quarta-feira, 7 de junho de 2023

Saiba como calcular o desconto do carro popular

 

Redução dos valores vai de R$ 2 mil a R$ 8 mil




A medida provisória que trata do desconto patrocinado de carros populares sustentáveis foi publicada nesta terça-feira (6) com as regras para que o consumidor possa entender e escolher a melhor opção na hora de comprar o zero-quilômetro. O programa para baratear o preço tem validade de quatro meses.

Foram criadas sete faixas de descontos, que vão de 1,6%, equivalente a R$ 2 mil, a 11,6%, somando R$ 8 mil, conforme os critérios de eficiência energética, que inclui fonte de energia e consumo energético; preço do automóvel e densidade produtiva, ou seja, o percentual de utilização de peças de produção nacional.

As faixas são definidas pela pontuação do veículo quando somados todos os critérios. Por exemplo: um veículo híbrido, aquele que usa combustível fóssil e também eletricidade como fonte de energia, e que tem consumo menor que 1,4 megajoules por quilômetro (MJ/Km), soma 50 pontos no fator eficiência energética.

 

Arte - Critérios para concessão de desconto para carros populares

Se o preço desse veículo for de R$ 120 mil, o maior valor para carros na categoria econômica para desconto patrocinado, são somados mais 15 pontos. E se os componentes dele forem 75% produzidos no Brasil, são somados mais 25 pontos (conforme tabela 1). 

Nesse caso, os noventa pontos somados classificariam o veículo na primeira faixa, que permite o maior desconto, de R$ 8 mil (conforme tabela 2). O veículo, que inicialmente seria no valor de R$ 120 mil, passaria a custar R$ 112 mil. (Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Arte - desconto carros populares

Edição: Aline Leal




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Desenrola será acompanhado de programa de educação financeira

 

Ministro Haddad fez o anúncio ao lado de rainha dos Países Baixos



Programa que pretende beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas com a renegociação de dívidas, o Desenrola incluirá um segmento de educação financeira, anunciou nesta terça-feira (6) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A ação tem como objetivo prevenir o risco de que os consumidores recaiam em novos débitos após limparem o nome.

“Nós lançamos ontem um programa para as pessoas que estão negativadas e isso vai ser acompanhado de um programa de educação financeira, que é parte da saúde financeira. É um elemento importante da saúde financeira”, disse Haddad.

O ministro deu a declaração ao lado da rainha dos Países Baixos, Máxima Zorreguieta. Ela visitou o Ministério da Fazenda na qualidade de assessora especial do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para Inclusão Financeira para o Desenvolvimento (UNSGSA, na sigla em inglês).

Brasília (DF), 06/06/2023 -  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,e a Rainha Máxima, dos Países Baixos – enviada especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para Inclusão Financeira para o Desenvolvimento (UNSGSA), falam a imprensa após reunião. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Fernando Haddad se reúne com a rainha Máxima, dos Países Baixos – enviada especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para Inclusão Financeira para o Desenvolvimento - Valter Campanato/Agência Brasil

No encontro, explicou Haddad, foram discutidos dois temas principais: a saúde financeira e a proteção dos direitos do consumidor de produtos financeiros. “São temas que ela vem tratando diretamente, inclusive no âmbito do G-20 [grupo das 20 maiores economias do planeta], em torno dos ministros das Finanças. Ela colocou a si própria e o escritório das Nações Unidas à disposição do Brasil para que esse intercâmbio possa ser feito”.

O ministro disse ainda que o Brasil pretende reforçar os laços com as Nações Unidas e com a própria Holanda. A visita ao Ministério da Fazenda ocorre um dia depois de a rainha visitar o Banco Central e reunir-se com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

Rainha consorte dos Países Baixos, Máxima Zorreguieta Cerruti é argentina, nascida em Buenos Aires. Casada com o rei Guilherme Alexandre, ascendeu ao trono em 2013, quando a então rainha Beatriz abdicou. Antes de vir a Brasília, a rainha visitou São Paulo, onde participou de reuniões com executivos de instituições financeiras e visitou pequenos empreendimentos, alguns administrados por mulheres.

Brasília (DF), 06/06/2023 - A Rainha Máxima, dos Países Baixos – enviada especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para Inclusão Financeira para o Desenvolvimento (UNSGSA), fala a imprensa após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Rainha Máxima, dos Países Baixos, após reunião com Fernando Haddad - Valter Campanato/Agência Brasil

(Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal


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Lula diz que país voltará a crescer e critica juros altos

 

Presidente visitou polo automotivo em Pernambuco

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta terça-feira (6) o polo automotivo Stellantis em Goiana, em Pernambuco. No local, Lula participou do lançamento de uma nova linha de veículos do grupo, que reúne 14 marcas.  

