sexta-feira, 8 de abril de 2022

Polícia prende PMs que mantinham negócios com Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle

A relação dos PMs com Lessa era por negócios de compra e venda de armas e máquinas caça-níqueis

Ronnie Lessa (Foto: Lucas Landau/Reuters)

Uma operação da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, e da Corregedoria da Polícia Militar cumpriu nesta quinta-feira (7) 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Seis policiais militares alvos da ação são ligados a Ronnie Lessa, preso pelas mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes.

A relação dos PMs com Lessa era por negócios de compra e venda de armas e máquinas caça-níqueis. A ação envolveu mais de 100 agentes e apreendeu, em diversos bairros, armas, computadores, celulares e dinheiro em espécie.

A Polícia informou que a ação não tem relação com a morte de Marielle, mas a investigação que levou à operação desta quinta-feira (7) foi iniciada a partir de pistas que apareceram durante a investigação do crime contra a vereadora, executada junto com seu motorista em março de 2018.

Apesar de estar preso desde 2019, junto com o também ex-PM Élcio Queiroz, a investigação que  já dura quatro anos sobre a morte da vereadora não conseguiu elucidar quem foi o mandante do crime.

Uma das linhas de investigação aponta o ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, condecorado com a maior honraria do estado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos) e citado no caso das "rachadinhas" do filho de Jair Bolsonaro, como um dos mentores da morte da parlamentar do Psol. Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ).


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Com abstenção do Brasil, ONU aprova suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos; russos prometem resposta

A Rússia alertou que abstenções e votos favoráveis à suspensão seriam vistos como um "gesto hostil", com consequências para os laços bilaterais

Vladimir Putin (Foto: Reuters)

Com abstenção do Brasil, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quinta-feira (7) a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos. Votaram pela suspensão 93 países. 24 foram contra. Brasil e outros 57 se abstiveram.

O embaixador brasileiro, Ronaldo Costa Filho, havia declarado pouco antes da votação: "o Brasil está comprometido em encontrar formas de cessar as hostilidades imediatamente, promover um diálogo real em busca de uma solução sustentável e pacífica, garantindo respeito aos direitos humanos e ao direito humanitério”.

O vice-embaixador russo na ONU, Gennady Kuzmin, pediu que a decisão de suspensão da Rússia fosse rejeitada. Segundo ele, a aprovação abriria "um precedente perigoso". Na quarta-feira (6), a Rússia afirmou que os votos favoráveis e as abstenções em relação à suspensão do país do conselho da ONU seriam vistos como um "gesto hostil", com consequências para os laços bilaterais. Brasil24


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