quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Prefeitura de Manaus não libera escolas para realização do Enem

 

Decisão, segundo gestores, se deve aos riscos de disseminação de covid

Agência Brasil

A prefeitura de Manaus informou hoje (13) por meio de nota que que devido ao aumento do número de casos e mortes pelo novo coronavírus na capital amazonense, as escolas municipais não serão liberadas para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que tem a primeira prova marcada para o próximo domingo (17). 

Segundo a prefeitura, para evitar aglomerações nas unidades de ensino e a propagação da covid-19, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) enviou ao Ministério Público Federal (MPF-AM) um ofício com os motivos da não liberação.

“É uma temeridade, sobretudo nesse momento. Hoje é dia 13. A prova será daqui a quatro dias e sabemos que a situação de Manaus em relação a pandemia não vai acalmar até lá. Abrir as escolas para o Enem representa aglomeração na frente e no interior delas. Enviamos as nossas razões ao Ministério Público e também sugerimos que o Enem seja adiado”, informou o secretário municipal de Educação, Pauderney Avelino.

A decisão foi tomada após entendimento entre o prefeito David Almeida, Avelino, e os subsecretários do órgão, juntamente com o Departamento de Planejamento (Deplan) da Semed. O documento enviado ao MPF também pede o adiamento da prova.

De acordo com a prefeitura, ontem (12), foram registrados um total de 166 sepultamentos nos cemitérios de Manaus. Entre as causas das mortes do total de sepultamentos nos cemitérios públicos da capital, 49 foram declaradas como covid-19, e dois casos suspeitos. Já nos espaços privados foram 36 os registros de óbitos pelo novo coronavírus.

Procurado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, diz que o presidente da autarquia, Alexandre Lopes, e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, estão em tratativas com o prefeito de Manaus, David Almeida, e com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para buscar uma solução para a aplicação do Enem 2020. 

Agravamento da pandemia  

Com o agravamento da pandemia, surgiu um novo movimento pedindo o adiamento do Enem entre professores, estudantes, organizações sociais e autoridades. Na sexta-feira (8), a Defensoria Pública da União (DPU) apresentou novo pedido de tutela de urgência para o adiamento das provas do Enem. O exame, de acordo com o pedido, deve ser adiado "até que possa ser feito de maneira segura, ou ao menos enquanto a situação não esteja tão periclitante quanto agora".

Cerca de 50 entidades científicas, entre elas a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), assinaram nota conjunta pedindo também o adiamento das provas. "É necessário adiar o Enem e é urgente que secretarias estaduais de Educação coordenem planejamentos para garantir as condições pedagógicas e sanitárias para que todos os estudantes participem do Enem. Esse exame existe para incidir na redução das desigualdades do acesso ao ensino superior e não pode servir para ampliar desigualdades ou, o que é inaceitável, se tornar espaço vetor de uma pandemia", diz a nota. 

Ontem, a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo, negou o pedido de adiamento do Enem feito pela DPU. Ela entendeu que os participantes do Enem estão sendo orientados a tomar medidas preventivas de contágio, como o uso de máscaras e a manutenção do distanciamento social. A juíza justificou sua decisão afirmando que a alteração na data do Enem resultaria em grandes transtornos logísticos, que poderiam “comprometer a própria realização do exame no primeiro semestre de 2021”.  

A juíza acrescentou que os números relativos à pandemia de covid-19 não são os mesmos em todo o país, o que impede solução uniforme para todo território nacional. Ela ressalvou, porém, que se o risco maior de contágio levar alguma autoridade local ou regional a declarar novo lockdown, isso seria um impedimento para a realização das provas. Nesses casos, “ficará o INEP obrigado à reaplicação do exame diante da situação específica”.

Enem 2020 

Ao todo, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos no exame. O Enem 2020 terá uma versão impressa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro. (Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro).

Edição: Aline Leal



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Câmara dos Estados Unidos aprova impeachment de Donald Trump

(Foto: Reuters | Reprodução)

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o impeachment do presidente Donald Trump nesta quarta-feira (13). O caso agora vai para o Senado.

Após um longo debate realizado pelos congressistas, os congressistas aprovaram a tese de acusação de "incitamento à insurreição", no episódio da invasão ao Capitólio.

Durante o debate antes da votação, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, havia pedido a republicanos e democratas que "consultassem suas almas" antes de definirem o voto.

Trump "deve ir [embora]. Ele é um perigo claro e presente para a nação que todos amamos'', afirmou Pelosi, de acordo com a AP.