Inaugurado em 2015, o polo já produziu mais de 1,4 milhão de automóveis e gera cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos na região. 

Em discurso, Lula prometeu que a economia nacional irá crescer nos próximos anos. “Este país vai voltar a crescer, este país vai voltar a ter crédito barato e este país vai trabalhar para que o Nordeste seja tratado de forma equânime com os estados do Sul”, disse. 

Juros

O presidente voltou a criticar a taxa de juros, que está em 13,75%, ao afirmar que “não há explicação histórica para termos os juros mais altos do mundo”.  

Lula afirmou que o país precisa oferecer credibilidade, estabilidade e previsibilidade para atrair os investidores. “Como é que eu vou convencer um empresário a investir neste país se eu não der nenhuma garantia?”. O presidente ressaltou que em seus mandatos anteriores, o Brasil chegou a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo e hoje está no 12º lugar.  

O presidente defendeu ainda priorizar políticas para parcela mais vulnerável da população.

"O milagre da economia brasileira no nosso governo foi que nós tínhamos colocado o povo pobre no Orçamento. Quando o povo pobre pode comprar o que comer, pode comprar o que vestir, ele faz o comércio voltar a funcionar. O comércio precisa encomendar produtos para a indústria. A indústria começa a funcionar. O comércio funcionando e a indústria funcionando vai gerar emprego. O emprego vai gerar mais um salário. O salário vai gerar mais um consumidor. O consumidor vai permitir que se gere mais emprego. É a roda gigante da economia funcionando e todos participando dela”.  - (Por Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal



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Desenrola beneficiará famílias com dívidas de até R$ 5 mil

 

Voltado a pessoas de baixa renda, programa começa em julho

Marcelo Casal Jr. Agência Brasil


Em elaboração desde o início do ano para aliviar a situação de pessoas endividadas, o Programa Desenrola terá a medida provisória (MP) publicada ainda esta semana, disse nesta segunda-feira (5) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, a MP será editada agora para permitir a entrada em vigor do programa em julho.

O programa de renegociação de pequenas dívidas, explicou Haddad, será limitado a famílias que ganhem até dois salários mínimos e estejam devendo até R$ 5 mil. O Desenrola, informou o ministro, deverá beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas.

Segundo o ministro, o Desenrola levará cerca de um mês para entrar em vigor por causa de burocracias. Nos últimos meses, o lançamento do programa foi adiado sucessivas vezes porque a B3, a bolsa de valores brasileira, estava elaborando o sistema informático para os credores aderirem às renegociações. “Tem uma série de providências burocráticas a serem tomadas até abertura do sistema dos credores”, justificou o ministro.

Apesar de o programa estar atrelado à vontade das empresas credoras, o ministro se disse otimista em relação ao Desenrola. “O programa depende da adesão dos credores, uma vez que a dívida é privada. Mas nós entendemos que muitos credores quererão participar do programa dando bons descontos justamente em virtude da liquidez que vão obter, porque vai ter garantia do Tesouro [Nacional]”, comentou Haddad.

Em troca de participar da negociação, a empresa credora terá garantia do Tesouro caso o devedor não consiga honrar os compromissos. Para Haddad, o fato de o Tesouro cobrir eventuais calotes incentivará os credores a oferecerem o máximo de desconto possível aos devedores.

“O programa funcionará como um leilão. A ideia é que o credor dê o maior desconto possível, porque ele tem um estímulo para isso [a garantia do Tesouro Nacional]”, explicou o ministro.

