terça-feira, 3 de março de 2020

Leia a íntegra do discurso de Lula em Paris

O ex-presidente recebeu nesta segunda-feira (2) o título de cidadão honorário de Paris. "O sofrimento do povo brasileiro é resultado de ataques à democracia no país", disse Lula

Lula em Paris
Lula em Paris (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - O ex-presidente Lula recebeu nesta segunda-feira (2) o título de cidadão honorário de Paris pela prefeita Anne Hidalgo. Ele discursou sobre a emoção de receber a homenagem e falou da conjuntura política no Brasil.
Leia a íntegra do discurso:
“Senhora Anne Hidalgo,
Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,
Minhas amigas e meus amigos,
Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.
Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.
Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.
E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.
Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.
E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.
Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.
Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.
O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.
No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentre eles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.
Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.
Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.
Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.
Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.
Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.
Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias.
A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.
Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.
O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.
A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia.Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.
Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.
Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.
No recente encontro que tive com Sua Santidade papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.
Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.
Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.
Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.
O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.
Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.
Muito obrigado.”
Lula

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Globo, Folha e Estado omitem de seus leitores o prêmio concedido a Lula em Paris

Os jornais evitaram noticiar o prêmio concedido ao ex-presidente, que, em Paris, afirmou que a mídia brasileira foi cúmplice na ascensão do fascismo
Lula em Paris
Lula em Paris (Foto: Reprodução)

O Brasil teve ontem uma lembrança de um país que era feliz e respeitado no mundo, com o prêmio concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela prefeitura de Paris, em razão de seus resultados no combate à fome e a à desigualdade. Numa cerimônia lotada, Lula foi ovacionado e mostrou que ainda preserva o mesmo prestígio internacional, mesmo tendo ficado 580 dias como preso político no Brasil, país que hoje causa perplexidade internacional em razão de um governo que atenta contra a Amazônia e os direitos humanos.
No entanto, a despeito dessa boa lembrança, o prêmio não foi noticiado pelos três maiores jornais do Brasil – Globo, Folha e Estado de S. Paulo – o que constitui evidente ato de censura. Em seu discurso, Lula afirmou que a mídia brasileira foi cúmplice no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e na ascensão do fascismo. 

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SESI-PE divulga relação de cursos gratuitos de Educação a Distância


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O SESI-PE está com vagas abertas para quatro cursos online: Código de ética, Introdução à Comunicação Empresarial, Satisfação do Cliente e Entendendo a Insalubridade – NR 15. As inscrições podem ser realizadas até o dia 15 de março, por meio do site da instituição (www.pe.sesi.org.br).
Com cargas horárias que variam entre cinco e 40 horas, os cursos são ministrados na modalidade de Educação a Distância (EAD), ou seja, exclusivamente no ambiente virtual. O aluno terá 30 dias para assistir todos os módulos, no horário e local que preferir. Os pré-requisitos para realizar a matrícula são possuir e-mail e ter noções básicas de informática.
Em Introdução à Comunicação Empresarial, o estudante conhecerá os principais conceitos, os fatores que interferem no processo de comunicação, sejam semânticos, físicos e pessoais; planejamento, endomarketing, entre outros conteúdos. Nessa mesma área, o SESI-PE também oferece o Satisfação do Cliente, cujo objetivo é disseminar conhecimentos sobre administração com foco no contentamento do cliente, considerando que todo serviço e produto ofertado passa pelo crivo de análise da clientela de uma empresa e que a qualidade do serviço e/ou produto estará sempre em função da necessidade e das expectativas do consumidor.
Já Código de Ética contemplará os pilares da ética e sua contribuição para a sustentabilidade, assim como os aspectos fundamentais e as regras morais. Para quem deseja aprofundar os conhecimentos em saúde e segurança do trabalho, Entendendo a Insalubridade – NR 15 apresentará as exigências legais sobre atividades e operações insalubres, bem como os pontos prevencionistas e o que é necessário para a elaboração de laudo de insalubridade.
Após concluir a carga horária total do curso, o estudante participará de uma avaliação online e, se alcançar 70 pontos no exame, ficará habilitado a receber a Certificação de Conclusão. Outras informações pelo e-mail educacao.distancia@pe.sesi.org.br.(Ascom)