Donald Trump é o primeiro presidente dos EUA a ter o impeachment votado pela Câmara do país por duas vezes. O primeiro pedido de impeachment, que foi aprovado, acusou Trump de abuso de poder e obstrução do Congresso. O Senado absolveu o presidente das acusações.

Pouco antes do início da votação, Steny Hoyer, membro do Partido Democrata, pediu aos legisladores que "rejeitem a sedição, a tirania e a insurreição" e votem pelo impeachment de Trump "pela América, por nossa constituição, pela democracia, pela história". (247, com informações da Sputnik).


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PF entrega à defesa de Lula mensagens de Moro e Dallagnol

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

A Polícia Federal entregou na noite desta segunda-feira (11) à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mensagens que foram apreendidas pela Operação Spoofing. As mensagens incluem diálogos trocados entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, ex integrantes da força-tarefa. 

Os diálogos devem comprovar atuação parcial do ex-juiz, abrindo espaço para a sua suspeição e a devolução dos direitos políticos do ex-presidente

Segundo reportagem do portal UOL, o pedido de acesso foi feito pela defesa de Lula ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski e acatado pelo ministro em 28 de dezembro.

Os advogados do petista enviaram um hoje comunicado ao gabinete de Lewandowski no qual relatam terem retirado, na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, dois HDs externos com os arquivos.


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Putin anuncia início da vacinação em massa da população russa contra Covid-19 a partir da próxima semana

 

(Foto: Reuters)

Nesta quarta-feira (13), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o início da vacinação em massa contra a Covid-19 da população a partir da próxima semana.

"Já iniciamos a vacinação em grande escala. Na semana passada, [o primeiro-ministro russo Mikhail] Mishustin me informou que a indústria não apenas cumpriu todos os padrões e volumes prometidos, como também superou os volumes planejados de produção das vacinas. Precisamos passar da vacinação de grande escala à vacinação em massa", declarou o presidente russo, Vladimir Putin, durante reunião com membros do governo.

Desta forma, Putin ordenou a criação de um "calendário de trabalho" com relação à vacinação em massa contra a Covid-19, assim como é feito com outras doenças, como a gripe.

Putin também afirmou que a vacina russa contra Covid19, Sputnik V, é a melhor do mundo.

"É evidente, nós já achávamos antes e a agora a prática comprova que a Sputnik V, acredito eu, é a melhor do mundo, e nem um medicamento parecido demonstra tais níveis de proteção e de segurança. [...] Nós precisamos entender como isso vai afetar no tratamento de cepas múltiplas [...]. São necessárias pesquisas aprofundadas", adicionou.

Por fim, Putin voltou a enaltecer o trabalho e sucesso dos especialistas e cientistas russos que trabalharam no desenvolvimento da vacina Sputnik V.

A Rússia registrou oficialmente, em 11 de agosto, a primeira vacina contra a COVID-19 desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em cooperação com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo). (Sputnik).


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Sem resposta para governadores, ministro da Saúde cancela reunião para mostrar cronograma de vacinação

 

Na expectativa por respostas concretas sobre o início da imunização dos brasileiros para o coronavírus, os governadores aumentam a pressão sobre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por um calendário definitivo de início da vacinação. Uma reunião estava prevista para hoje com o intuito de discutir, justamente, o cronograma das vacinas. Além dos governadores, o encontro contaria com a presença de representante da Câmara, Senado e STF, o Ministro da Saúde, Anvisa, Fiocruz e Butantã, CONASS e CONASEMS, CNM e ocorreria de forma virtual. No entanto, a reunião foi adiada pelo Ministério da Saúde por conta da falta de previsão para o início do processo.

Presidente do Consórcio Nordeste e coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores, o chefe do Executivo do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que o Ministério da Saúde adiou a reunião para a próxima terça. Segundo ele, o chefe de gabinete de Pazuello, Airton Cascavel, pediu o adiamento por conta da ausência de uma posição da Anvisa sobre o imunizante. “Eu disse que realmente não faz mais sentido  uma agenda amanhã se não for para definir uma data para início da vacinação. Pois somente com esta data de início da vacinação no Brasil é possível todo o cronograma do Plano Estratégico Nacional para Imunização", disse Dias, ao blog da jornalista Andreia Sadi.