Segundo Haddad, bancos oficiais, como o Banco do Brasil, participarão do programa. Ele disse que a instituição financeira considerou positiva a modelagem do Desenrola e estimou que o programa terá sucesso. O ministro afirmou que bancos privados também estão interessados em aderir ao Desenrola. - (Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Marcelo Brandão



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Dor nas costas, principal causa de incapacidade, já atinge 600 milhões de pessoas; saiba os motivos

LOMBALGIA 

Estudo sugere que em 30 anos serão mais de 800 mil pessoas afetadas pela lombalgia


                              Por Agência O Globo
Cada vez mais frequente, a lombalgia, um dos tipos de dor nas costas, afeta severamente a qualidade de vida das pessoas. - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

A dor nas costas é uma das mais frequentes. Um estudo publicado na revista The Lancet Rheumatology sobre a prevalência dessa patologia, estima que mais de 600 milhões de pessoas padeceram dela no mundo em 2020 e sugere que, em 30 anos, serão mais de 800 milhões afetados. Os autores apontam o tabagismo, a má postura no trabalho e a obesidade como principais fatores de risco para essa doença, que já é — e pretende continuar sendo — a principal causa de incapacidade.

lombalgia é aquele desconforto mais ou menos intenso na região lombar, “entre a décima segunda costela e as pregas glúteas e que dura um dia ou mais”, definem os autores do estudo. Segundo Marcos Paulino, presidente da Sociedade Espanhola de Reumatologia, que não participou do estudo, aponta que a pesquisa descreve o que os médicos estão acostumados a ver em consultório.

— É uma epidemia, algo muito frequente. E é uma patologia difícil de prevenir porque, mesmo que se recomende exercício físico, ter um bom peso e evitar más posturas, há 60% de lombalgias que não têm explicação. Apenas 40% são evitáveis — afirma.

Na revisão sistemática, pesquisadores de várias nacionalidades usaram informações do Global Burden of Disease (GBD) Study 2021 — uma grande investigação epidemiológica observacional mundial sobre diferentes patologias — para estimar a prevalência de dor lombar entre 1990 e 2020 em mais de 200 países. Os dados mostraram que a lombalgia afetou 619 milhões de pessoas no planeta em 2020 e que, em 2050, serão cerca de 843 milhões. A maior prevalência padronizada por anos foi encontrada na Europa Central, especificamente na República Tcheca e na Hungria; a menor prevalência foi registrada nas Maldivas e em Mianmar.

Esse aumento nos próximos anos se deve, segundo Garland Culbreth, pesquisadora do Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington e autora do estudo, "às tendências de crescimento e envelhecimento populacional".

Como essa condição já era, segundo os autores, a primeira causa de incapacidade, os pesquisadores também mediram os anos vividos com incapacidade (YLD, por sua sigla em inglês). Este indicador reflete o impacto da doença — neste caso, dor lombar — na qualidade de vida e calcula que um YLD é um ano inteiro de vida saudável perdido devido a incapacidade ou problemas de saúde. Em 2020, observam os autores, houve 69 milhões de anos vividos com incapacidade devido à dor lombar, “e embora tenha havido uma ligeira diminuição desde 1990 na porcentagem de YLD por todas as causas em todo o mundo, a dor lombar ainda foi a principal contribuinte ao YLD em todo o mundo”, apontam.

Os cientistas verificaram que a prevalência global é maior nas mulheres do que nos homens em todas as faixas etárias, embora os anos pesem sobre a patologia: a prevalência de lombalgia e os anos vividos com incapacidade aumentam com a idade, sendo o grupo dos 80 aos 84 anos o com a maior taxa. De fato, um quinto dos idosos com dor lombar relatam dificuldades para cuidar de si mesmos em casa ou participar de atividades sociais e familiares.

Marcos Paulino afirma que a região lombar é "o calcanhar de Aquiles do ser humano, uma área muito sensível e que sofre com mais frequência".

— Cerca de 80% da população terá dor lombar em algum momento de suas vidas. O bom desse estudo é que ele quantifica e pode fazer com que transcenda a magnitude do problema — reflete

Tabagismo, obesidade e trabalho
Os autores apontam o tabagismo, a obesidade e a falta de ergonomia no trabalho como os principais fatores de risco — embora não os únicos — que desencadeiam a dor lombar. O risco de dor lombar atribuído ao uso de tabaco foi maior entre os homens de meia-idade e menor entre as mulheres de 15 a 49 anos, enquanto a influência das posturas de trabalho foi mais forte entre os homens adultos jovens (15 anos a 49 anos) e menos em mulheres com mais de 70 anos. O risco de dor lombar por ter um alto índice de massa corporal foi maior em mulheres de 50 a 69 anos.

Manuela Ferreira, membro do grupo Sydney Muscoskeletal Health da Universidade de Sydney e autora do estudo, explica como o tabaco funciona:

— Fumar tem sido associado ao comprometimento da circulação nas estruturas da coluna vertebral, por exemplo, o disco e as articulações, assim como com o enfraquecimento dos ossos. Mas também sabemos que fumar está frequentemente associado a outros fatores do estilo de vida, como inatividade física, obesidade, falta de sono, todos associados a um risco aumentado de desenvolver dor lombar”.