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Atividade física protege saúde de crianças com baixo peso

Exercícios regulares na infância melhoram sistema cardiovascular
(Foto: Agência Brasil)

Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil

Crianças que nascem a termo (após a 37ª semana de gestação) com menos de 2,5 quilogramas (kg) têm risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares na vida adulta. No entanto, a prática regular de exercícios físicos durante a infância pode melhorar o funcionamento de células envolvidas na saúde dos vasos sanguíneos e atenuar esse risco.
É o que mostra estudo publicado no periódico Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases. O trabalho foi coordenado por Maria do Carmo Pinho Franco, em uma linha de pesquisa apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O trabalho foi feito com 35 crianças entre 6 e 11 anos de idade, divididas em dois grupos: nascidas com peso menor do que 2,5kg e maior ou igual a 3kg. Elas foram submetidas a um programa de treinamento de 10 semanas, que incluía sessões de 45 minutos de atividades físicas lúdicas com intensidade de moderada a vigorosa. Os parâmetros antropométricos do grupo (peso, estatura, percentual de gordura e circunferências corporais) e amostras de sangue foram coletados antes e depois do período de treinos.
Ao fim da intervenção, notou-se melhora significativa na circunferência da cintura e na aptidão cardiorrespiratória de todas as crianças. Naquelas que nasceram com baixo peso foi possível perceber ainda melhora na pressão arterial, assim como nos níveis circulantes e na funcionalidade das células progenitoras endoteliais.
"As células progenitoras endoteliais são produzidas pela medula óssea e estão envolvidas em diversos processos vasculares, incluindo a formação de novos vasos sanguíneos e o reparo dos já existentes", explicou a pesquisadora.

Programação fetal

No final da década de 1980, surgiram as primeiras suspeitas de que crianças nascidas a termo, mas com peso inferior a 2,5kg, tinham maior propensão a doenças cardiovasculares. Esses achados deram origem à Hipótese de Programação Fetal, postulada pelo epidemiologista britânico David Barker (1938-2013). O pesquisador observou, no Reino Unido, que nos grupos populacionais mais carentes, as taxas de doença cardiovascular eram duas vezes mais altas que nas regiões mais ricas.
Sabe-se hoje que a programação fetal pode ocorrer em resposta a diferentes condições adversas durante a gestação, como deficiências nutricionais, insuficiência placentária e estresse. Esse fenômeno pode ser interpretado como uma tentativa do feto de se adaptar ao ambiente de nutrição restrita, garantindo sua sobrevivência às custas de modificações permanentes em suas estruturas e órgãos vitais, que persistem durante por toda a vida.
Franco tem se dedicado, desde seu mestrado, ao estudo das repercussões tardias do baixo peso ao nascer. A linha de investigação começou com modelos animais e, nos últimos anos, migrou para estudos em população de crianças com foco nas alterações tardias no endotélio vascular - a camada que reveste a parede dos vasos sanguíneos.
"Nas crianças pré-adolescentes, já é possível notar alterações na diminuição da vasodilatação de determinadas artérias e alterações na pressão arterial, principalmente um aumento na sistólica [ou pressão máxima, que marca a contração do músculo cardíaco quando ele bombeia sangue]", disse Franco. "São detalhes, mas que elevam o risco cardiovascular no futuro, caso não seja feita alguma intervenção."

