década, pela primeira vez, o estado de conhecimento dos pontos de ruptura do clima, apenas um lugar apresentava forte evidência de estar numa séria espiral descendente: o gelo marinho do Ártico. Outros pontos de ruptura estavam bem distantes, umas 50 ou 100 voltas em torno do Sol. Mas no ano passado, revisitamos esses sistemas e eu tive o choque da minha carreira.

Estamos a algumas décadas de distância de ver o Ártico sem gelo marinho no verão. Na Sibéria, o permafrost está derretendo a escalas dramáticas. A Groenlândia está perdendo trilhões de toneladas de gelo e pode estar próxima de um ponto de ruptura. As grandes florestas do Norte estão queimando e criando nuvens de fumaça do tamanho da Europa. A circulação do Oceano Atlântico está desacelerando. A floresta Amazônica está enfraquecendo e pode começar a emitir CO2 em 15 anos. Metade dos corais da Grande Barreira de Corais morreu. O Oeste da Antártica pode já ter cruzado um ponto de ruptura. E agora, partes da geleira mais sólida da Terra, a Antártica Oriental, estão ficando instáveis. Nove dos 15 grandes sistemas biofísicos que regulam o clima estão se movendo, mostrando sinais preocupantes de declínio e alcançando prováveis pontos de ruptura.

Pontos de ruptura trazem três ameaças. Primeira, a elevação do nível do mar. Já podemos esperar o aumento de até um metro neste século, o que coloca em perigo a moradia de 200 milhões de pessoas. Ao adicionarmos o derretimento do gelo da Antártica e da Groenlândia na equação, isso pode chegar a uma elevação de dois metros, mas não vai parar por aí; vai continuar piorando. Segunda, se nosso armazém de carbono, como o permafrost e as florestas, se tornarem emissores de carbono, isso dificultará muito mais o trabalho de estabilização das temperaturas. Terceira, esses sistemas são interligados como dominós. Se um ponto de ruptura é ultrapassado, os outros ficarão mais próximos. Vamos parar por um momento e observar onde estamos.

Inundação


A base de nossa civilização é um clima estável e uma biodiversidade rica. Tudo é essencialmente baseado nisso. A civilização prosperou em uma zona habitável, nem muito quente, nem muito fria. Isso é o que temos tido por 10 mil anos desde o término da última era do gelo. Vamos voltar no tempo aqui: em 3 milhões de anos as temperaturas nunca ultrapassaram o limite de 2 °C. A Terra se autorregulou dentro de uma faixa muito estreita de mais 2 °C num aquecimento interglacial e menos 4 °C na era do gelo profunda. Agora, estamos seguindo um caminho que pode nos levar a um mundo de 3 °C a 4 °C em apenas três gerações. Estaríamos retrocedendo o relógio climático, não em 1 ou 2 milhões de anos, mas em 5 a 10 milhões de anos.

Estamos vagando em direção a um planeta “estufa”. Para o aumento de cada 1 °C, 1 bilhão de pessoas serão forçadas a viver em condições que hoje consideramos inabitáveis. Isso não é uma emergência climática. É uma emergência planetária. Meu receio não é de que a Terra vá cair de um penhasco em 1º de janeiro de 2030. Meu receio é de que pressionemos botões incontroláveis do sistema terrestre. O que acontecer nos próximos dez anos irá determinar o estado do planeta que iremos entregar às gerações futuras.

Crime ambiental: incendiários


Nossas crianças e nossos jovens têm toda a razão para ficarem alarmados. Precisamos levar a sério a estabilização do nosso planeta. Duas frentes guiarão essa transformação. A primeira está na ciência. Aqui está uma nova equação para um planeta sustentável: fronteiras planetárias associadas ao bem comum resultam em uma administração planetária. Precisamos de um corredor seguro para a humanidade que permita a todos nos tornarmos administradores do planeta, não para salvá-lo, mas para proporcionar um bom futuro para todos. E a segunda frente está na sociedade. Precisamos de uma nova lógica econômica baseada no bem-estar. Estamos em posição de fornecer metas baseadas na ciência para todos os bens comuns globais para todas as empresas e cidades do mundo.