Um plano de vacinação que contemple todos os Estados simultaneamente tem sido pauta recorrente entre os governadores. Os gestores tem cobrado do ministro a definição de uma data para o início da imunização. No momento, o País aguarda a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as vacinas da Astrazeneca e Coronavac. A primeira foi apresentada pela Fiocruz e a segunda pelo Butantan.

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), criticou a inabilidade do Governo Federal em lidar com a pandemia e afirmou que o Estado de Pernambuco já possui cerca de 4 milhões de seringas e está a postos para iniciar a vacinação. "Depois de muita pressão dos governadores e da própria população, houve a compra das vacinas. Nós estamos nos preparando para ter agilidade para que, em Pernambuco, os pernambucanos tenham o mais rápido possível o direito à vacina”, disse.

“É de maneira muito estarrecedora que a gente está acompanhando esta situação por parte do Governo Federal nessa fase já da vacinação”, avalia Luciana.(Por Blog da Folha).


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Estados Unidos executa primeira mulher em quase sete décadas

Juiz federal ordenou a suspensão da execução na segunda-feira a pedido da defesa, mas o Departamento de Justiça apelou da decisão e um tribunal de apelação anulou a decisão na terça-feira

Lisa Montgomery, incapaz de ter um novo filho, identificou sua vítima na internet e foi até sua casa com a desculpa de comprar um cachorro - Foto: Wyandotte County Sheriff's Department/A

Os Estados Unidos executaram, nesta quarta-feira (13), uma mulher que assassinou uma grávida para roubar seu feto, a primeira execução federal de uma mulher em quase 70 anos, em um dos últimos atos da presidência de Donald Trump.

"Lisa Montgomery, de 52 anos, foi executada na Penitenciária Federal de Terre Haute", no estado de Indiana, às 01h31 (3h31 de Brasília), anunciou o Departamento de Justiça em um comunicado.

Montgomery, que em 2004 matou uma mulher grávida para ficar com seu feto, recebeu uma injeção letal "de acordo com a pena capital recomendada por unanimidade por um júri federal e imposta pela Corte Distrital" do Missouri, continua o texto.

Pouco antes, a Suprema Corte havia rejeitado os últimos recursos interpostos pelos advogados da mulher, apesar da discordância de seus três magistrados progressistas.

Segundo a defesa, sua cliente sofria graves transtornos mentais em decorrência de agressões e estupros coletivos que sofreu na infância e não compreendia o significado de sua sentença, condição essencial para sua execução.

Um juiz federal ordenou a suspensão da execução na segunda-feira a pedido da defesa, mas o Departamento de Justiça apelou da decisão e um tribunal de apelação anulou a decisão na terça-feira.

A Suprema Corte dos Estados Unidos, perante a qual dois recursos diferentes foram apresentados, deu razão em ambos os casos aos advogados da administração Trump.

Em 2004, Montgomery, incapaz de ter um novo filho, identificou sua vítima - uma criadora de cães - na internet e foi até sua casa no Missouri com a desculpa de comprar um terrier.

Em vez disso, ela a estrangulou, abriu seu útero, pegou o bebê - que sobreviveu - e deixou o jovem de 23 anos em uma poça de sangue.

Trump, um defensor ferrenho da pena de morte, ignorou uma petição de clemência apresentada por apoiadores de Montgomery.

10 homens executados
Desde a retomada, em julho, das execuções federais nos Estados Unidos, após um hiato de 17 anos, 10 homens receberam a pena de morte.

E além de Montgomery, o governo Trump planeja executar dois afro-americanos esta semana: Corey Johnson na quinta-feira e Dustin Higgs na sexta.

Mas, nesses casos, há incerteza após a decisão de um tribunal federal de bloquear suas execuções. Os dois condenados à morte contraíram recentemente covid-19 e a injeção letal poderia lhes causar sofrimento ilegal, consideraram os juízes.

Ex-agentes penitenciários de Terre Haute, por sua vez, escreveram ao secretário de Justiça interino, Jeffrey Rosen, pedindo-lhe que adiasse essas execuções "até que os funcionários da prisão sejam vacinados contra a covid-19".

Uma execução exige que dezenas de pessoas permaneçam em um ambiente fechado, um ambiente propício à disseminação do vírus. Por esse motivo, os estados suspenderam as execuções por meses. 

A postura do governo Trump vai no sentido contrário, desejando prosseguir com as execuções o mais rápido possível antes de deixar o poder.