Impacto do exercício em crianças

No trabalho mais recente, o grupo avaliou como a prática de atividade física afeta o funcionamento das células progenitoras endoteliais em crianças com idade entre 6 a 11 anos que frequentam um centro da juventude no município de São Paulo.
"Estudos anteriores demonstraram que a capacidade de deslocamento das células progenitoras endoteliais da medula óssea para a corrente sanguínea, bem como sua capacidade de transformação em células endoteliais maduras, podem ser alteradas frente a diferentes estímulos. Dentro desse contexto, o exercício físico desempenha papel importante e benéfico sobre a mobilização dessas células", disse Franco.
Os pesquisadores observaram que o efeito positivo do treinamento físico foi mais significativo no grupo de crianças com histórico de baixo peso ao nascer. Além de aumentar os níveis de células progenitoras no sangue, houve aumento nos níveis de óxido nítrico [NO] e do fator de crescimento endotelial vascular [VEGF-A] - duas moléculas envolvidas nos processos de mobilização e recrutamento das células progenitoras endoteliais", contou a pesquisadora.
Dados da literatura científica sugerem que o fenômeno da programação fetal está associado ao que se convencionou chamar de fatores epigenéticos, ou seja, a modificações bioquímicas que ocorrem nas células (geralmente em resposta às condições ambientais) e alteram a forma como os genes são expressos - sem que para isso seja necessária uma alteração na sequência genética.
A equipe de Franco suspeita que a prática regular de atividade física atue justamente sobre esses mecanismos epigenéticos, revertendo o padrão prejudicial de expressão gênica induzido pela condição gestacional adversa.  
Na avaliação da pesquisadora, os resultados do estudo mostram que uma intervenção simples e de baixo custo pode ter impacto decisivo na vida adulta de crianças que nascem com baixo peso.
"Os pais precisam ser orientados para que coloquem os seus filhos para se exercitarem o quanto antes. E o pediatra, por outro lado, deve acompanhar essas crianças com olhos diferentes, realizando exames regulares de perfil lipídico, aferição de pressão arterial e outros marcadores cardiovasculares", disse a pesquisadora, que completou: “Sabemos que o perfil das crianças mudou bastante, elas são mais sedentárias em virtude das telas e por que não têm mais aquelas brincadeiras de rua. Na pesquisa, foram incluídas brincadeiras lúdicas e com bola, então são atividades físicas moderadas que envolvem as crianças”.   
Veja aqui o artigo Physical Activity Intervention Improved The Number And Functionality Of Endothelial Progenitor Cells In Low Birth Weight Children.

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Prevenir contra o Coronavírus: Conselho de Enfermagem do RJ aconselha que unhas longas, anéis e esmaltes devem ser evitados

Almoço coloca 30 pessoas em observação por suspeita de coronavírus.
Almoço coloca 30 pessoas em observação por suspeita de coronavírus. (Foto: Dado Ruvic / REUTERS)

Segundo o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), para prevenir contra o Coronavírus, é preciso lavar bem as mãos, retirando anéis e alianças, evitando unhas longas, pulseiras e outros adornos.
Gerente do departamento de fiscalização da instituição, Danielle Bartoly afirma que “é importante tirar anel e aliança para lavar as mãos. Nesta época, os adornos, como anéis e pulseiras, devem ser reduzidos e as unhas mantidas mais curtas. De preferência evitar esmalte, mas se usar, quando começar a sair tem que retirar tudo porque o craquelado vira ambiente acolhedor para microorganismos. Evite também unhas postiças e de gel”.
O higiene das unhas é de primordial importância porque, segundo a enfermeira, embora os dedos e a palma da mão entrem em contato direto com a sujeira, são as áreas mais higienizadas, uma vez que as bactérias se concentram mais entre os dedos e nas unhas.(247)

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CDL e parceiros comemoram o Dia da Mulher com programação especial em Petrolina