Primeira tarefa, cortar metade das emissões globais até 2030 e chegar a zero em 2050 ou antes. Significa descarbonizar grandes sistemas que comandam nossa vida: energia, indústria, transporte, edifícios. A era do combustível fóssil chegou ao fim. Precisamos fazer com que a agricultura deixe de ser uma fonte de emissão para se tornar um armazenador de carbono e devemos proteger nossos oceanos e solo, os ecossistemas naturais que absorvem metade de nossas emissões.

Vida ou morte do planeta


A boa notícia é que podemos fazer isso. Temos o conhecimento e a tecnologia. Sabemos que isso faz sentido social e econômico. E quando obtivermos sucesso, poderemos respirar ar fresco. Estaremos acolhendo estilos de vida saudáveis e economias resilientes em cidades habitáveis. Estamos todos juntos nesta jornada ao redor do Sol. Este é o nosso único lar. Esta é nossa missão de proteger o futuro de nossas crianças e de nossos jovens. (247)

Obrigado.


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PE volta a proibir eventos e shows e impede realização de festas de Natal e Réveillon

                   Por: Anamaria Nascimento

Secretários fizeram pronunciamento sobre o tema nesta segunda-feira. (Foto: Pedro Menezes/SEI/Divulgação)

Pernambuco retrocedeu no Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19. Um decreto estadual que será publicado nesta terça-feira (8) proíbe shows e festas, com ou sem cobrança de ingresso e independente do número de participantes, em todo o estado. Casamentos, formaturas e eventos sociais similares podem continuar acontecendo, desde que os protocolos vigentes sejam cumpridos. Shows e festas de Natal e Réveillon estão proibidos em Pernambuco, incluindo os realizados em espaços públicos ou privados, como condomínios; clubes; hotéis e afins. O decreto entra em vigor amanhã, a partir da publicação no Diário Oficial.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, ressaltou que fiscalizações foram intensificadas e foi verificado que o protocolo vigente no estado estava sendo descumprido. No último final de semana, o Procon Pernambuco, em ação conjunta com a Polícia Militar, Bombeiros e Brigada Ambiental, vistoriou 16 estabelecimentos. Sete locais foram interditados ou notificados.

"Estamos tomando essas medidas por precaução. Volto a reforçar que, se a gente cumprir os protocolos, a gente consegue ter o plano de convivência sendo realizado, dando a oportunidade de as pessoas saírem de casa para trabalhar. O que não pode é descumprir as regras e foi isso o que aconteceu em outros países da Europa, nos Estados Unidos e na América Latina. Já os países asiáticos tiveram um maior rigor no cumprimento dos protocolos", pontuou.

Schwambach destacou que o diálogo com os setores produtivos do estado vai continuar. "Queremos reforçar essa mensagem para que as medidas sejam cumpridas, pois vimos um certo relaxamento no cumprimento dos protocolos. Teremos um diálogo mais próximo para que a gente reforce essas ações e que a gente não precise tomar medidas ainda mais drásticas de restrições. Essas são as primeiras medidas que estamos tomando, especialmente porque percebemos um descumprimento total na realização de shows e festas. Em relação aos outros setores, por enquanto vão continuar da forma e com a capacidade que estão programadas, mas vamos conversar para exigir o cumprimento dos protocolos", enfatizou.

Segundo o secretário, chama a atenção do estado o fato de a máscara não estar sendo usada ou exigida em estabelecimentos do setor de alimentação. "Em alguns segmentos de alimentação, percebemos o não uso do protocolo de servir as pessoas apenas quando estiverem sentadas. Vale ressaltar que vai continuar o serviço de alimentação funcionando, mas a gente pede que os protocolos sejam obedecidos para que as atividades continuem funcionando", destacou.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) embasaram a decisão do estado em relação aos eventos. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou que a semana epidemiológica 49 - de 29 de novembro a 5 de dezembro - terminou com alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e nas solicitações de leitos de UTI no estado. Houve aumento de 5,6% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, suspeitos para a Covid-19. A taxa de ocupação dos leitos de UTI em Pernambuco está em 87%.

"Essa é a terceira semana seguida de alta nos indicadores. Saímos, então, de um quadro de oscilações para uma tendência clara de crescimento de casos. Esse fato leva hoje o Comitê de Enfrentamento a deflagrar novas medidas em nosso plano de convivência para evitar o aumento de contágio e, consequentemente, de novos casos e mortes. Intensificamos a fiscalização no último fim de semana e constatamos o descumprimento dos protocolos em alguns bares, restaurantes e clubes, que promoviam festas e shows", afirmou.