"Nas últimas horas da presidência de Trump, há uma corrida para executar pessoas que estão no corredor da morte há anos ou mesmo décadas. É uma loucura", denunciou o senador democrata Dick Durbin na rádio NPR na segunda-feira. (Por AFP).


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EUA registram recorde de quase 4.500 mortes por covid-19 em 24 horas

(Foto: Telesul)

Os Estados Unidos registraram mais de 235.000 novas infecções e 4.470 mortes em um dia, de acordo com dados da universidade Johns Hopkins consultados pela AFP.

Cerca de 131.000 pessoas estão hospitalizadas atualmente devido ao coronavírus, de acordo com o Covid Tracking Project, que analisa dados de todo o país diariamente.

Os Estados Unidos têm 22,8 milhões de casos e mais de 380 mil mortes por coronavírus desde o início da pandemia, informa o G1.


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Bolsonaro tenta sabotar medidas contra Covid-19, diz relatório da Human Rights Watch

 

Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Sergio LIMA / AFP

Em relatório mundial divulgado nesta quarta-feira (13), a Human Rights Watch afirmou que o presidente Jair Bolsonaro tentou sabotar medidas contra a disseminação da Covid-19 no Brasil e impulsionou políticas que comprometem os direitos humanos, forçando instituições, como o STF (Supremo Tribunal Federal), o Congresso e os governos estaduais, a intervir nas decisões do Executivo.
 
Na 31ª edição do documento, que analisa a situação dos direitos humanos em mais de 100 países, a ONG criticou o presidente brasileiro por ter minimizado a gravidade da doença, que chamou de "gripezinha", e por disseminar informações equivocadas.
 
"O STF e outras instituições se empenharam para proteger os brasileiros e para barrar muitas, embora não todas, as políticas anti-direitos de Bolsonaro. Essas instituições precisam permanecer vigilantes", afirma Anna Livia Arida, diretora adjunta da organização no Brasil.
 
A Corte barrou as tentativas do governo Bolsonaro de retirar dos estados a competência de decidir sobre quarentena, de dificultar o uso da Lei de Acesso à Informação e de deixar de publicar dados completos sobre a pandemia.
 
Ainda segundo o documento, o governo Bolsonaro tem enfraquecido a fiscalização ambiental e, na prática, dá "carta branca às redes criminosas envolvidas no desmatamento ilegal na Amazônia e que ameaçam e atacam os defensores da floresta".
 
Ao contrário da pandemia, as políticas ambientais não têm sido barradas pelos outros Poderes, de acordo com a ONG, para quem elas vão "na contramão da proteção ao meio ambiente".
 
"O número de focos de incêndio na Amazônia aumentou 16% em 2020. A fumaça resulta em níveis prejudiciais de poluição do ar, que causam danos à saúde de milhões de moradores", afirma.
 
Também contribuíram para a destruição de cerca de 11 mil km² de floresta amazônica entre agosto de 2019 e julho de 2020 -a maior taxa em 12 anos.
 
"As políticas do presidente Bolsonaro têm sido um desastre para a floresta e para as pessoas que a defendem", diz Anna Livia.
 
A ONG lembrou que o presidente já chegou a acusar, sem prova, indígenas e organizações não governamentais de serem responsáveis pelas queimadas e que ele faz constantes ataques a jornalistas.
 
Também promoveu, segundo a ONG, políticas que contrariam os direitos das mulheres, e não tem enfrentado o recrudescimento da violência policial, mas, ao contrário, já chegou a encorajá-la.
 
Em 2019, a polícia matou 6.357 pessoas no país, uma das maiores taxas de mortes pela polícia no mundo – e quase 80% das vítimas eram negras. O número mais atualizado mostra que as mortes por agentes cresceram ainda mais (6%) no primeiro semestre de 2020.
 
Segundo a Human Rights Watch, o governo Bolsonaro também não tratou da superlotação nas prisões, mas o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) cumpriu seu papel ao recomendar a juízes que reduzissem prisões provisórias durante a pandemia e considerassem a saída antecipada de alguns detentos.
Até 16 de setembro, juízes tinham determinado a transferência de quase 53.700 pessoas para prisão domiciliar em resposta à Covid-19, de acordo com dados oficiais.
 
Além disso, o STF suspendeu o veto presidencial a artigo de uma lei aprovada pelo Congresso exigindo o uso de máscaras em unidades prisionais.
 
"A imprensa brasileira também desempenhou um papel importante ao continuar proporcionando um espaço para o debate público e fiscalizando os poderes do Estado, apesar da estigmatização, críticas e ameaças de ação judicial contra comunicadores por parte da administração Bolsonaro", diz a ONG. (Por Folhapress).