                          Via: Santanavinicius


Uma data para lembrar as conquistas femininas e reconhecer o papel da mulher empreendedora. Pelo décimo ano consecutivo, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) realiza em parceria com o Transforma Petrolina e a Rede Mulher Empreendedora o “Dia da Transformação”, evento social em comemoração ao Dia internacional da Mulher.
A festividade acontecerá no próximo domingo (8), no Parque Municipal Josefa Coelho, das 8h às 12h. Na ocasião, serão oferecidos serviços gratuitos de beleza (penteados, maquiagem, estética); Saúde (aferição de pressão, testes rápidos, ventosaterapia, aurículoterapia, avaliação antropométrica, orientação nutricional); Atendimento psicossocial e jurídico; feira de empreendedorismo, além de atrações culturais e palestras sobre liderança e autoestima.
O presidente da CDL, Manoel Vilmar, falou da importância do evento e reforçou o convite as mulheres. “Para nós, a data já é tradição. Chegamos à nossa 10ª edição reafirmando o compromisso de continuar fazendo a diferença para melhorar a vida das pessoas. Neste domingo, convido todas as mulheres para estarmos juntos mais uma vez neste projeto que busca capacitar, valorizar e elevar a autoestima das mulheres”, disse Vilmar.
Para a coordenadora do programa Transforma Petrolina, Lara Secchi Coelho, ações como essa são de grande importância para estimular a liderança feminina frente aos desafios sociais, pessoais e profissionais. “Não há mais espaço para a discriminação da mulher; é indiscutível a ascensão da mulher no mercado de trabalho e nos mais diversos âmbitos sociais, isso se deve também as fortes mobilizações quem vem sendo feitas em todo território nacional, tal como o Dia da Transformação que acontecerá em Petrolina no dia 08 de Março”.
Serviço:

“Dia da Transformação” – Evento em homenagem ao dia Internacional da Mulher

Data: 8/03/20

Horário: 8h às 12h

Local: Parque Municipal Josefa Coelho




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O que a Globo faz ao omitir o título de Lula tem nome: censura

(Foto: Ricardo Stuckert)

Por Aquiles Lins, para o Jornalistas pela Democracia
O grupo Globo deu mais uma demonstração de sua atuação política de oposição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta segunda-feira, 2, Lula recebeu o título de cidadão honorário de Paris, em um evento que contou com a presença da prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-prefeito Fernando Haddad e de centenas de brasileiros e franceses. 
Lula fez um discurso firme, denunciado as ilegalidades da Lava Jato das quais é vítima, a sua prisão política, bem como o desastre do governo Jair Bolsonaro para o Brasil e para o planeta, e os esforços que o mundo precisa empreender no combate à desigualdade (leia a íntegra do discurso). 
O discurso de Lula foi transmitido ao vivo pelas redes sociais e vários trechos de sua fala foram publicados no Twitter do ex-presidente. No jornalismo de internet, são subsídios mais do que suficientes para a produção de uma matéria sobre o assunto. 
Até porque trata-se de um fato com claro interesse público, haja vista que a honraria, aprovada em outubro de 2019 pelo Conselho de Paris, foi conferida a líderes que dedicaram a vida à luta pelos direitos humanos, como Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, e Dalai Lama, líder espiritual do Tibete, e o cacique Raoni Metuktire, primeiro brasileiro a ser homenageado. 
Porém, tanto a Globo como outros veículos da mídia corporativa preferiram fingir que a cidadania parisiense de Lula não era notícia, como registrei no tweet abaixo: 
247 publicou uma matéria afirmando que a Globo escondia a honraria concedida a Lula, e o ex-presidente compartilhou a reportagem em seu Twitter:
Pouco mais de uma hora depois do tweet de Lula, e mais de cinco horas após o término do evento, brotou uma matéria do portal G1 sobre o título concedido a Lula. 
Parece que com isso o grupo Globo imaginou ter cumprido sua obrigação de noticiar o triunfo de Lula na Europa. Porque o jornal O Globo não publicou nenhum registro sobre o assunto até às 23h desta segunda.
Além disso, o Jornal Nacional, principal telejornal da TV aberta, também ignorou a notícia, motivando protestos de internautas nas redes sociais. Enquanto concessionária de um bem público que é a radiodifusão, a TV Globo é obrigada a oferecer um serviço de informação digno à população, que tem o direito constitucional de ter acesso a fatos de interesse público. 
Mas a Globo segue censurando Lula. E o faz porque sabe que ela é parte do crime cometido contra o ex-presidente. Por meio da omissão de notícias positivas sobre Lula, e da seleção e saliência de aspectos negativos relativos ao líder petista, a família Marinho faz política suja na tentativa de diminuir o reconhecimento de Lula como o único líder hoje no Brasil capaz de deter Jair Bolsonaro.
Mas os Marinhos não fazem isso porque gostam do capitão e seu projeto de ditadura, mas porque defendem com unhas e dentes a sua política neoliberal, que foi rejeitada quatro vezes nas urnas, e da qual Lula é sua maior ameaça. (247)