Longo ressaltou que a fiscalização será intensificada a partir desta segunda-feira (7) para coibir o descumprimento dos protocolos e também para conscientizar a população. "Se continuarmos a ver a recorrência do descumprimento de protocolos, ações mais severas poderão ser adotadas nesses setores de lazer e entretenimento nos próximos dias e semanas. As medidas que estamos anunciando hoje são de prudência para que possamos frear contaminações, diminuir o contágio e, assim, evitar ações mais drásticas, bem como novos casos e mortes. É uma ação de preservação da vida", pontuou.

"A situação é dramática"

A presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos de Pernambuco (Abeoc-PE), Tatiana Marques, disse que o setor de eventos do estado não esperava a decisão anunciada hoje pelo governo de Pernambuco. "A situação é dramática. Nos grupos de WhatsApp com profissionais do setor, a indignação é geral entre os colegas. Ficamos sabendo dessa proibição junto com a população, pois não havíamos sido comunicados previamente", disse.

Tatiana contou ainda que profissionais que trabalham com eventos no estado choraram após o pronunciamento feito no Palácio do Campo das Princesas. "O nosso setor já apanhou muito. Foi o que mais desempregou. Vi pessoas que tiraram de onde não tinham para estudar, fazer planejamento para o Natal e Fim de Ano e, agora, estão desamparados, sem saber o que fazer", comentou.

De acordo com a presidente da Abeoc-PE, o setor não é contrário às medidas de contenção do novo coronavírus, mas discorda da forma como o governo de Pernambuco conduziu a medida. "O diálogo com o setor de eventos e entretenimento existia, mas, desta vez, fomos pegos de surpresa. Vamos procurar o estado e a nova gestão da Prefeitura do Recife para saber o que podemos fazer agora. Também queremos saber por que essa decisão só aconteceu após as eleições e depois de comemorações com aglomerações promovidas pelos próprios políticos", afirmou.

Já o produtor de shows Augusto Acioli disse que procura pensar nas dificuldades que as autoridades têm para tomar as decisões. "São muitos trabalhadores proibidos de exercer suas funções. Muita gente passando dificuldade nesses nove meses sem trabalhar. Espero que essas pessoas possam ser amparadas de alguma forma. No mais, continuo rezando para que esse pesadelo acabe logo", comentou.


Resposta

O secretário Bruno Schwambach respondeu que o diálogo com os setores tem acontecido desde março. "Uma coisa é dialogar e outra é aceitar os pleitos do setor. Os indicadores mostram que isso não é possível. Há uma discordância dos protocolos por parte das pessoas que fazem eventos", disse. Em relação ao momento em que o pronunciamento foi feito ele falou que a decisão foi pautada por uma análise de dados feita constantemente. "Temos uma metodologia de acompanhamento, que é por semanas epidemiológicas. Com muita transparência, sempre mostramos os dados. Estávamos com alternância nos números. Agora, porém, foi a terceira semana seguida que aumentou a quantidade de Srag. No meio disso, teve uma eleição, mas o número não subiu três semanas seguidas em outros momentos. A eleição foi ruim do ponto de vista das cenas que foram vistas, mas só agora juntou três semanas (de aumento)", afirmou.

Histórico

O setor de eventos começou a retomar as atividades em Pernambuco, de forma gradual, no dia 7 de setembro, quando foi autorizada a realização de eventos corporativos com limite máximo para 100 pessoas ou 30% da capacidade dos estabelecimentos, no horário entre 6h e 22h. Em outubro, o estado autorizou a realização de eventos corporativos e institucionais com até 50% da capacidade do ambiente e no máximo 300 pessoas. O passo seguinte, a partir da etapa 11 do plano de flexibilização das atividades econômicas, seria a liberação de eventos com capacidade de até 1,5 mil pessoas.