A pesquisadora também aponta que um índice de massa corporal (IMC) alto "pode estar ligado a outros fatores de estilo de vida pouco saudáveis que podem aumentar o risco de dor lombar, mas também é possível que um IMC alto aumente a carga nas estruturas da coluna vertebral, predispondo-as a lesões". Sobre os fatores ocupacionais, Ferreira justifica seu papel:

— Fatores ocupacionais que podem contribuir para o risco de desenvolver lombalgia incluem levantar objetos pesados, ficar sentado ou em pé por muito tempo, dobrar e girar o tronco repetidamente, além de estresse e fadiga — detalha.

A alta prevalência desta doença em todo o mundo, alertam os pesquisadores, “pode ter consequências sociais e econômicas importantes, especialmente considerando o custo substancial dos cuidados para esta condição”. E dão um exemplo: de 2012 a 2014, os custos diretos para todas as pessoas com problemas de coluna nos Estados Unidos foram de 315 bilhões de dólares. Soma-se ao peso econômico do atendimento médico a essa patologia o impacto trabalhista: sua alta prevalência na população ativa causa afastamentos do trabalho e até aposentadoria prematura: "Nos Estados Unidos, 15,4% da força de trabalho registra uma média de 10,5 dias de trabalho perdidos por ano devido à lombalgia crônica”, exemplifica o estudo.

Drogas ineficazes
Os autores desconfiam da potencial eficácia de alguns medicamentos, observando que "paradoxalmente, o uso de tratamentos com pouca ou nenhuma eficácia pode retardar a recuperação e potencialmente aumentar o risco de incapacidade de longo prazo relacionada às costas e, consequentemente, aumentar a carga de esta doença globalmente".

— Muitos tratamentos atualmente oferecidos para controlar a dor lombar têm pouca, nenhuma ou eficácia desconhecida. Estes incluem analgésicos simples, como paracetamol, e fortes, como opioides, terapias físicas (tração, ultrassom, estimulação elétrica nervosa transcutânea) e muitos procedimentos cirúrgicos, como fusão cirúrgica. Quando essas opções são dadas para substituir tratamentos que melhoram os sintomas de dor lombar, como exercícios, intervenções psicológicas e aconselhamento estruturado, podem atrasar a recuperação — lamenta Ferreira.

Em destaque estão, sobretudo, os opioides contra a dor: na Austrália, por exemplo, essa classe de medicamentos é o remédio mais prescrito para lombalgia. Tendo como pano de fundo a gravíssima epidemia de opioides que varre os Estados Unidos, os pesquisadores lembram que esses remédios “são responsáveis por eventos adversos significativos à saúde” e advertem contra seu uso.

— Esta estratégia é prejudicial não só porque os opiáceos estão associados a efeitos adversos graves, incluindo a morte por overdose, mas os benefícios dos opiáceos na melhoria da dor e função em doentes com lombalgia são, na melhor das hipóteses, modestos — pontua Ferreira.

Paulino admite que são necessários "tempo e recursos" para melhorar a resposta a esta patologia.

— Para enfrentar bem o problema, conhecer bem a doença, fazer exercícios ou aprender técnicas de relaxamento para lidar com a dor, é preciso tempo. E a gente vive numa sociedade tão acelerada que o paciente quer uma coisa rápida, um comprimido, porque tem que trabalhar ou voltar às suas atividades. A abordagem seria melhor se tivéssemos mais tempo e recursos — finaliza.


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Pela primeira vez em sua história, Seleção Brasileira usará camisa toda preta. Ação faz parte de campanha antirracismo

 Todos os jogadores brasileiros em campo farão parte da manifestação

Uniforme da Seleção Brasileira (Foto: Reprodução)

Pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira entrará em campo com uma camisa toda preta. Somente os números vão ser dourados no amistoso contra a Seleção da Guiné, marcado para 17 de junho no estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, na Espanha. A mudança no uniforme faz parte da ação antirracista da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

Todos os jogadores brasileiros em campo farão parte da manifestação. O atacante Vini Jr. estará em campo, vestindo a camisa 20. O jogador do Real Madrid foi novamente alvo de racismo, no dia 21 de maio, durante o confronto contra o Valencia. A previsão é que a camisa preta seja usada apenas no primeiro tempo. - (247).


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