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Globo, Folha e Estado omitem de seus leitores o prêmio concedido a Lula em Paris

Lula em Paris
Lula em Paris (Foto: Reprodução)


Os jornais evitaram noticiar o prêmio concedido ao ex-presidente, que, em Paris, afirmou que a mídia brasileira foi cúmplice na ascensão do fascismo

O Brasil teve ontem uma lembrança de um país que era feliz e respeitado no mundo, com o prêmio concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela prefeitura de Paris, em razão de seus resultados no combate à fome e a à desigualdade. Numa cerimônia lotada, Lula foi ovacionado e mostrou que ainda preserva o mesmo prestígio internacional, mesmo tendo ficado 580 dias como preso político no Brasil, país que hoje causa perplexidade internacional em razão de um governo que atenta contra a Amazônia e os direitos humanos.
No entanto, a despeito dessa boa lembrança, o prêmio não foi noticiado pelos três maiores jornais do Brasil – Globo, Folha e Estado de S. Paulo – o que constitui evidente ato de censura. Em seu discurso, Lula afirmou que a mídia brasileira foi cúmplice no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e na ascensão do fascismo. (247)
 Leia abaixo a íntegra e confira também vídeo da TV 247:

Leia a íntegra do discurso:
“Senhora Anne Hidalgo,
Senhoras e senhores representantes do Conselho de Paris,
Minhas amigas e meus amigos,
Agradeço de coração o título que a cidade de Paris me concede, por meio de seus representantes. Agradeço especialmente à prefeita Anne Hidalgo, pela generosa indicação, e ao Conselho de Paris que a aprovou.
Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor.
Receber este privilégio me emociona, primeiramente, porque a cidade de Paris é universalmente reconhecida como símbolo perpétuo dos Direitos do Homem e da mais elevada tradição de solidariedade aos perseguidos.
E me emociona de maneira especial porque foi concedido num dos momentos mais difíceis da nossa luta, quando me encontrava preso de forma ilegal, uma prisão política num processo que ainda não se encerrou.
Era o momento em que mais precisávamos da solidariedade internacional, para denunciar as injustiças que vinham sendo cometidas contra o povo brasileiro e as agressões ao estado de direito em meu país.
E o povo de Paris, como em tantas outras ocasiões, estendeu a nós sua proteção fraternal. Recordo-me de ter escrito, numa carta de agradecimento em outubro passado, que Paris estava rompendo o muro de silêncio que ocultava os crimes contra a democracia no Brasil.
Gostaria de estar nesta cidade libertária para simplesmente celebrar a fraternidade entre os povos e recordar os laços de solidariedade que nos unem ao longo da História. Afinal, sempre houve lugar para brasileiros e latino-americanos entre os lutadores da liberdade que Paris acolheu.
Mas é meu dever falar aqui em nome dos que sofrem, em meu país, com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta.
O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo.
No período historicamente breve em que o Partido dos Trabalhadores governou o Brasil, muitos desses direitos foram colocados em prática pela primeira vez. Dentre eles, o direito fundamental de alimentar a família todos os dias, o que se tornou possível graças à combinação do Bolsa Família com outras políticas públicas, com a valorização do salário e a geração de empregos.
Temos especial orgulho de ter aberto as portas da Universidade para 4 milhões de jovens, na maioria negros, moradores da periferia e dos rincões mais isolados de nosso imenso país; quase sempre os primeiros a conquistar um diploma universitário em gerações de suas famílias.
Milhares desses jovens tiveram a oportunidade de estudar nas melhores universidades do mundo, graças a um programa da presidenta Dilma Rousseff. Certamente alguns deles se encontram em Paris.