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Governadores esperam que Pazuello anuncie múltiplas vacinas em reunião nesta terça

 

Diante do avanço em outras frentes, os governadores pressionam Pazuello a comprar vacinas de outros laboratórios


O ministro da saúde, Eduardo Pazuello - Fpto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Governadores têm encontro marcado nesta terça-feira (8) com o ministro Eduardo Pazuello (Saúde). A expectativa deles é que o governo federal anuncie o compromisso de adotar múltiplas vacinas na imunização da população contra a Covid-19. Paulo Câmara, governador de Pernambuco, participará da reunião. Até o momento, o Ministério da Saúde tem apostado na vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca, a ser fabricado na Fiocruz. Mas a perspectiva é a de que o imunizante só fique pronto em março. João Doria (PSDB-SP) anunciou que deve começar em janeiro a vacinação da coronavac, produzida pela chinesa Sinopec no Instituto Butantan. Nesta semana, o Reino Unido inicia a imunização em massa com a americana Pfizer. Diante do avanço em outras frentes, os governadores pressionam Pazuello a comprar vacinas de outros laboratórios, o que é alvo de resistência de Jair Bolsonaro, que já declarou que o Brasil não compraria a vacina chinesa. No fim de semana, os conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde divulgaram uma carta aberta, em que defendem que todas vacinas que tenham segurança e eficácia devem ser empregadas e que o governo deve comandar a organização para a compra de materiais e a estratégia de vacinação. "A falta de coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar ações nacionais de comunicação e organização da farmacovigilância", diz a carta. 


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Petrolina supera marca dos 10 mil casos confirmados do novo coronavírus e registra mais um óbito

 

Imagem: Reprodução

Com os 96 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) nesta segunda-feira (7), Petrolina chegou a 10.002 infectados pela doença, desde o início da pandemia. O município também registrou 152 curas clínicas, elevando esse número para 7.718. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Dos 313 testes rápidos realizados pela prefeitura nesta segunda, 91 tiveram diagnóstico positivo. O boletim ainda somou 5 casos por exames laboratoriais. São 49 pessoas do sexo feminino, com idades entre 1 e 73 anos, e 47 do sexo masculino, entre 9 e 71 anos.

A SMS recebeu um exame laboratorial positivo para Covid-19 de uma idosa de 73 anos, que faleceu no último dia 5 e havia sido notificada como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus subiu para 133.

As informações referentes à raça/cor/etnia dos casos registrados nesta segunda seguem abaixo.

Leitos

taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede pública permanece em 54,54%. Dos 33 leitos disponíveis, 18 estão ocupados – sendo 12 por pacientes de Petrolina e 6 por aqueles de outras cidades da região. Os dados completos podem ser acessados pelo link. Todas as informações sobre a pandemia na cidade também estão disponíveis no site da prefeitura.(Por:Carlos Britto)


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Anvisa freia Doria e diz que CoronaVac ainda tem exigências a cumprir antes de ser liberada

                                               Anvisa e CoronaVac (Foto: Divulgação)

Controladada pelo governo de Jair Bolsonaro, a Anvisa reagiu ao plano de vacinação anunciado pelo governador de São Paulo e informou que não recebeu todos os documentos necessários para autorizar a liberação da vacina chinesa contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda-feira que vai concluir até 11 de janeiro o relatório da inspeção feita na China para avaliar as instalações da Sinovac e citou uma série de providências que o Instituto Butantan terá de adotar para obter a liberação do imunizante desenvolvido pela empresa chinesa em parceria com o instituto paulista.

A manifestação da Anvisa ocorreu horas após o governador paulista, João Doria, ter dito que a imunização com a CoronaVac - que nem sequer apresentou um pedido de registro formal ao órgão ainda - vai começar no Estado a partir de 25 de janeiro.

O relatório de inspeção da Anvisa é um dos pré-requisitos para a eventual autorização do uso da CoronaVac e de qualquer outra vacina no país. Até o momento, nenhum desenvolvedor apresentou pedido de registro do seu imunizante.

“O Relatório de Inspeção é o documento conclusivo quanto à Certificação, podendo as conclusões deste levarem ao deferimento ou indeferimento da certificação”, disse a agência.

“Somando-se os dias apresentados, conclui-se que o Relatório de Inspeção deverá ser finalizado entre 30 de dezembro a 11 de Janeiro de 2021”, completou.

Em São Paulo, a Coronavac tem sido desenvolvida pelo Instituto Butantan. O governador João Doria tenta emplacar essa vacina no plano nacional de imunização, apesar da resistência do presidente e seu desafeto, Jair Bolsonaro.