Morre vítima da Covid-19 Maguito Vilela, prefeito de Goiânia, ex-governador e ex-senador

Morreu na madrugada desta quarta-feira (13), no hospital Albert Einstein em São Paulo (SP), Maguito Vilela (MDB), por coronavírus. Prefeito de Goiânia, eleito em 2020, tomou posse no hospital e não chegou a assumir o cargo. É o primeiro político de projeção nacional a morrer da doença

Maguito Vilela em foto tirada em 12 de novembro de 2020 (Foto: Reprodução)

Morreu na madrugada desta quarta-feira (13), no hospital Albert Einstein em São Paulo (SP), Maguito Vilela (MDB), por complicações pulmonares decorrentes da Covid-19. Ele ficou 80 dias na UTI do hospital. Prefeito de Goiânia, eleito em 2020, tomou posse na unidade hospitalar e não chegou a assumir o cargo, tendo pedido licença imediatamente. Vilela é o primeiro político de projeção nacional a morrer da doença. Antes de ter sido eleito prefeito, foi  vereador, deputado estadual e federal e vice-governador. Também foi governador de Goiás entre 1995 a 1998, quando disputou e ganhou a eleição para senador.

O emedebista ganhou a eleição no segundo turno, já na UTI, com 52% dos votos, contra 47% do adversário Vanderlan Cardoso (PSD).

De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da capital, "a família está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e ele deve ser sepultado em Jataí, sua terra natal".

Maguito perdeu duas irmãs para o coronavírus em agosto de 2020, com menos de dez dia de diferença. No dia 19, faleceu Nelma Vilela Veloso, de 76 anos. No dia 28, a irmã mais velha, Nelita Vilela, de 82 anos, também morreu.

O prefeito eleito foi diagnosticado com a Covid-19 no dia 20 de outubro de 2020 e, dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia. No dia 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões. Estava com saturação de oxigênio no sangue. No mesmo dia, foi transferido para São Paulo.(247).


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Brasil registra mais de mil mortes diárias e soma 204.690 perdas

 

Foto: Michael Dantas/AFP

Atualizações acima das mil mortes e 60 mil casos confirmados por dia. O Brasil volta a viver altos patamares da infecção por Covid-19 no início deste 2021, com números semelhantes aos registrados no pico da pandemia, a partir de junho de 2020. Nesta terça-feira (12), o Ministério da Saúde contabilizou mais 1.110 óbitos e 64.025 diagnósticos positivos, chegando a 204.690 perdas e 8.195.637 de infectados.

O ritmo de novo crescimento das infecções reflete à taxa de transmissão (Rt), que também voltou a disparar. De acordo com nova avaliação do Imperial College de Londres, o índice está em 1,21, ou seja, cada grupo de 100 infectados transmite a doença para outras 121 pessoas saudáveis.

A taxa de transmissão é um dos indicadores que ajudam no controle da epidemia, mas, para se manter baixa, precisa estar alinhada com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

No país, 717.240 pessoas que contraíram a doença continuam sendo acompanhadas, ou seja, 8,8% do total de positivos para a doença. O número de recuperados da Covid-19 é de 7.273.707, o que representa 88,8% dos infectados.

Estados

Das 27 unidades federativas, 24 registram números acima de mil mortos pelo novo coronavírus. São Paulo (48.662) e Rio de Janeiro (26.976) são os dois estados com mais perdas. Minas Gerais e Ceará também já ultrapassaram 10 mil mortes: 12.750 e 10.162, respectivamente.

Ainda acumulando mais de mil mortes pela Covid-19 estão: Pernambuco (9.889), Rio Grande do Sul (9.619), Bahia (9.480), Paraná (8.885), Pará (7.339), Goiás (6.988), Amazonas (5.810), Santa Catarina (5.707), Espírito Santo (5.382), Mato Grosso (4.635), Maranhão (4.575), Distrito Federal (4.375), Paraíba (3.836), Rio Grande do Norte (3.115), Piauí (2.915), Sergipe (2.595), Alagoas (2.577), Mato Grosso do Sul (2.587), Rondônia (1.950) e Tocantins (1.278).

Apenas três estados registram menos de mil fatalidades cada: Amapá (981), Acre (827) e Roraima (795). (
Por: Correio Braziliense/Por: Bruna Lima).


Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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