Bastaram 13 anos de governos que olharam o povo em primeiro lugar, para começarmos a reverter a doença secular da desigualdade em nosso país.
Foram passos ainda pequenos para a dimensão do desafio, mas estávamos no caminho certo, porque 36 milhões saíram da pobreza extrema e o Brasil saiu do tristemente conhecido Mapa da Fome da ONU.
Este processo, ao longo do qual cometemos erros, certamente, porém muito mais acertos, foi interrompido em 2016 por um golpe parlamentar, sustentado por poderosos interesses econômicos e geopolíticos, com apoio de seus porta-vozes na mídia e em postos-chave das instituições.
Como sabem, a presidenta Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias.
A este primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão.
Quando a Justiça Eleitoral cassou minha candidatura, contrariando uma determinação da ONU baseada em tratados internacionais assinados pelo Brasil, lançamos a candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Ele foi vítima de uma das mais perversas campanhas de mentiras por meio das redes sociais, disparadas e financiadas ilegalmente pelo adversário, num crime eleitoral que denunciamos e que até hoje, passados quase18 meses, não foi julgado pelo tribunal competente.
O candidato que venceu aquelas eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos, foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um presidente fascista ao governo do Brasil.
A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia.Se hoje estou aqui, num estado provisório de liberdade e ainda sem direitos políticos, é porque em novembro passado, num julgamento por maioria, o Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu, para todos os cidadãos, o direito constitucional à presunção de inocência que havia sido negado ao cidadão Lula, às vésperas de minha prisão.
Aqui na Europa, quero me encontrar e agradecer a todos que nos apoiaram nesses momentos tão duros. Mas quero especialmente dialogar com os que trabalham para enfrentar a desigualdade, essa doença criada pelo homem e que está corroendo o próprio conceito de humanidade.
Quero compartilhar as políticas exitosas que tivemos no Brasil, conhecer a experiência, os projetos de outros países e dos que estudam e lutam contra a desigualdade no mundo.
No recente encontro que tive com Sua Santidade papa Francisco, fiquei contagiado pelo entusiasmo com que ele convoca os jovens economistas a debater e buscar saídas para essa questão, que é crucial para o presente e o futuro.
Quero propor aos dirigentes políticos, aos governantes e à sociedade civil dos mais diversos países que promovam, não apenas o debate, mas ações concretas em conjunto, para reverter a desigualdade.
Sei que é possível. Temos de ter fé na juventude, como tem o papa Francisco. Temos de ter fé na humanidade e na nossa capacidade de construir, pelo diálogo e pela política, as bases de um mundo mais justo.
Sei o quanto tem sido importante a solidariedade internacional, na Europa, nos Estados Unidos e ao redor do mundo, para que se restaure plenamente o processo democrático, o estado de direito e a justiça para todos em meu país. E mais uma vez agradeço, em nome dos que sofrem com a atual situação.
O povo de Paris me acolhe hoje entre seus cidadãos, como um reconhecimento pelo que fizemos, junto com tantos companheiros e com intensa participação social, para reduzir a desigualdade e combater a fome no Brasil.
Quero me despedir afirmando que nossa luta prosseguirá, com a participação de todos vocês, porque é a luta pela democracia, pela igualdade, pelos direitos dos desprotegidos, pela humanidade e pela paz.
Muito obrigado.”
Lula

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