Segundo a Anvisa, até o momento foram encaminhados dois conjuntos de dados de estudos de segurança e eficácia por meio do procedimento de submissão contínua. O primeiro, disse, foi encaminhado em 2 de outubro e já teve análise concluída e o segundo, de 30 de novembro, ainda está sob análise.

“Não foram encaminhados dados relativos à fase 3, que é a fase que confirma a segurança e eficácia da vacina. Esse dado é essencial para a avaliação tanto de pedidos autorização de uso emergencial quanto pedidos de registro”, observou.

A inspeção na Sinovac foi concluída em 4 de dezembro. Nesta semana, técnicos da Anvisa fazem uma visitação às instalações na China da AstraZeneca. BRASÍLIA (Reuters)


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Horas depois de Doria, Bolsonaro anuncia que vai oferecer vacina a todos, gratuita e não obrigatória

Jair-Bolsonaro-vacina-China-CoronaVac (Foto: ABR/Reuters)

Depois de ser deixado para trás, com o anúncio do plano de vacinação contra a Covid pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta segunda-feira (7), Jair Bolsonaro fez um anúncio no mesmo sentido, prometendo vacina a todos os brasileiros.

“Em havendo certificação da Anvisa (orientações científicas e preceitos legais) o governo ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória”, anunciou Bolsonaro pelo Twitter. 

“Segundo o Ministério da Economia, não faltarão recursos para que todos sejam atendidos. Saúde e Economia de mãos dadas pela vida”, completou.

Plano de São Paulo

O cronograma da vacina CoronaVac anunciado nesta segunda-feira (7) por Doria prevê prioridade para a imunização de profissionais da saúde, indígenas e quilombolas, seguidos pelos idosos com idade a partir de 60 anos. A vacina será gratuita para a população e moradores de outros estados também poderão se vacinar.

A CoronaVac tem duas doses e, portanto, cada grupo tem duas datas para fazer a primeira e a segunda aplicação. Vale lembrar que o imunizante não tem ainda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), necessária para colocar a substância em circulação.(247)


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Recurso cada vez mais escasso, água será negociada como ouro e petróleo em Wall Street

 

(Foto: Reuters)

A água está se juntando a outros ativos como ouro e petróleo, negociados em Wall Street, reforçando receios de que o recurso natural, essencial para a vida, se torne escasso no planeta.

Fazendeiros, municípios e fundos de investimento poderão competir pelo recurso na semana que vem, quando o CME Group Inc. lançar contratos de US$ 1 bilhão (R$ 5,15 bilhões) no estado norte-americano da Califórnia.

Segundo a companhia baseada em Chicago, a fórmula vai ajudar usuários a administrar melhor o risco, além de alinhar o fornecimento e a demanda.

Os contratos, primeiros do tipo nos EUA, foram anunciados em setembro, quando uma onda de calor e incêndios afetavam a costa oeste do país. O objetivo era servir tanto como proteção para os maiores consumidores de água no estado contra grandes aumentos de preço, quanto como indicador de escassez para investidores.

"A mudança climática, a seca, o crescimento populacional e a poluição podem transformar a escassez de água e precificação em assuntos em pauta nos próximos anos", disse Deane Dray, diretor e analista da RBC Capital, conforme cita a agência Bloomberg. "Definitivamente, vamos observar como estes futuros contratos de água se desenvolvem".

Os contratos vão ser liquidados financeiramente, em vez de requerer a entrega física real da água, e vai se basear no Nasdaq Veles California Waters (NQH20), indicador de referência estabelecido para os preços do recurso no estado.

O CME Group não identificou possíveis participantes do mercado, porém, salientou que se registrou o interesse de produtores do setor agrícola da Califórnia, agências públicas de água e serviços públicos, assim como investidores institucionais como gestores de ativos e fundos de cobertura. (Agência Sputnik)


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Bolsonaro quer trocar Bolsa Família por programa de redução da pobreza

Jair Bolsonaro, cartão do Bolsa Família e Tasso Jereissati (Foto: Marcos Corrêa/PR | Palácio Piratini/Alina Souza | Marcos Oliveira/Agência Senado)

Um projeto de autoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) prevê três benefícios sociais para substituir o programa Bolsa Família: o Benefício de Renda Mínima (BRM), o Programa Poupança Seguro Família e a poupança Mais Educação. O projeto foi apresentado ao líder do governo do Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), e ao vice-presidente da Casa, Antônio Anastasia (PSD-MG), que tem presidido as sessões na ausência do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP). Estima-se um custo inicial de R$ 46 bilhões, com financiamento dentro da regra do teto de gasto (que impede o crescimento das despesas acima da inflação). A previsão de recursos em 2021 do governo para o Bolsa Família é de R$ 34,8 bilhões.

De acordo com o tucano, a recepção foi muito boa. "Estamos terminando o ano sem resolver a questão emergencial", afirmou Jereissati. Para ele, a sociedade está "madura" para aprovar essa lei. O relato dele foi publicado em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo

Pela proposta, o BRM precisa ter valor médio de R$ 230. O Programa Poupança Seguro Família cria uma espécie de "FGTS" para trabalhadores de baixa renda, incluindo informais, com depósitos mensais (R$ 39) vinculados a até 15% do valor declarado da renda, beneficiando quem ganha até R$ 780 por mês. 

A poupança Mais Educação seria formada com depósitos de R$ 20 por estudante regularmente matriculado na rede de ensino, enquanto sua família estiver recebendo o BRM. A expectativa é que o estudante receba R$ 3.253, quando terminar o ensino médio.

O senador do PSDB-CE vai intensificar a articulação com políticos do MDB, do PSD e do PP. Para o tucano, se houver consenso, diz, será possível aprovar em fevereiro. (247)


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Custo de vida dispara e país vive novo ciclo de inflação alta

O custo de vida disparou no Brasil sob o governo Bolsonaro. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostra o país sob risco aumento da inflação

                        Custo de vida na capital paulista sobe 3,89% em 2018 (Foto: ABR)

Pesquisa do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) divulgada nesta segunda-feira (7), mostra que dispara o custo de vida no país, com reflexos negativos para o poder aquisitivo da população. Os preços de insumos que servem de base para a cadeia produtiva brasileira registram a maior alta desde o início do Plano Real. A pressão desse aumento é tal que está espalhando a inflação, antes concentrada no produtor, por vários setores da economia, chegando ao consumidor de forma cada vez mais intensa.

O levantamento indica que o preço das matérias-primas brutas, como soja, milho, carnes e minério de ferro, acumula alta de 68% nos 12 meses encerrados em outubro, aumento inédito desde o fim do período de hiperinflação, informa o jornalista Eduardo Cucolo na Folha de S.Paulo.

Esses aumentos tendem a chegar ao consumidor final, o que já se reflete reajustes elevados nos preços de muitos alimentos e bens industriais, como eletrodomésticos e eletrônicos.

Os alimentos, por exemplo, acumulam alta no IPA (índice de preços no atacado da FGV) de 25%, sendo que metade desse aumento já bateu no IPC (índice de preços ao consumidor da FGV). O arroz é um dos produtos cujo preço dispara, tendo subido quase 120% no atacado e 62% no varejo.  

A pesquisa projeta que o IPCA (índice de preços ao consumidor do IBGE, que serve como meta para a inflação) deve fechar 2020 em 4,17%, acima da meta de 4%, mas abaixo do limite de tolerância. A inflação vai continuar a subir até maio do próximo ano, quando deve ficar acima de 6% em 12 meses, informa a reportagem. (247)


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Ernesto Araújo segue posição dos EUA e critica eleição venezuelana

 

Mike Pompeo e Ernesto Araújo (Foto: Reprodução/Youtube)

Sob a condução de Ernesto Araújo, o Itamaraty seguiu a posição dos Estados Unidos, ao afirmar que o pleito parlamentar realizado neste domingo (6) na Venezuela foi uma "farsa eleitoral".

“O regime de Maduro promoveu hoje ‘eleições parlamentares’ na Venezuela para tentar legitimar-se”, disse Araújo em uma rede social. “Porém o povo venezuelano rejeitou a farsa eleitoral. Com baixíssima participação, mostrou que as eleições legislativas não representam sua vontade.”

O pleito na Venezuela, que escolherá os 227 novos integrantes da Assembleia Nacional, fortaleceu o governo do presidente Nicolás Maduro. A coalizão de partidos governistas Grande Polo Patriótico obteve 67,7% dos votos, segundo dados parciais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), informa a Folha de S.Paulo.


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Aliados do governo vencem eleições parlamentares na Venezuela

Com 82,35 por cento dos votos apurados, a frente que apoia o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, o Grande Polo Patriótico, venceu as eleições parlamentares com 67,6 por cento dos votos. O índice de abstenção foi alto, de quase 70%

O presidente Nicolás Maduro fala após proclamação do resultado eleitoral (Foto: correio del orinoco)

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) deu informações preliminares sobre o resultado das eleições para a Assembleia Nacional  (parlamento unicameral) do país sul-americano, realizadas em 6 de dezembro. Segundo a reitora do CNE, Indira Alfonzo, após computar os primeiros resultados, o Grande Pólo Patriótico Simón Bolívar atinge o maior número de votos.

A  líder do órgão eleitoral venezuelano informou que as primeiras contagens dão ao Grande Polo Patriótico Simón Bolívar (formado pelo PSUV e mais oito organizações chavistas) 67,6 por cento dos votos. A  Aliança Democrática (AD/Copei/CMC/AP/El Cambio) obteve 944.665 mil votos (17,95%). A Aliança Venezuela Unida (Voluntad Popular / Primero Venezuela/ Venezuela Unida) conquistou 20.502 mil votos (4,19%), enquanto que a Aliança Popular Revolucionária (oposição de esquerda, liderada pelo Partido Comunista e outras três  organizações chavistas, ficou com 143.917 (2,73%)

Indira Alfonzo explicou que o dia transcorreu com tranquilidade e com a participação de 31 por cento dos 20.710.421 eleitores possíveis inscritos nos cadernos eleitorais.

Os eleitores do país sul-americano foram às urnas neste domingo com o objetivo de constituir a Assembleia Nacional, em um processo que registrou 14.400 candidatos de 107 organizações políticas.

Do mesmo modo, a CNE informou que funcionaram 14.221 Centros de votação distribuídos por todo o território nacional. Na Venezuela, o voto não é obrigatório e é considerado um direito humano.

Foram eleitos 277 parlamentares que constituirão a nova Assembleia Nacional pelos próximos cinco anos. Isso representa um aumento de 66% no número de deputados.

As autoridades eleitorais destacaram o cumprimento das medidas sanitárias para prevenir o contágio da Covid-19 e o clima democrático e seguro em que o dia passou. 

O presidente da República, Nicolás Maduro, afirmou que os responsáveis ​​pelo fracasso e desastre da Assembleia Nacional, que está nas mãos da oposição política do país há 5 anos, têm um rosto e um nome: Henry Ramos Allup, Julio Borges e Juan Guaidó, que orquestraram bloqueios e sanções contra o país desde os Estados Unidos.

Em relação às eleições parlamentares deste domingo, 6 de dezembro, o chefe de Estado destacou que estes personagens fizeram muito mal à Assembleia Nacional como instituição, e ao país, pois apoiaram o bloqueio estadunidense, numa ação de traição nacional. 

Informações da Telesul


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Brasil tem 6,6 milhões de casos de Covid-19 e 176,9 mil mortes

Do total, 26.363 casos foram confirmados nas últimas 24 horas. De sábado (5) para domingo (6), foram registrados 313 óbitos

Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

Números atualizados neste domingo (6) pelo Ministério da Saúde mostram que o Brasil tem 6.603.540 casos acumulados do novo coronavírus, sendo 26.363 confirmados nas últimas 24 horas. 

Desde o início da pandemia, 176.941 pessoas morreram por causa da covid-19 no país. De ontem (5) para hoje (6), foram registrados 313 óbitos. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no início da noite deste domingo (6). Os totais são resultado da consolidação de informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde.

O balanço mostra, ainda, que 5.776.182 pessoas estão curadas da doença. Outras 650.417 estão em acompanhamento.

Covid-19 nas cinco regiões

A lista das regiões com mais casos acumulados de covid-19 é encabeçada pelo Sudeste (2.300.365), seguida pelo Nordeste (1.682.475), Sul (1.046.733), Norte (787.440) e Centro-Oeste (786.527). (Por:Agência Brasil)


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